Cidade

Cerca de 3355 frases e pensamentos: Cidade

Ó que rio Bonito!
Começaste uma cidade e com toda tua força me trouxesse uma mulher
Lindo Sorriso, lábios carnudos logo pra mim que parecia estar perdido no mundo.

Ó que rio Bonito!
Tu que alimenta um povo, tanto são teus filhos
Me destes de presente um olhar de maior brilho.

Ó que rio Bonito!
Hoje coloco em teu colo um fruto desse amor
E ele saberá de toda essa preparação e te peço pra ele a sua benção.

Ó que rio Bonito!
Será verdade ou mito?
Mais no fundo eu acredito, e acho que por isso que no fim da minha vida quero que minhas cinzas sejam lançadas em você.
Para eternizar um amor que jamais vou esquecer!

Inserida por jeffinho11

A VALA

Dos esgotos ao riacho, a água suja levando todo tipo de relaxo humano. Aqui embaixo, no vale dos escrotos, pouco se vê daquela selva de concreto onde a vida abstrata torna a todos os cinzentos viventes robôs, inorgânicos por natureza consumista destrutiva.
Minha pele ferida pelo tempo passado dentro de manilhas ásperas e contaminadas, enfraquecida pela carência do sol, marcada pelo desespero. Considerava-me parte deste submundo de fezes e lixo, entre os ratos e as baratas, partilhava de suas rotinas o mesmo espaço, porém, hoje percebo que sou apenas mais um fruto da desumanidade, um resto inútil que um dia foi descartado.
Pelos canos rastejei buscando abrigo, porém minha presença opressora prejudica a liberdade no esgoto, não sou resto suficiente de algo, talvez seja eu restos de nada, talvez nada. O córrego de merda desperta-me o desejo de navegar, de sair pra ver o céu, respirar um pouco melhor este ar.
Principio de um desejo a jornada rumando junto à corrente, das paredes abissais escorrem desesperança, mas, o trajeto da grande valeta parece me trazer o sentimento de um futuro favorável. Segui-lo hei na minha aventura, embrenhado na pequena mata baldia sigo, e a cada passo que dou me sinto um pouco mais vivo, pelo menos, a sensação de que o coração ainda bate me conforta.
Ruídos, buzinas, freadas, sirenes, latidos, roncos, pancadas, batidas. A cidade é um monstro estranho, não pretendo compreende-lo. Deveria me assustar, apavorar, mas ele já arrancou de mim todo o medo, consumiu-me até não restar bagaço à desfazer, ando por suas entranhas como um fantasma anônimo, perdido, avulso, perambulando leve nulo desumanizado.
Avanço pela fenda cada vez mais larga, distante dos tubos, enquanto acompanho o escorrer do denso regato fétido sou observado pelos habitantes das fossas, um desirmanado só, errando extraviado de todo o resto, perdido. Mas por que julgar de tal modo o olhar curioso das criaturas? Por que estabelecer tais qualidades tão desprezíveis à mim mesmo? Talvez minha imaginação tenha sido arruinada, uma cabeça desprovida de sonhos e esperanças, uma cabeça oprimida e comprimida de forma a servir um propósito alheio não mais pensa livremente para si.
Deparo-me com uma comunidade às margens do riacho, estranhamente sinto pelos que ali vivem o horror de ser humano lixo, descartados como bosta deste monstro conhecido como cidade. O crepúsculo triste de um sol que não se vê, torna aquele lugar mais estranho. Na escuridão vejo uma tímida fogueira, queimando lixo, iluminando e aquecendo rostos anônimos a queimar e fumar a dura pedra da decepção, cravando desilusões na mente já ludibriada pelo desapontamento vívido vivido desde a infância.
Peço-lhes fogo, para atear em minha própria fogueira, longe da desesperança e do lamento, aquecerei meu desejo de seguir adiante e matarei minha sede longe do olhar desconfiado dos que receiam. O cheiro das fezes lançadas pelos tubos empesteia a noite, e não há noia que catingue tanto a ponto de nos fazer esquecer que o vale dos escrotos foi enterrado com esterco e pavimentado com ignorância.
A chuva cai sobre nós lixos, evaporando do solo toda a podridão tornando o fedido cânion um caldeirão infectado, que logo é tomado por uma enxurrada de chorume decomposto lavado das ruas levando indiferente tudo o que havia ou não pela frente.
Fui junto, tornei-me mais um corpo inchado boiando na merda removido com repulsa e enterrado com repugnância, despido de qualquer pingo de empatia tido como resíduo inútil de uma existência desnecessária.
Tornei-me lembrança passageira de alguns ratos de esgoto, o homem que foi lixo do homem, um lixo de homem na vala de lixo.

