Cidade Maravilhosa
Segurança no Rio de Janeiro.
"O perigo no próximo sinal"
Uma sucessão de arrastões realizados por bandidos nas ruas, avenidas, túneis e vias expressas da cidade tem apavorado os cariocas. Enquanto as vítimas se defrontam com histórias de horror, as autoridades não conseguem montar uma estratégia para resolver mais esse desafio na área de segurança pública".
O Rio De Janeiro vive como em outros estados do Brasil uma invasão de privacidade, como lutar pelo seu espaço nas ruas ao ponto de ser encurralado e não ter para onde fugir? Amigos estou falando do transtorno que vivo ao andar no centro de grandes bairros e me deparar com guarda-chuvas debatendo-se um nos outros, sem se falar é claro na parte que me toca... Como podemos viver no meio de tantas pessoas ignorantes que não tomam cuidado com seu acessório maligno e intimidador, esse é um problema de grandes cidades.
Hoje em dia vivemos grandes transtornos, seja pelo fato dos guarda-chuvas ou a poluição sonora causa pela diversidade de celulares e mp3, mp4, mp5 e por ai vai nesse horizonte sem fim chamado de tecnologia. Quem nunca sentiu-se incomodado ao ter o seu doce silencio atordoado ao som de algum ruído produzido por um mero aparelho electrónico? Essa tecnologia que nos cerca e persegue, mas também somos seus meros seguidores...
Tudo vale da boa utilização desses aparelhos que insistem em invadir nosso espaço.
Helen Palmer - uma Sombra de Clarice Lispector (PREFÁCIO)
Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977 – dez e meia da manhã. Quando – em decorrência de um câncer e apenas um dia antes de completar o seu quinquagésimo sétimo aniversário – a prodigiosa escritora Clarice Lispector partia do transitório universo dos humanos, para perpetuar sua existência através das preciosas letras que transbordavam da sua complexa alma feminina, os inúmeros apreciadores daquela intrépida força de natureza sensível e pulsante ficavam órfãos das suas epifânicas palavras, enquanto o mundo literário, embora enriquecido pelos imorredouros legados que permaneceriam em seus contos, crônicas e romances, ficaria incompleto por não mais partilhar – nem mesmo através das obras póstumas – das histórias inéditas que desvaneciam junto com ela.
Entretanto, tempos depois da sua morte, inúmeras polêmicas concernentes a sua vida privada vieram ao conhecimento público. Sobretudo, após ter sido inaugurado o Arquivo Clarice Lispector do Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) – constituído por diversos documentos pessoais da escritora – doados por um de seus filhos. E diante de correspondências trocadas com amigos e parentes, trechos rabiscados de produções literárias, e algumas declarações escritas sobre fatos e acontecimentos, a confirmação de que entre agosto de 1959 a fevereiro de 1961, era ela quem assinava uma coluna no jornal Correio da Manhã sob o pseudônimo de Helen Palmer.
Decerto aquilo não seria um dos seus maiores segredos. Aliás, nem era algo tão ignoto assim. Muitos – principalmente os mais próximos – sabiam até mesmo que, no período de maio a outubro de 1952, a convite do cronista Rubem Braga ela havia usado a identidade falsa de Tereza Quadros para assinar uma coluna no tabloide Comício. Assim como já se conscientizavam também, que a partir de abril de 1960, a coluna intitulada Só para Mulheres, do Diário da Noite, era escrita por ela como Ghost writer da modelo e atriz Ilka Soares. Mas, indubitavelmente, Clarice guardava algo bem mais adiante do que o seu lirismo introspectivo. Algo que fugiria da interpretação dos seus textos herméticos, e da revelação de seus pseudos. Um mistério que a própria lógica desconheceria. Um enigma que persistiria afora dos seus oblíquos olhos melancólicos.
