Cidade
Um rádio tocando Mister Robinson de Simon e Garfunkel
Um urubu planando no céu da minha cidade ai leu
Um beijo à flor aflora as rosas desse teu jardim
Uma serpente sem dente, sem presas passeia por cima de mim.
Um belo dia em uma pequena cidade distante da cidade grande vivia um velhinho em uma pequena casa, do qual erguera com suas próprias mãos, ele vivia sozinho, sua casa era humilde bastante simples, mais aconchegante, um belo dia bate em sua porta um Homem bem vestido e de boa aparência, o bom Velho por sua vez o mandou entrar o Homem ainda serio entrou, mais em nenhum momento ele sentou, o Velho ofereceu água pois só era o que tinha, o Homem agradeceu mais não aceitou, o velho então curioso perguntou qual o motivo da visita, o homem olhou nos olhos do velho, e respondeu, -Estou aqui para te levar, infelizmente, pois o senhor foi um grande Homem do qual muitos se invejaram, o senhor teve uma vida digna do qual muitos não tem, o senhor sorriu na hora de sorrir, chorou na hora de chorar, Viveu quando tinha de viver, mesmo sendo um mensageiro, eu não acho justo tirar alguém de tal dignidade e bondade desse mundo, do qual a miséria e a pobreza de espirito ainda é muito grande e tende a piorar, hoje para mim é o dia mais triste do qual Deus me proporcionou, mais eu terei que cumprir minhas ordens. O bom velho olhou em seus olhos, e com um olhar e um sorriso sereno lhe respondeu.- você não sabe o quanto eu esperei por esse momento, eu já vivi o que tinha de viver, já chorei o que tinha de chorar, e já sorri o que tinha de sorrir, já amei e fui amado, quando podia correr corri, quando podia ver o por do sol eu vi, contemplar a luz de um belo luar eu contemplei, e no entanto estou aqui sozinho, nesse mundo pobre e miserável. O homem abismado com que ouviu sorriu, pela primeira vez, ele sentiu um grande alivio e viu sinceridade em seu olhar, e em suas palavras, foi quando a vida se desprendeu e deixou aquele corpo cansado deitado em sua humilde cama. A vida é algo do qual temos que cuidar, nós somos frágeis , temos que viver e conservar nossas dignidades acima de tudo, o Velho apenas encarou o desafio de viver sem se preocupar com o amanha, e sim com o presente.
DEUS OU DIABO?
Olho a cidade de minha sacada
Deixo a minha mente solta e leve...
A imaginação é o meu jardim,
Hoje estou condenado ao meu lar,
Queria tanto estar com ela aqui,
A desculpa dela foi o seu cansaço,
Restou ficar aqui só com meu dragão,
Restaram asas para me dar outros voos.
Ela bem que podia estar aqui,
Seriamos três, eu ela e meu dragão.
Mas agora sou gárgula na sacada,
Tenho asas de pedras e choro sangue
Acho que sou feliz de maneira irracional
Tenho Deus e o Diabo comigo a brincar.
Uma taça de vinho gelado...
Um suor a escorrer...
A garoa começa a cair lá fora...
Sou gárgula e não anjo,
Estou triste pelo abandono,
Ao meu lado meu dragão.
Deus e o Diabo brindam a vitoria,
Deixaram-me só com dores do amor,
Ter e não ter é pior do que não ter.
Estou só no abandono.
Cadê você?
André Zanarella 23-11-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4623703
Nas Quedas da Cachoeira
CAPÍTULO 1:
Diego e eu morávamos na mesma cidade. Ele era mais velho que eu. Tínhamos 7 anos de diferença de idade. Eu o conhecia só de vista. Via ele passar pela rua vez ou outra. Eu conhecia seus pais de vista também. Nossas mães participavam de um clube. Às vezes eu meio que “pescava” a minha mãe para saber algo sobre o Diego. Algo que talvez a mãe dele tivesse dito.
Diego parecia interessante. Indagador, principalmente. Tinha um cabelo diferente. Eu gostava. Tentei procurar ele nas redes sociais. Para a minha grande felicidade, encontrei. Adicionei ele aos amigos. Mas ele não me aceitava. Eu não entendia por que. Resolvi enviar uma mensagem para ele. Depois de dias ele viu ela e respondeu. E então dali em diante a gente vivia conversando.
