Cidade Maravilhosa

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"Rio de Janeiro, um dia ensolarado, e lá estava meu amor. Sim, meu amor vestia uma calça jeans, e tudo o queríamos era intensificar aquela sensação de saudade, aquela falta."

Cidade carioca

Lugar de gente bonita e sarada, o Rio de Janeiro é um Brasil misturado, gente de todos os cantos, gente de todos os lados. Nascidas ou de coração, o que importa é ser parte desse povo cheio de emoção. As altas temperaturas levam toda essa gente alegre à praia, onde tem o mate leão, biscoitos de vento, sacolés, frescobol e muitas mulheres, eu disse muitas mulheres mesmo, belas e saradas.

Vida agitada, confusão maluca, escolas de samba, passeios turísticos e muito subúrbio para passear e conhecer. No Carnaval com os amigos de outras cidades, nós vemos muitos gringos cheios de felicidade, que visitam desde o mar até as favelas e as montanhas desta bela cidade.

Os menestréis recitam suas belas frases poéticas, enquanto os músicos cantam suas lindas canções que parecem as mais lindas orações. As crianças não param de falar: "Rio, eu amo você". Porém, este encanto não é só um mero local para se divertir e extravasar, vai muito mais além, é um lugar onde você pode sonhar e realizar.

Quando a canção Garota de Ipanema nos provoca com o impacto dessa estrofe: "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça. É ela, menina, que vem e que passa, num doce balanço a caminho do mar". Parece que a beleza feminina encontra-se somente na Zona Sul, o que não é verdade! Poderíamos dizer para as meninas da Zona Norte ou das favelas cariocas sem o menor constrangimento, assim: "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça. É ela, menina, que vem e que passam, num doce balanço a caminho dos mais diversos lugares". Elas são, na sua maioria, de pele morena, de rostos belos, de traços marcantes, de olhos meigos e brilhantes. Esse é o retrato de grande parte das mulheres cariocas.

Grande e fértil é a beleza da mulher carioca, quando os nordestinos se entrelaçam com os negros (homens e mulheres, é claro) dá nessas lindas mulatas com carinhas de pandeiro, bustos e bumbuns grandes. Na relação entre brancos e índios (homens e mulheres, também, é claro) temos também lindas mulheres com rostinhos arredondados, pernas roliças e uma cintura de dar inveja, sem querer me alongar nessa miscigenação adorável.

Dessa querida cidade maravilhosa que foi desbravada pelas invasões brasileiras e estrangeiras, surgiu um povo pra lá de misturado aumentando as suas aspirações. Hoje podemos dizer que somos ricos em cultura, pois toda essa gente que aqui chega nos empresta um pouco da sua, que, somada a nossa, deixa essa cidade cada vez mais maravilhosa.

rio de janeiro é um grande lugar,
é lá que eu quero me banhar,
nas águas do mar.