Dizem, inclusive, que em agosto de 1975, ela somente aceitou participar do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria – em Bogotá, Colômbia – porque já estava convencida de que aquela cíclica capacidade de renovação que lhe acompanhava, viria de um poder supremo ao seu domínio e bem mais intricado que os seus conflitos religiosos. Talvez seja mesmo verdade. Talvez não. Quem sabe descobriríamos mais a respeito, se nessa mesma ocasião, sob o pretexto de súbito um mal-estar ela não tivesse, inexplicavelmente, desistido de ler o verdadeiro texto sobre magia que havia preparado cuidadosamente para o instante da sua apresentação.
Em deferência aos costumes judaicos quanto ao Shabat, Clarice só pode ser sepultada no dia 11, domingo. Sabe-se hoje que o seu corpo repousa no túmulo 123 da fila G do Cemitério Comunal Israelita no bairro do Caju, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Coincidentemente, próximo ao local onde a sua personagem Macabéa gastava as horas vagas. No entanto, como quase todos os extraordinários que fazem da vida um passeio de aprendizado, deduz-se que Clarice tenha mesmo levado consigo uma fração de ensinamentos irreveláveis. Certamente, os casos mais obscuros, tais como os episódios mais sigilosos, partiram pegados ao seu acervo incriado, e sem dúvida alguma, muita coisa envolta às suas sombras não seriam confidenciadas. Como por exemplo, o verdadeiro motivo que lhe inspirou a adotar um daqueles pseudônimos (...)
Saio do metrô e me deparo com a coreana contemplativa diante de um 'affiche' do Rio de Janeiro, também me aproximo, outras pessoas se interessam, somos agora um pequeno grupo de curiosos reparando, da Gare de Montparnasse, o enorme Cristo redentor de braços abertos para a cidade maravilhosa, o mar muito azul e quente soprando na nossa cara, um cheirinho bom de maresia, cadê as favelas que estavam aqui?, o rio levou, a nuvem apagou." O último verão em Paris, 2000
"Mais uma moda pegou e aqui pelo Rio de Janeiro alguém anda espalhando que as pessoas são descartáveis e, por isso, é proibido se apaixonar. Paixão é para os fracos, os fortes mesmo aprenderam a desamar…"
Hoje é dia de "fervo" no Rio de Janeiro: final de feriadão, carnaval, sol, praia, bebida gelada e animação.
Eu aqui, separando doações... eu sei que o pouco que consigo distribuir não vai resolver os problemas que afligem nosso redor: covid, desastre em Petrópolis, guerra na Ucrânia, entre outras tantas guerras que nos são anônimas e fragilizam, enfraquecem e desfalecem homens com ou sem fé em Deus.
Indiferença, individualismo, ambição, irresponsabilidades... consequências de um mundo selvagem em que a racionalidade humana é orquestrada pelo instinto animal de "sobvida": sob a vida do outro.
Postei numa página pública nesta semana um curto diálogo, resultado da reflexão sobre a selvageria do mundo e que posso ser perdoada por acreditar que o mal triunfará no final. Mas, que mal? Que final? Também não seria egoísmo entender que minha linha de pensamento é real. De qual realidade? Sob qual perspectiva de verdade? As verdades são temporais. Por isso até receio achar que possa estar certa. É muito ruim pensar demais... quando publiquei meu primeiro livro, meu pastor já me aconselhara sobre as questões político-filosóficas: podemos controlá-las ou sermos dominados nesta luta em que o maior inimigo está nas nossas mentes. Então a minha disciplina diária é manter a fé acima da política (social) e da filosofia (individual) e, desta forma, não acionar o gatilho que desencadeia uma nova crise do meu transtorno do espectro do autismo. Entender que, embora em grau leve, não sou normal levou algum tempo. Mas aceitar que o que me paralisa fisicamente esquenta muito a minha mente é paradoxal.
Portanto, exercer a fé significa controlar o que há na fronteira entre o consciente e o inconsciente.