Ele me surpreendia a cada dia mais. Ele era demais. Muito mais que interessante. Era apaixonante. Ele parecia gostar da natureza, assim como eu. Uma vez comentei com ele sobre uma cachoeira. Ele ficou louco quando lhe mostrei uma foto. Amou o lugar. Então ele perguntou se um dia eu poderia o levar para conhecer o lugar. Fiquei um pouco tensa. A gente nunca tinha se falado pessoalmente. Mas eu concordei. Até porque nem tínhamos marcado o dia ainda. Com o tempo eu percebi que ele meio que dava indiretas querendo que eu o levasse lá. Imaginei se ele não estava com segundas intenções. Mas tirei isso de minha cabeça, se eu o conhecia o bastante, creio que ele não tinha segundas intenções. Então resolvi combinar um dia. Mas eu disse que levaria uma amiga junto. Então ele perguntou se poderia levar um amigo. Eu confesso que achei uma ótima ideia não irmos a sós. É claro que concordei.
Na semana seguinte nós iríamos lá. Quando pisquei os olhos, já tinha chegado a semana seguinte.
Deus olhai o meu povo da periferia
É tanta gente triste nessa cidade
É tanta desigualdade desse outro lado da cidade
Mas eu tenho fé, eu tenho fé eu acredito em Deus
Olhai por esses filhos teus
Senhor
Ó pai senhor olhai o meu povo sofrido da
Periferia
Sinto só em casa, na cidade e no meio da multidão, mas isso não é solidão, vivo o tempo todo concentrado em mim. E a unica presença que me faz bem nesse momento: é a minha presença.
Politica é amor a cidade melhor...amar a pupulaçao...governar o povo sem nenhum intece lucurativo, gerir para o bem da populaça...o fim ultimo do politico é garantir a boa gestao do povo em todas vertentes sem mas ninguem... ex: julgamento imparcial... -distribuiçao igual/justiça e equidade... NB: o politico deve saber que ele esta para servir o povo e nao o povo servir a ele... ex: votem em mi e farei o melhor das voças vontades na nossa comunidad...por vezes(falacias veridicas)
Num canto qualquer, de uma grande cidade, um jovem cansado de nada ser. Talvez não fosse o cansaço exclusivo do rapaz, mas marca essencial da juventude do mundo. Mundo tão grande, coração apertado. O jovem cansado gritava, berrava, chorava – sempre em silêncio. Quem o ouvia? Ninguém o ouvia. Tudo era saudade – de pião, bola na rua, de baile de formatura. Saudade do simples da vida, do vento no rosto, do beijo gostoso da primeira namorada.
Lá vou eu, já vou eu abraçar toda gente que inunda a cidade com alegria e expectativa,
na passagem.
Farei o rito habitual: Estamparei os sorrisos colados
nos meus lábios pelos vapores da vodca.
E navegarei ainda uma vez a turba em algaravia
buscando os amigos de antes
e, também, os de agora.
Tentarei encontrar também a esperança.
Amanhã será um outro ano na roda do destino
e eu nunca mais serei o mesmo.
Meus olhares irão brilhar alegrias: tudo recomeça,
tudo tem jeito.
Abraços a todos os que tiram um tempinho para ler
as pequenas bobagens que escrevo,
abraços aos que não encontrarei por aqui pelas ruas
da cidade! ...
Um 2.014 com as cores da realidade!
Raniere.
Belezópolis e Feiozópolis
Belezópolis, era uma cidade que o próprio nome já diz. Era belíssima, havia pessoas muito bonitas e maravilhosas.
Mas a beleza das pessoas de Belezópolis não estavam no físico e na aparência de seus habitantes, o que deixava as pessoas bonitas era porque elas enxergavam o coração das outras pessoas. Sendo assim, não julgavam as pessoas pela aparência, raça, cor e religião.
E quando as pessoas precisavam de ajuda, eles ajudavam sem esperar nada em troca, simplesmente ajudavam de coração.
Todos se amavam, pois sabiam que eram iguais, não se importavam se eram baixos, altos, gordos ou magros.
Mas tinha uma cidade ao lado de Belezópolis, chamada Feiozópolis, que o próprio nome já diz, é uma cidade muito feia, e as pessoas eram feias e bastante horríveis, mas não de aparência, pois diziam que as pessoas de Feiozópolis eram super bonitas, mas só por fora.
O que deixava os habitantes feios era porque enxergavam somente a aparência das outras pessoas. E por isso, sempre tinha preconceito e discriminação naquela cidade. O egoísmo também reinava, numa cidade que é movida pela vaidade.
