Cidade Linda
Sem ninguém pelas ruas e as luzes on
Procurando algum bar
Uma ilusão
De rolê na cidade depois das três
Esse carro é um oasis e um harém
Propaganda volante.
Boa tarde distinta freguesia!
Acabamos de chegar em sua cidade,
Aproximem-se,.
É o caminhão da amizade que tem frutas em promoções e doces de verdade,
Venham ver,
Venham conhecer,
Pois venham,
Venha a dona Maria e o senhor João,
Venha a dona Tereza e as senhoras da nobreza,
Venha o compadre e as criancinhas,
Venha provar as doces frutas do caminhão de Varginha,
Aqui!
Somente aqui,
Você encontrará o preço baixo,
Não tentem buscar imitações,
É o ambulante do bem,
Que bonitoooooo!
É esse trem,
Melancias e laranjas,
Uvas saborozissimas,
Tangerinas adocicadas com o verde da selva pintada,
É promoção!
É o sacolão da laranja ou da tangerina que são amarelinhas como uma loira menina,
Pague apenas 5,00 reais,
A propaganda que narro,
É original
E não é assim tão caro,
Melancias vindo diretamente do cerrado,
Não adianta olhar e não comprar,
Comprem para vocês,
Comprem para a família,
Comprem para os parentes,
Tudo é genial aqui com o baita narrador de Frutal,
É prata, é ouro,
O tesouro está na uva dona viúva,
Uma caixa,
Um caixotão de uvas,
Compre hoje e não perca a liquidação,
Compre agora sem demora,
Pague 10 contos de réis,
Antes que acabem e aqui não volto mais...
Venham!
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Em todos cantos de americana
Eu me encontro a chorar
Em cada canto desta cidade
Minhas lágrimas puseram - se
A se espalhar.
A noite está tão escura, a cidade parece uma paisagem morta. Nem uma folha cai, nem um galho balança, chego a ter medo dessa paz, que se abriga em todos os quintais. Vagueio por minha mente buscando conforto,mas tudo que acho são apenas reflexões ruins que me deixam cada vez mais longe de mim. Paroe olho o mundo, ele esta passando, sinto que a vida me enganou me fez fazer o que eu nunca quis , me transformou num cara normal. Veio o medo me segurou pela mão cortou minhas asas e me impediu de voar. Boa noite
Nunca houve um policial negro nesta cidade. Agora, se fizermos de você um oficial, você será, na verdade, o Jackie Robinson da Força Policial de Colorado Springs. E se você sabe alguma coisa sobre Jackie Robinson, sabe que ele teve que aturar muita besteira de colegas de trabalho, fãs, outras equipes e da imprensa.
Eu atravesso o mar
Pelas ruas da cidade
Sob os raios desse Sol
Curto minha mocidade
E quando entardecer
E a velhice acontecer
Ganharei longevidade
Se Apagassemos todas as luzes da cidade observariamos mais a beleza das estrelas.
Assim é a beleza interior, sente acuada enquanto nós invertemos os valores.
Apenas um registro hoje saí da minha bolha fui até a cidade de ônibus até corri para pegar o ônibus, me senti tão feliz, como se tivesse nascido de novo.
"Hoje é sábado, o sol brilha sem nuvens, nascendo em nossa cidade, trazendo a luta por um novo dia."
Cantinho da Sol
Lá na cidade
Em frente ao farol
Vejo a mocidade
No bar da Sol
Clima de Tanquinho
Faça-me o favor
Uma cerveja
Tá muito calor
Cachaça da boa
Flor de girassol
Tô rindo à toa
Carne-de-sol
Mais um freguês
Chama um torresmo
Quem foi que fez?
Fui eu mesmo
A tarde tá linda
Tem pôr-do-sol
Música boa
Canta o rouxinol
Que vida boa
Doce igual mel
Prá matar fome
Sarapatel
Na TV futebol
Ouvi um grito
Gol do Bahia!
Era Marisol
Saiu o peixe frito
E mesmo que a cidade não deseje que você se lembre, guarda o que sobrou da gente.
