Cidade
meu amor!
meu amor que estas na cidade,satificado seja as noças vidas, venha a mi seu amor,de chapa ou de aviao.
o meu desejo de cada dia,de estar contigo para sempre.
perdoe-me por nao te ligar assim como eu te porduo por nao voltares logo.
nao me deixe ficar sosinho e livra-me da solidao.
amo-te.
Ruim de cidade pequena é gente que vasculha sua vida e acha que sabe tudo sobre ela, quando bem nem sabe da própria!
Quando Jesus estava entrando na cidade todo aquele povo o reconheceu Então eles pegaram ramos de palmeiras e saíram para se encontrar com ele, gritando: — Hosana a Deus! Isso significa: Que Deus abençoe aquele que vem em nome do Senhor! Que Deus abençoe o Rei de Israel!
"Roma não é uma cidade eterna, ou a cidade eterna, não existe cidade eterna! Jerusalém, não é uma cidade santa, um lugar é santo, isto é, torna-se santo, quando um conjunto de pessoas acredita que é santo, uma elite religiosa prega e ensina que é santo, um poder político e até de força ou a força impõe que é santo determinado lugar... O Rio de Janeiro não continua lindo, nunca foi lindo em sua totalidade, mesmo sendo lindo talvez na geografia, ok... Mas, há lugares no Rio que são banhados de sangue e absolutamente mergulhados na violência e na poluição... Nova York não é a cidade que nunca dorme! Há várias, centenas, milhares de cidades que nunca dormem no mundo... E aliás, não são as cidades, mas sim, trabalhadores nestas muitas cidades que atravessam as noites trabalhando!"
"Depois de ler um de meus textos no jornal da cidade, um colega pergunta: No que você se inspira para escrever? O que você fuma para escrever estes textos? Resposta: REALIDADE!"
Salvador
Grito forte, grito alto na cidade baixa
E os verdes amores dos tons das flores, eu esqueço, mas tenha piedade de mim, Deus
Nas noites frias dessa cidade
Pego o elevador e vou até os teus museus, os olhos dos velhos, a pele negra
O segredo do teu povo está escrito nas paredes, a sede, a fome
Amanhã eu era, ontem não fui, vim parar aqui, onde não entendo
A morte vem fardada sobre os trilhos de sangue nas ruas, e os cachorros latem a noite me assustando
O vento nas árvores, a lua me constrange, eu minto sobre o sol
Mas não me escondo da lua, ela não me julga, não me queima os pés descalços quando piso o asfalto
Nada é como ontem, que pena.
E as moças dançam para os moços
Que não ligam para as moças, a morena o leva a cama, mas só a branca ele ama, e a branca o levará a morte, se por sorte.
Ou o fará vagar pela cidade como covarde.
Como sem vida na ida, como sem corda na volta, se enforque, se mate hoje, assim é o ontem
Nosso sacrifício diário, suor e sangue sem valor
Os senhores da alta nobreza na cidade baixa desfilam riquezas, riquezas da vida
Mas a vida é terrena e pequena
9 anos
Logo, aos cinco anos, viajamos para uma cidade pequena no interior, morávamos numa fazendinha que fica num famoso Morro Frio. Fazia tanto frio que usávamos uns quatro casacos pra ir ao colégio... E quando voltávamos para casa guardávamos todos na mochila, que vinha redondinha de tanta roupa. Por isso sempre preferi estudar atarde. Podia usar meu perfume de flores do campo e todos do ônibus sentirem meu cheiro.
Eu esperava pacientemente num banquinho de madeira, quase caindo, de tanto levar chuva. Acho que foi feito pelo meu pai, ele fazia tudo pra gente naquele tempo.
Mas eu ficava lá, com meu cãozinho com nome de Toff por uns trinta minutos aguardando. E lá vinha ele, entre neblinas o farol do ônibus amarelo escolar. Logo na manhã, seis e meia.
Dentro do ônibus, ninguém costumava conversar muito, talvez ainda estivessem meio sonolentos e anestesiados, e sentada, eu olhava a janela esfumaçada cheia de borrões e desfoques, ainda cheia de frio.
