Cidade Linda
Eu sou a SÃO PAULO!
Mais conhecida como: “SAMPA”
A cidade dos negócios
A cidade que não dorme
A cidade que acolhe
A cidade que não para
Em constante desenvolvimento e transformação.
Porque aqui tem trabalho! Inspiração e transpiração.
Mas também tem cultura, lazer e diversão.
Sou a cidade da imigração, dos encontros e despedidas.
A capital do turismo e da gastronomia.
Aqui tem as famosas avenidas: Paulista, Ipiranga e São João.
Tem o Masp, “o grito da independência”, o Mercadão.
Da Itália ao Japão, pelos bairros da Mooca e Liberdade.
O mundo está aqui...
Eu sou A Diversidade!
Sim, temos pressa, é verdade!
Queremos tudo para ontem.
Atenção ao horário de pico!
Muitas pessoas, muitos carros,
Reuniões e compromissos.
No compasso do tic-tac aceleram-se os passos e os motores.
Na cidade do agito, das baladas e bares,
boemias e amores.
Terra de gente boa, gente apressada,
povo apaixonado e feliz.
A antiga “Terra da Garoa”...
É A LOCOMOTIVA QUE MOVE O PAÍS!
De nada adianta as muitas manifestações nas ruas da cidade, se elas não chegarem às periferias do interior de cada um!
Me perdoem os poetas, mas...
"Felicidade é uma cidade gigante" que cabe inteirinha dentro de você!
Felicidade é algo que, sempre, vem de dentro!
(Renata Fraia 13/03/2019)
As oito e meia da noite eu já estava na favela respirando o odor dos excrementos que mescla com barro podre. Quando estou na cidade tenho a impressão que estou na sala de visita com seus lustres de cristais, seus tapetes de veludos, almofadas de cetim. E quanto estou na favela tenho a impressão que sou um objeto fora de uso, digno de estar num quarto de despejo.
Desenho corações
Por onde passo
Risco nas paredes
Pela minha cidade
Neles eu coloco
Cada uma das emoções
A flor da pele
Eu sinto o pulsar
O vibrar destas sensações
Meus desenhos
São minha forma de expressão
Para difundir o amor
A eterna paixão
Plena gratidão
Amanheceu, na selva de pedra e o rugir do leão ecoa em cada ser, individualmente, ironicamente ninguém escuta. Os leões da selva de pedra gritam mais que qualquer outro, gritam forte. Um bramir imaculado, gritam por liberdade, gritam para dentro dando voz ao interior. E nesse ritmo a selva de pedra cria em cada um o seu mundo particular, e o leão (preso, não cabe na selva, não cabe no mundo) ainda quer se libertar!
A noitinha no Ermida...
E num belo fim de tarde ganhei uma pintura, nela o sol se pôs, sua cor laranja predominava a cidade negra compunha o que via num horizonte, senti algumas gotas de chuvas, um frescor do lago, um vento sutil surrupiava e ao meu lado num vôo bem baixinho um feroz quero quero com um bonito canto piava.
“A grande cidade que que se formou com seus prédios imponentes, servindo de paredões e se esquecendo do passado que se encontra ao fundo, pode ser esquecido ou nunca imaginado por alguns, mas por mim jamais, não podemos nunca esquecer nossas origens, sem origens somos uma árvore sem raiz, fácil de ser derrubada”
A frente da pastelaria, onde criam todas essas lendas urbanas,
Eu fiz e foi em casamentos e velorios:
Em praias, igrejas e templos.
Em meu lar, nessa cidade morta
Que nem chover certo, cê sabe.
Tudo vez que vocês quebrão um prédio,
Quebrão uma parte do meu passado.
-Na minha casa tem de tudo tem de tudo que o você quiser tem sim
-Meu cobertor é a areia e minha cama são as flores no jardim
-Na minha casa tem de tudo, tem de tudo que você quiser tem sim
- Sob o teto a lua cheia trazendo a liberdade pra dentro de mim..
E só assim eu pode entender que o que é bom não se pode tocar...
Isso é viver, assim cantando na beira do mar
Eu pude entender, oque é bom não se pode tocar, isso é viver, eu e você na beira do mar...
NA PRAIA DE SANTOS EU PODE ME ENCONTRAR
A cidade na Ilha da "Utopia":
"A cidade compõe-se de famílias, que constituem, como acontece na maioria das vezes, agrupamentos unidos por laços de parentesco. As moças, depois que se casam, vão viver com os maridos. Filhos e netos do sexo masculino permanecem na família e devem obediência ao parente mais velho. Se este é atingido pela senilidade, seu lugar é ocupado pelo membro da família cuja idade vem logo abaixo da sua. Para evitar que a cidade se torne muito grande ou muito pequena, estabeleceu-se por decreto que não poderá haver mais do que seis mil famílias, sem contar aquelas que vivem no campo, em torno da cidade, devendo cada família ter entre dez e dezesseis membros adultos. Não se procura controlar o número de crianças numa família e o número de adultos é controlado por meio da transferência de uma casa, onde há adultos de mais para outra onde os há de menos." Utopia -
O prefeito da cidade, tem uma cidade. O governador tem um estado e um presidente tem um país inteiro. Mas dentre eles, apenas o Senhor tem a autoridade máxima.
Cidade pequena as novidades se espalham depressa, principalmente as ruins
Tentando conter o pesar que eu sentia pela mentira espalhada contra mim, não é fácil ser vítima de calúnia. A força de vontade sozinha não basta, como eu ia conter palavras já firmadas como “verdades”.
Com sorte de principiante, quem me conhece passou a me defender. Fui traída pelo computador e isso era assustador, foi destorcido meus vídeos e minhas mensagens, parecia que eu me entreguei para ele de todas as formas, mas não foi.
Acho que namorei com o homem errado e nunca pensei que me separar me traria tantos prejuízos. Entre todos os homens do mundo escolhi o mais perfeito, achava eu.
Não achava que ajudar os outros merecesse ser tratado como algo especial, também nunca banquei a vítima, depois do disse-me-disse um mês que pareceu um ano, eu só queria que o tempo passasse e as pessoas esquecessem.
Não sei se foi a raiva, o nervosismo, a vergonha, só sei que logo após o episódio descobriram em mim a leucemia, o mundo não estava desabando, aceitei de uma forma pouco convencional, não questionei, apenas resolvi me cuidar e viver bem o momento presente.
Quando a gente fica doente, parece que tudo faz sentido, foi melhor ter terminado mesmo, foi melhor encarar todos os fatos que se apresentavam de frente, eu me tornei mais otimista.
Eu me achava com excelente capacidade intelectual, lúcida, coerente, eloquente, eu não entendia a inutilidade e a insistência da doença num corpo tão cheio de vida. Já tive paranoia do consumismo, querer comprar qualquer coisinha todo mês, mesmo que não tivesse necessidade.
Mesmo doente eu me sentia invencível, ei tinha um poder interno inexplicável, eu achava que sabia lidar com a doença e com as fofocas sem precisar da ajuda dos outros, eu sei que fui egoísta.
Das lições que aprendi: É no presente que está a felicidade. É preciso compreender e aceitar essas particularidades, Eu crio a energia que quero, boa ou ruim em qualquer situação.