Essas duas cidades, poucas pessoas sabem onde ficam, mas o fato é que elas estão dentro de cada um de nós, resta saber em qual cidade vamos escolher habitar.
Meu bem, eu sou uma contradição.
Eu quero ir para a cidade que nunca dorme e deitar na cama ao lado de uma companhia perfumada e disposta a aturar o que se passa em minha mente. Não há problema nisso, a não ser que você não goste de pessoas que mudam fácil de ideia. Você gosta? Não responda.
Eu tenho uma tremenda cisma com quem não sabe aceitar meus erros. Afinal, sou imprevisível. Sei que é uma péssima desculpa, mas é pura verdade. Nunca fiz algo tentando fazer o certo na perspectiva dos outros. O meu certo pode ser o seu errado, acontece. Mas é por isso que não vejo futuro em uma junção de duas pessoas, sendo que suas ideologias de mundo são diferentes. Muitos vasos, pratos e copos quebrariam até fazerem-se as pazes em gestos não tão cavalheiros e não tão de boa moça. As pazes não são ruins, pelo contrário, porém paciência é uma virtude de poucos, por isso não estou incluída, e é essa desavença que deixaria a casa de cabeça para baixo. Não há concordância em nossas noites juntos. Eu te quero por perto, porém de longe pareces melhor e menos estressado. É como se a versão boa sumisse perto de mim, tirando algumas horas entre paredes que guardam bons segredos nossos.
Apesar de seus bons argumentos, meus olhos te encaram de uma forma, tal qual você se perde no seu falatório e ninguém vence. Porque minha chance passa e eu não me pronuncio. Não sou injusta, como o fato de estarmos aqui frente a frente e eu ter pensado em tudo, menos no pedido de desculpas. Desculpas, pois é um erro meu querer mais teu corpo despido do que andar de mãos dadas em ruas cheias de pessoas, mas instintos não se vencem com argumentos de “você é moça comportada”, você sabe. Não há braços que me segurem firme o suficiente a não ser os teus. Essa é a contradição. Por eu te querer tão perto de uma forma afetiva, e imaginar teu corpo deitado por cima do meu. Você me disse que odeia quando coloco esse lado cético a vista, mas eu o pratico muito para deixar essa minha melhor interpretação escondida, querido. É nesse momento em que você pensa duas vezes para não segurar meus ombros e me chacoalhar como quem tenta por uma pessoa em seu estado são. Deixe-me avisar que eu estou sã e continuo olhando para cama numa forma de te fazer entender o que quero e você insiste em expor os sentimentos em um sábado à noite, quando a única coisa certa para ambos seria gastar nossas energias em coisas mais interessantes. Não pense que é uma forma proveitosa de te entreter e deixar o clichê para amanhã, mas eu simplesmente não gosto disso em sábados.
Gritos de horror, estão espalhados por toda a cidade, não são gritos de medo, são gritos de culpa, gritos espalhafatosos de arrependimento e desejo de uma nova oportunidade para recomeçar.
Os estádios e a cidade estão reformados em milhões para receber as copas das confederações, mas os hospitais não tem leitos e estão se deteriorando a cada dia...
então quando seu filho sofrer um acidente ou simplesmente passar mal, leve-o ao estádio para dar os socorros.
"Né muito fácil não" chegar numa cidade onde boa parte da galera já se conhece há anos, amigos que fizeram história juntos e pouco sabem da sua. Aos poucos a gente ganha a confiança das pessoas, uns gostam de você, outros nem tanto. Quase ninguém sabe das circunstâncias da sua vida nesse momento, suas responsabilidades, preocupações e nem tem por que saber. Nos altos e baixos a gente comete erros e acertos, mas sempre segue aprendendo alguma coisa. Nessas horas a gente sente falta de alguns amigos e pessoas que estão longe, hoje espalhadas pelo Brasil e pelo mundo dando sequência nas suas vidas. Espero que todos aqueles que um dia cruzaram meu caminho continuem conduzindo seus passos da melhor forma possível, sonhando e realizando, crescendo e caminhando com a paz na consciência e, se for por bem, espero reencontrar com todos, especialmente alguns, qualquer hora dessas pra trocar aquela boa ideia e contemplar o trabalho bem feito por cada um de nós ao longo dos anos. Somos tão jovens... Que o que há de energia positiva nessa vida circule sempre à nossa volta e afaste o que não convém. Se alguém vai ler até é que eu não sei. Mas se ler, espero que veja sinceridade e receba o que eu lhe desejo. Aquele abraço!