"Não pare de lutar" foi a mensagem que tocou no meu coração: "Nunca falte a vocês o zelo, sejam fervorosos no espírito, sirvam ao Senhor. Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração. (Romanos 12:11-12)"
Foi quando lembrei-me de Ludmila Ferber e sua canção "Nunca pare de lutar" gravada anos antes de ter seu câncer diagnosticado, em 2018. Teve uma vida digna, ética e seguiu os valores cristãos. Em 2019 sua fé consolidou forças para gravar "Um novo começo". Sua missão nesta terra terminou em 2022. E uma das riquezas que nos deixou além de suas realizações como humana, mulher, real, foram suas poesias em forma de canção. Melodias que aquecem alma, trazem força ao coração cansado e a mensagem de eternidade com o nosso Criador. Não tenho medo de morrer.
Ludmila foi uma boa pessoa como tantos que passaram por este mundo em suas diferentes terras, culturas, religiões e saberes. Então acredito que há homens bons. Mas há os maus: os que mantém o ciclo dos fins e dos recomeços porque são atraídos pela ganância e seus corações corruptíveis podem não admitir, mas estão envolvidos numa grande conspiração. Só que são estes os envolvidos que estão no poder e perpetuam o câncer social.
Se estou fantasiando? Não creio. Os pensadores não são aqueles que revelam a ilusão de algumas verdades, mas os que sugerem a verdade das ilusões. Por isso acredito que Jesus foi, de fato, o maior pensador e agradeço pela herança que deixou à humanidade.
Não sou cristã temendo ir para o inferno. Tento viver esses ensinamentos porque acredito que conduzem à uma vida melhor. No entanto, busco não me guiar pela religiosidade mas pela espiritualidade em que preconiza “o temor ao Senhor como princípio à Sabedoria”.
Tenho receio de não conseguir deixar nada de aproveitável para os que ficarem, pelo tempo em que ficarem por aqui. Afinal "quod in vita facimus, in aeternum resonat" - o que fazemos em vida ecoa pela eternidade (Maximus, O Gladiador).
Oh, meu Rio de Janeiro!
De céu azul, muitas vezes cinza
Com natureza deslumbrante,
de gente fina e elegante,
É um povo trabalhador
Que acorda de madrugada
Pega trem, ônibus, trânsito e passa raiva
Em uma aventura de muita dor
Sem perder o glamour
Oh, meu Rio de Janeiro!
De um povo trabalhador
sobrevive ano inteiro
em uma grande selva
urbana e de pedra.
Em um capitalismo selvagem
Que não tem pudor
Oh, meu Rio de Janeiro!
Capital mundial do samba
e das praias bonitas
Falta cultura, saúde, transporte,
segurança e educação
Mas o que não falta mesmo
É violência e corrupção
Oh, meu Rio de Janeiro!
De burgueses traiçoeiros
onde o Cristo parece
que abraça o mundo inteiro,
É a cidade do samba e do Carnaval
Mas também é a cidade do mal
Oh, meu Rio de Janeiro!
cidade maravilhosa,
dos contos, dos poetas, da Boêmia
Dos sambistas e de políticos corruptos
Será que não está faltando uma revolta?
Oh, meu Rio de Janeiro!
A Rua do Ouvidor - na cidade do Rio de Janeiro - pode nos oferecer um exemplo interessante de acorde-paisagem. Essa rua, de lado a lado de suas margens de calçadas, possui edifícios que já estão ali há tempos. Alguns, embora restaurados, surgiram há mais de século; outros, são mais recentes. De todo modo, os prédios de uma rua constituem um acorde de notas duradouras na sua paisagem. Nem mesmo a especulação imobiliária pode substituí-los muito rapidamente. Quanto há tombamento do edifício que é declarado patrimônio público, então, a permanência é mesmo protegida por lei, e promete se estender contra a especulação imobiliária, ou mesmo contra as mudanças de formas e funções demandadas pelos sucessivos modelos econômicos e tecnológicos. Alguns dos majestosos edifícios históricos e das construções arquitetônicas da velha cidade de São Petersburgo – uma cidade que já mudou de nome algumas vezes ao sabor dos diversos regimes – atravessaram perenemente as rússias do czarismo, do bolchevismo, do stalinismo, da glasnost, e do neoliberalismo.
