Cidade
Meu Prado
Sou filho de Prado cidade onde nasce o sol
Onde barcos e redes seguem mar a fora
Buscando realizar sonhos de filhos e pais pescadores
É lá que parece que a alegria foi morar e nunca mais foi embora
Tenho orgulho e amo esse povo feliz que sempre soube apagar as dores
Por mais que o mundo quer que ele chora
Tão pequena é a cidade com grandes sonhadores
Terra que de uma aldeia de índios nasceu uma grande nação
Culturas indígenas, onde negros e brancos são das mesmas cores
O querer, o tentar e o poder sempre se dão a mão
Patriotas orgulhosos desta cidade de um rio tão belo
Em prado o povo vive de verdade com um grande coração
Os dias são lindos, as noites maravilhosas e o sol é bem amarelo
Os namorados se amam mais pois lá a noite, a lua é mais linda
Prado é na verdade um jardim onde flores e pessoas têm mais vida
Crianças tem a certeza do nascer e viver com a alegria
O povo sabe que viverá bem, não só um, mas em todos os dias.
"E mesmo em uma cidade tão solitária torna-se cada vez mais díficil encontrar um lugar para ficarmos sozinhos"
Mas uma vez eu passei.
Como em outras historias, eu passei.
Como em outras ruas, avenidas e cidades, eu passei.
Deixando um pouco de mim, sendo util, mas so passei.
Espero na proxima esquina que dobre, no proxima estação, na proxima parada, no proximo porto encontre um lugar que me queira, que eu me encontre e diga: Dessa vez...
Eu fiquei
Eu vou atrás de você onde estiver em outra cidade, estado, país. Não importa onde você estiver vou sempre te amar!
A civilização não é apenas da cidade, como também a selvageria não é só do mato. Existem bípedes hostis transitando pelas ruas e quadrúpedes amistosos caminhando pelos pastos!
Vergonhoso é viver numa cidade que não valoriza educação e respeito, que não seguem o que pensam, mas sim o que a massa faz, só para lembrar, o que todos fazem nem sempre é o certo a ser feito.
Por você, eu continuaria nesta cidade
Por você, eu realizaria meus sonhos
Por você, eu seria alguém diferente
Por você, eu diria a frase indizível por mim :
eu amo você
Por você, eu manteria meus sentimentos expostos
Por você, eu não mentiria
Por você, eu seria alguém melhor
Por você, eu não faria tudo o que fiz
Por você, eu ainda estaria viva
Por você, eu continuaria a respirar
Por você, eu não teria pulado
Por você, eu não estaria morta .
Um piano abandonado, viu-se inútil sem um bom pianista que pudesse tocá-lo.
A cidade inteira não se importava com seu som.
Muito menos com todos os arranjos e orquestras nos quais participou.
Sua história de nada valia, pois sua música era ultrapassada demais.
Muito triste e sem perspectivas, o piano tocava apenas em 'Dó'.
A poeira cobriu suas teclas, e suas cordas estavam desafinadas.
Havia virado uma mesa, uma tábua forrada com jornais amarelados.
Contudo, em uma manhã, um velhinho entrou na loja querendo sorrir.
Com seus passos lentos retirou seus óculos e com um lenço os limpou.
Mirou o velho piano, cheio de saudades e cercado de 'Sol'.
Abriu sua carteira, contou as notas e moedas que economizou por 'Si'.
Levou o velho piano, limpou, afinou e lustrou o marfim.
Sentou-se ao piano em frente a janela, que se iluminava à luz do jardim.
Tocou o velho e o piano, uma música-saudade que os enalteceu.
Os vizinhos que não se importavam, logo se encantavam ao som que surgia dali.
A cidade logo repensava, porque tanto tempo ouviu música ruim.
E o piano encontrou o seu tom, o velho o seu dom e se fizeram arte assim.
Percorrendo meu caminho para o centro da cidade Andando rápido Rostos passaram E eu estou perto de casa Sem expressão, olho para frente Apenas percorrendo meu caminho Percorrendo um caminho Através da multidão Eu preciso de você Eu sinto sua falta E agora eu me pergunto….
Se eu caísse No céu Você acha que o tempo Passaria para mim..Pois você sabe que eu andaria Mil milhas Se eu pudesse apenas te ver… Esta noite
É sempre em tempos como estes Quando eu penso em você E me pergunto se você alguma vez pensa em mim Pois tudo está tão errado E meu lugar não é Vivendo em sua Preciosa lembrança
Eu, eu não quero que você saiba Eu, eu me afogo em sua lembrança Eu, eu não quero que isto acabe Eu, eu não…
Se eu pudesse apenas te ver…Se eu pudesse apenas te abraçar…Esta noite [♪]
De que me adianta viver na cidade se a felicidade não me acompanhar? Adeus 'recifence' do meu coração, lá pro meu sertão eu quero voltar...
