Cidade
Minha cidade é a capital mundial do amor fraterno e das pedras preciosas. Acrescento que também é o berço da liberdade em Minas Gerais. Meu amor por você é infinito, Teófilo Otoni.
Timbó Profunda
Eu, poetisa, da cidade vizinha,
te celebro por tudo aquilo que
fostes, és e sempre será na vida.
Ando contando no calendário
os dias da Festa do Imigrante
que para setembro foi transferida.
Eu, poetisa daqui de Rodeio,
te celebro até mesmo
enquanto a festa não vem.
Porque te amo do alto e com
o mesmo balanço do Morro Azul,
És filha bonita de Santa Catarina
e jóia preciosa da Região Sul.
Sentada no ônibus, eu fico imaginando se em algum momento eu desejei morar aqui nessa cidade.
Me olhando flutuando entre meus pensamentos, vendo que eu construí um castelo de areia, uma ilusão. O sofrimento do outro lado da porta sedento para entrar, eu escuto ele inquieto esperando eu desistir. Muitas vezes eu duvido de mim mesma, refletindo sobre o meu dia a dia. Me vejo como a sujeira de um ralo entupido, por mais que a gente abra a torneira a grade não deixa a gente seguir adiante. Me sinto confusa, como se tudo que olhasse fosse desfigurado e distorcido. Por dentro a coisa é ainda pior, como se em frangalhos a alma esperasse ser liberta do encarceramento.
Eu desejei tantas coisas, eu sonhei tão longe. Mas é como se a minha força fosse drenada, o meu ser estivesse se apagando. Dói tanto, mas é como se eu estivesse anestesiada. Flutuando. Desaparecendo. A sensação de que eu já sumi, mas ainda não.
Rio Real
A cidade era pequena
Nós menores ainda.
Em hora e meia
Ela estava andarilhada.
Meio-dia almoçávamos
Na casa de vó Clarinda.
Depois brincávamos
Ela novamente.
A igreja é a fortaleza de Deus, a cidade de refúgio que Ele mantém em meio a um mundo em rebelião. Toda e qualquer infidelidade por parte da igreja é uma traição contra Ele, que comprou a humanidade com o sangue de Seu único Filho.
Capítulo 1
A MARCA
Era o ano de 2030, na cidade de Roma. O governo estava em sessão parlamentar . Foi aprovado por unanimidade, que o Governo da nação, entregaria o seu poder a um grande gevernador, que tinha dado já todas as provas que era um grande líder mundial. Esta pessoa falava e discursava com grande autoridade. Tinha grande retórica. Também em Jerusalém outro homem apareceu, fazendo fogo descer do céu à terra e confirmando ser esta primeira pessoa o único deus. Ele dava testemunho do líder e dizia que era o seu profeta.
No mundo inteiro tudo estava em "grande ruptura ". Deu-se um grande viragem na página da história da humanidade. Tudo mudara desde uma grande Pandemia no ano de 2020 .que surgiu numa cidade de um país na Ásia. Depois passou para todo o mundo. Morreram milhões de pessoas. Alguém disse, que esta Pandemia foi provocada por este governador, que já anteriormente fazia tudo para governar com o apoio dos "Iluminates". A bolsa mundial estava em crise, as economias dos países não tinham recuperação. A nível climático não cessavam as calamidades e os "Fenómenos Estranhos". Começou a cair sobre o planeta grandes meteoros, que muito contaminaram as águas de todos os rios e dos oceanos. A vida marinha morreu. As guerras não terminavam, as fomes aumentavam, as pestes continuavam. Em Portugal uma Idosa em Lisboa, clamava:
- Mas porque vim eu a conhecer isto? ! Porque Deus não me mata? Estava ela neste lamento, quando um jovem lhe diz:
- Avó vá aquele armazém ali buscar comida! É só ir lá! Vá enquanto ainda há alguma coisa. Uma rapariga disse:
- Tome estas bolachas! Vá buscar mais lá!
Na cidade de Londres, também o parlamento estava reunido. Decidiram entregar o governo a este líder mundial. O Rei Peter estava no uso da palavra:
-People o London. We can't do nothing to resolve ours troubles. All we've to do is gaving all the powers to the" beast". He is the only person able to get control of ours lives! He is the god. You Must praising him. Who is like him?
- Nobody. Said the congressists. - Only he is the lord!
Os países comunistas China e Rússia e os outros também comunistas, estavam de acordo em transferir todo o poder para o" Anticristo ". Todos os cinco continentes reconheceram que ele tinha todo o poder, para resolver os poblemas das nações . Em princípio só 10 países o reconheceram como líder, mas depois todos os paises se submeteram a ele. Exceto alguns países em África e na Ásia, que não aceitaram este governador. Os terramotos sucediam por toda a terra, milhões de pessoas morriam, toda a terra clamava por um homem com estes poderes.
