Cidade
PLACAS NA CIDADE
As cidades e suas placas
que emplaca e desempaca
nas placas de tabuas
e placas de latas.
Siga em frente
atenção! Retenção!
Não pise na grama!
Não jogue lixo no chão.
Proibido buzinar
entre as direita
vá para esquerda
você esta sendo filmado
se dirigir, não beba.
Proibido fumar
não tome álcool
não use o celular
cuidado para não engordar!
Não há vagas
vende um cão
nessa rua tem ladrão
cuide do seu coração.
Jogue lixo no lixo
entrada proibida
comida por quilo
empréstimo da sua vida.
Não estacione
devagar! Eu posso parar
Faça seu jogo
proibido fogo.
Velocidade controlada
cuidado! Pedestre
norte sul
tanto tudo, tudo nada!
Antonio Montes
Me sinto tão estranho em minha cidade.
Olhos assustados me seguem por onde passo,
Os enfurecidos quase não me identificam mais
Observo que estou retomando a invisibilidade
Já consigo passar despercebido por onde ando.
Agora começo a compreender o prazer de ver tudo da arquibancada
Onde os tolos jogam expondo suas vidas ao ridículo
Pessoas vivendo do absurdo e de esperanças frustradas, assustados com o presente
Morrendo de medo do futuro, em um jogo de vida e morte, vivendo do passado...
Nene Policia
"Ela gosta do campo,
da cidade pequena..
quem dera se
eu fosse Vinicius tu
serias Ipanema"
"Poesias a Ela"
Minha cidade- um poema,
Que se escorre na barranca..
Desenhando o doce tema:
-Corumbá -Cidade Branca!
Benedito C G Lima
YIN YANG
Nesta ilha dos bem-aventurados, mas sem poetas nem deuses, a vida tem sido paz na cidade e Guerra nas estradas, carência nas casas e abundancia no subsolo, alegria nas corridas matinais e tristeza a hora do telejornal. A lista de contrastes é extensa, advinha-se uma interpretação errada da dualidade taoista. Não precisamos de forças opostas e com mesma intensidade. É necessário encontrar o desiquilíbrio que favoreça o bem-estar, a concórdia e o progresso.
Infelizmente, não se pode esperar um desiquilíbrio a pender pelo lado passivo, porque nesses já enraizados indigestos padrões de gestão do principado, nenhuma Afrodite teria capacidade de despertar amor e desfazer a autoadmiração nos Narcisos que aqui abundam.
Sem oráculos, resta-nos esperar pela profecia que até os santos desconhecem.
As artes, tradições e cultura de uma cidade histórica nunca revelam os pecados de idolatria e desobediência de seus habitantes, que atualmente vivem as consequências deploráveis da falta de espiritualidade, respeito e reverência a Deus.
Começando um dia animado
Pois em minha cidade é feriado
Padroeiro São José
O santo de nossa fé...
Bom dia meus queridos amigos!!!
As folhas caindo
Os prédios da cidade
O cheiro das padarias
As manhãs de sábado
Ainda consegue se lembrar?
Não seria legal se você estivesse lá?
As crianças brincando na rua
Os almoços na praça
Os jantares românticos
As noites iluminadas pelos olhares
Tudo perfeito, eu acho
Não seria legal se você estivesse lá?
DADOS BIOGRÁFICOS
(Paulo César De Miranda)
Nasceu aos 16 de Janeiro de 1955 na cidade de Dom Silvério – MG.
Dos 5 aos 12 anos viveu numa fazenda, em cidade próxima a cidade natal. Morou em Nova Era - MG, na adolescência, onde trabalhou no comércio local e posteriormente mudou-se para João Monlevade – MG.
Em João Monlevade trabalhou na Cia. Siderúrgica Belgo Mineira, hoje Arcelor Mital, durante 10 anos (1974 a 1984) como metalúrgico em área de produção de fio-máquina (arame). Foi também em João Monlevade que estudou no Centro Tecnológico Dr. Joseph Hein, formando-se Técnico em Metalurgia.
Em 1984, já casado com Sônia e pai da Maria Angélica, foi trabalhar no Município de Barcarena-Pa, cidade próxima a capital Belém. Na metalúrgica ALBRAS – Alumínio Brasileiro S/A, subsidiária da Vale do Rio Doce, trabalhou por 22 anos, exercendo a função de Gerente de equipe de produção de alumínio em fornos eletrolíticos. Foi também neste novo ambiente e período de sua vida que nasceu a segunda filha, Ana Paula. Aí, junto aos seus familiares, construíram várias amizades com pessoas de diversas localidades do Brasil.
Por volta de 1995, como estudioso e curioso, adotou como filosofia de vida o Espiritismo, frequentando e trabalhando no CEPAZ – Centro Espírita Trabalhadores da Paz, concretizando um sonho antigo e satisfazendo a necessidade de se esclarecer sobre vários aspectos da vida até então incompreendidos: filosóficos, científicos e religiosos. Já ingressado por convicção na Doutrina Espírita, exerceu a função de Diretor Financeiro do CEPAZ por 2 anos, coordenou grupos de estudos, criou e editou o Jornal “O Pacífico” e tornou-se Evangelizador Espírita, disseminando os Ensinamentos do Cristo para Evangelizandos a partir da idade da pré-adolescência.