Diante dos muros da cidade, numa noite de inverno, um homem que tinha sofrido muito gritou, desesperado: qual o sentido da vida? e o eco respondeu-lhe claramente: A vida! A vida é um constante recomeço. Não se dê por derrotado e siga adiante. As pedras que hoje atrapalham sua caminhada amanhã enfeitarão a sua estrada. Cada desafio é uma oportunidade de renovação, um capítulo na história que escrevemos. Enquanto a noite é escura, a aurora aguarda para iluminar os passos persistentes. Na jornada da vida, cada passo adiante é um triunfo sobre o desespero, e cada recomeço é um testemunho da força que reside na perseverança.
Eu faço da mentira, liberdade
E de qualquer quintal, faço cidade
E insisto que é virtude o que é entulho:
Baldio é o meu terreno e meu alarde
A única coisa que eu poderia imaginar quando atravessei a cidade
Era uma vida com você
Mas eu estou invisível pra você.
É difícil falar a verdade onde impera a vaidade, aqui nessa cidade são vários que focam em si a sua única necessidade, me lembro quando prometi pra ti que seria eu sem se preocupar com o que iriam pensar, sempre haverá um dedo a apontar, mais que apontador, aponta-a-dor que nos fere quando o encontro íntimo ocorre depois da catástrofe, cada estrofe do poema quebra a algema que a mente cria, sou mais que fruto da alquimia, farelo de pão que cai é o alimento das formigas, virilidade, tudo que eu gosto é proibido, viemos com aquilo que foi permitido, aqueles que vivem tem se omitido, quem falou foi julgado metido, ó imagem, tu que ilude mais que fantasia, faria de ti minha estadia caso fosse o criador da minha vida, falaram que era fantoche ou uma espécie de cobaia de Deus. Falei do que imaginei, vi, vivi, senti, refleti, meditei naquilo que faz minha alma inflamar, quero de volta a pureza, inocência da vida que deixei pra traz, vida é um show de luzes, sensações, basta sonhar, imaginar, criar, aquilo que faço preencher o vácuo, frases de um ser, voz que não se cala nem nos piores momentos, anotei mais uma pra me lembrar no futuro, pensamentos, momentos que refleti em meio ao contidiano que me impede de viver a liberdade, quero andar pelo mundo sem precisar de passaporte, romper as barreiras em direção ao norte, pensamentos que nos fazem gastar o tempo de vida, refleti sobre o por quê estamos aqui cada um tem uma resposta, religião, ocasião, mente que desabilita, reabilita, fragmenta, reinventa, dirá a venda que impede de viver, encharcar aquilo que existe pra você, verdade é aquilo que que nunca saberemos, ela está lá quanto mais perseguimos mais vai desaparecendo, será que o que eu mereço o que estou vivendo? Sabedoria ê viver aprendendo, tropeço recmoço, o preço que eu mereço, Deus or uretra de dentro pra fora, grita alto senhores e senhoras, senhores do agora, mente que aflora, verdades que a mente ignora, quem é que sabe o que é? Quem é que faz o que quer? Comendo sopa de garfo e espaguete de colher, frases sinterizo na vida.
Moramos na cidade, também o presidente
E todos vão fingindo viver decentemente
Só que eu não pretendo ser tão decadente, não
Os sonhos ficaram na bagagem. Guardei . Quando mudei de cidade vim com a cara , a coragem , vim com a força de querer recomeçar e recomecei! Deixei pra trás tudo , tudo mesmo . Deixei amigos, família, Deixei planos , ideais , Deixei expectativa. Eu vim de mala e cuia como dizem .. eu vim me refazer , me reconstruir onde ninguém nunca me viu , não me conhece , não sabe nada de mim . Eu vim tecer minha história novamente em terras distantes das minhas . Aqui eu vou recomeçar de onde parei!
...
Em tempos de inverdades, tenho saudades da minha liberdade. De andar pela cidade com pessoas da minha idade. Sinto que privo a minha verdade com certa ambiguidade. E que a calamidade uniformiza a diversidade.
Creio que a cumplicidade reapareceu sem sazonalidade e que o mundo está repleto de reciprocidade. Será que a majestade está sentindo um pouco de vulnerabilidade?
Em tempos de sororidade e equidade, a unicidade é uma temeridade. E a promiscuidade da invisibilidade aflorou a nossa humildade. Que as desigualdades repletas de maldade cedam espaço para a benignidade. E que o renascer da nossa longanimidade nunca mais permita nenhuma iniquidade.