Na Rua do Ouvidor, podemos encontrar antigos sobrados convivendo com construções bem mais recentes. Essa diversificada arquitetura de fundo, e a estreiteza de seu passeio público, constituem o acorde de base na paisagem desta famosa rua do Rio de Janeiro. Entrementes, como dizíamos atrás, existem em uma paisagem urbana muitas notas mais breves, de meio expediente. As barracas de camelôs abrem-se às dez horas da manhã, e ao final da tarde já estão se recolhendo. São notas de duração mais curta, por assim dizer. Cíclicas, porém, elas retornam no dia seguinte.
O mesmo se dá com as aberturas para o interior das lojas e repartições, disponibilizadas ao público durante todo o dia. Também elas se fecham ao fim do expediente, substituindo suas chamativas vidraças pelas sóbrias persianas de ferro, e retirando da paisagem todo o seu colorido e movimento diário. O dia seguinte as trará de volta. Ao final da tarde, e adentrando a noite, a paisagem é invadida pelas mesas e cadeiras desmontáveis que se oferecem como extensões para os bares da rua e que recebem os trabalhadores em sua busca de alguma diversão e relaxamento ao final do expediente. Todas estas notas que retornam ciclicamente a cada expediente constituem como que acordes de duração média que se alternam sobre o acorde mais permanente dos edifícios e do passeio público.
Há, todavia, os passantes. Uma multidão diferente a cada dia percorre a rua, conformando um fluxo contínuo de pedestres, mas com uma radical variação de pessoas e com sensíveis mudanças na intensidade do fluxo de acordo com o horário e conforme seja este ou aquele dia da semana. Alguns passam apenas ocasionalmente pela rua. Outros fazem dela um caminho rotineiro, a certa hora aproximada do dia.Os passantes constituem sempre um acorde fluido formado por notas de curta duração: são as ‘notas de cabeça’ que rapidamente se volatilizam. Atravessam fugazmente uma paisagem e não mais retornam.
Os prédios, contudo, perduram, como notas de fundo que se fixaram intensamente na pele urbana, ou como graves baixos a ressoar sob a melodia infinita da paisagem. Alguns destes prédios viverão muito, e talvez estejam ali daqui a um século, carregando um pouco da nossa época para as paisagens futuras. Outros prédios vão durar menos; serão um dia substituídos por novas notas. Isso é um acorde: uma superposição complexa de notas de durações distintas, umas mais permanentes que outras, e algumas delas bastante fugidias. No caso, temos mesmo um poliacorde – à maneira dos músicos modernos e dos mestres-perfumistas –; um acorde formado por três acordes com tendências a diferentes durações: o acorde-base dos edifícios, o acorde-coração do comércio ou da boemia de meio expediente, e o acorde-de-topo formado pelas inúmeras pessoas que vão e vem para passear, comprar, vender, trabalhar, fiscalizar, infringir leis, beber, ou somente passar a caminho do seu destino.
[trecho de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.109].
Os baianos no Rio de Janeiro, no passado: "A Bahia é boa terra, ela lá e eu aqui".
Os petistas e afins no Brasil de hoje: "Cuba é um lugar maravilhoso e um dia haveremos de transformar o Brasil em uma grande Cuba, mas não desejamos morar lá de forma alguma e queremos ficar por aqui".
Da mesma forma que dizem que à melhor vista do Rio de Janeiro só encontramos em Niterói.Eu digo que o melhor das nossas obras de arte, pinturas e esculturas, antiguidades e itens de colecionismos raros brasileiros encontramos sim nas principais coleções privadas no exterior.
FOI BOM ESTAR CONTIGO!
São Cristovão,Tijuca,Urca,Copa Cabana,Ipanema,Leblon…Rio de Janeiro.
Fonte perene de inspiração; berço da nossa história e da Cultura Lusófona.
Eu não poderia morrer sem conhecer este santuário.
Fui conferir de perto, sua beleza exuberante;natural e modificada pelo homem.
