Cidade Maravilhosa
Se quero me sentir na Califórnia, vou ao Rio.
Visitar os EUA? Vou a São Paulo.
Me sentir no Caribe? Vou ao Nordeste.
Para aproveitar a Europa? Vou ao sul.
Mas quando quero me sentir no Brasil?
Venho direto para Minas Gerais...
Itatiaia, nome indígena para um lugar especial do Brasil.
Onde a natureza desejando tocar o céu elevou pedras
Montou um altar verde com a mais bela floresta atlântica para reverenciar a vida
Suas nascentes dão de beber aos rios
De suas águas matamos a sede
E em seu chão fixamos nossos sonhos
Do alto de suas montanhas aprendemos sobre o infinito e como somos pequenos diante a imensidão do universo.
A ação do tempo, forte e de viés, esculpiu suas pedras para nos mostrar o poder da persistência.
Não há palavra mais digna e representativa para definir o que sentimos por esta terra.
É amor por ser nosso refúgio, nosso abrigo e nossa casa. Temos um lar chamado Itatiaia que nos acolhe com sua beleza e nos mostra que a vida pode e deve ser linda.
E assim se passaram 10 anos...
Pois é, aqui estamos nós, quem diria, não é mesmo? Há exatos 10 anos, no dia 30 de dezembro de 2014, me preparava para deixar Imbariê, Duque de Caxias, Rio de Janeiro, e iniciar uma nova etapa da minha vida em Rio Doce, Olinda. Durante o ano de 2014, trabalhei intensamente na praça de Imbariê, despedindo-me das minhas clientes. A cada mês, adquiria um novo item para a casa: geladeira, fogão, máquina de lavar. As entregas desses produtos eram feitas diretamente em Olinda, na casa da minha prima, aqui em Rio Doce.
Nasci em São Paulo, na zona leste, na maternidade Leonor Mendes de Barros, mas foi uma passagem rápida. Antes mesmo de completar um aninho de vida, já estava novamente em Olinda. E foi aqui que passei toda a minha infância, até os 14 anos, vivendo a experiência única de crescer no Nordeste. Foi aqui que aprendi a me conectar com as raízes nordestinas, com as pessoas e com a cultura local, que ficaram no meu coração para sempre.
Cheguei a Olinda em 2014 com a casa praticamente toda comprada, tudo planejado minuciosamente para montar o lar assim que chegasse. Tinha acabado de vender minha casa e possuía recursos para adquirir um kitnet ao chegar aqui. As expectativas eram grandes. O principal motivo que me levou a decidir morar em Olinda foi a praia. Sempre desejei viver próximo ao mar, apreciar o amanhecer e o entardecer, viver a vida à beira-mar. Esse sonho, que não consegui realizar durante tantos anos, foi finalmente concretizado aqui.
A vida em São Paulo era uma correria constante: metrô, ônibus, trabalho estressante. Mas foi um grande aprendizado; chego a sentir saudade dos momentos vividos naquela cidade. Olinda, com seu ritmo tranquilo e sua energia calorosa, me ofereceu o oposto: um lugar onde pude respirar mais livremente. Sempre fui um paulistano com alma nordestina, e quando cheguei aqui, senti que finalmente encontrava o meu lugar. Olinda, conhecida como cidade dormitório, oferecia uma vida mais simples, mais calma, mais conectada com a natureza. Aqui, fui acolhido por uma cultura cheia de cores e sons, que, no fundo, sempre senti que fazia parte de mim.
Nos últimos 10 anos, ao longo de tudo que vivi, conheci poucas, mas pessoas altamente significativas para minha vida. Pessoas que, até hoje, têm sido a minha família. Agradeço do fundo do coração pelas dificuldades que enfrentei aqui e, principalmente, pelas pessoas que estiveram ao meu lado durante esse processo. Essas pessoas se tornaram parte de mim, e com elas aprendi a ser autêntico, a me entregar e a construir minha história com humildade. Não posso deixar de agradecer a elas, pois sem elas, não teria chegado até aqui. Obrigado! Obrigado! Obrigado! Sou grato por tudo, pela paciência, pelo apoio e pela amizade. Cada passo dado foi possível graças a essas pessoas maravilhosas, e sou eternamente grato.
Cheguei em Olinda na madrugada do dia 31 de dezembro de 2014, cheio de expectativas e felicidade por essa nova fase. No entanto, ironicamente, George e Valdir se esqueceram de me buscar no aeroporto. E lá estava eu, mais uma vez, vivenciando a experiência de viver sozinho... Felizmente, a tia Lúcia me salvou, acordando-os para que fossem me buscar.
Os primeiros anos em Olinda foram de adaptação e descobertas, mas a verdadeira conexão com a cidade aconteceu quando encontrei meu lugar à beira-mar. No início da minha trajetória aqui, busquei vários trabalhos e foi então que me encontrei na orla, vendendo coco verde gelado. Foi sensacional! Eu estava na praia de Barro Novo, em Zé Pequeno, e vivi ali por oito anos, vendendo cocada, refrescando turistas e moradores, e sentindo a vibração única daquele paraíso nordestino. Trabalhar à beira-mar, com o som das ondas ao fundo, foi simplesmente maravilhoso. Viver fazendo o que gosto, em plena paisagem de Olinda, foi um presente.
