Cinzas

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Não quero mais esse calor! Quero dias cinzas, vento gelado batendo no rosto e tardes de outono.

E mesmo nos dias mais cinzas o Senhor derrama uma gotinha de tinta para torna-lo colorido.

CORES
SEM VOCÊ...

As manhãs são cinzas
Os sorrisos são amarelos
Os lábios são roxos
Os olhos são vermelhos

As idéias são verdes
As perspectivas são negras
Os humores são ocres
As palavras são brancas

Os rostos são pálidos
As verdades são opacas
As desculpas são desbotadas
As lágrimas são escuras

COM VOCÊ....

O sonho é dourado
A chuva é de prata
O corpo é bronzeado
O desejo é rubro

A estrela é d'Alva
A flor é rosa
A fruta é laranja
O horizonte é azul

A alma é transparente
O passarinho é verde
A bebida é vinho
A amizade é colorida.

Seja como uma fênix,saiba ressurgir das cinzas quando for preciso, e se possível queimar quem merece!

Renascer e se fortalecer das próprias cinzas é desprezar toda insegurança e medo de fracassar.

"Cinzas"

Devolva meu coração que está perdido,me faça acreditar de novo em algo que não tenho mais esperança,só não minta para mim,prefira matar-me dizendo a verdade e não escolha me cobrir em falsidade,que no final de tudo,você seja condenado por homicídio culposo onde não havia a intenção de matar,depois devolva minhas cinzas com a consciência tranquila,de saber que no final quem se suicidou sozinho foi eu mesmo por acreditar que existiu o que nunca foi vivido entre nós a não ser apenas por mim,só não minta para mim
Que eu tenha coragem de contar quem eu sou e que você tenha coragem de não me rejeitar,que eu não tenha medo de mostrar meus espinhos e apesar disso você não tenha medo de me abraçar,que eu perca minha timidez e lhe conte meu maior medo e também lhe conte meu segredo mais sincero,e que mesmo depois de conhecê-los,você não se apavore e corra pra bem longe de mim
Que você não se torne outra pessoa pra me machucar,talvez você sendo você mesmo não teria coragem de mentir para se livrar de mim,e que eu continue sendo eu mesmo,não carrego só meu lado obscuro,talvez eu esteja nesse momento passageiro ,por parar de ser feliz e escolher viver apenas de tristeza
Prefira matar-me dizendo a verdade e não escolha me cobrir em falsidade,que no final você não seja condenado por mim ,por homicídio doloso onde havia intenção de despedaçar um pouco mais meu coração que estava sendo remontado seus cacos
Que eu não me mergulhe nessa sua raza profundidade,para mais tarde não ter forças para se permitir novamente,depois devolva minhas cinzas com a consciência tranquila, de saber que no final quem se suicidou sozinho foi eu mesmo por acreditar que existiu o que nunca foi vivido entre nós ,a não ser apenas por mim

Eu estive ali o tempo todo, você fez meu coração morto ressurgir das cinzas e clamar por você. O meu corpo dava sinais quando estávamos próximos, mas eu não era suficiente, algum dia eu fui? No fundo eu sempre soube a resposta. As vezes quando me deito posso sentir seu cheiro, me lembro de como era tocar sua pele macia, um abraço desajeitado, tudo agora não passa de lembranças. Eu nunca poderei dizer que te perdi porque eu nunca cheguei a ter você.

⁠Sopre suas cinzas, recolha os próprios fragmentos, e recomece, quantas vezes forem necessárias para cumprir a sua missão.

Os sobreviventes do futuro vão conhecer Amazônia em cinzas, dentro de uma garrafinha Pet.

Quando morremos deixamos de viver, porque viver é morrer, e morrer é renascer das próprias cinzas para viver na eternamente.

A Eliot
O poeta ressurge das cinzas das horas
do niilismo absurdo, da sombra do mundo,
no fim da aurora.
Canoa virada, naufrágio profundo
do centro do abismo,
sem forma ou lirismo, anuncia o futuro.
Se pensa desiste, monólogo tão triste
enfado e desânimo.
Descansa do verso,
é um santo professo na prosa frugal
recita Homero, arrisca um refrão
desprezo fatal.
Não bebe mais vinho, não é abstêmio
sempre foi boêmio na noite discreta
amou sua musa, na lua minguante
não foi bom amante,
mas foi bom poeta.

⁠As cinzas transformaram
de maneira pressentida
o céu no lago parado da morte,
não sei mais a diferença
quando faz Sol ou chove.

Os meus sentidos andam
endurecidos e me pego
a cada dia gostando
menos de tudo o quê
estou testemunhando.

Perdi as contas de quantas
vezes mastiguei e engoli
a minha própria língua
por tomar noção que
muita coisa virou cinza.

Ler as notícias e insistir
em olhar para o céu
continua sendo um engano,
o Apocalipse está
dominando os pulmões.

Só sei que choro por dentro
e os pássaros cantam
de desespero antes
mesmo do Sol raiar
e não sei mais e como falar.

Ressurgir das Cinzas

Sou forte, sou guerreira,
tenho nas veias sangue de ancestrais.
Levo a vida num ritmo de poema-canção,
mesmo que haja versos assimétricos,
mesmo que rabisquem, às vezes,
a poesia do meu ser,
mesmo assim, tenho este mantra em meu coração:
“Nunca me verás caído ao chão”.