Desafio de ser Filhos e Pais.
Conversando hoje com uma amiga famosa no Rio de Janeiro como Cheff de cozinha internacional, ela me comentando que gostaria de ser mãe. Me veio na cabeça sobre o desafio de nos ser filhos e país, na questão de principios, moral, ética e caráter de que nos desafia a ser bons filhos aos nossos país e bons país para nossos filhos, e cheguei a seguinte conclusão . Os nossos pais amam-nos porque somos seus filhos, é um fato inalterável. Nos momentos de sucesso, isso pode parecer irrelevante, mas nas ocasiões de fracasso, oferecem um consolo e uma segurança que não se encontram em qualquer outro lugar. Não deverão gerar filhos quem não quer dar-se ao trabalho de criá-los e educá-los. Os pais somente podem dar bons conselhos e indicar bons caminhos, mas a formação final do caráter de uma pessoa está em suas próprias mãos. A vocês, que nos deram a vida e nos ensinaram a vivê-la com dignidade, não bastaria um obrigado. Eu como filho e pai hoje, vejo que nossos pais, que iluminaram os caminhos obscuros com afeto e dedicação para que os trilhássemos sem medo e cheios de esperanças, não bastaria um muito obrigado. Sempre nos doaram inteiros e renunciaram aos seus sonhos, para que, muitas vezes, pudéssemos realizar os nossos. Pela longa espera e compreensão durante nossas longas viagens, não bastaria um muitíssimo obrigado. A vocês, pais por natureza, no meu caso por opção e amor, não bastaria dizer, que não temos palavras para agradecer tudo isso. Mas é o que acontece agora que somos pais. Bons filhos conhecem o prefácio da história dos seus pais vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.
Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e, esquece-se da urgência de nos pais deixarmos filhos melhores para o nosso planeta, oferecem um consolo e uma segurança que não se encontram em qualquer outro lugar. É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos país ou compreender os pais é preciso ter filhos. Não devemos moldar os filhos de acordo com os nossos sentimentos, devemos tê-los e amá-los do modo como nos foram dados por Deus.
Como nossos país nos ensinaram como filhos, cabe nos hoje como país passar esse legado de ensinamento a nossos filhos, que a honra tem assim, as suas regras supremas, e a educação é obrigada a respeitá-las. Os princípios são que nos é sem dúvida permitido preocuparmo-nos com a fortuna, mas que nos é absolutamente proibido fazer o mesmo com a nossa vida eu insisto nessa chata mania de criar raízes, manter os princípios e cultivar legado em vida.
Nós adotamos neste mundo moderno é uma espécie de relativismo ético. E desde que tomo mundo esteja fazendo isto, isto deve ser o certo em que foi isso o aprendizado de nossos país que hoje nos como educadores a nossos filhos. Uma espécie de interpretação numérica do que é o certo. Procurar en si e transformar essa atração maior por princípios éticos e comportamentais superiores para nossos filhos, e faço um compromisso com própria alma, no sentido de me tornar uma pessoas melhores, como filho e pai, em que nossos filhos sejam nosso espelho de uma pessoa de principios de caráter, ético e moral nos valores de pessoas normais de bem. E demostrar a eles que para transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior. Estas atitudes se refletirão em mudanças positivas no seu ambiente familiar, porque e ai que nos começamos. Porque pais e filhos sabios, serão um eterno aprendiz na escola da vida.

Bala perdida está tão comum no Rio de Janeiro, que entra em um ouvido e sai no outro.

Eu sou carioca porque nasci no Rio de Janeiro.

Continua o céu azul, o mar continua vivo, o Rio de Janeiro continua indo...

No Rio de Janeiro temos dois grandes poderes: o Estado e o Tráfico. E, há anos, somos reféns dessa dupla.

Desde quando nem me lembro,
Rio de Janeiro a dezembro.
Chorar pra quê?

Enquanto os olhos do mundo estão voltados para o Brasil, e muitos deles apenas para o Rio de Janeiro, espalham por aí que somos a sexta economia do mundo, que somos o país (há anos) do futuro, que somos uma nação de verdade. Por outro lado, só conheço uma nação mentirosa, que não tem memória, nem estudo. E sente fome!

O Rio De Janeiro é o lugar que eu mais me orgulho pelo fato de ser brasileiro.

Rio de janeiro
Esse lugar ninguém esquece
Onde tem copacabana e um mar que me enlouquece
E quando chega fevereiro
Prova que Deus é brasileiro
É o espetáculo do carnaval
Me ensinando a ser feliz
É sinfonia de paixão e cor
Abençoado cristo redentor!
Iluminando toda essa cidade
Quem te conhece não quer mais sair
Pois não há melhor lugar pra ir
Se não estou no rio , estou com saudade
O ano inteiro sol é téu
Toda a beleza que nasceu
Rio de janeiro
Você também é meu

Rio de Janeiro

Rio, de Janeiro a dezembro
Insegura em seu mar de arrastão
Violencia que o mundo está vendo.

Na terra do Cristo
Comandada por um bispo
Que na forte chuva a rua... vira Rio
O prefeito, ninguém viu.