Hoje, já não trabalho mais à beira-mar; a idade, o tempo e a saúde já não me permitem mais, mas continuo fazendo da praia meu porto seguro para descanso, reflexão e passeios. Mesmo sem as vendas de coco verde, continuo sentindo a energia boa da orla de Olinda em meu coração.
Hoje, ao completar 10 anos em Olinda, reflito sobre toda minha jornada. Embora não seja mais festeiro, sempre sonhei com uma festa de aniversário à beira-mar. Tentamos, há 10 anos, organizar uma festa havaiana para os meus 50 anos, à beira-mar, com muitos frutos coloridos, sem álcool, uma celebração lúcida de amor e agradecimento por estar exatamente onde sempre deveria ter estado. Mas naquele dia choveu, e a festa dos meus 50 anos acabou sendo realizada na garagem da casa da Geórgia. Sensacional!
Essa viagem no tempo da minha vida, de Olinda para o Rio de Janeiro, depois para São Paulo, para o mundo, e finalmente de volta ao Rio de Janeiro e, por fim, a Olinda, me fizeram refletir que jamais deveria ter saído daqui. Hoje, vivendo aqui em Olinda, percebo que o lugar especial não é apenas a cidade, mas a capacidade de encontrar em mim mesmo a paz e a conexão que sempre busquei.
Olinda, 30 de dezembro de 2024.
#fernandokabral13
GENTILEZA GERA GENTILEZA, a celebre frase do Profeta Fluminense Gentileza....que perambulava pelas ruas próximas a Avenida Francisco Bicalho, Praça da Bandeira, e imediações. Eu tive a honra de conhecer, o homenzinho franzino com cabelos grisalhos amarelados e longos, um sorriso estampado na face entre a barba branca que lhe conferia um ar de profeta, de um único mandamento que precisa se amar o mundo e ser gentil sobre todas as coisas....Andando pausadamente de túnica branca com as mãos repletas de flores na calçada da Avenida Presidente Vargas, o conheci e falei com ele, numa tarde de dia de semana perto do " Mangue" no RJ. Contavam muitas historias sobre ele mas ele mesmo sobre isto não falava. Diziam que perdera toda a família durante um notório incêndio de um circo em Niterói, nunca soube ao certo o que gerou tanta gentileza. Escrevia e retocava as ordenações de esperança e amor nas cores brasileiras e com delicadezas de setinhas, estrelinhas, florezinhas de amorosidade ao próximo, amor pela vida e a gentileza para tudo com todos, a todos os lados, nos pilares de cimento sujos e acinzentados pela poluição do trafego urbano no elevado perto da Rodoviária Grande Rio. Hoje seus versos aparecem em diversas camisetas de jovens pela cidade mas poucos sabem quem é o autor destas emanações de bondade, não vivem e nem experimentam uma centelha deste amor genial e gentil pela vida que o Gentileza pregava por onde passava e o mais grave nossos jovens não conseguem amar nada, vivem insatisfeitos sem saberem o que gostariam de gostar e vivem fechados e embrutecidos dentro deles mesmo exteriorizada somente por uma falsa interatividade virtual. Saudades, do nosso querido Profeta Gentileza e suas caminhadas de amor pela cidade do Rio de Janeiro.
Esse lamentável incêndio no Museu carioca nos mostra como é tratada a cultura, em nosso país pelos nossos governantes.
Um dos setores que recebe menos investimentos, menos atenção; onde há a maior incidência de desvio de finalidade, de politicas públicas, etc.
Daí se dar para ter uma ideia de como é difícil ser um artista neste país, remando contra a maré e tendo que vender (adiar) os sonhos para conseguir sobreviver (dentro daquilo que chamamos de realidade).
Rotina
“Bom dia,
Mais uma manhã se inicia,
O sol no céu e a polícia na periferia.
Helicópteros sobrevoando e as crianças pra escola caminhando.
Seis da manhã vocês não querem nem saber
O que pode acontecer? Só Deus pode saber.
Na prece de cada um “que eu não seja mais uma vítima, amém”,
A culpa é do governo que não enxerga o que há além,
Há amor e luta, sobreviver aqui é maior loucura.
O bandido vende seus bagulhos pelas de cem, mas os políticos lá do Plenário lucram também.
A TV ensina que somos maus: as pessoas de cor, os gays, os favelados etc e tal.
Não nos querem nas praias, não nos querem na Zona Sul,
Mas se eu der calote, chego até em Istambul.
Polícia, pare de nos matar porque é moda! Na hora cês não pensam, mas tudo que vai, volta.
Polícia do Estado é o veneno. Por que fazem isso com a gente? Não compreendo.
Tô cansado, tô exausto de ser tratado desigual por ser favelado.
As pessoas daqui não merecem seu respeito? Tô cansado de ignorarem nossos direitos.
Parem de nos matar, eu imploro, só queremos respirar!”
