Cidade

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VIVER NO INTERIOR.

Nada mais gostoso e nostálgico que estar numa cidade do interior em dias de chuva,
sentir o cheiro da terra e a cidade quase parar,
o menino que brinca livre e alegre numa poça d'água,
em casa,
o silencio nos adormece e o clima nos da o ar de calmaria,
Os que trabalham quase param, pois clientes não ha!
Por mais dura que seja a realidade dessas cidades do interior,
Muitas vezes esquecidas ou literalmente usurpadas pelos nossos governantes,
que apenas aparecem nas eleições oferecendo ferro de passar por votos,
em casas onde não há comida, quanto mais energia elétrica.
Estas cidades esquecidas, berço da maior parte da cultura nacional,
onde outras histórias não contadas,
talvez até mais importante que as contadas nos livros ao falar das capitais,
onde somos escravos do trabalho, e escravos de nós mesmos,
onde o consumismo nos afeta ao ponto de trocarmos um item por dia,
Apenas pelo fato que a novidade é o botão ou bateria de nova cor,
obsoletos? Não importa!
o que importa é ter antes do vizinho,
Assim é o capital,
Passou na TV comprou,
Passou na TV valeu,
Está na TV é pura verdade,
E é assim que nos enganamos
e jogamos no lixo o que temos de cultura.
E insuportável viver num lugar onde 5 quilômetros significa 40 minutos parado.
As pessoas que moram no interiro não querem acreditar que qualidade de vida não é o carro do ano, nem apartamento na rua da praia,
Os valores estão invertidos pela mídia,
e cada vez mais vendem isso como o melhor e as pessoas aceitam , compram e perdem:
Perdem a liberdade,
Perdem o direito de ir e vir,
perdem a simplicidade,
perdem o amor ao próximo
perdem a fé,
perdem a identidade.
Hoje o que eu mais queria era estar numa cidade do interior,
Trocaria meu trabalho stressante e de pessoas pomposas e risos automáticos,
Por talvez um balcão,
Onde encontraria o seu Zé e a dona Maria contando causos enquanto compram a farinha e o feijão.
É estranho, mas creio que até o quitandeiro da cidade do interiro é mais feliz que empresários que nunca põem o pé no chão entre voos e reuniões.
Hoje, eu trocaria I-phones e I-peds, pelo I-pim sobre a mesa, bem quentinho em dias de chuva com a família reunida e em paz.
Trocaria meu carro, por uma caminhada de meia hora todos os dias,
de casa para o trabalho, respirando ar puro e dando bom dia aos vizinhos,
que no raiar do dia limpam cada um as suas calçadas,
e continuo trocando a escola com piscina, internet, restaurante e lanchonete, pela escola do interior
para criar meu filho ao lado de pessoas onde o valor está no ser humano e não no que eles tem ,
onde professor ensina por amor, por carinho e não apenas pelo que ganha. Um professor do interior ganha muito menos que os da capital e são os que mais se destacam na qualidade de ensino. Porque será hem? Ironia dos destinos?
Se for isso tudo ironias, utopias e enganos, que seja,
é assim que eu gostaria de criar meu filho,
indo a feira para comprar, e tirar meia hora dando atenção ao seu Manuel, vendedor de batatas que aos 89 anos ainda trabalha e carrega sacos,
mas nunca deixa o sorriso sair do rosto pois este não é automático, é o espelho da sua alegria por apenas valorizar a vida, acima de qualquer outra coisa.

Só quero fugir para o meu interior e me entregar ainda mais adentro, no interior do interior, e quando o São João chegar esperas os da capital a me visitar.

Inserida por RobsonSantana82

Um dos maiores desafios das pessoas que moram nas grandes cidades brasileiras é resgatar o senso de comunidade.

Inserida por neuber_lourenco

Você é diferente. Você é a única flor nesta cidade podre.

Inserida por pensador

As luzes da cidade sempre atraem moscas como ela.

Inserida por pensador

⁠Na cidade enovoada se atropelam as pessoas
são quase anjos, outros demónios, que se amam e se odeiam
tento esconder-me entre os vulgares, não quero ser nada
apenas mais um que calmamente chegue ao fim da jornada

Irei conseguir ? Não darão por mim ?
Vive-se muito melhor fora das luzes da ribalta
Que saudades da aldeia onde nasci
Da infância feliz em que corria descalça.

Tenho sono, profundo sono
Daqueles em que nunca nos apetece acordar,
se conseguisse, dormir assim,
poderia ter a certeza que os sonhos que não sonhei
um dia seriam tão verdadeiros como aqueles que não te contei.