Rio de Janeiro,
lá fora vira Brasil
Se gasta tanto dinheiro
Na cidade do carnaval
Que o prefeito não viu.

Rio de Janeiro, a terra do Cristo
Comandada por um bispo
Que na segurança falhou
Sabe que nao planejou
E que o povo confiou.

Rio, de Janeiro a dezembro
A terra do Cristo,
Estaremos torcendo
Pra queda do bispo

Rio de Janeiro
A terra do Cristo
Niguém viu o bispo
Do morro ao mar
A cidade só quer amar.

Confeitaria Colombo no centro do Rio de Janeiro...E Olavo Bilac ficava sentado ali, conversando e tentando resolver parte dos problemas do mundo ....ensaiando os primeiros movimentos pátrios pós império, na primeira republica do Brasil....seus pensamentos iam longe....da ursa maior pra lá do cruzeiro do sul....e foi no sul em Porto Alegre que ele idealizou uma justa e perfeita cidadania patriótica, seja militar e civil....para o trabalhador e nossa boa promessa infantil.. em 1916 nascia a Liga da Defesa Nacional...com sede central no Rio de Janeiro, hoje em Brasilia.....entre os três barcos e as três barquetes de camarão, Colombo descobriu as Américas e Olavo Martins Bilac , enfim fortificou a liberdade pelas mãos do povo e a soberania do Brasil....

Carta para Dilma

Rio de Janeiro,04 de Novembro de 2013.
Querida Dilma, como vai você? Com certeza bem né? São 09:07 horas da manhã, e eu já estou na escola, sentada em uma carteira quebrada, ao lado de desordeiros que xingam um cara oprimido, que disse ter passado toda a sua madrugada preparando uma aula, onde a vinte minutos ele tenta dar início. Disseram que sairemos cedo hoje, pois a merenda não chegou até aqui. Quando eu for embora, pedirei carona a cada ônibus que passar, tomara que não me joguem lama, até que um pare e me leve ao menos até próximo de minha residência.
Ao chegar terei de fazer almoço, pois minha mãe trabalha até a noite, e meu fica em casa, pois a quatro aos tenta s encostar no INPS, ele tem câncer e não poderá mais trabalhar, mas vem sobrevivendo. A tarde, eu irei trabalhar, leciono em um cursinho de informática de duas da tarde às dez da noite, e lá consigo ganhar um pouquinho mais que o salário mínimo da minha mãe.
Me desculpe por lhe incomodar, mas é que a nossa educação, nossa segurança, nossa saúde, o nosso transporte, nosso lazer e nossos demais direitos estão ruins. Enquanto sua gripe é curada no Sírio Libanês, nossos SUS estão colocando café em nossas veias sanguíneas.
Me desculpe por lhe chatear, mas é que temos muito deveres, e poucos direitos, sinto a ditadura batendo em minha porta, sinto ser arrancado de mim, a cidadania.
Me desculpe por lhe perturbar, eu só queria lhe convidar para a realidade, eu só queria lhe dizer que, enquanto a Globo aliena as nossas "crianças", a vossa senhoria deve beber pró-seco em um jantar muito importante, ou deve estar viajando pelo mundo por distração, ou até mesmo preocupada com os preparativos de nossa copa.
Eu vim através desta, sobretudo, lhe fazer um convite para a realidade!

Um abraço Daniella Flores.

"Pense na situação. A moça foi sequestrada no Rio de Janeiro, a caminho do trabalho. Num dia que era para ser igual a todos os outros. Foi esses sequestros relâmpago que chamam, nem tão relâmpago assim. Duas horas de arma na cabeça e o medo de nunca mais ver a família. Aí não deu outra, nunca mais conseguiu viver tranquila. Morria de medo de sair de casa, não dirigia, parou de trabalhar. Ficou com ódio de morar no Rio e veio pra Vitória. Que é a cidade maravilhosa em miniatura. Tem praia e tem sossego. Muito complicado, a pessoa não 'absolve' uma situação dessa.”

