Cinzas
PÁSCOA - RESSURREIÇÃO DAS ALMAS.
Não importa se ressurgimos das cinzas ou das águas.
O importante é ressurgirmos em Cristo, em todas as manhãs, nas Páscoas do nosso dia a dia, para a ressurreição de nossas almas.
Prefiro caminhar
Pelas sombras escuras da serra
Entre as labaredas de cinzas
Com os lobos, do que caminhar
Por vales, lameiros, campos
Ao lado de falsos cordeiros.
Eu Ressugir Das Cinzas, Só pra Te falar Que Lá De Onde Eu Vim Tá Cheio, Mas Sempre a Lugar Pra Mais Um Lixo Igual a Vc Que n Valoriza A Vida....Aproveite Sua Vida, Viva O Caminho De Deus...
Quando os dias ficam cinzas, não há nada de errado...Como você saberia que é cinza se não conhecesse os dias claros?
Quando o sol nasce negro; as cinzas dominam a razão. Da dor nasce uma flor amarga chamada experiência. Crescida, ela usa seus espinhos como proteção, onde antes era frágil, hoje é casca dura e sem cor.
Quando o sol nasce negro; o arco íris é invisível, toda arte se torna detalhe perante sua imponência, importância, relevância.
Seu corpo queima, chamas negras refletidas de seu próprio eu, somente você e o mundo. Pobre alma dança os sons do silêncio, pois quando o sol nasce negro, não há nada mais a se celebrar.
Não me venha perguntar, se estou feliz.
Afinal é quarta de cinzas e sou uma fênix; estou me esvaindo.
Não sorri o quanto achei por bem, bens são bens.
Preferi dormir, enquanto a alegria, sorria do outro lado do rio.
Não que estivesse triste, mas não sou de ter alegria por 4 dias.
4 dias é pouco ou limitado para minha alegria, que contagia.
Que não precisa de aditivo e não tem causa.
E o restante da vida?! Ficarei sem alegria? Não vou correr o risco.
Prefiro guardar o pouco que tenho, para me alegrar que seja do lado de cá ou do lado de lá. Não importa. Apenas queremos ser alegres mais sem motivo e sem causa.
O broto em meio às cinzas respira vida, amor em troca de nada, sussurro de vida? O choro, o escuro, a procura, o sonho, a Luz, a noite está acabando eu tenho que tentar, raios de sol, estrelas no céu, olhos, alma, coração, perdido procura, escuridão intensa Luz, inocência quem vai lutar? Complexa Simplicidade como é difícil ser simples aos olhos daqueles que matam a essência, a Moral precisa de Moralistas, queria dormir e sonhar com meu jardim, com minhas flores,
Pensei demais
sobre como seria tornar-me cinzas
e acabei perdendo tempo de vida pensando
e agora ainda, porque penso sobre pensar.
Sem dar conta da verdade,
cinzeiro sou desde já pela metade,
e cada segundo vivido em ato de pensar
torna-se metamorfose de cinza.
Se metade sou cinzeiro
e se tanto penso de tudo,
quanto será o pouco que resta de mim?
*Ventos em Alvorada*
O lápis ecoa a voz e as cinzas, dos seres que perecem
Desenhando no vazio do papel
A dor, o fim, o que desvanece
Os troncos tombam, as florestas sucumbem
Enquanto a multidão, no louco sonho da ilusão
Em vestes passageiras, vagueia sem direção
Surda ao grito da natureza
Cega ao esplendor das cores da vida
E ao sussurro dos ventos em alvorada
A multidão segue em sua jornada vazia
Sem notar a grandeza que se esvai a cada dia
Ignorando o clamor das árvores em agonia
E o lamento dos rios em sua melancolia.
Clarão de certezas,
Os dias passados são cinzas,
E hoje a fagulha insiste em olhar pra mim e dizer,
Queime,
Gotas cinzas,
Nesta tarde ordinária,
Escrevem no espaço,
Entre chão e céu,
Um instante,
Cinzento molhado,
Lua de Prata
Numa noite de cinzas
As cinzas de esvaíram
E a noite partia
Chegava o dia
E não escutava teu som
Esvaíram tuas melodias
E na lua de prata
Uma besta, eu fui besta
A partida e as minhas dores
No dia em que partiu
Não há mais amores
Mas pétalas e o vento carregou
O meu cochilar é infortúnio
Ainda mais quanto esperava por um beijo
E nessa noite de luar, a lua se foi
Não pude te tocar, e findou-se o sonho
Mas já vem o Sol, inda haverá eu de amar-te
Pela manhã há um novo
Houve lembrança de um uma noite de cinzas
As cinzas de esvaíram
E noite partia
Chegava o dia
E não escutava teu som
Esvaziam tuas melodias
E na lua de prata
Uma besta, eu fui besta
A partida e as minhas dores
No dia em que partiu
Não há mais amores
Mas pétalas e o vento carregou
O meu cochilar é infortúnio
Ainda mais quanto esperava por um beijo
E nessa noite de luar, a lua se foi
Não pude, e findou-se o sonho
Mas já vem o Sol, inda haverá eu de amar-te
Pela manhã há um novo
Houve lembrança de um tolo
Mas hoje haverá eu de amar-te no infindo amanhã
SEMEADOR
O poeta semeia palavras
Como quem joga cinzas ao vento
Colhendo seus poemas
Nas entrelinhas do pensamento.
"Perante um ciclo de vida que se encerra,
Estremece o chão seguro,
Pelas cinzas do Fogo que eleva alma,
Parte um pouco da nossa história,
Ausente no momento presente, mas viva na memória."
Uma vista para um lugar no monte, numa área com vestígios de cinzas e sem qualquer vegetação é sempre um triste panorama, são muitos anos para o crescimento do arvoredo e poucos dias para a sua total destruição. Malditos incêndios!
Às vezes, é necessário ser como uma Fênix e renascer das próprias cinzas, num processo de evolução da alma em vida.
( Edileine Priscila Hypoliti )
( Página: Edí escritora )
Se algum dia a dor, a traição, a depressão te transformar em cinzas e te jogar no fundo do poço, seja como a Fênix..
Sangre,
Queime,
Chore,
Mas ressuscite!