Inserida por crislambrecht

A tristeza constante dessa cidade
Onde o silêncio é minha melódia
Suporto o vazio que tornou parte de meu ser
De minha rotina pacata
Tranquilo em andar no deserto
Deserto de lutas passadas
Sereno ando com a vivência
De poeiras da vida
Que são só passado.

Inserida por kaike_machado_1

De nada adianta as muitas manifestações nas ruas da cidade, se elas não chegarem às periferias do interior de cada um!

Inserida por jailton_silva

O Que apreendemos com a crise dos caminheiros? Que o Brasileiro é mais egoísta que as outras nações!
O meu pensamento é que o Brasil poderia vencer essa guerra se todos os Brasileiros se unissem, mas infelizmente quando soube que iria faltar combustível correram com galões e não pensaram no próximo que também precisaria, resumindo nós Brasileiros somos cada um por si, e não um por uma nação, não um por um país, não um por uma religião, não um por uma raça, como deveríamos ser, que Deus abençoe o Brasil e não cada um dos brasileiros.

Inserida por Rafaeludi

Personacidade!
Cidades se parecem pessoas!
Pessoas constroem cidades,
Cidades constroem pessoas!
Pessoas perambulam por ruas
E cidades por hábitos.
O cheiro do bueiro,
O mal hálito!

Inserida por AldoTeixeira

A poesia tá sempre em primeiro lugar
Se eu tiver na rua,
No beco ou na sua,
Ela tem que chegar!
Ela não pede licença,
Mas toma bença
Da família inteira.
Ela acha um cantinho pra nascer
Sempre que dou bobeira.
Parece que quer florescer
No meio das abelhas.
Não pode ver uma roda de amigo,
Que já fala comigo
Como quem não quer nada.
Não pode ver um sorriso,
Que já vem papo de paraíso
De vida encarnada.
Anda assim com a felicidade.
Vem falar que pode tudo,
Que não há nesse mundo
Lugar melhor que essa cidade!
Idolatra todo mundo.
Diz ama até o amor.
Faz-se de vítima forçada,
Para a rima elaborada
Poder rimar com dor.
Se materializa sempre
Em tudo que se ama
A vejo claramente
Nos olhos da dona Adriana.
Na filas das escolas
Vejo ela no gol de quem joga bola.
Passa voando, as vezes, com as andorinhas.
Ou se senta para jogar dominó
Com o pessoal das pracinhas.
Até sonhei com poesia
Esses dias
Sonhei que eu podia escrever poemas
Mas no final
Era a poesia que me escrevia.

Inserida por AldoTeixeira

O sergianismo fez a cidade crescer tanto, que finalmente pode ser chamada de: cidade pequena .

Inserida por alicedrake

Quando o dia fecha os seus olhos, a cidade cega os nossos.

Inserida por tatovillanova

A vida de uma cidade deve-se, normalmente, à presença de um rio nas proximidades; a morte de um rio deve-se, principalmente, ao fato de existir uma cidade nas imediações.

Inserida por pirafraseando

A lágrima escorrem sobre as muralhas de cimento e aço que constroem a cidades. O choro insano de nossa sociedade ecoa implorando por piedade. Ainda existe a humanidade? Novos nichos são criados para nos tirar da realidade, erguem se novas muralhas todos os dias para nos esconder a verdade, mas qual é a real verdade? Ainda existe humanidade?