Eu estudava o quinto ano do ensino fundamental, na primeira escola da cidade. Não havia muros, só grades de ferro pintadas de verde. Sempre foi verde. Se fossem retocar, seria da cor verde.
E quando eu chegava lá todos já estavam na fila pra rezar antes da aula, e eu corria pra frente, no terceiro lugar, por que já tínhamos nossos lugares na fila marcado.
Saudades da minha cidade.
Um vento forte atravessa as folhas do meu quintal e bate com ímpeto contra o meu peito,
Parece levar um pouco de mim.
E realmente leva,
Toda dor, toda incerteza, toda saudade.
Saudade de cada detalhe de cada esquina da minha cidade.
Do inspirador túnel verde.
Que nos inspira à poesia e nos ensina a canção da esperança.
Do meu venerado rio Amazonas que sempre esteve ali,
Inerte ao meu olhar.
Exibindo sua dança sem músicas.
Saudades dos meus amigos mais íntimos,
Dos amores, das amizades e dores.
Das conversas jogadas ao vento,
Do louco desejo de segurar o tempo.
O vento se foi,
Despertou em mim antigas lembranças,
Que sei que vale a pena lembrar.
Lembranças que me ajudam viver,
E acima de tudo, sonhar.
Não quero liderar a maior igreja da cidade, do país ou do mundo, mas sim liderar a igreja com o maior número de salvos.
Biografia do Danilo Souza Santos
Danilo Souza Santos,nasceu dia 23 de março de 1988, na cidade de São Vicente-sp. Danilo Souza Santos conheceu a poesia através da Escola Estadual Armando Victório Bei, em 2006, desde daí ele começou a pública suas próprias poesias. Em 2008 ele conquistou um prêmio de melhor Poesia Escolar.
Em 2010 deixou a poesia de lado, para trabalha no Atacadão de Santos.
Em 2014 dia 10 de Outubro de 2014, conheceu sua maior inspiração sua futura esposa Karina Da Silva Galvão
Em 2015 voltou mesmo com pouco tempo, a escreve suas próprias poesias.
Mas quando eu, eu estou com você me sinto viva. A juventude fixa e o ar de cidade pequena fazem meu corpo incendiar tão serenamente que torna essa sensaçao um vício para mim
Minha Loucura
Acordei com uma vontade louca
de correr pela cidade gritando
seu nome pela rua, com voz ja rouca.
Acordei com uma vontade pouca
de deixar seu lado, aconchegando
a minha alma nos seus braços, quando
afogo-me nas suas palavras ocas
De dentro do meu eu, observo atentamente a vida, vejo as luzes da cidade, ao tempo que aprecio a sinfonia de pirilampos ao campo. Eu vejo coisas, imagino lugares, rabisco o script da vida ao tempo que Deus me convida á sair de cena; imagino dois mundos e se em um eu vivo é porque no outro só vegeto, há como eu quero gritar, e gritando penso eu ser ouvido, mais é engano quem ouviria alguém como eu?
Curitiba É Bonita Demais
Vem cá, vem dançar
Que eu vou te contar
Esta cidade, linda, linda
Mil versos vão dar
É Curitiba, é minha vida
Meu mundo, enfim
Na rua das Flores
No Largo da Ordem
Ou em qualquer outro lugar
Vamos passear
Bem juntos cantar
É Curitiba, linda, linda
Eu vou te mostrar
O verde dos parques
É um sonho à parte
As noites não são nunca iguais
O inverno é dolente
O verão tão ardente
Curitiba é querida demais
Que cidade é essa ?
Onde amor não é bem vindo
Sorrir é farça inabalável
Preconceito fica em alta
E são poucos que se encaixam
Sociedade narcisista é padrão
Na madruga, sozinho, pensando enquanto a cidade dorme eu vejo que as vezes é até bom perder algumas coisas: as chaves, as meias, o vôo. A cabeça, a fome, o norte, o ar... Ah, não! Perder não! Bom mesmo é quando te roubam isso.