Cinema
Eu sempre senti que não tinha muito para lhe dar, mas você me aceitou apesar de eu ser um homem comum.
Você não é responsável pelas ações deles. Você não tem base para chegar a um julgamento quanto à justiça ou injustiça desta guerra. Sua única responsabilidade é para com sua família. Suas pessoas.
Você acha que alguma coisa que fizer mudará o curso desta guerra? Que alguém fora deste tribunal já ouviu falar de você? Ninguém será transformado. O mundo continuará como antes. Você desaparecerá.
A tecnologia que corre em suas veias aumenta sua força, seus reflexos e até suas capacidades de cura. Ele é diferente de tudo que já vimos antes, e ele está totalmente sob nosso controle.
Com a tecnologia em suas veias, você tem um exército dentro de você, que não apenas o fortalecerá, mas também o curará instantaneamente.
Existem ocasiões tão simples que a simplicidade não consegue definir.
Entre uma taça de vinho e outra você me deu match, o coração chegou a pular. Distância 200 metros.
As semelhanças estavam em todas as partes inclusive nos nomes.
Começamos a conversar, parecia tudo incrível ou será porque já estava na terceira taça?
Como nada pode ser tão perfeito até nos defeitos eramos iguais.
No dia que marcamos de sair um dilúvio, um imprevisto e finalmente um cinema sábado a tarde. Naquela tarde "O Escândalo" realmente seria um escândalo se alguém percebesse alguma coisa. Até nisso éramos iguais.
Texto ao Matheus
Talvez eu não seja desse tempo, um viajante intergalático parado na estação retro do metro*. Mas aqui é tão bom, apesar dos conflitos constantes não sei se gostaria de seguir adiante*. Construo pontes mas não castelos, cada dia é uma fase deste caminho na estação, onde eu torço para o metrô se atrasar e eu não embarcar.
Alguns dias, minha infância parece muito distante. E outros, eu quase consigo vê-la. A terra mágica da minha juventude. Como um lindo sonho em que o mundo inteiro parecia uma promessa...
CLICHÊS vs TRAGÉDIAS
Sou shakesperiano assumido,
prefiro as tragédias aos clichês.
Gosto de entender que há realidade
em tudo que é belo,
e que há aprendizado
em tudo que é feio.
Sou romântico progressista assumido,
prefiro a devoção ao autocuidado.
Gosto de fazer existir histórias
onde só havia ilusão,
gosto de ver luz
no meio da escuridão.
Deveria eu assumir as tragédias
e então reproduzí-las?
Ou inspirar-me em clichês do cinema,
em histórias não vividas?
Prefiro viver uma história de cada vez,
um sentimento de cada vez,
para que quando a hora enfim chegar
haja tanta realidade que já não se sabe
se é uma tragédia ou um clichê.
Com acesso exclusivo a especialistas, políticos, monarcas e cidadãos comuns, esta é a história definitiva do ano mais histórico de todos.