Rpi

Inserida por raquel_pinto_1

⁠Retrato-te assim como te vejo
bela e súbtil
intrigante
ousada e querida
de ténues cores
como se de um poema te tratasses
cidade minha
que muitas vezes me acarinhas
e tantas outras me atrais
como me trais

Rpi

Inserida por raquel_pinto_1

⁠Parabéns grande Imperatriz pelos seus 172 anos!
Aonde plantamos boas sementes é o lugar onde colhemos bons frutos...
Vim de uma terra distante, com sonhos e muitos planos... Por ti fui acolhido e hoje faço parte da tua história.
Imperatriz, princesa do Tocantins,
com o trabalho de muitos, tu és formosa, majestosa, tu és amada, és tu Imperoza!
Cidade da multi-mistura, berço de muitos. Me orgulho em viver neste solo maranhense, aqui ter criado minhas raizes e dizer que és tu a cidade que me faz Feliz!
16/07/2024
Conceição Enes

⁠Curitibacana

No olhar é Curitiba das noites frias,
Das congeladas madrugadas.
Pessoas das bebidas quentes
Nas mesas dos bares debruçadas.
Mesmo que se leve em sua fama,
Uma cidade de gente fechada e estranha,
De forma a antipáticos comparável.
É em cada experiência experimentável
Quem realmente a conhece se encanta
E se perfuma com flores de Curitibacana.

Jorge Jacinto da Silva Jr.

Inserida por JorgeJacinto

⁠Em um pedaço de cidade
Em um pedaço de parede
Em um pedaço de azulejo
Quem diria.
Um pedaço de poesia

Inserida por Haddamc

⁠RECORDAÇÃO DO MEU TEMPO NO SERTÃO
Versão Urbana ou Pardal
Eu já fui Curió,
Que só vive no mato,
Não vive na cidade.
Hoje sou Pardal,
Que não vive no mato,
Só vive na cidade,
Por circunstâncias,
Ou por necessidade.
Acho que sou um Curial,
Mistura de Curió com Pardal.
Acho que sou um Pardió,
Mistura de Pardal com Curió.
Como não consigo definir,
Deixa assim que é melhor.
Vez em quando dói o coração,
Na cabeça vem recordação,
Do meu tempo no Sertão.
Quando não aguento a saudade,
Junto vara de pesca e carabina,
Deixo a cidade e vou pro sertão,
Pescá recordação e matá saudade.

Minhas filhas me dão tanta alegria,
Enviando fotos e vídeos de pescaria,
Ver os nétos aprendendo a usar vara,
Prá pesca lambari, bagre, lobó, piapara...
Não importa tipo e modelo de vara.
Nem espécie e tamanho de peixe,
Mas só a alegria de pescar,
Escutando seus pais falar:
Sobre catar e chupar guavira,
Guabiróba, guapeva, jaracatiá,
Coquinho pindó, macaúba, bocajá,
Comer marolo, goiabinha do campo,

Comer ariticum cagão,
Pouco prá não dar diarréia,
Comer jabuticaba do mato,
Pouca prá não entupir,
Tirar palmito, mel de európa e jatei...
Essas e muitas coisas que eu vivi...
Por isso é tanta recordação...
Quanta saudade do sertão...
Saudades dos parentes,
Povo bom e boa gente,
A grande maioria vivia,
Em sítios e fazendas,
Dentro dos sertões.
Longe das cidades.
Tantas recordações,
Quantas saudades...
Marsciano

Inserida por MaNantes

⁠"Eu já não tenho mais pudor, eu quero te ver em toda face.
Me ame, meu amor, rogo para que esse louco amor, não me mate.
Essa doença me faz bem, tudo bem; não se vá, mas se for, já vai tarde.
Tarde demais para as lágrimas; muito cedo pra saudade.
Busco conforto em cada esquina da cidade.
Tento encontrar-lhe.
No cheiro das flores, na calmaria dos parques.
No bailar de cada árvore.
Nos semáforos, nos prédios, no cinza céu, nas mesas dos bares.
Não passa, aquele nosso amor, que jurei ao meu eu, ser só uma fase.
Deus, que fase!
Eu queria que a saudade fosse aquele tipo de lâmina, que não rasgasse a alma, somente a carne.
Queria que, ao sentir seu cheiro no vento, aquela antiga ferida, não sangrasse.
Me acostumo com a dor, pois já não tenho mais pudor, eu quero te ver em toda face..."