Em 2006, já aposentado e desligado da ALBRAS, mudou-se para Belo Horizonte – MG, onde havia adquirido moradia. Dando continuidade aos trabalhos voluntários com foco no Espiritismo, passou a frequentar a Fraternidade Espírita Camilo Chaves, tornando-se em 2007, Evangelizador do 3º Ciclo na “Evangelização Pequeninos de Meimei”. A partir de Janeiro de 2011, como trabalho contíguo à Evangelização Espírita, criou e passou a editar o “Jornal Pequeninos de Meimei”, enfocando fatos e fotos relativos a esta Evangelização.
Com coragem, determinação e criatividade, neste ano de 2015, está completando 8 anos como Evangelizador no Camilo Chaves, escrevendo textos e crônicas, a luz da Doutrina Espírita e que fazem parte desta antologia.
Belo Horizonte – MG, 15 de Maio de 2015.
O Casarão...
Este é o último casarão
que restou na cidade;
arquivo abalroado de memória,
ressonância de passos repetidos milhões de vezes
pelos velhos corredores.
As paredes internas, são murais pintados de sangue
vertido das histórias de vampiros,
contadas às crianças nas noites de agosto.
As fotografias expostas nos cantos
lembram cenas de um filme em preto e branco:
pequenas e grandes cenas cotidianas;
alegria, dor, nascimento e morte:
o eterno repetir da aventura humana.
No sótão, os arcanjos guardam o pergaminho
da historia das Mil e uma noites.
No quintal, a serpente vigia o fruto proibido
para que Adões e Evas não possam tocá-lo.
CAMINHO INVERSO
Outro dia estive refletindo sobre o caminho inverso, a minha cidade de origem.Avaliei o risco desse projeto,pela ótica das variáveis - probabilidade e impacto.
E cheguei a uma conclusão:A probabilidade - as chances disso acontecer.
É alta;
E o impacto - o que essa decisão pode causar.
É baixo;
Partindo desse princípio,posso comprar a passagem e fazer o caminho inverso,ao lugar que nunca deveria ter saído: - Campos Belos - GO.
(22.03.15)
Então os soldados levaram Jesus. No caminho, eles encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, que vinha do campo. Agarraram Simão e o obrigaram a carregar a cruz, seguindo atrás de Jesus.
Uma grande multidão o seguia. Nela havia algumas mulheres que choravam e se lamentavam por causa dele. Jesus virou-se para elas e disse:
— Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim, mas por vocês e pelos seus filhos! Porque chegarão os dias em que todos vão dizer: “Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, que nunca deram à luz e que nunca amamentaram!” Chegará o tempo em que todos vão dizer às montanhas: “Caiam em cima de nós!” E dirão também aos montes: “Nos cubram!” Porque, se isso tudo é feito quando a lenha está verde, o que acontecerá, então, quando ela estiver seca?
Levaram também dois criminosos para serem mortos com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado “A Caveira”, ali crucificaram Jesus e junto com ele os dois criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda.
[Então Jesus disse:
— Pai, perdoa esta gente! Eles não sabem o que estão fazendo.]
Em seguida, tirando a sorte com dados, os soldados repartiram entre si as roupas de Jesus. O povo ficou ali olhando, e os líderes judeus zombavam de Jesus, dizendo:
— Ele salvou os outros. Que salve a si mesmo, se é, de fato, o Messias que Deus escolheu!
Os soldados também zombavam de Jesus. Chegavam perto dele e lhe ofereciam vinho comum e diziam:
— Se você é o rei dos judeus, salve a você mesmo!
Na cruz, acima da sua cabeça, estavam escritas as seguintes palavras: “Este é o Rei dos Judeus”.
Um dos criminosos que estavam crucificados ali insultava Jesus, dizendo:
— Você não é o Messias? Então salve a você mesmo e a nós também!
Porém o outro o repreendeu, dizendo:
— Você não teme a Deus? Você está debaixo da mesma condenação que ele recebeu. A nossa condenação é justa, e por isso estamos recebendo o castigo que nós merecemos por causa das coisas que fizemos; mas ele não fez nada de mau.
Então disse:
— Jesus, lembre de mim quando o senhor vier como Rei!
Jesus respondeu:
— Eu afirmo a você que isto é verdade: hoje você estará comigo no paraíso.
Havia um homem chamado José, da cidade de Arimateia, na região da Judeia. Ele era bom e correto e esperava a vinda do Reino de Deus. Fazia parte do Conselho Superior, mas não tinha concordado com o que o Conselho havia resolvido e feito. José foi e pediu a Pilatos o corpo de Jesus. Então tirou o corpo da cruz e o enrolou num lençol de linho. Depois o colocou num túmulo cavado na rocha, que nunca havia sido usado. Isso foi na sexta-feira, e já estava para começar o sábado.
As mulheres que haviam seguido Jesus desde a Galileia foram com José e viram o túmulo e como Jesus tinha sido colocado ali. Depois voltaram para casa e prepararam perfumes e óleos para passar no corpo dele.
E no sábado elas descansaram, conforme a Lei manda.
Então Jesus os levou para fora da cidade até o povoado de Betânia. Ali levantou as mãos e os abençoou. Enquanto os estava abençoando, Jesus se afastou deles e foi levado para o céu. Eles o adoraram e voltaram para Jerusalém cheios de alegria. E passavam o tempo todo no pátio do Templo, louvando a Deus.