Cinzas
Descobri porque a Fênix sempre vai para o alto da montanha se refazer das cinzas...Porque é do céu que vem a força!
A chuva que cai sobre as cinzas fazem florir, assim como fazem dispersar de mim as sombras da morte ...
Queima tudo o que te resta, larga a cinzas ao vento, vive a vida numa festa, pois ele perpetuá-las-á no esquecimento.
Cinzas
O brilho, orla metálica
deslizando sobre
as falanges desertas
simples arremesso
entre o sentido
e a palpitação
fluindo sob o adarve da aorta
e a masmorra do ventrículo
como se a noite depusesse
a pétala, no cinzeiro lírico do amor
e aguardasse uma só face
estendida na promessa,
oxigenando o rosto do beijo,
sobre o jorro das cinzas agasalhadas
numa só face…
a tua face,
desenleando ternos olhares nas mãos
que te ampararão.
Um cigarro apagado no passado
ainda existem cinzas de presente
Tragos do futuro
fumaças da ilusão ...´´
Rezo a Deus para que esses "sentimentos cinzas" de pessoas obscuras não me atinjam...
Só me contamino por energias boas, astral do bem e sentimentos coloridos.
Cinzas da quarta feira
Cinza mesmo, hoje o dia amanheceu cinza, ainda bem que não está tão quente, está ideal para aproveitar os últimos instantes de feriado, tomara que ele tenha sido proveitoso, que tenha servido para reabastecer as baterias para retornarmos a vida real.Voltar a rotina do relógio, escola,trabalho,tomara que tenha servido para dar início a novos projetos porque precisamos começar o ano.
Vamos lá 2014,vamos trazendo esperança de um ano proveitoso,cheio de coisas boas para todos.
Me mórica vulcânica
Sou o puro fogo
Larva...
vulcânica!
Que queima reduzindo a cinzas, tudo o que tiver no caminho.
Sou fogo intenso.
Intensifico seu sentido
Chama que não se apaga
bem acesa queimando por dentro e por fora
Te aqueço em noites frias, madrugadas
Te aqueço e me esqueço que queimo.
Deixando em chamas seu ser por dentro
Não gosto tanto de água, detesto calmaria.
detesto calmaria, pois o fogo me alucina.
Calmos pássaros em águas translucidas
Essa inconstância das águas me assusta.
Bomba relógio
Bomba reló...
detesto calmaria.
prestes a estourar.
Sou amor e ódio
As vezes me mórica vulcânica em madrugadas frias.
Todo carnaval tem seu fim em cinzas, você sabe, mais nas cinzas como a ave, é onde o nosso amor renasce, isso não é uma desculpa, nem menos explicação, isso é uma carta de amor, quem escreveu foi o coração. Quando diz que me ama, vejo brilho no seu olhar, mas deixa o tempo falar.. tô precisando voar.. tu sabe que eu vou voltar.. aguarda o tempo que dá.. vida longa, mundo pequeno, a gente ainda vai se encontrar..
Nos dias cinzas...
São tantos porquês?
E como?
Um espirito preso em um corpo, hora ferido mesmo tendo escolhido.
Será?
Será, que temos para onde ir?
Que a salvação é amar?
Ser forte quando o dia raiar?
Deixando no ontem as mazelas do errar?
Matar a dor antes que nos mate?
Não sei se perguntando me enfraqueço?
São queixas querer acertar?
Ou será banhar-se em águas limpas para recomeçar?
Para não deixar de ser luz, em meio as trevas?
Para emanar amor mesmo na dor?
Mesmo que o silêncio seja resposta quero continuar.
Porque Choras Tanto Chão de Cinzas?
"Porque choras tanto chão de cinzas,
dia e noite angustiado sem parar?
Choro as almas Caridosas e Famintas
dos Bombeiros que aqui vieram tombar!
Clama Serra, clama Chão a todo Portugal!
Incendiários, corações de pedra sem igual!
De mãos dadas com tornados, vossas cinzas levantar
Num grito de dor o vosso rosto sempre recordar...
Gratos, o vosso auxílio iremos reviver,
Fitando o Céu e nas Estrelas vos reconhecer!"
(Homenagem aos Bombeiros de Portugal!)
ZaLopes
São dias cinzas
Dias onde ninguém se preocupa
Dias onde a humanidade morreu
E enterrou seu último suspiro de bondade
Eu seguirei espalhando minha luz
Minha vontade de seguir
Meu desejo de ser cor em meio a escuro
Sou cor
Sou luz
Sou a essência
Sou meu caminho de amor...
E um Novo Começo surgirá
Pois minha Mente Mundana se Refaz
E as cinzas do passado
Se vão com a minha respiração.
(...)
PRIMEIRO ATO
Das cinzas salpicadas
Um sopro
um suspiro
pálpebras descolando-se como um amanhecer
olhos flamejantes queimando tua carne
soberano
donatário dos vales dos meus ombros
amamentado pelo mais lascivos desejos
ereto
suportando as unhas cravando o flanco como raízes
atendendo ao chamado da floresta
o ventre
princípio de uma vida
já se faz carne abatida em ti
corredeiras vertiginosas
fendas abertas
lavas escaldantes
e tudo derretendo ao redor...
(...)
(Rascunho em 20/07/2014 - poesias secretas)
E mesmo que cansado, tardo e frio, as cinzas sempre ficam, deixando o rastro do fogo que já queimou, e as velhas chamas passadas ardem , inflamam de novo o corpo daquele que um dia amou.
As dores de seu passado devem ser tratadas como cinzas. Após queimadas e recolhidas, é aconselhável que se jogue ao vento.
E que só reste a lembrança, o cheiro, e a cor.
Mata a dor
Mato e faço borboletas das cinzas
Viro pó na fornalha do seu pensamento
Mato e espalho átomos pelos espaços
Criando novos agravos em um novo descompasso
Mato mesmo é a morte da palavra maldita
Essa navalha que raspa sua ternura
E aos poucos mata em mim o quase tudo que é desejo Sobrando dúbios poemas imperfeitos
Todos temos dias cinzas, de silêncios de chumbo, de choros escondidos debaixo do chuveiro, por trás dos óculos escuros. Sim, todos temos dores inconfessáveis, frustrações que se acumulam pelos cantos da alma. O que precisamos fazer é afogar tudo isso, por mais que não se possa, com truques de mágica, fazer sumir esses escombros de nós. Passemos, portanto, nossa vassoura, nem que seja timidamente, nessa sujeira. Não acumulemos nossas lamúrias; não transformemos nossas angústias em bibelôs de estimação, nem exibamos nosso sofrimento só para mendigar um carinho qualquer. Não existe luz em nós quando nos cobrimos de sombras. Mantenha os óculos escuros, chore sozinho debaixo do chuveiro e mate suas dores de desprezo! Sempre existirá fagulhas de esperança e força no nosso íntimo, capazes de nos despertar para o inconcebível de nós mesmos.