Cidade
Solitárias e Solidões
Na pequena cidade, no silêncio noturno e pacato,
quase fantasmagórico e solitário de suas ruas,
não há quem caminhe por entre elas,
cada qual se refugia entre os seus muros de concreto.
Solitária condição fortuita ou não,
as pessoas vão-se embora, migram pelo mundo a procura de si.
Vilas de campos verdes e pastos,
de fortalezas-morros e estradas curvilíneas,
habitados pela simpatia de seus concidadãos,
uma hospitalidade com aroma de café,
solidões acompanhadas de broas e pães de queijo.
Solitárias são as margens de rios que secam aos poucos,
que surpreende um filho que outrora não alcançava as suas ‘funduras’.
Solidões somos muitas entre as matas, o canto do canário, a chuva fininha a cair.
História e sabores das Minas em mim veladas pelas areias do tempo em nós.
DESAJUSTADO SOCIAL
Eu rabisquei seu nome dentro de um coração
Num beco sujo da cidade
Mas me assustei e ocultei essa paixão
Num segredo com sete chaves
E de bem longe eu te vejo e explodo de emoção
Furtando meu mundo perfeito, assim como ladrão
Eu fico louco de desejo ,estranha sensação
De ver você,em meio a sombras geométricas
E eu me atirei sem rumo (e sem direção)
Numa fria chuva de Abril
E eu bem sei,até certo ponto"cê" tinha razão
Eu não me ajusto a sociedade
Um zé ninguém que sem trabalho vive num porão
Aos trinta e cinco de idade
Mas me conheço e me respeito com a mesma proporção
Do amor que eu sinto em meu peito e escrevo essa canção
E fecho os olhos quando canto em meio a multidão
Vejo você...naquela noite ela não estava não .
E eu me atirei sem rumo (e sem direção)
Numa fria chuva de Abril
Não existe algo que me pertença, nada que se ostenta
Só um punhado de poemas e meu violão
Também não sou do tipo de homem que pensa
Que possa valer a pena, uma mulher que se compra...
Até sonhei com a gente de mão dada no centrão
Vem da minha vida fazer parte
Mas acordei com a saliva fria num balcão
Foi tudo um simples disparate
O advento da poesia traz transformação
Com três acordes e a essência ensaio o meu refrão
E as luzes do palco da vida afastam a escuridão
Vejo você, num dia claro e lindo de verão
E não mais andei sem rumo (e sem direção)
Numa fria chuva de Abril.
Caminhar pela cidade sem noção, uma ação sem adição, divido o mundo e me sobra o pó da estrada, dividendo do meu surto cravador, estacas são as luminárias, onde iluminam o foço, ecoando gritos absurdos, resultado do suplicio das ideias, e, mais nada...
Preciso arrumar um jeito de não ver teu rosto por todo lado desta cidade.
Não posso mais machucar esse meu coração que soa desentoado e que tem uma leve disfunção. Não posso ser cruel ao maltrata-lhe assim.
Pra isso preciso de tuas palavras, aquelas não-ditas, sabe?!
Não mande eu não confundir as coisas. Não percebes que elas já estão todas confundidas em minha mente?
Faça o contrário, desconfunda!
Mas se tiver que FICAR, diga, fica!
Caso contrário arranque teus pedaços de mim. Arranque tuas músicas.Teu cheiro impregnado em meu braço. Tua poesia completando a minha. Arranque tudo. Desmanche as prosas ao pé da lua. Desmanche o teu amor que um dia pintou em mim.
Essa cidade nunca foi tão escura sem você aqui, para colorir o céu, e fazer chover com suas lágrimas, agora meu coração esta apertado e você esta com outra pessoa em seu lado.
Me aprontei para acolher a Primavera
deambulei pela cidade
flanei pelo campo, pelo bosque e pela praia
e no aguardo de respirar o nascer das flores
inalei o despertar de uma dor amainada
foi então que tirei a poeira do olhar
abri a janela da alma
e querendo abraçar a vida
cruzei os braços e me apertei num abraço...
“É uma minoria agressiva inconformada com a derrota que fica torcendo contra a cidade de Buritirana."
Meu sertão.
É bem corrida a cidade
com aquela aglomeração
a comida é pela metade
é muita programação
pode até ter qualidade
mas prefiro a simplicidade
de uma vida no sertão.
Dos bailes da cidade, dificilmente perdia um. Destes bailes, raramente dançava um.
De todos eles, sempre com um copo na mão.
Vez ou outra, com um beijo na boca.
Porém do último, não quero mais recordar nunca mais, apesar de saber que jamais esquecerei aquela noite!
Milho.
Isso tudo aqui faz bem
no sertão ou na cidade
no brejo faz também
comida de qualidade
porque nosso milho tem
um milhão de utilidade.
Na Noite
A Lua
Iluminando
A Rua
Na Visão
Da Cidade
Longe da
Maldade
Ela
Gostou Assim
Paro
Olho
Sorriu
Para Mim
Que Sufoco
Mim Deixa
Louco
Morena
A Madrugada
É Linda e Tu Mais Ainda ...
Nos postes da cidade havia um cartaz que dizia: Resolvo todos os seus problemas.trago o dinheiro e o amor de volta em 05 (cinco dias). Dava o telefone.
Então, como duas desavisados,ligaram ali e marcaram hora. Pediram fossem só as duas atendidas no dia marcado. Queriam discrição e sigilo, dado o "status " social.