"Da Urca eu assisto em dimensões infinitas o Rio que está ao redor da Baía de Guanabara. É o meu cinema vip de domingo."
Que linda paisagem
Uma foto a beira mar
Tiro um retrato e faço uma viagem
Sonhando em te contemplar
O destino quis assim
Dar um tempo e nos separar
Para um dia nos unir enfim:
Sol,areia e mar!
Sol,estrela e lua
Começo a meditar
Bela imagem sua
Que a natureza quer apresentar
Isso tudo preservar
Proteger esse legado
A bondade manifestar
Dentro de cada coração amado!
"Boas vindas ao verão, esqueçam todos os problemas: Bob Marley e Che Guevara se encontram em Ipanema"
Sem falar das manchetes,
a cada meia hora
Cabral escraviza índios,
nossa tribo colabora
Rio pra Pan,
Olimpíada e Copa?
Cadê o Rio para o Carioca?
Enquanto ela dormia
Enquanto ela dormia.
Ela nasceu.
Enquanto ela dormia.
Ela cresceu.
Enquanto ela dormia.
Ela se apaixonou.
Enquanto ela dormia.
Ela teve uma família.
Enquanto ela dormia.
Ela perdeu sua família.
Enquanto ela dormia, ela perdeu seu pai, sua âncora, ela se mudou, ela sofreu, ela caminhou sem rumo.
Enquanto ela dormia, ela conheceu o mar, ela banhou-se em suas águas a luz do luar, e comeu milho cozido a beira da praia, ela se apaixonou novamente, ela perdeu outra vez seu amor, pois as asas da morte o levaram como em um sopro.
Enquanto ela dormia, ela viu o "Cristo de braços abertos abençoando uma grande cidade". ESPLÊNDIDO!
Ela caminhou por ruas movimentadas ao extremo, coisa que ela estava longe de entender, todas aquelas ruas sem destino.
Enquanto ela dormia, AS ORAÇÕES foram sua companheira nas horas de desespero, o sono foi seu repouso, suas lágrimas um rio de água cristalina para sua alma, a opacidade em seus olhos não a proibiu de ver o nascer do sol todos os dias.
Nem com o brilho do sorriso das crianças ela se encanta com a vida, e nem com todas as oportunidades, que se transformam a cada manhã.
Ela entendeu que todo o caminho percorrido foi necessário para seu crescimento e sua glória e como tudo chega ao fim.
Ela deixou que seu jardim, seus amores e seus sentimentos brotassem novamente.
Somente uma coisa ela não entende.
Se ela descobriu todo o significado de sua trajetória, então porque ela ainda continua a dormir?
Xiiiii!!!
A máfia de táxi que acontece no Aeroporto SDU é das coisas mais desrespeitosas dessa cidade. Isso tem que parar, temos que poder reclamar.
O RJ pretende ser uma cidade ícone, sediar eventos internacionais e esse tipo de pequena corrupção não apenas mancha o nome da cidade, mas deixa uma revolta naqueles que são cidadãos cariocas. Atenção, autoridades, parem de olhar para fora, porque há muita gente querendo respeito bem aqui do lado. A gente tem que fazer a nossa parte. Entrar na fila, reclamar dos que não fazem. Dizer por aí que o Brasil não tem jeito,
definitivamente não ajuda. Eu não desisto. O certo começa dentro da gente.
Gosto do efeito da bebida na madrugada, que me faz andar zig zag pela calçada. As ruas do Rio ficam mais interessantes e naturalmente desvio dos buracos da calçada...mas às vezes atrapalha...
Se alguem ganhar na megasena da virada do ano peço a doação de um sapato novo pra sambar e uma fita vermelha pra botar no cabelo da minha nega.
A festa, o espetáculo, a arte e a cultura em prol do turismo sustentável que é, sempre foi e será o caminho mais prospero na principal vocação politica, social e econômica da cidade do Rio de Janeiro.
Uma opção bem difícil para mim mas ninguém me disse que seria fácil, viver de politicas de arte e culturais heterogêneas sem o apoio da maquina publica por não ter e não ser filiado a partido politico menor algum. Meu partido é atemporal por convicção e trabalhos, o meu Brasil e todo o nosso povo brasileiro, sua identidade, sua diversidade e cada vez mais sua soberania e cidadania cultural enquanto nação continental livre pelas diferenças.
@mirandatattoo_
Mateus Miranda tatoo
Como não falar
Do amigo Leal
Ser humano, colossal
Sinceridade
Paz, essencial
Sua arte, sem igual
Criatividade, genial
Quadros da vida real
Pintura, obra prima
Sensacional
Jovem, especial
Por aqui pousou
Em Portugal
Lisboa, Cruz Quebrada, Estoril
Cascais
Deixou a sua marca registrada
Seu carimbo
Seu amor
Sua devoção
Continua firme e forte
Fazendo o que sabe
Com muita gratidão
Saudades de tu nobre amigo
Saúde , sucesso
Muitas bênçãos e realizações
Com muita paz
Em seu precioso coração
Felicidades
Tatuagens Gradim, São Gonçalo
Rio de Janeiro