Cidade

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Seqüestro

Estava rodando pela cidade, de repente você surge na minha frente;
Meus pés não conseguem mais acelerar, meu coração fica muito contente;
Você com seu vestido branco solto ao vento, suas lindas pernas aparecendo;
Eu para o carro e digo: “Vem comigo. Vem aqui dentro.”

Seu rosto surpreso e sorridente; olha meio desconfiada e não quer entrar;
Eu insisto, acaricio o teu rosto e digo que precisamos conversar.
Saímos devagar, escutando a musica “Fico assim sem você”
Como eu esperava este momento, queria muito te ver.

Olho no fundo dos teus olhos e digo: “Isto é um seqüestro”
Hoje será só nos dois, tudo o mais é apenas resto.
Levo-te para o cativeiro, que outro dia eu preparei;
Ele fica no bosque, uma cabana que o local só eu sei.

Passamos o dia neste recanto, você surpresa com o acontecido;
Mas seus olhos brilhavam como os de uma criança;
Amamos-nos loucamente, renasce então a esperança;
De enfrentar os desafios e tudo o que tenha surgido.

Eu te liberto no fim do dia, resgate em dinheiro não precisou;
O único resgate que te cobrei foi o tanto que você me amou;
Com um beijo você se despede e pergunta: “Vai me seqüestrar novamente?”
Não deste jeito. Da próxima eu não te liberto, vai viver comigo para sempre.

Inserida por nivajoaquim

Então ela me levou no ponto mais alto da cidade,
onde a vista era magnífica,
mas eu só tinha olhos para ela.
Nós nos abraçamos, nos beijamos,
sentimos um ao outro...
Ela olhou nos meus olhos
e lembrou que não podia ficar comigo,
fez-me prometer que eu entenderia isso.
Combinamos que seria sem expectativas.
Mas não combinamos que seria sem saudade...

Inserida por AugustoBranco1

O Silêncio da Cidade

Quando essa chuva parar...

vou aí te visitar

vou aí dizer que te amo com
a barra da calça molhada

vou aí te avisar que esperei deitado o tempo acalmar, que
não estive em outras residências

vou aí te servir de cobertor contra o frio

vou aí levar seus doces prediletos

vou aí conversar sobre o clima

vou aí te fazer dançar

vou aí ouvir tuas lágrimas

vou aí planejar o amanhã (porque agora acredito no futuro)

vou aí saber como ficou tua solidão sem mim

vou aí para provar que a minha solidão não ficou bem sem ti

vou aí para esperar a próxima chuva

vou aí por gostar de estar aí

vou aí brincar com teu olhar água de rio

vou aí costurar algumas notícias em teu ouvido

vou aí na terceira intenção do desejo

vou aí porque me chama por aqui

vou aí até matar tua sede

vou aí até aliviar minha fome

vou aí sabendo do perigo

vou aí escrever mais uma carta em tua parede

vou aí para crer na tua fé

vou aí ouvir os sapos almejando mais chuva

vou aí sentir o gelo da tua mão

vou aí guardar o sol do teu abraço

vou aí provar de novo um dos teus beijos

vou aí pedindo tempestade

quando essa chuva parar, vou aí te visitar
como quem quer tudo do mundo!
porque o silêncio da cidade após uma chuva
é o que me faz querer te ter por perto.