Inserida por douglasmcarrobrez

Aqui eu tenho meu cantinho, vivo que nem passarinho livre pra poder voar/ Aqui eu construí meu ninho nunca me encontro sozinho, com você posso contar/ Esse é meu paraíso é tem tudo que eu preciso, peço a Deus abençoar/ Pra minha felicidade, essa é minha cidade, aqui é o meu lugar.

Inserida por Bargado

O meu orgulho é ser daqui, São Paulo do Potengi, eu nasci pra te amar
Compartilho com essa gente plantando nossa semente pro futuro germinar
Toda a nossa descendência preservando a decência para sempre cultivar
Amor e fraternidade, essa é minha cidade, aqui é o meu lugar.

Inserida por Bargado

Brisa de Setembro no Porto


Porto, cidade Invicta, maravilhosa… Minha linda e maravilhosa cidade, que me acolheu há muitos anos atrás, ainda eu menininha de colo, e que me mostrou lugares lindos, e pessoas maravilhosas que guardo no meu coração, e me deu a honra de nela crescer, ser adolescente e me tornar mulher… Meu Porto, cidade de gente de sorriso aberto, abraço forte, resposta sempre pronta, entre muitos outros predicados. Cidade frenética, cheia de vida, alegria, muito calorosa, afetuosa, repleta de lindos monumentos, ruas estreitas, largas avenidas, lindos e grandes jardins que “recebem” em seus relvados, gente cansada, nas noites de folia, ou que se abrigam do calor do Verão debaixo das frondosas copas de árvores, algumas já centenárias, e banhada pelo rio mais lindo que já vi, o Douro.
É uma linda cidade, viva, e quente, tanto a nível de sentimentos como de temperatura. Mas hoje, a manhã já “acordou” mais fresca. A brisa que senti, ao abrir a janela do meu quarto, já me fez arrepiar um pouquinho, deu-me vontade de me abrigar nos meus braços cruzados. E assim fiz. A esta brisa, eu chamo de ventinho, pois ainda é “menininho”, ainda está a aprender a dar os primeiros passinhos, pouco a pouco. É um vento levinho, ainda nada curva á sua passagem, só toca ao de leve, só vem para acalmar o calor que Junho, Julho e Agosto nos deram, dia e noite, e nos fez suar e a sombra ter procurado, para o calor “matar”. Só quer mostrar que chegou, e que em breve ficará por tempo, e no seu devido tempo.
Adoro o vento, senti-lo na cara, nos meus cabelos. Adoro sua subtileza, sua transparência, pois ele não tem cor. E é pena que o vento, não tenha cor, para com a sua passagem, colorir ainda mais esta linda cidade do Porto… Então, ainda seria mais bela do que é, apesar de aos meus olhos ser a mais bela do mundo. Lá ao longe, na linha do horizonte, vi umas ligeiras e leves nuvens, parecidas a bolinhas de sabão. Foram, trazidas por ele apesar de ainda menininho na sua força. Talvez, daqui a um dia ou dois, possam cair as primeiras gotinhas de água, sobre a mãe Terra, e ele seja a ajuda necessária a isso. Acredito nisso, pois hoje ouvi o amolador de tesouras, e desde a minha infância, que eu o ouço cada vez que a chuva se avizinha.
O Porto, para mim é um estado de alma, um encantamento, uma forma de sentir a vida! E Setembro embeleza-a ainda mais com suas cores Outonais e a sua brisa a que eu chamo de ventinho…
Amo-te cidade do Porto

Inserida por MarIrene

Quando eu não estiver mais por perto!
Me lembrarei de como você me beijava em uma lanchonete que estava no centro da cidade.

