Cidade Maravilhosa
Um misto de alegria e dor!
Sobre a passarela que liga a Av. Beira Mar ao MAM do Rio de Janeiro, inúmeras vezes chorei. Sentimento dual: alegria por poder comprar o medicamento de minhas filhas; mas a tristeza imensa delas precisarem. Isso me moldou e fez meu caminho impar.
Agradeço ao Eterno por sempre Estar ao meu lado!
DOCETERIA CARIOCA
Demétrio Sena, Magé – RJ.
O Rio de Janeiro
só tem bala perdida...
Ninguém perde bananada,
um doce de amendoim
nem jujuba, queijadinha,
pé-de-moleque ou cocada....
Ninguém perde nada mais:
uma broa, um bom-bocado,
doce de jambo ou de jaca,
queijadinha nem cavaca,
quebra-queixo, pirulito,
cuscuz nem língua-de-sogra...
uma sobra de paçoca...
No Rio de Janeiro
só se perde bala e vida,
não se perde nem se acha
um saquinho de Ki-suco,
goiabada nem mordida,
maria mole ou pamonha...
É tanta bala perdida,
que o Rio de Janeiro
já perdeu a vergonha...
A onda de violência está tão braba no Rio de Janeiro que deve ter juiz de paz solicitando porte de arma.
No Rio de Janeiro, na época das enchentes é comum se ver famílias inteiras vivendo sobre o mesmo teto.
Entre o centro do Rio de Janeiro e a periferia existem mais vans do que supõe a nossa secretaria de transportes.
De promessas dos políticos para acabar com as enchentes no Rio de Janeiro o eleitor está cheio; quase transbordando.
Era noite e eu estava a curtir a vista do Rio de Janeiro apartir da Ilha do Governador, observando a aproximação dos aviões sobre a ponte Rio Niterói e pousando no aeroporto Santos Dumont. Mais adiante estavam as luzes do Pão de Açúcar explodindo em um forte branco devido as nuvens ao seu redor. Cristo estava destacado pelo mesmo motivo e seu brilho que de longe parece uma simples estrela, estava mais para um grande planeta. Ao meu redor muita gente divertida, bonita e assim como eu, bebendo uma cerveja e curtindo o bom som de um grupo de samba, que tocava na areia as margens da Bahia de Guanabara que ficava logo a nossa frente. Estava tudo perfeito, seria mais um dia comum de férias no Rio, se não fosse pelo fato de, quase que acidentalmente, abrir na tela do meu celular a foto daquela menina que de longe me mandava um sorriso e de tão bonito deixou toda aquela paisagem insignificante.
A vida no Rio de Janeiro anda muito ameaçada, mas tem muita resistência também. Especialmente contra essa mão de controle pra cima de corpos favelados. Hoje a gente tem o temor e aí, quem aqui vigia os vigias? Quem presta contas?
O ESQUECIMENTOS DOS ESQUECIDOS
Três policiais foram assassinados no Rio de Janeiro, agora fazem parte da estatística, não queremos saber quem os mataram, não interessa saber se deixaram famílias, nem seus nomes queremos saber e nem interessa, pois amanhã terá mais, afinal eles estavam apenas defendendo a população com míseros salários, o que é muito para colocar em risco suas vidas e pouco para ser reconhecidos por aqueles que estavam protegendo e também por aqueles que são chamados de "Direitos Humanos". Assim continuamos a admirar e endeusar as pessoas "certas".
Diante ao triste e devastador incêndio do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro, percebe se mais uma vez o descaso do governo perante a educação e a cultura nacional. Em termos gerais para a maioria da população que não fazem a menor ideia e gravidade do ocorrido. Em termos comuns, explico. Lembrem do fato quando o governo federal se apoderou das contas com dinheiro das poupanças anos passados. Agora o governo federal não mais se apoderou mas consentiu e contribui por falta de interesse da destruição total do principal e maior acervo da poupança cultural do povo brasileiro. Fato este que vai prejudicar diretamente as próximas gerações de estudantes, universitários, museólogos, historiadores, artistas, botânicos, arqueólogos, cientistas, pesquisadores, professores, etc. brasileiros e internacionais. Em suma um fato de politicas publicas equivocadas de abandono perante um dos mais importantes patrimônios culturais públicos, que seria de propriedade natural de todo o povo brasileiro, que a partir da perda do Museu Nacional fica imensuravelmente pobre. E indo, alem mais, diante de um dos maiores crimes contra a cultura nacional e universal diante o ocorrido. Qualquer homem publico da cultura e da educação ou politico que falar, hoje, em reconstrução do acervo do Museu Nacional. Reafirma se na triste condição como total imbecil, despreparado, alienado, mentiroso ou analfabeto.
Oh, meu Rio de Janeiro!
Céu azul, mar azul... ao invés de eu cantar uma BOSSA NOVA... eu vou te contar uma NOVA... A MOCINHA de Ipanema VOLTOU para mudar seu astral... e também seu visual...
Em plena natureza elegante... o que mais se destaca é a MOCINHA deslumbrante!
Eu vou te contar... Rio de Janeiro!
Eu Rio... de Janeiro a Janeiro!
Só rio muito!
Sorrio... se ela VOLTAR pra mim!
Oh! Rio, fique momentaneamente com a sua beleza elegante e a beleza dela deslumbrante... que eu quero ela de Janeiro a Janeiro!
"O Rio de Janeiro precisa mudar sua conduta, e ir a luta, pois eles querem é se arrumar. A segurança tem que ser tratada com força justa, para o Rio poder se reabilitar... (Inspirado em Noel Rosa-Com que roupa).
"No Brasil não, mas no Rio de Janeiro passou da hora. O Vácuo político administrativo, pede intervenção das Forças Armadas."
CCF em 01/02/2018