Inserida por JohnnyKwergiu

Então mais uma vez,
Rodeou por toda a cidade,
Se perdeu pelas ruas,
E viu uma bela paisagem,
Admirou o grande muro cinza,
Imaginando o que se encondia,
Pensou em milhares de teorias,
Mas não enxergou a maldade,
Pensou em pular,
Teve outra ideia geniosa,
E correu ao bar que havia na esquina,
Serviu-se com doses de bebedeira,
Mentiras ditas e verdades omitida,
São os assunstos que os bares oferecem
Notou estar rodeado por miseráveis,
Se sentindo igual,
Pagou uma cerveja,
Permitindo assim que o papo continuasse,
Contou aos sugas suas dores,
Mas ele estavam interessados em outra parte,
Decepcionado e extasiado,
Falou sobre o tal muro que havia na cidade,
Disseram-lhe que como o tal muro,
Existem milhares.
Mas não há.
Levantou-se da cadeira em que se assentava,
Deu um soco na mesa derrubando a cerveja,
Todos se assustaram e se afastaram,
O homem agora estivera como começará,
E como deveria continuar,
Só.
Seguiu em direção da sua peça de arte,
Encarou o muro,
Talvez por instinto,
Ou por efeito do que se bebe,
Abriu o zíper e empoçou o dito muro,
Agora todos que por ali passam,
Sentem seu odor,
Até que o lavem.

Inserida por sebaloco

A cidade ta enfestada
Ela foi invadida
Muitos não conseguem enxergar o que é,
Glorificados são aqueles que podem enxergar
Os anjos que andam sobre a terra.
As pessoas estão com medo,outras nem tanto
Eles dizem:
"Não tenham medo,
Somos a tua salvação,
viemos trazer o que vocês,humanos não tem.
Amor
um simples ato de amor é o suficiente para tua salvação."
Segui com eles,
Segui teus passos tentando ser um deles
Mas espere,eu não tenho asas,não passo voar.
Era só acreditar,
Era só ter amor,
Era apenas um sonho.
Quando acordei estava no céus
Como tão exuberância tinha aquele lugar
Então percebi,
Como são tolos os humanos,
Apear de eu ser um humano também
Mas alcancei minha salvação
Acredite,
Confie em anjos,
Eles vão te salvar.

Inserida por sophiazoca

Para os meus olhos a cidade é uma dama sem doçura e sem o requinte natural de uma camponesa.

Inserida por butterflysacred

Quando Jesus estava entrando na cidade todo aquele povo o reconheceu Então eles pegaram ramos de palmeiras e saíram para se encontrar com ele, gritando: — Hosana a Deus! Isso significa: Que Deus abençoe aquele que vem em nome do Senhor! Que Deus abençoe o Rei de Israel!

Inserida por FranciscoWallas

Não adianta vasculhar o armário se o que você estar do outro lado da cidade.

Inserida por arnaldolopes

"Roma não é uma cidade eterna, ou a cidade eterna, não existe cidade eterna! Jerusalém, não é uma cidade santa, um lugar é santo, isto é, torna-se santo, quando um conjunto de pessoas acredita que é santo, uma elite religiosa prega e ensina que é santo, um poder político e até de força ou a força impõe que é santo determinado lugar... O Rio de Janeiro não continua lindo, nunca foi lindo em sua totalidade, mesmo sendo lindo talvez na geografia, ok... Mas, há lugares no Rio que são banhados de sangue e absolutamente mergulhados na violência e na poluição... Nova York não é a cidade que nunca dorme! Há várias, centenas, milhares de cidades que nunca dormem no mundo... E aliás, não são as cidades, mas sim, trabalhadores nestas muitas cidades que atravessam as noites trabalhando!"

Inserida por protestapoeta

Peixe fora d’água

Sai de casa e habita quaisquer ruas
De uma cidade que agora é violenta
Observa a juventude sem propósito
Pensa no que dizer, mas nem tenta

Há feridas que tornam-se tatuagens
E há marcas de batom em seu corpo
Contemplando informações inúteis
Faltando muito para chegar ao topo

Conhece a música, a arte e a poesia
Ouve falar de chatice, tédio e rotina
Sabiamente deixa o relógio trabalhar
Uma hora a conversa fiada termina

Só Deus sabe o que irá lhe encantar
Tem uma moreninha metropolitana
Seu futuro ainda não foi descoberto
Sendo as mãos lidas por uma cigana

Ainda persegue a rota de esperança
Alternativamente o moçoilo acredita
Entre inúmeros indivíduos descrentes
Se ele é peixe fora d’água, que resista.