Foram horas de histórias e conversas interessantes com um motorista que me conduziu em um trabalho na capital capixaba. Seu Isaías, ele se chamava e levava na bagagem da vida mais conhecimento que muito recém-formado na universidade.

Seu Isaías me deu uma aula sobre a formação de Vitória, a disputa entre os povos indígenas, a fundação de Vila Velha, o ciclo do café, o desenvolvimento do porto, com números exatos sobre a dimensão da cidade e o número de habitantes.
Falou da sua família, dos quatro filhos, da horta que ele mesmo cuida nos fundos da sua casa.

"Sabe, eu não sou assim muito 'carnífero', ele confessou." Contando sobre as verduras que cultiva no jardim e os detalhes do plantio de cada cultura. Quando perguntei sobre a sua formação, ele explicou: "Minha mãe ficou viúva, eu ainda era pequeno, larguei a escola e fui ajudar na roça. Sou o filho mais velho, não teve jeito." E foi assim que Isaías largou o estudo na 3ª série do Ensino Fundamental, mas continuou aprofundando o conhecimento nos livros que trocava com os amigos que puderam continuar na escola.

Mas ele me contou orgulhoso que certa vez cruzou com um reitor de uma faculdade de Brasília, que boquiaberto com a sua cultura e conhecimento, orientou-o a prestar provas na Secretaria de Educação e restabelecer o seu grau de instrução escolar.

- Fiquei com a maior vergonha, sabe? Cheguei lá só tinha meninada. Todo mundo rindo do coroa aqui. Aí tirei média dez nas primeiras provas e 9,5 nas segundas. Hoje é como se eu tivesse me formado no Ensino Médio depois de ter estudado em casa.
E ficamos conversando horas sobre o nosso amor em comum pelos livros e pela poesia. Cada um compartilhando seus autores e obras preferidas.

"Eu tenho muitos livros em casa. Minha biblioteca é como a minha horta. É um outro canto onde eu planto em casa. Mas a terra é outra." Ele me disse e eu agradeci porque estava no banco detrás e pude disfarçar a emoção que me escorria pelo rosto.

Falamos de casamento, de amor, da paciência que é preciso para se estar junto.

Nesse ponto eu não consegui plantar, seu Isaías me disse. Nos separamos eu e minha esposa, mas temos quatro meninos lindos juntos.

É como diz um amigo meu: "Ninguém consegue amar e ser feliz ao mesmo tempo. Mas ser feliz eu tenho conseguido!". E rimos, nos emocionamos, dividimos as experiências que cada um leva cravado na pele e as alegrias que levamos vincadas no rosto.

Na despedida fiquei com umas palavras na garganta, foram elas suprimidas pelo abraço apertado de quem parece que já tem amizade faz tempo. Aproveitei para usar esse espaço, portanto, como desculpa. Porque o que eu queria mesmo era ter dito:
"Tudo bem, seu Isaías, tudo bem, são pessoas como o Senhor que me dão coragem para continuar acreditando nos homens. E não se preocupe, quem sabe a terra do amor um dia também não floresce para você. E talvez até a felicidade possa estar plantada nela. Com todo o caminho que o senhor percorreu sozinho, não vá agora desanimar".

Enquanto isso, pode ter certeza, absolvido o senhor está.
(Publicado pelo Diário Popular de Pelotas.)

Sou do Rio de janeiro da Baixada Fluminense, sou de família humilde ou baixa renda é isso não quer dizer que não tenho caráter ou personalidade, meu caráter foi forjado vendo o certo e errado, consciente de que tudo tem um preço o que se planta hoje colhe se amanhã, e ah se colhe meu amigo!
Personalidade não é o que as pessoas dizem ou vêem em mim é o que sou por dentro!
Valorizando a hombridade ☺️

⁠"A Realidade do Rio de janeiro Supera qualquer Ficção"


@rodrig_pimentel

A classe de atores do Rio de Janeiro cabe dentro de um palco.
A classe de entretenimento enche uns 100 Estúdios de TV
Arte é cultura, sabedoria, conhecimento, vivência e fascínio. Arte não tem fronteira, não tem limite, não tem preconceito. Onde cabe estas coisas é na mente fechada que não consegue diferenciar arte de entretenimento.
Entretenimento é distração. Até um cão é capaz de entreter alguém.
Se você nunca coube em um palco, não passa de chacota