Fornecido o endereço: Rua da Virada do Cabo , n...., fundos.
É , sempre quem se oferece para resolver todos os seus problemas mora nos fundos.
Consulta gratuita, mas pelo ebo' se cobraria o material.
Tudo acertado, em português sofrível da conjugação dos verbos e das falecidas concordâncias verbal e nominal.
R$500,00 reais para cada uma das consulentes.
O preço era módico.
De perfume de almiscar e pó de sumiço seria a fabrica toda.
E nao havia o que titubear. Afinal, o trabalho tinha de ser rápido, reforçado, para:
1. Trazer o dinheiro;
2 fazer ciclano pagar as dividas;
3.conseguir que o juiz julgasse a ação de modo rápido e procedente;
4 ajudar a polícia encontrar o carro importado roubado com as joias, documentos e celulares de toda familia;
5. Operar o milagre do tempo e fazer o marido voltar a se apaixonar , porque caído na amarração de trabalhos pesados de amor de uma fulana;
6 trabalhar para que o antigo batuqueiro parasse de fazer trabalhos para piorar As coisas para que novos trabalhos fossem feitos.
As consulentes,atentas o tempo todo, notadamente, ficaram contentes com a consulta. Manifestando sua alegria, disseram que gostariam muito ,que aquela pessoa ,tão caridosa , tão querida, as acompanhasse para um passeio. Queriam apresentar-lhe um homem muito estudado, poderoso,sabido. Tinham a certeza, que este poderoso senhor poderia explicar, com detalhes, um tal de crime de charlatanismo, tinham curiosidade em saber como se resolveria este probleminha.
Sarvam Brahma Mayam
(Tudo é Divino)
Tal é o governante do povo, tais são os ministros; tal é o chefe da cidade, tais são os habitantes. / Um rei sem instrução arruína o seu povo, e uma cidade terá prosperidade com o bom senso dos seus chefes.
(Eclesiástico 10, 2-3)
Eu tinha que esperar a noite cair, não para escutar o silêncio da cidade, mas para enfim, sozinha, poder escutar apenas o som da natureza, dos animais que ali vivem. O som do grilo, do sapo, da coruja. E ali, quietinha, entender que a felicidade está nos detalhes mais simples da vida.
Ontem eu tive um sonho. Estava com um garoto na Europa. Em qualquer cidade daquele lugar, num lugar bem lindo. Garoto inteligente, falava bem o inglês e eu mal sabia de português. Eu mal sabia quem eu era, sabia só que queria viver, e ao mesmo tempo tinha medo das lembranças que ficariam para trás...Não tinha medo do futuro, nem do presente, apenas medo das lembranças que aflorariam quando eu estivesse longe...
Nós viajávamos o mundo, e nesse lindo sonho eu perdi pessoas que deixei para trás, pessoas que um dia foram tudo o que tive. Eu perdi contatos, amizades e momentos. E eu aprendi que a vida vinha no auge de sua sabedoria, e que em breve fim teria. E que agora eu era livre, e literalmente sozinha. O mais triste é morrer só, sem ninguém para chorar minha morte. Sem ninguém que vá cuidar de meu corpo, que tudo nessa vida sentiu. Nesse sonho eu era feliz e triste ao mesmo tempo. Eu havia conquistado o que queria, porém não aquele amor, não exatamente aquela vida. Estava nos lugares mais bonitos que a Terra criou, porém a felicidade não me acompanhava, mesmo estando em paz e em boa companhia. E eu não sabia se a tristeza era a família, os amigos, ou aquele amor. Eu só parecia saber que a tristeza estava sempre presente dentro de mim, independente da pessoa que estava comigo e do chão que eu pisava. Por fim, não havia conquistado nada além de um sopro de vida!
Saudades de minha maezinha, que mora em outra cidade, queria tanto um abraço seu agora, seus sabios conselhos. Queria tanto estar pertinho da senhora, amo suas historias, que seus 80 anos de sabedoria lhe permitem contar com tamanha destreza de um tempo passado que eu muito curiosa gostava e gosto de escutar. Saudades desses cabelinhos brancos que eu gosto de pentear, saudades das broncas, dos puxoes de orelha, do olhar centrado e ao mesmo tempo meigo, tao doce e tao forte como uma rocha. Falar pelo telefone nao e a mesma coisa. Amo -te demais, as vezes ate penso que te idolatro.
E a cidade esta ali, a meus pés. Quanto tempo sonhai com isso. E nela meu amor. Tão próximo. Praticamente ao alcance das minhas mãos e não poder tocá-lo, abraçá-lo. Sentir seu calor, seu cheiro. Beijar sua boca com a sede do beijo guardado há tantos anos. Sentir seu corpo colado ao meu, desprovido de qualquer pudor. Ah! Meu amor se soubesse quanto te desejo. Um desejo ardente de corpo e alma, os mais inconfessáveis a qualquer mortal, porém tão deliciosos com você, meu amor eterno.
Encontrar o Meu Lugar
é também me Encontrar
Pra viver na cidade é preciso estar em harmonia com o ambiente
Pedalar e caminhar por aí para ter a consciência
Porque para me achar eu preciso estar em movimento e me perder na dança da vida
Achar o Meu Lugar
www.acharomeulugar.com.br
Natureza.
Na cidade tem escassez
fartura aqui nunca faltou
você pensa no fim do mês
eu no que a gente plantou
fica com o que o homem fez
que eu prefiro o que Deus criou.
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