Inserida por PensadorRS

Megalomaníapole.

Cidade cansada,
Estertorando,
Nas bases.

Inserida por FrancismarPLeal

a cidade sem muralhas e vazia e nao tem defesas assim como muitos em nosso meio

Inserida por fernanda1993marilia

Luzes da cidade
Na - tal alegria, é natal!
Eu visto saudade.

Inserida por Christinnyolivier

A minha Ribeirão Preto não é a gênese, é a revisita. Não é a metrópole , é a cidade pacata do quarteirão francês. É onde o público ensina e forma os jovens a se transformarem líderes da coisa privada.

É a cidade largo, outrora capital da cultura, do renascimento, do experiente cheirando a novo.

É a do Teatro do Imperador, das praças e do cafezinho. É Única. Altiva, capitaneia a região soberana , congrega os locais.

A Ribeirão pela qual me apaixonei é a do Otoniel, do antigo e , ao mesmo tempo, renovador, colégio Estadão. Diretor herói do Sertão, que clamava pelo Hino Nacional com respeito e orgulho.

Ribeirão, das domingueiras recreativas aos sábados da Nove de Julho. É a cidade dos nomes globais. De Heraldo a Ernesto. Do Nacional ao Fantástico. Do Pereira ao Paglia. Universo das rádios, do Datena ao Marcio, irmão do Zé e do Edmo.

A Ribeirão em que meus filhos e meu neto nasceram não é menos charmosa, é mais comercial. É política, com conquistas e dissabores.

A Ribeirão que me entristece é a que não reconhece. Grandes nomes da educação, da cultura, das artes e do esporte. Figuras carimbadas , hoje desdenhadas. Esta não é , definitivamente, a minha terra.

A minha terra tem palmeiras na Jerônimo, tem Museus, tem Bosques, tem Condomínios de luxo , tem estádios grandes e vazios, tem desenvolvimento, tem futuro.

Quem tem raíz, tem vida. Tem o chopp na veia, tem a história bem formulada , nunca acabada. Tem orgulho e cuidado. Somos responsáveis pelo que amamos.

A Ribeirão, enfim , que queremos é a que iremos construir, divulgar e respeitar.

Inserida por JorgeRodini

A Brasília que conheço é a cidade de uma amor mal resolvido, de idas e vindas, de ventos e contratempos. É uma cidade planalto que mira do alto o nosso chão das planícies.

É a Brasília origem - polis - urbis sem vales e sem becos. Muitos dos que aí vivem pensam ser maestros da nossa orquestra, mas desafinam a toda sessão.

Brasília de um amor moroso, amoroso, distante, tão perto ao alcance de um tom e tão impossível que não conhece meu som.

Essa é a Brasília que habito, porque não moro, porque quanto mais eu desejo mais eu demoro.

Inserida por JorgeRodini

Já perceptível na cidade o clima natalino, festivo e contagiante. Por mais ateu ou cético que alguns sejam, é maravilhoso este período. E vamos às compras!!!!!

Inserida por rcfonseca

Colei meus rótulos nas mesas de bares da cidade.

Inserida por EuQueriaVcPraMim

MERCADO CENTRAL


No interior dessa cidade, corredores em labirinto escrevem lentamente a história desse valente povo. Tradição e modernidade caminham lado a lado com a cultura de toda essa gente, convivendo com a vida simples que se leva aqui nas terras de Minas, na contemporaneidade da Belo Horizonte.

Sorrisos encantados numa lasca de queijo branco, numa banda de melancia encarnada, ou no doce mel contido num pedaço satisfatório de abacaxi - na praça nossa de todos os dias - nas esquinas desse pequeno Brasil. Beleza e riqueza de detalhes e variedade (in)igual de opções, pluralidade que encanta mundos e atravessa com orgulho muitas e muitas gerações. Peças de encanto dispostas pelo quadriculado chão, cheio de antropomorfismos, perfazem um mosaico histórico ocupando cantos distintos no coração das pessoas.