Inserida por AShakti

Correndo minha primeira meia maratona (21.097,5 metros) no Rio de Janeiro em julho de 2010

Como cheguei aqui poderá ser um dia contado. O fato é que, enquanto escrevo, os 21,1K (K = Km) já se foram e deixaram uma sensação de felicidade, satisfação e de capacidade de superação (sempre me achei um vencedor,um sobrevivente e a corrida resgatou em mim este sentimento de uma forma muito profunda)

Chegando ao Rio o tempo estava fechado, frio e chuvoso, prenuncio de uma corrida debaixo de muita água. A princípio estava tudo bem, pois gosto de correr na chuva que lava minha alma. Depois dos percalços ocorridos desde janeiro, ali estava eu a menos de um dia da minha tardia primeira meia maratona. A ansiedade apareceu já no desembarque e ao chegar ao saguão de entrega dos kits ela aumentou e se misturou com uma sensação incrível de pertencimento àquele lugar. Com tudo resolvido, encontrei amigos antigos, recentes e alguns novos. Como é bom ter amigos! Infelizmente alguns não puderam ir e não encontrei todos que deseja. Retornei ao hotel e o sábado foi de passeios, descontração e “relaxamento”, mas a ansiedade teimava em não me deixar e a cada minuto que se aproximava o momento da largada ela aumentava. Fui dormir cedo, pois a jornada começaria de madrugada no dia seguinte.

O despertador toca às quatro da manhã e começa o necessário ritual de preparação para a corrida naquela madrugada fria e chuvosa. O ônibus da prova me leva até o ponto de partida na Barra. Lá, o frio foi me acompanhar com uma chuva fina e muito vento. Ao meu lado se aquecia a ansiedade que dizia que correr iria.

O tempo de espera passou e deu-se a largada, momento em que comecei a caminhar, pois até chegar ao pórtico não era possível correr devido a tanta gente que lá estava assim como eu. Ao passar debaixo do portal da largada não sei o que se deu, mas a ansiedade parece ter ido tomar banho de mar e desapareceu.

Largada na praia do Pepê e logo uma subida pela ponte que me leva a uma vista linda (No RJ saindo da Barra e indo para o Flamengo só se pode olhar para a direita) e a cada Km percorrido aproveito a vista, observo os corredores e tenho insights sobre minha vida. O primeiro momento de euforia se dá no final da subida da Niemeyer que subitamente chegou e eu nem percebi. Simplesmente passei direto e pronto. Seguindo para onde meus pés me levavam fui passando por todas as praias, e em Ipanema logo pensei que mais da metade já havia ido e que faltava agora menos do que o que eu já havia percorrido.

Passo por Copacabana e Botafogo sem prestar muita atenção, pois estava concentrado demais para me distrair e surge então a placa do Km 18. Alegria vem forte e me lembro da volta da Pampulha, olho o cronômetro e meu tempo esta abaixo daquela prova, mas ai também aparece o fantasma da câimbra assim como lá. Diminuo o ritmo, mas também como lá me recuso a parar e sigo em frente.

A chegada, ao contrário, parece ficar mais distante. Mantenho o ritmo, insisto, cada pé puxa o outro e começam a aparecer as tendas e as pessoas no meu campo de visão. Não tenho mais como parar. Vou me aproximando da chegada e uma sensação inexplicável de felicidade, bem estar e superação vai tomando conta de mim. Os últimos metros corro sorrindo quase rindo e ao cruzar a linha de chegada sou uma pessoa diferente, mudada onde se fez necessário, mantendo os valores fortes e que vislumbra uma vida cheia e plena de felicidade e desafios. Não sei explicar o sentimento que isto representa, mas posso garantir que vale a pena percorrer o caminho para encontrá-lo.

Inserida por ascaldaferri