Inserida por wikney

⁠É a maneira como você vê a cidade que a cidade vê você.
Viva cidade, ver a cidade, seja a cidade.

Inserida por engelsmiranda

No breu da noite

A noite chegava
Pouco se fazia
A noite chegava
E a cidade dormia

Contavam os feitos
do resto do dia
A noite chegava
e a cidade dormia

Brincavam, jogavam,
faziam folia
A noite chegava
e a cidade dormia

A noite chegava
o breu assumia
A noite chegava
e a cidade dormia

-da época em que
tudo era mais fácil

Inserida por felipe_reinaldo_mentz

Todas as luzes entram em combinação na tua presença, miram-te a máquina e lentes que calculam a tua imagem para além de um click. O resto da cidade tem dado chilique na presença da tua imagem. Esses iPhone jamais passarão fome. Tu o alimentas. Basta o teu riso menina, que os prédios mudos, jamais passarão a te chamar em silêncio enquanto dorme a cidade na tua foto.

Inserida por M2810

⁠Alguns são bons na cidade, outros são bons no campo.

Inserida por ezequielredin

⁠⁠São Luís: cidade dos meus sonhos de criança, conhecida por seus azulejos e buquês de noiva; capital do meu querido Maranhão, onde me deito sobre seus famosos lençóis de areia. Cidade de belezas naturais, debaixo do céu multicolorido pelos raios de sol e pelo arco-íris, que me servem de inspiração para poemas, poesias e toda minha criação.

Inserida por leilaboas

Tô meio vazio
Meus poemas querem revolução deles próprios
São duas horas da manhã
Já li todas as notícias de esportes possíveis dessa semana
Já pensei mil vezes em escrever uma poesia
Falando da guerra fria da rede social
Amanhã tenho uma prova de redes 3.
Não consigo dormir.
Tive um sonho onde eu fugia constantemente
Passando por lamas, lagos e piscinas.
Acordei sem saber para onde fugir.
Tô bem cheio disso tudo
Mas ainda assim vazio.
Estou aos 45 minutos do segundo tempo
De um curso de engenharia
Ta três a zero pra mim.
Mas não to ganhando nada.
As construções de papel
Molham na primeira chuva.

Inserida por AldoTeixeira

A Terra muda o Homem
O Homem muda a Terra
Ela modifica ele
Ele modifica ela.

Inserida por rennan_barros

ENTRE O REAL E O SONHO

Ela anda pelas calçadas centenárias
devagar, lentamente, admirando os detalhes que tem cada prédio,cada canto, cada pedaço que lhe rodeia.
Ela sente no ar um quê de solidão, de saudade
É um sentimento que penetra pelos poros, se faz sentir
em seu olhar carregado de devaneio...
Ela anda pelas ruas e parece fora do tempo, está longe do agora...
Há um quê de sonho...
Aqueles paredões de pedras, os mirantes, os nomes de ruas, as escadarias, os becos e o ar de passado tão presente...
A língua que ela fala para si mesmo, em brincadeira, tem sotaque carregado do português falado em sua terra de origem, Portugal...
Ah "última flor do lácio", como és bela! Pensa em seu sonho que vê bem perto de si o poeta Camões...
Ela vai seguindo...
Rua do Sol, Praça João Lisboa, Rua de Nazaré, passando pela
Praça Benedito Leite, indo, indo, passando pelo Palácio dos Leões, chegando a Beira -Mar, Praia Grande, voltando pela Rua de Portugal, entrando e saindo por aquelas ruas onde o passado parece tão presente que não se sabe se estamos neste século ou em trezentos ou mesmo quatrocentos anos antes...
Ela ama esta cidade, não se pode negar...
Ela, se pudesse,se transportaria para o passado, e tentaria conhecer o Daniel de La Touche, mas também amaria ver e falar com Alexandre de Moura... Iria ver com certeza e adorar, os índios daquela época.
Ela continua andando, devagar, seu olhar cheio de luz do que passou...
O sol a pino, bate em seu rosto e ela se vê no tempo presente, mas o ar impregnado de saudades do que ela não viveu mas tão real como se a cidade lhe tivesse passado toda a sua história como sendo seu...
(10/06/2017)
Raimunda Lucinda Martins

Inserida por nelremar

Rio 453 anos
Meu Rio que sorrio e te abraço, e te encontro no Rio de Janeiro e te faço, um sorriso de samba, no pôr do Sol da praia, na festa, do Copa e da Lapa, da escada que te leva e faço, e trago pra ti ... Aquele abraço!

Inserida por MaxFigueiredo