Inserida por EstevaoGabriel

Eu sei que estou no meu quarto copo de cerveja e que o nosso amor não é pra essa vida, mas deixa eu acreditar, só um pouquinho, que estamos reservados para algo além do que somos.
Te vejo sendo tão infinito e isso não é normal. Quase sempre me pergunto por que você brilha tanto, me perdendo em meio a teorias ensaiadas. Eu tenho um jeito brega de metaforizar as tuas características mais comuns.
Quinto copo. E a memória senta ao meu lado na mesa, me parecendo uma segunda pessoa.
Você me sorriu pela última vez, como se posasse para uma fotografia. Eu aperto firmemente os olhos, arquivando-a em meus pensamentos. Ela ocupará o seu lugar.
Repartimos a conta. Repartimos a vida e até mesmo o céu estrelado. Deveria existir uma constelação que abrigasse todas as estrelas que já nos observaram sorrir, despreocupados, achando que aquela madrugada de sábado duraria para sempre.
Em você eu vejo a passagem de fuga da realidade que não gosto. Arrisco-me ao dizer que consegue desafiar a lógica quando me instiga a ter receio do nosso oitavo fim, tipo aqueles fins que necessariamente nunca se acabam.
Pois, no meu mundo, não há verdades absolutas. Você sempre será a minha controvérsia.
Mais cerveja. E eu alucino. Te encaro, devoro. Não ligo se a multidão dos teus desafetos me pisotear.
Mergulho nas águas do apego e quase me afogo com todas as palavras que nunca te disse.
Não me assusto. Nunca fui de me vestir com os erros dos outros, com os seus não seria diferente.
Fui sincera na mesma intensidade em que pensava em planos infalíveis, sempre saindo da história como a vilã que enlouquece no último capítulo.
Você recua um passo quando eu exijo nada menos que um final feliz.
Mas ainda estou no bar. Eu e a minha memória. Eu, minha memória e o copo de cerveja.
Então percebo que você percorreu os meus labirintos, encontrou os pontos fracos e, como quem tem todos os mapas, descobriu sentimentos em mim.
Sentimentos são cidades fundadas dentro do peito. Inabitadas, cercadas de concreto e flores. Sentimentos são frágeis; saiba preservar. Cuidado com os escombros. Tente reflorescer.
Mais um copo. E ainda tenho muitos tijolos para recolher.
Você me atingiu em cheio, trazendo nos olhos fundos a artimanha de me fazer pensar em qual ponto do caminho falhei por nós. Você! Com essa sua indiferença que carrega na lábia a espontaneidade de quem nunca tem nada a perder. Que enfia os pés pelas mãos com a sutileza de quem sente prazer em correr riscos.
Qualquer palavra etérea sai da sua boca em tom de você-diz-isso-para-todas. Solto um sorriso amarelo; sei que é verdade. Bem, honestamente, você já provou todos os gostos. E eu aqui. Tão cerveja. Tão memória. Tão louca. Acreditando que é conspiração quando você entra na minha vida de qualquer jeito, mesmo que não queira fazer parte dela.
Talvez, bem lá no fundo, você precise de alguém que tope entrar em coma emocional pelas tuas loucuras. Talvez você precise do meu lado fraco, dos suspiros e da minha insensatez. Precisa do meu caos e da destruição em massa que ocorre dentro das minhas cidades. Precisa sentir o abalo e as trepidações enquanto sussurra no meu ouvido frases nada inéditas.
É. Mais um gole com gosto de ausência. Mais um céu sem estrelas.
Mais um amor que não é pra essa vida.

Inserida por AmandaSeguezzi

Praia Grande
Cidade tão bela
Vive de portas abertas
Para os olhos dos turistas enaltecer

Sua beleza é divina
Muito mais que rotina
Enxe os olhos, é de enlouquecer

Apostou no trabalho
Aboliu o vigário
Seu destino é crescer

Sua vista esmera
Como poucos esperam
Ainda há de crescer.

Inserida por karinaMaia

FÉ NA CIDADE

A felicidade
Do meu povo
Está estampada
Em sacolas
De sorrisos
Biodegradáveis

Inserida por FabricioHundou

Minha cidade- um poema,
Que se escorre na barranca..
Desenhando o doce tema:
-Corumbá -Cidade Branca!
Benedito C G Lima

Inserida por poetadopantanal

"Em todas as ruas da cidade sinto cheiro de saudade."

Inserida por Aelia16