Contemplei a cidade, das alturas e da terra: do plano inferior e das montanhas.
Eu sabia dos seus encantos mil; de ouvir falar...E de ver suas imagens circulando pelo mundo.
De perto, seu cenário é ainda mais lindo! Sua temperatura atmosférica é quase insurpotável e o calor humano de sua gente, é de se tirar o chapeu...
Fiz novos amigos e respirei novos ares da metrópole; que, encheu-me de vida,leveza e graça.
Em redutos de poetas, vi poetas declamar suas poesias: nas ruas, nos bares, nas praias... Em espaços de convivência.
Em eventos literários, ouvi poemas cantados. Sem sentido lógico ou ritmados. Vi danças folclóricas e discursos literários, inflamados.
Vi garotas, como sereias, nas areias e no mar; sob céu de brigadeiro e em noites de luar.
Respirei cultura, em minha estadia turística e em momentos solenes.
Em seus limites territoriais, conheci gente bacana; somente um sacana! Vi muita gentileza urbana, nas pessoas humanizadas.
Na minha decisão de estar na cidade maravilhosa, realizei sonhos antigos... Andei de teleférico, rezei na Igreja da Matriz,visitei o Arco e a Escadaria da Lapa. Até Voar nas asas da águia de ouro, do Teatro Municipal. Estou radiante de felicidade!...E, realizado, por ter conhecido você!
Hoje acordei com saudades de ti!... Porque foi muito bom estar contigo!
31.01.17
“ Seres marginalizados
às margens de qualquer rio,
de janeiro a dezembro
às margens da sociedade
nos bairros, ruas, cidades.
Às margens de tudo,
da dignidade, dos direitos,
de ir e vir...
“protegidos” de fachada
na fachada da marquise
ou da mentira
ás margens de si mesmo
e do mundo, sem identidade
excluídos. ”
Viviane Andrade
A cidade do Rio de Janeiro gerenciada sem investimentos nas festas, no carnaval, no turfe, nos jogos legais de cassinos, nas artes e na cultura, passa a ser mais uma bela cidade brasileira com atrativos naturais de hospedagem.
As férias da minha menina
E ela está de férias no Rio de Janeiro,
Em pleno o doce mês de janeiro.
Princesa iluminando a cidade maravilhosa.
Filha fabulosa e atenciosa.
Corre, filha, não perca o trem!
Esse trem da vida que não pára.
Essa vida que sorri para você sem demora.
Saudade, agradabilidade e contentamento.
Quanta grandeza é ter você com seus encantamentos!
Viva, filha, viva!
A mamãe vai ficar aqui esperando por você!
Não se demore e traga na bagagem o meu que levaste contigo.
Não se esqueça dele, viu?
É para que você o tenha sempre por perto.
E quando chegares estará tudo pronto para você começar as aulas e mais um ano de surpresas, sejam elas boas ou ruins.
Afinal de contas, a vida é assim.
Mas a certeza é uma só: amor é o que não vai faltar.
Se estiveres triste é só ligar.
Aqui sempre haverá o seu lugar.
Ah, e podes chorar, se quiser.
Nessas horas a mamãe sempre prepara um bom bolo de chocolate, que você adora!
É para alegrar a alma e enfeitar o seu .
Te amo pra sempre!
27/01/2018
A Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, é uma alegoria do país que lhe dá o nome: grande, caótica e mal-conservada.
A crise do coronavírus chegou ao Rio de Janeiro ainda antes da “festa sagrada dos cariocas”, festa essa que sempre atrai muitos turistas de fora e de dentro do país e é considerada uma das maiores festas do mundo. Ignorando qualquer ameaça seguimos com as comemorações e aglomerações, porém a chegada do vírus foi sem holofotes e toda a euforia foi substituída por grande caos e lamento na cidade maravilhosa.
A vida no Rio de Janeiro anda muito ameaçada, mas tem muita resistência também. Especialmente contra essa mão de controle pra cima de corpos favelados. Hoje a gente tem o temor e aí, quem aqui vigia os vigias? Quem presta contas?