Cidade
A cidade está um trapo
Tudo acabado
Lixo derramado
Posas de esgotos entupidas
Rios de desgraça a todo canto
Um, dois, três
Já morreu mais alguém
Tudo isso foi causado por nós
Culpados soltos
Destruidores, vândalos
Queremos parar, então acabe já!
Não sei onde isso vai parar.
Aqui na cidade, no Brasil e no mundo, as coisas estão na ótica dos racionais, de pernas para o ar, um caos.
Gostaria de frisar “racionais” e retiro da categoria os otimistas, quaisquer políticos, todos os milionários, uns ricos e a maioria dos acomodados.
Ligue a televisão e verá os telejornais mostrando a retrospectiva dos crimes mais escabrosos e ao vivo os de agora mesmo.
Mude de canal! Apresentadores cheio de carisma e um sorriso na boca cheia de botox, mostram todos os dentes branquíssimos e claramente falsos e vendem de tudo.
Mude de canal! Charlatões cheios de falsa indignação exibem de helicóptero a perseguição de assaltantes, o caos do trânsito, as inundações por falta de limpeza e de obras e o sofrimento nas intermináveis fila da falta de saúde.
A recente invasão da Europa por hordas imigrantes famintos mostra que os ricos não souberam mandar um pouco a quem nada tinha, do muito que lhes sobrava, e agora são assaltados na sua própria casa, com violentos atentados e grande risco de perderem a própria vida.
Não há mais tempo para escrever, nem para pensar, agora é agir e rezar.
"Não quero e não vou suportar essa SAUDADE que me sufoca.
Vou invadir a tua vida, tua cidade, teu mundo ...
Vou invadir todos os teus espaços, teu Ser ...
Vou invadir tua mente, tua alma, teu corpo, e alinhar os meus sentidos aos teus; TODOS, ... todos os sabores, todas as delícias ...
Se a tua intenção era enlouquecer-me, aqui estou, ... loucoooo ...
E assim te devoro, e assim te enlouqueço...
E na troca, ... tudo acontece !!!"
Cidade do Porto
As tuas iniciais,
São nome de Portugal.
São cinco letras reais,
Pois tu és original!
Tenho gosto e vaidade
Por ter nascido no porto.
Sou desta linda cidade
Tripeiro vivo ou morto.
Sou deste porto velhinho
Do rio douro vaidoso.
Também és nome do vinho
Que no mundo é famoso.
Do caloroso São João,
Do trinta e um de Janeiro
E das tripas com feijão,
Deste porto hospitaleiro.
E da velhinha ribeira
Do mercado do bolhão!
É esta cidade tripeira
Que trago no coração.
És minha cidade
Do norte de Portugal,
Terra de Liberdade
Sempre nobre e Leal.
E lá do alto da colina parei para observar o cemitério de sonhos que habitava naquela cidade iluminada e mesmo assim ainda haviam pequenas flores com luz própria, muitas logo se apagavam, outras viravam estrelas e muitas cadentes
Nos meus sonhos mais inquietos
Eu vejo aquela cidade
Silent hill
Você me prometeu que me levaria lá algum dia, mas nunca o fez
Bem, eu estou sozinha lá agora
No nosso lugar especial, esperando por você...
Esperando por você vir me ver, mas você nunca veio
Então eu espero, envolta no meu casulo de dor e solidão
Eu sei que fiz uma coisa horrível a você
Alguma coisa que você nunca me perdoará
Eu queria poder mudar isso, mas eu não posso
Eu me sinto tão patética e feia te esperando deitada aqui
Esperando por você
As madrugadas da cidade não se compara com as do campo, invés de ouvir os cantos dos pássaros o ouço o ronco dos motores, ao invés de sentir o cheiro do mato sinto o da padaria que e logo ali, a luz que vejo e a luz dos postes não a do luar lutando com a do sol que vem surgindo, o ser humano evoluiu mas essa evolução por completo não me agrada pois prefiro as madrugadas frias do campo do que as madrugadas aconchegante da cidade.
Cidade-País
Das cidades feitas País,
Conheço umas tantas,
No valor e na significância,
Perguntem à alma dos
Nacionais o que importa,
Nas cidades feitas País,
Como esta, à sombra
E que tanto me importa,
No valor e na significância...
Das cidade feitas País,
Conheço umas tantas,
Remotos edifícios e praças,
Amontoados de sonhos,
Incapazes de regressar
Aos meus,
Das cidades feitas País,
Vê-se os céus por entre as copas
Altas, nem sei porque
Não os avisto sendo meus,
Das cidades feitas País,
Como esta sombria,
Todos somos acaso e recomeço,
Ilusão e memória...
Absurda a cidade que conheço,
De sonhos feitos País meu...
Jorge Santos (13/Novembro 2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Te encontro na esquina e na Faculdade,Festa universitária e em toda cidade..Somos tão amigos e nem percebeu
Que o seu amor sou eu
Espero te contar em uma ocasião,tô de copo vazio e coração na mão cheio de amor pra te dar Como eu fui te amar
VILA DA CIDADE MARAVILHA
Oh Abre alas que Santos vai passar...
Com densas matas cortadas a beira mar
Borboletas e mil aves a cantar
Jardim da orla é o maior fruto do mar
Vicente de Carvalho a tempo vem testemunhar as belezas do mar
Oh Abre alas que Santos vai passar...
Palmeiras, campos, dunas e praias.
Tatu bolinha, sirizinhos, e conchinhas
Encontra a caminhas a beira "sea"
És minha terra e mundo de sonhos e amores.