Em Jerusalém dois homens de Deus pregavam a palavra de Deus aos povos dos gentios e aos judeus:
-Arrependei-vos porque Jesus Cristo o Eterno Senhor já tirou daqui um povo. Todos vós não fostes arrebatados, porque não éreis do Senhor. Arrependei-vos pois agora! Quem não o aceitar, não tem salvação! Vós estais na vossa maldade, impureza e devassidão! Crede no Senhor Criador dos céus e da terra! O segundo profeta continuava:
- Não aceiteis a Besta, nem tão pouco recebais a sua Marca na mão ou na testa! Pois o dia de Deus é chegado!
Com efeito Deus tinha arrebatado da terra uns milhões de pessoas e todas as crianças. Até os bebés que estavam por nascer, Deus arrebatara do ventre das suas mães. Nesse momento houve muitos acidentes nas estradas, no mar e no ar. Muitos automóveis, ficaram sem condutor, assim como aviões sem piloto, comboios sem maquinista e navios sem comando. Os dois homens Anticristo e falso Profeta tomaram todo o poder no mundo, obrigavam as pessoas a receber uma Marca na mão direita ou na testa e deram ordens em todo lugar, que quem não recebesse esta Marca e não adorasse as duas bestas deveria ser decapitado.
Numa cadeia em Nova Iorque, cristãos eram presos e decapitados. Um carrasco dizia:
- Aceita a grande Besta e não morrerás !
O mártir dizia:
- Louvado seja o Senhor Jesus Cristo! O meu Senhor! Imediatamente o carrasco o decapitou. Outros eram decapitados em Guilhotina...
A amizade quando é verdadeira, ela é verdadeira, ela faz viagens, ela muda de cidade, ela sobe montanhas e sofre tempestades. E no final, ela continua sendo verdadeira.
PRISÃO
Quando o sol se puser
Vou sentar na calçada
Ver a cidade solitária
E imaginar tudo
Onde não há mais nada
Na praia ainda existe
A última pegada
Desde que não pude mais voltar
Para ver a fuga dos pássaros
E a presa do tubarão
Que vinha os abocanhar
Mas neste sentido
A palavra prisão tem dois lados
Um deles me absolve sem conspiração
O outro me condena sem antes me julgar.
Nas ruas da cidade, conheci poços de conhecimento, ouvi mares de pensamentos, e lá estava a chave de uma transformação para um mundo melhor.
Já pensou?
Nós dois, longe da cidade, longe da rotina. Um bom vinho, duas taças, três por saber que eu devo quebrar uma na quarta dose.
Meu único foco seria sua felicidade, longe das redes sociais, longe do que me prende fora da realidade.
-plr
Uns preferem alguns anos na cidade agitada, outros, toda uma vida no campo. Para cada existência um ritmo a espera...
“Quem da sua água bebe, ela não esquece,
diz-se da cidade encravada no coração do Brasil.
Terra fértil de clima agradável e ameno, onde não se vê desertos, sequidão, nevasca...
Sua gente humilde e religiosa está sempre pronta a servir ao próximo, dedicar-se ao irmão, com um prato de comida, uma oração...
Terra boa de se criar os filhos, trabalhar e prosperar.
Nascida de várias cores, credos, línguas, a Manchester Goiana destaca-se também nas letras, artes, cultura e, principalmente, em sua religiosidade.
Terra dos Batistas, também de todos que aqui aportaram e dela se sentem parte.
Terra que amo e prometi, acima de tudo, defender, cuidar e querer bem!
Não fosse Gomes de Souza Ramos, eu te descobriria e em teu solo erigiria minha casa, constituiria família, criaria minha Mariana e concretizaria todos os meus sonhos.
Anápolis, mãe primeira, parabéns!”
PONTO DE PARTIDA
Andava pelas ruas da cidade
De repente ela aparece na minha frente
Entre as colegas me olhou diferente
Uma moça alegre e sorridente.
Graciosa uma jovem estudante
Usava roupa muito atraente
Com blusa bastante transparente
Carregava no cordão um belo pingente.
De olhos castanhos e brilhantes
Serei eu o seu pretendente
Devo ser rápido e eficiente
Contigo quero viver eternamente.
Faça muito exercício,
corra mais pela cidade...
o esporte traz saúde
pra gente de toda idade.
Pode até ser natação,
que faz bem ao coração
e nos dá longevidade.
GARANHUNS
Suíça pernambucana
ou a Cidade das Flores,
de clima maravilhoso,
das mais variadas cores.
É um quadro colorido,
o passeio mais florido,
de fragrâncias e odores.
No silêncio da madrugada, na cidade dos vivos, parada ou na agitação, almas apaixonadas sempre encontrarão, motivos para uma canção.
A Rua do Ouvidor - na cidade do Rio de Janeiro - pode nos oferecer um exemplo interessante de acorde-paisagem. Essa rua, de lado a lado de suas margens de calçadas, possui edifícios que já estão ali há tempos. Alguns, embora restaurados, surgiram há mais de século; outros, são mais recentes. De todo modo, os prédios de uma rua constituem um acorde de notas duradouras na sua paisagem. Nem mesmo a especulação imobiliária pode substituí-los muito rapidamente. Quanto há tombamento do edifício que é declarado patrimônio público, então, a permanência é mesmo protegida por lei, e promete se estender contra a especulação imobiliária, ou mesmo contra as mudanças de formas e funções demandadas pelos sucessivos modelos econômicos e tecnológicos. Alguns dos majestosos edifícios históricos e das construções arquitetônicas da velha cidade de São Petersburgo – uma cidade que já mudou de nome algumas vezes ao sabor dos diversos regimes – atravessaram perenemente as rússias do czarismo, do bolchevismo, do stalinismo, da glasnost, e do neoliberalismo.