Sou destemida,
herança de ancestrais,
não haja linha invisível entre nós
meus passos e espaços estão contidos
num infinito túnel,
mesmo tendo na lembrança jovens e parentes que, diante da batalha deixaram a talha
da vida se quebrar,
mesmo tendo saudade cultivada no portão.
Mesmo assim, tenho este mantra em meu coração:
“Nunca me verás caída ao chão”.

Sou guerreira como Luiza Mahin,
Sou inteligente como Lélia Gonzáles,
Sou entusiasta como Carolina de Jesus,
Sou contemporânea como Firmina dos Reis
Sou herança de tantas outras ancestrais.
E, com isso, despertem ciúmes daqui e de lá,
mesmo com seus falsos poderes tentem me aniquilar,
mesmo que aos pés de Ogum coloquem espada da injustiça
mesmo assim tenho este mantra em meu coração:
“Nunca me verás caída ao chão”.

Sou da labuta, sou de luta,
herança dos ancestrais,
trabalhar, trabalhar, trabalhar,
mesmo que nos novos tempos irmãos seduzidos
pelo sucesso vil me traiam, nos traiam como judas
sob a mesa, meu ganha-pão.
Mesmo que esses irmãos finjam que não nos veem,
estarei ali ou onde estiver, estarei de corpo ereto,
inteira,
pronunciando versos e eles versando sobre o poder,
mesmo assim tenho esse mantra em meu coração:
“Nunca me verás caída ao chão”.

Me abraço todos os dias,
me beijo,
me faço carinho, digo que me amo, enfim,
sou vaidosa espiritual,
mesmo com mágoas sedimentadas no peito,
mesmo que riam da minha cara ou tirem sarro do meu jeito,
mesmo assim tenho esse mantra em meu coração:
“Nunca me verás caída ao chão”.

Me fortaleço com os ancestrais,
me fortaleço nos braços dos Erês.
podem pensar que me verão caída ao chão,
saibam que me levantarei
não há poeiras para quem cultua seus ancestrais,
mesmo estando num beco sem saída, levada por um mar de águas,
mesmo que minha vida vire uma maré,
vire tempestade, sei que vai passar.
Porque são meus ancestrais que se reúnem num ritual secreto
para me levantar.
Eu darei a volta por cima e estarei em pé, coluna ereta,
cheia de esperança, cheia de poesia e com muito axé
por isso, desista, tenho este mantra em meu coração:
“Nunca me verás caída ao chão.”

Nuvem de cinzas,
Neblina de incertezas;
Águas de medo e lágrimas.

Na inconstância o suplício
De um lar em precipício
No pêndulo que balança
Enlaçado na esperança
De à vida, ganhar mais um dia.

Amor e crença na fé
É o abrigo, do ser em perigo.

Abraça-te homem; ama-te mulher!
Na antecipada prevenção
Pode estar a salvação.

⁠Fui colorindo minhas esquinas,
pra ter um arco-íris onde eu virar,
pras cinzas dessa cidade
não me apagarem.
Pra eu não me adaptar,
deixei de arrastar correntes.
Dessas, criativamente presenteei-me
com um belo colar.

Sim, essas noites de cinzas, as mesmas noites com rosas
as que havia passado, as que se passaram, e as que passou
as mesmas noites de medo, as noites de desejos
e as noites com fim

Quando me perpetuo, minha grandeza passa
passa meu orgulho, orgulho?
já dissera que eu mesmo não aceito
que eu mesmo não te peço e eu mesmo não assumo
disseram para mim, que eu mesmo me queixo
morto meu desejo, morto?

Quando a noite passa
mais noite que ela possa ser
mais noite que eu fui

O amanhecer, o amanhecer das flores
que elas mesmas não me desfruta
ser inanimado, algum que não sinto, sinto?
sinto a clareza, o belo, e sua beleza
mas não sinto seu coração, coração?
a um ser inanimado, que não é apaixonado
ameaçado a destruição

para que, disseram que elas não morriam
disse que não tinha coração
algum ruim?, que não vejo?,
oh pena destruição

Aquelas mesmas flores
as que não tinha ódio, nem rancor
para que isto? não fizera nada
o ódio, o rancor, que tem? quem tem?
as flores? ou você?

⁠me chamo fênix pois das cinzas renaci

QUARTA-FEIRA DE CINZAS

Silenciou batucada,
Desnudou fantasia.
Comeu toda fanfarra,
Bebeu toda folia.

Não tem mais festa,
Não tem mais devaneios risonhos.
Delírios tristonhos,
Enfados sem sonhos.

Aboliu de vez pandegada,
Alvoroço perdeu vividez.
Alegria pasmou-se amuada,
Estroinice inebriava sensatez.

Arlequim não trebelhou multidão,
Colombina se descoloriu.
Pierrô sucumbiu na solidão;
Alegoria desanimada dormiu.

Não se ouviu mais gargalhada.
Cessou-se toda zombaria;
Felicidade ficava embestada,
Tempo tornava apatia.

Nada mais resta.
Nessa festa tudo agora é real,
Hoje a vida cansou de brincar
De fazer carnaval

Superação é renascer das cinzas. poupe energia, [ +celebro - físico ] = maior possibilidade de exito.

⁠RENASCER DAS CINZAS

Deixa que a água do chuveiro
Se misture com as tuas lágrimas
Deixa que a tua almofada
Seja testemunha dos teus soluços
Olha que tu és forte e corajosa/o
E Deus é testemunha da tua fraqueza
Da tua coragem, da tua luta
Neste teu novo renascer das cinzas