Meu amor esta lá fora
E dentro de mim
Sua respiração sentida
A cada passo nesta Cidade
De tão pequena por procura
A cada canto de encontro
Uma deixa de detalhes do meu amor
Assim se agiganta esta fascinação
Mesmo sem procurar por pistas
Apenas um perfume e tudo
Desencadeia em alucinações de procuras
Tudo diferente fica tão igual
A confundir e muito a cada passo
Ruas intermináveis ao atravessar
A tantas cobranças de caçada
Uma imagem fixa
Cada detalhe do ontem
Embaralham tanto o presente
A ponto de fundir
Presente, passado e futuro
No fragmento do agora...
Encontros e desencontros
Eu vejo as pessoas indo e vindo nos terminais da cidade, vejo sonhos e planos, eu vejo garotas e garotos, vejo o amor, ah o amor
vejo rencontros e desencontros, vejo tristeza e dor, o amor, ah o amor
reencontro amigos alimento a minha saudade, a triste história do amor, triste, ah o amor, amor
pessoas entram e saem, pessoas chegam e vão, e eu continuo sentada, e eu continuo sentada, ah o amor, amor
dizem que amar e uma dor, mais amor eu continuo esperando, alimentando a saudade, alimentando, alimentando o amor, alimentando, me alimentando de você, me alimentando de dor, ah o amor
esperando por você, a solidão, oh a malvada solidão, o amor, ah o amor, amor...
Sinto nojo. Dessa casa, dessa vida, dessas roupas,da minha cara, dessa cidade, dessa rua, desse coração quase parando, dessa felicidade alheia (muitas vezes falsa e movida por lixo mundano), desse corpo, dessa coleção de corações partidos, desses livros velhos, da garrafa de café em cima da mesa. Sinto nojo. Dessas pessoas ao meu lado, essas feias, desse seu jeito burro de ser. Sinto nojo do modo como eu te amo muito e não amo a mais ninguém, mas sinto um nojo bom, um nojo limpo, um nojo, nojo!
Cidade Maravilhosa
Rio do bonde pão de açúcar
Rio do samba e do tambor
Rio das praias Rio da serra
das histórias de amor
do piscinão de Ramos
Rio do Arpuador
Rio da Barra da Tijuca
Rio da rua do ouvidor
Rio do Maracanã
Rio da Beija Flor
dos fogos de copacabana
Rio que supera a dor
Da Rocinha da Mulata
da ilha do Governador
Do Vasco do Flamengo
do Fogão do Tricolor
da garota de Ipanema
do carioca da gema
Rio do Cristo Redentor.
A cidade não para, não ama, não chora...quando molha é da chuva. A cidade não desliga, não dorme, não descansa. A cidade some, engole e cospe. A cidade te engana. A cidade é grande, a cidade tem luzes, a cidade tem escuro. Tem solidão, tem multidão. A cidade muda a todo instante, ela não tem tempo, ela não te espera, ela sempre acelera. A cidade é gigante, terra dos bons, dos maus, dos pequenos, fracos, fortes. A cidade te abriga, mas nem sempre te fortalece, conforta. A cidade é fria, nem sempre quente. Na cidade tem prédios, casas e poucas árvores. Na cidade tem postes, de luz e energia e como frutas ou flores são os fios e lâmpadas. Na cidade não tem borboletas, tem barata. A cidade nem sempre é limpa. Ela é poluida. Tem desenhos nas paredes, tuneis, viadutos. São desenhos coloridos, são revoltas contra o governo. Na cidade existe trânsito, existe solidão em cada carro, existe cada rádio. Na cidade tem muita informação, propaga produção. A cidade nunca para.
B.
Minha unica cura é água! Me mata a sede, me tira ressaca, da o verde a cidade, o azul do mundo e compoe 70% do meu corpo.
“Encontros e desencontros”
Hoje, sai pela cidade
Sai sem rumo, sem destino
A procura de felicidade
Em busca de uma verdadeira
Amizade.
Entrei em bares, festas e boates...
Ouvi musicas: samba, rock, MPB...
Ate que vi algo, via alguém
Que me chamou a atenção,
Uma bela vista, era você.
Observei-te por minutos, horas...
Até que me veio certa “coragem”.
Aproximei-me, e se confirmou o que eu vira.
Era bela! Tão bela quanto uma rosa, quanto um buquê.
Seus lábios eram cobiçosos...
Olhos radiantes, seu pescoço...
Como era lindo e gracioso.
Tinha formas perfeitas,
Pele delicada, um corpo formoso...
Tirei-te para dançar, rápido o tempo passou,
Foram momentos bons,
Que num piscar de olhos acabou.
Hoje, não sei onde estás,
Procuro-te, e não a encontro.
E na ancia de te encontrar
Perco-me, me desencontro.
08/01/2011