Na Rua do Ouvidor, podemos encontrar antigos sobrados convivendo com construções bem mais recentes. Essa diversificada arquitetura de fundo, e a estreiteza de seu passeio público, constituem o acorde de base na paisagem desta famosa rua do Rio de Janeiro. Entrementes, como dizíamos atrás, existem em uma paisagem urbana muitas notas mais breves, de meio expediente. As barracas de camelôs abrem-se às dez horas da manhã, e ao final da tarde já estão se recolhendo. São notas de duração mais curta, por assim dizer. Cíclicas, porém, elas retornam no dia seguinte.
O mesmo se dá com as aberturas para o interior das lojas e repartições, disponibilizadas ao público durante todo o dia. Também elas se fecham ao fim do expediente, substituindo suas chamativas vidraças pelas sóbrias persianas de ferro, e retirando da paisagem todo o seu colorido e movimento diário. O dia seguinte as trará de volta. Ao final da tarde, e adentrando a noite, a paisagem é invadida pelas mesas e cadeiras desmontáveis que se oferecem como extensões para os bares da rua e que recebem os trabalhadores em sua busca de alguma diversão e relaxamento ao final do expediente. Todas estas notas que retornam ciclicamente a cada expediente constituem como que acordes de duração média que se alternam sobre o acorde mais permanente dos edifícios e do passeio público.
Há, todavia, os passantes. Uma multidão diferente a cada dia percorre a rua, conformando um fluxo contínuo de pedestres, mas com uma radical variação de pessoas e com sensíveis mudanças na intensidade do fluxo de acordo com o horário e conforme seja este ou aquele dia da semana. Alguns passam apenas ocasionalmente pela rua. Outros fazem dela um caminho rotineiro, a certa hora aproximada do dia.Os passantes constituem sempre um acorde fluido formado por notas de curta duração: são as ‘notas de cabeça’ que rapidamente se volatilizam. Atravessam fugazmente uma paisagem e não mais retornam.
Os prédios, contudo, perduram, como notas de fundo que se fixaram intensamente na pele urbana, ou como graves baixos a ressoar sob a melodia infinita da paisagem. Alguns destes prédios viverão muito, e talvez estejam ali daqui a um século, carregando um pouco da nossa época para as paisagens futuras. Outros prédios vão durar menos; serão um dia substituídos por novas notas. Isso é um acorde: uma superposição complexa de notas de durações distintas, umas mais permanentes que outras, e algumas delas bastante fugidias. No caso, temos mesmo um poliacorde – à maneira dos músicos modernos e dos mestres-perfumistas –; um acorde formado por três acordes com tendências a diferentes durações: o acorde-base dos edifícios, o acorde-coração do comércio ou da boemia de meio expediente, e o acorde-de-topo formado pelas inúmeras pessoas que vão e vem para passear, comprar, vender, trabalhar, fiscalizar, infringir leis, beber, ou somente passar a caminho do seu destino.
[trecho de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.109].
Madrugada quente, cidade parada, rua sem gente, saudade danada, que não quer me deixar, procurei a lua para conversar.
Cidade Sagrada
Jerusalém do Céu, hunnnn como é linda,
preciosidade jamais vista a olho nú,
de uma beleza rara,
mas muitos não acreditam que ela exista,
não há nada de errado nisso,
pois ela jamais deixará de existir.
As coisas não deixam de existir simplesmente porque alguns não acreditam, sejam elas boas ou ruins.
Não precisamos ser como a grande maioria, fazer parte da grande massa,
p/compartilhemos o que é mal,
não traz proveito,
enquanto fazemos isso estamos perdendo o que temos de mais precioso
nosso tempo,
nossos sonhos,
jogando os projetos no ralo,
como se não valessem nada.
Sei que não é fácil trazer a existência,
mas de uma coisa sei,
é possível,
e acredite irá doer muito
mais o fato de não ter tentado
do que caso não tenha conseguido.
Traces objetivos,
não nascemos apenas para crescer,
casar e morrer.
Isto é muito pouco diante da
abundância infinita
de coisas que podemos executar,
realizações a serem comemoradas.
Aproveite o trajeto,
não espere até a chegada
p comemorar,
aprecie as belezas de sua caminhada.
Um dia não estaremos mais aqui,
isso é muito bom,
vamos voltar pra casa.
Sei que esta notícia assusta alguns.
Outros gostam de estar aqui,
estão até construindo palácios,
monumentos históricos,
não há nada de errado em fazer história,
construir coisas arquitetônicas,
o errado é só achar que estará
pra sempre aqui