Cinzas
Cinzas
Amigos até depois de se findar a vida ?
Amigos...
Quem nos impõe as regras nos ama ?!
Nós somos apenas cinzas;
Os batimentos cardíacos são sobrestados;
Os movimentos corporais são anulados;
A fala se evapora;
A audição é oclusa;
A visão é tapada;
Nós paramos e o mundo continua;
As ondas continuam vivas no Mar;
Os raios continuam veementes no Sol;
As estrelas continuam a cooperar com a lua no Céu;
As aves continuam a voar em bando, às 17h nos céus da Rainha;
A nossa Ginga !
Os passos continuam silenciosos pela Rainha;
A nossa Ginga !
Sentimos a falta de quem já não está entre nós;
Amigos até depois de se findar a vida ?
Amigos...
Ao menos a nossa amizade durará para sempre...
Algum dia o mundo nos amou ?!
Pegamos a vida de empréstimo e pagamos caro por isso;
O que querem de nós ?
O nosso espírito ?
A nossa alma ?
O nosso corpo ?
Quem nos impõe as regras nos ama ?!
Nós somos apenas cinzas;
Os batimentos cardíacos são sobrestados;
Os movimentos corporais são anulados;
A fala se evapora;
A audição é oclusa;
A visão é tapada;
Desapareceste;
Por onde é que andarás ?
A alguem tentei contar a dor, mas ela é a areia na praia...
imensurável...
Amigos até depois de se findar a vida ?
Amigos...
Ao menos a nossa amizade durará para sempre...
Cinzas
Talvez o verão tenha queimado os frutos.
As mãos, ressequidas, apenas recolhem restos.
Cinzas, ardores, ossos.
Havia ali,
não se lembra?,
um rumor de desejo,
que nenhuma palavra salva:
todo poema é póstumo.
Botei a boca no mundo,
não gostei do sabor. Ostras e versos
se retraem
ao toque ácido das coisas tardias.
Na sombra insone do meu quarto,
o vazio vigia, na espreita do que não há:
por aqui passaram
pássaros que não pousaram. Fui traído
por ciganas, arlequins e cataclismos.
De nada me valeram
guardar relâmpagos no bolso,
agarrar nas águas as garrafas náufragas.
- Ela: o que são aquelas luzinhas brilhando?
- Ele: são estrelas
dias cinzas com nuvens escuras sempre me fazem lembrar de você. #SOMBRA
Cinzas
Larguei meus fumos
E a pus em meios dedos,
Parecia eternos aedos,
Este anelo que pomos em sumos.
Mas vi que anos após
Não tinha vos , eram cantos
Abafador por pigarros e prantos,
E saiu de mim um negrume de nós.
E vi-me tuberculoso de rancor,
Pois te traguei , sem amor ,
Num fingindo fumar ...
Mas juro que te suspiro hoje verdadeiro
Pois se os cigarros não me matam por inteiro
Não será teu amor que irá .
A tarde traz cores cinzas querendo mudar este cenário azul, as folhas mexem suavemente o vento parecer desaparecer em poucas brisas, mais entre o sol o frio e a chuva, prefiro a chuva pois em uma tarde nos dois entrelaçados você do meu lado posso ver ardentemente teu corpo com a ponta dos meus dedos sinto a pele de teus seios macia como teu beijo que me arrepia e me envolve em imersa alegria como as harmonia das mais belas canções já tocadas e nos cenários perenes se eternizaram, linda tua boca pequena doce e quente de um gosto eloquente e regente sobre meu corpo, tuas pequenas mão passando sobre meu corpo e meu coração sinto grande emoção você sobre mim, minha linda minha amada mulher ornada de grande paixão e desejo e onde desvejo toda a solidão, e apenas amor em meu coração.
As vezes somos rabiscos não pintados
Cinzas de páginas não queimadas
Palavras mudas em olhares que gritam, gritam...
Renascer da escuridão
escuridão das cinzas
como Fênix.
Ninguém nos percebe
ninguém nos vê renascer.
Sem sentido preferimos
queimar, sem reviver.
Hoje vou tirar a fantasia,
queimar a falsa alegria,
assoprar cinzas de ontem
para bem longe de nós dois!!!
❤ Escrevo que as cinzas do meu rosto
São feitas de letras, palavras escritas
Com os dedos de fogo numa melodia
Entre os lençóis de seda preta de lava
ESCREVO QUE AS CINZAS ❤
Escrevo que as cinzas do meu rosto
São feitas de letras, palavras escritas
Com os dedos de fogo numa melodia
Entre os lençóis de seda preta de lava
Mordo a escuridão num véu que me cobre
O rosto nas cinzas que voam na escuridão
Alma que a solidão tratou virar do avesso
Corro, fujo, entre as rimas de fúnebre
Sentimento meu, para não me afundar
Neste meu amordaçado sentir retalhado
Escrevo as palavras que o meu coração dita
Na poeira que as cinzas deixam na lareira
Resto de fogo, de luz, na sufocada escrita esta
Que corre nas veias, sangue numa prece muda
Muda de letras, palavras sentidas como um campo
De belas papolias que o vento tenta levar a dançar
Num lençol de letras escritas de momentos nossos
Onde o meu corpo pede o teu, num viril vendaval
De palavras, história de amor escrita num deleite mútuo
Nas cinzas que nos cobrem o corpo como fogo.
Escrevo as palavras
- Que o meu coração dita
Na poeira que as cinzas deixam na lareira
- Neste desejoso sentimento meu ❤
Rasos...
Estou surpresa de ver a distancia
Um amor de segunda instancia
Somos apenas cinzas, presente no luto
De um passado em chamas que não gerou fruto
Somos lembranças vagas de um tudo sem nada
Historia de destroços, remorsos e complicada
Adiando o fim afim de que talvez haja esperança
De herança?
Saudade que adia meus dias
Que me faz procurar vias
Desculpas e manias
Movendo mundos fundos
Para nos levar de volta a chama ardente
Nos aprofundar na corrente
Ser afogados em mar aberto
Pois a rasura em que estamos
Fere nossos pés com os cacos do caos
Devemos novamente depender
Eu ainda sinto que amo você
O Incêndio No Museu Nacional, É o Retrato Acabado Do Brasil de Nossos Dias. Virando Cinzas Pelo Descaso de Governantes Corruptos.
Sermão de Quarta-feira de Cinzas
Duas coisas prega hoje a Igreja a todos os mortais, ambas grandes, ambas tristes, ambas temerosas, ambas certas. Mas uma de tal maneira certa e evidente, que não é necessário entendimento para crer; outra de tal maneira certa e dificultosa, que nenhum entendimento basta para a alcançar. Uma é presente, outra futura, mas a futura veem-na os olhos, a presente não a alcança o entendimento. E que duas coisas enigmáticas são estas? Pulvis es, tu in pulverem reverteris: Sois pó, e em pó vos haveis de converter.
me diga quantos segredos te consomem..
acordei nas cinzas depois de morrer,
guarde seus sentimentos para outra pessoa...
não se engane nada pode ser pior...
cada corte na tua língua depois de um beijo,
foi um castigo senti por deixar você...
você pode sentir isso em minha palavras,
continua a desejar algo que nunca teve...
as cinzas que cobriram meu corpo me deram forças...
veja minha insanidade quero cada dia...
que a morte esteja em seus lábios...