Oh Abre alas que Santos vai passar...
Minha Terrinha de mar e paraíso
Ai, se um dia eu tiver que partir,
Dos recantos e amores perto de ti
Hei de sempre saudade sentir oh !
Oh Abre alas que Santos vai passar...
Foste berço de índios valentes sao daqui
Que se uniram ao herói missionário
Tradições de folguedos e ritos de sereias
Que formaram teu mundo lendário.
Oh Abre alas que Santos vai passar...
Que delícia a verde escura da cuca!
Quão cheirosa a maresia misturada
Ao cheirinho bom dos vagalumes
E as pipas a dançar no la no alto céu azul
Oh Abre alas que Santos vai passar...
Povo simples que acolhe num abraço
Os meninos da Vila Belmiro são todos de golaços desde o Rei Pelé , Mengalvo , Coutinho e Pepe, conhecidos como o " Ataque de ouro "
Oh Abre alas que Santos vai passar...
Com os famosos beijos que cumprimentam as duas faces
E cativa que com amor qualquer pessoa ...
Teu futuro será venturoso
Se souberes guardar teu valor.
Abre alas , Santos vem passar
_____________ Norma Baker
FORMULA PARA ADMINISTRAR UMA CIDADE :
1ª FORMULA : J² ( T+C+H+F) - ( CR ) = SUCESSO
2ª FORMULA: CR( T-C-H-F)+ ( J²) = PROCESSOS & CADEIA
Lê se: T(TRABALHO)
C(COMPROMISSO)
H(HONESTIDADE)
F(FISCALIZAÇÃO)
J(JUSTIÇA)
CR(CORRUPÇÃO)
PREFEITÁVEIS façam as suas escolhas e boa sorte...
nene policia
Solitárias e Solidões
Na pequena cidade, no silêncio noturno e pacato,
quase fantasmagórico e solitário de suas ruas,
não há quem caminhe por entre elas,
cada qual se refugia entre os seus muros de concreto.
Solitária condição fortuita ou não,
as pessoas vão-se embora, migram pelo mundo a procura de si.
Vilas de campos verdes e pastos,
de fortalezas-morros e estradas curvilíneas,
habitados pela simpatia de seus concidadãos,
uma hospitalidade com aroma de café,
solidões acompanhadas de broas e pães de queijo.
Solitárias são as margens de rios que secam aos poucos,
que surpreende um filho que outrora não alcançava as suas ‘funduras’.
Solidões somos muitas entre as matas, o canto do canário, a chuva fininha a cair.
História e sabores das Minas em mim veladas pelas areias do tempo em nós.
DESAJUSTADO SOCIAL
Eu rabisquei seu nome dentro de um coração
Num beco sujo da cidade
Mas me assustei e ocultei essa paixão
Num segredo com sete chaves
E de bem longe eu te vejo e explodo de emoção
Furtando meu mundo perfeito, assim como ladrão
Eu fico louco de desejo ,estranha sensação
De ver você,em meio a sombras geométricas
E eu me atirei sem rumo (e sem direção)
Numa fria chuva de Abril
E eu bem sei,até certo ponto"cê" tinha razão
Eu não me ajusto a sociedade
Um zé ninguém que sem trabalho vive num porão
Aos trinta e cinco de idade
Mas me conheço e me respeito com a mesma proporção
Do amor que eu sinto em meu peito e escrevo essa canção
E fecho os olhos quando canto em meio a multidão
Vejo você...naquela noite ela não estava não .
E eu me atirei sem rumo (e sem direção)
Numa fria chuva de Abril
Não existe algo que me pertença, nada que se ostenta
Só um punhado de poemas e meu violão
Também não sou do tipo de homem que pensa
Que possa valer a pena, uma mulher que se compra...
Até sonhei com a gente de mão dada no centrão
Vem da minha vida fazer parte
Mas acordei com a saliva fria num balcão
Foi tudo um simples disparate
O advento da poesia traz transformação
Com três acordes e a essência ensaio o meu refrão
E as luzes do palco da vida afastam a escuridão
Vejo você, num dia claro e lindo de verão
E não mais andei sem rumo (e sem direção)
Numa fria chuva de Abril.
Caminhar pela cidade sem noção, uma ação sem adição, divido o mundo e me sobra o pó da estrada, dividendo do meu surto cravador, estacas são as luminárias, onde iluminam o foço, ecoando gritos absurdos, resultado do suplicio das ideias, e, mais nada...
Do outro lado da cidade
Num quarto branco com paredes adesivadas
Uma glock, um mentalista, um cacto
Cartas escritas à mão
Promessas guardadas na memória
Você no coração
Na cama um espaço só seu...
Hoje não existe "meu"
Tudo é nosso
Até o céu
Um a um tomam a cidade... Os pêlos do corpo levantam e os pés pisoteiam calçadas e ruas... Os gritos da revolução ecoam novamente... Lágrimas escorrem... Estamos dispostos a tudo mais uma vez... Saímos em uma diáspora de paz para tomar de volta tudo que nos roubaram... Viva o ativismo! Viva a revolução!
Era um garoto de papel, numa cidade de papel, com amigos de papel e com todas as suas crenças feita de papel. Foi uma noite intensa de chuva de sentimentos, e aquele pobre menino de papel não suportou.
A visão da lua das ruas da cidade
São finíssimas veias
Verdadeiros labirintos terrestres
Guardam um coração pulsante de saudade