A vida simples desse mundo singular confunde-se a todo tempo com o requintado gesto de nobreza humana existente no seio dessa grande família. O rico convive lado a lado com o pobre e sente orgulho de ali estar. Patrão e empregado são grandes amigos viciados na cachaça que é estar lá. Percorrem juntos a lida no dia a dia e vencem juntos a dura jornada de trabalho desse lugar.

Por todos os lados o que se vê é gente viciada na vida, os visitantes tornam-se logo íntimos. Pois, sorrisos não são difíceis de encontrar! E se jogam Cruzeiro e Atlético no domingo...Na segunda-feira, o mundo pára, se um deles ganhar.
No cafezinho todo mundo se envolve nas prosas e ao rival perdedor, não é permitido apelar.

Dia e noite se confundem no tempo, não se percebe o dia passar!
Turistas se apressam nas compras, religiosamente a sirene toca. Até amanhã! Alguns dizem... Não vejo a hora de aqui um dia voltar!

Inserida por JotaW

A LENDA DO MOÇO DA PRAÇA
Numa pequena cidade de interior chamada Ibiranopolis onde a uma lenda daquelas que minha avó escutou da tia dela que diz que sua mãe já viu acontecer a tal lenda de verdade.
Uma vez minha vó me contou, era assim quando a cidade ainda era vila havia dois namorados que se amavam muito, segundo minha avó ele se chamava Alberto e ela Julia, Julia era uma das moças mais bonitas da vila tinha cabelos negros como a noite um olhar radiante como o sol causava inveja nas outras mulheres e despertava o amor nos rapazes. Alberto era um rapaz muito bonito com um sorriso tão belo como o azul do céu.
Eles viviam passeando pela a praça, era um amor eterno todos da cidades diziam com certeza eles se amariam para sempre, toda tarde ele saia do serviço para a esperar ela na praça ansiosamente por sua companhia, e ali ficavam naquela praça enorme cheia de árvores com aroeiras, sapucaias e pitangueira até anoitecer.
Ibiranopolis era uma cidade pacata com taxas de crimes baixíssimos quase zero, minha vó fala que e bem de diferente de hoje.
Num certo dia comum sem muitas diferenças, ela não vai para a praça pois ficou cuidando de sua mãe que passara muito mal naquele dia, ela por não conseguir ir naquela tarde na praça não se preocupou muito pois pensou que quando ele percebe-se iria na sua casa.
Alberto então a espera como de costume, quando vê que já está anoitecendo ele fica preocupado com a ausência de sua namorada, ao perceber que já passava das 21:00 decide ir na sua casa, quando de repente chega uma assaltante ele sem reagir entrega o dinheiro, mas o assaltante sem dó e nem piedade atira contra Alberto , seu corpo fica no chão até duas mulheres voltando da missa encontra seu corpo estirado no chão.
Quando Julia fica sabendo fica desesperada seu pai e a mãe tenta a lhe acalmar mas nada resolve, o enterro é marcado e feito a tarde naquele outro dia, Julia se nega ir ao enterro pois não aceita que terá que se despedir pela última vez de seu amor.
Ela se tranca no quarto, não sai mais de casa para nada, come quase que por imploração de sua mãe depois de três dias sua mãe a encontra em seu quarto deitada quando ela encosta em Julia vê que ela está muito fria, e se desespera e sai correndo para pedir ajuda mas quando chega uma pessoa logo em minutos percebe que já é tarde demais.
Uma morte sem nenhuma explicação a não ser de desgosto e saudade.
Alguns meses depois pessoas relatam ter visto um casal de jovens namorados se beijando na praça nunca ninguém teve coragem de se aproximar, mas vê em que e um rapaz claro e uma moça de cabelos tão negros como a noite.

As vezes nem a morte e capaz de apagar um grande amor

Inserida por RayOliveira

Cuidado com a loucura da cidade, ela abafa oque você realmente sente.

Inserida por wp12