Cinema
Informação aleatória aos desinformados:
Nas telinhas de cinema e na mente de um “delulu”, Romeu é Julieta é uma história de amor, mas não é! Foi um namorico juvenil de 03 dias entre 02 adolescentes irresponsáveis de 13 e 17 anos que gerou a morte de 06 pessoas.
Agradeço a oportunidade, Marcelo Rissma.
O Cinema é uma forma de arte tecnológica. Dependemos da câmera para contar histórias. No passado, tínhamos câmeras analógicas; hoje, temos câmeras digitais. No futuro, talvez tenhamos pixels gerados por prompts.
Não se entristeça com essas mudanças. Antes do cinema, contávamos histórias pelo rádio. Antes do rádio, pelos livros. Antes dos livros, pelo teatro. Antes do teatro, pela fala. E antes da fala, por meio de desenhos em cavernas. Adivinha? Tudo isso ainda existe. E uma coisa permanecerá eternamente em nós: nossas histórias.
Chega mais pra perto, me dê aquele tão esperado beijo de cinema que eu tanto imaginei, sem ao menos saber se aconteceria, mas imaginei. Tente me beijar e eu virarei o rosto — Desculpe quero dar uma de difícil. Mas ao contrario de “difícil” eu to muito fácil pra você. Tu me ganha apenas com esses olhares e sorrisos de cantos. Chega mais pra perto. Me envolva no meio desses teus braços fortes, deixe esse seu cheiro de cigarro se misturar com o meu perfume. Deslize seus dedos nas minhas costas, até me arrepiar a espinha. Comanda um beijo nosso com as mãos na minha cintura. Me faça carinho, me beije, me mate de amor. Mas não vá embora. Encosta tua cabeça no meu colo, e deixa que eu te faço adormecer acariciando seus lisos e claros cabelos curtos. Fica em silencio, não precisa dizer uma se quer palavra. Apenas deita aqui e fica. Fica, apenas fica. Não me manda embora e nem diz que vai embora. Eu preciso de você de qualquer jeito, eu preciso. Não me faça contar os dias que eu tenho pra te esquecer, porque eu sei que não saberei te esquecer mais. Não vá embora, te peço, mas também não me deixe ir embora de você. Mas se decidir ir, que vá! Mas que leve esse meu coração junto, e assim eu finalmente poderei viver sem coração. Me traga as bebidas mais fortes, e também uma dose de amnésia. E que me tragam você, claro. Em um banco de praça, qualquer rua deserta que seja. Estaríamos ali, meio inconscientes, quietos por dentro, mas se pegando por fora a fora. Sentindo as minhas mãos subindo pelas suas costas, trazendo sua camiseta junto, minha respiração ofegante, meu coração acelerado. Os beijos estralados, os corpos encostados um no outro. Era um se aproximando cada vez mais do outro, sem ninguém saber ou imaginar. Cada vez mais perto, perto do precipício. Mas se continuar chegando cada vez mais perto com essa intensidade toda,saiba que eu não vou te largar mais.
Ajudei pessoas, doei meu coração por causas. Deixei de pensar em mim para pensar nos outros e no final sou julgado como o anjo caído.
Posso te avisar uma coisa, meu irmão pode parecer amaldiçoado, como se o amor estivesse condenado para ele.