Cidade
Minha felicidade seria,
Seria minha felicidade,
Felicidade seria minha,
Li fé seria minha cidade,
Li fé se ria minha cidade,
Li se minha cidade ria, fé.
Poema sobre Panelas.
Panelas, cidade querida,
No coração de Pernambuco,
Teus encantos não se escondem,
Para quem te conhece, tu és um luco.
Tuas ruas calmas e serenas,
Respiram a tranquilidade,
Teu povo trabalhador e forte,
Vive com honestidade.
No centro da cidade,
A praça é um encanto,
Onde todos se reúnem,
E alegria é o canto.
Panelas, teus rios e pontes,
Mostram tua beleza natural,
Tua história e tua cultura,
São tesouros imortais.
Suas ruas de paralelepípedo,
Guardam a história do tempo,
Seus casarões, seus prédios antigos,
São um convite ao pensamento.
Assim é Panelas, minha cidade amada,
Que enche meu peito de emoção,
De orgulho e de saudade,
De ser parte dessa linda nação.
Retorno com emoção à cidade de Cajazeiras que resplandece a beleza que nunca se desfaz, rever o Príncipe da Paz com louvor e gratidão, é um típico caso de amor, que guardo no coração.
E da janela de seu quarto esfumaçado,
A menina ucraniana via mísseis a cintilar sua cidade.
E sorria, pois não sabia que a morte também brilhava,
E ficava a sonhar, estrelas cadentes a se lançar ao mar.
E depois mais nada, nem estrelas, nem sonhos e nem mar,
E tudo virou história novamente...
“Na minha cidade eles criaram uma barreira sanitária para a Covid-19. Eles te param na entrada, te dão um par de luvas, uma máscara e um tubo de álcool em gel. Após a entrega, te desejam boa sorte e te cumprimentam pela coragem de vir pra cá (por sua conta e risco).”
“A cidade dos Muros"
Na sua vida muros
Minha vida pontes
Ultrapassar
Indecisão
Te esperei
Aos pés das pontes
Você não apareceu
Ficou rente aos muros
Não me viu
Talvez estivesse
Me esperando
Assim
É mais romântico
Murros quero dar
Destruir estes muros
Para que me veja
Te esperando
Nas pontes
Interligando canais
Navegue entre eles
Como todo carma
Talvez algum dia
Nos vejamos em
Veneza
Nesta hora
Tenho certeza
Seremos carnais
Ou
Assim
Murros quero dar
Destruir muros
Ficar somente pontes
Interligando canais
Como todo carma
Te espero em Veneza
Ou
Assim
Vou destruir muros
Para que me veja
Navegue nos canais
Carnais
Talvez algum dia
Nos vejamos em Veneza.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
"Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a vindoura." Hebreus 13.14 ALM21. Somos peregrinos. Esta é a convicção do autor inspirado. A nossa cidade é a Jerusalém Celestial, a morada eterna dos justos, a civilização do amor, a nova e definitiva ordem para uma nova criação, o desfecho sublime de Deus, que inaugura o Estado Eterno.
No fundo da cidade só quem é um sobrevivente dessa sociedade hipócrita, doente
Sabe porque vim e estou a falar
É necessário resistir e lutar a todo momento
Mas quando a vitória chega é merecida e ninguém pode roubar ou tomar posse
RINÓPOLIS - a cidade da minha infância; sem metrô, nada de relevância.
Na balaústra do portão, o padeiro deixava o pão; apertava a buzina estridente, fixada na carroça azul, com a mula amarrada na frente.
Às seis da tarde, via a noite chegando, ao som do sino tocando, meu pai na Belina chegando.
A área comercial, tinha o bêbado oficial. Dormia ao chão atirado, com repulsa social; às vezes falante, em outras deprimido, mas por todos conhecido.
Quando ligava o auto falante, e tocava a `Ave Maria`, de longe já pressentia: alguém havia partido. Era hora de silencio, pra saber do falecido.
Sorridente ou infeliz, aos domingos de forma sagrada, o povo cercava a matriz. Grande era a movimentação, o padre Miro finalizava o sermão, os bancos eram disputados, e os diálogos encetados.
O cardápio era bem limitado: sorvete, pipoca ou amendoim ensacado (cru ou torrado).
Dali um dia parti, para um rumo desconhecido; vinte anos mais tarde voltei, quando então me assustei, com o que tinha acontecido - era um filme repetido.
Tudo estava no mesmo lugar. O velho taxista, com seu Fusca foi me buscar.
Achava a vida meio parada, mas na verdade, era apenas descomplicada.
Era um tempo de buscar o barulho, o tumulto, agitação, progresso e competição.
Agora, sinceramente, confesso: hoje penso no regresso. Com o passar dos anos, se descobre que a vida, quando corrida, passa rápido e despercebida.
Em um dia chuvoso, tomei refúgio no único bar aberto da cidade,
Lá encontrei um velhinho sentado que sozinho estava bebendo,
Me convidou para sentar em sua mesa, dividindo comigo um copo de sua cerveja,
Dizendo que havia uma história para me contar.
Tudo começou em meados dos séculos passados, época dos românticos apaixonados,
Das invenções e criações.
Havia um garoto que trabalhava em uma fábrica,
todo dia ele tinha que girar um parafuso, em uma esteira sem fim, vem um vem dois vem três parafusos a cada segundo,
Parece louco ou talvez um pouco confuso,
mas tudo que esse menino sabia era apertar um simples parafuso.
No meio de toda essa confusão, havia uma garota, a filha do patrão,
Ela vinha com uma jarra cheia de água, para ajudar todos a quem necessitava,
Ele nem sequer tinha sede, mas pedia um copo cheio de água,
Só para ver ela sorrindo enquanto a água no copo derramava,
Ela tinha um sorisso lindo que o deixava todo perdido ou quem sabe apaixonado,
Mas quem ligaria para um mero funcionário?
A garota seguiu a linha de produção e o menino voltou ao seu trabalho,
apertando os parafusos com um simples sorriso,
o patrão passou e disse:
"Que bom que está gostando, amanhã você tem mais serviço!".
Todos os dias pareciam iguais,
As máquinas ligavam,
A sirene soava,
A esteira andava,
Os parafusos apertava,
A filha do patrão passava,
Ela sorria e ele se perdia.
Até que um dia estranho tudo mudou,
A máquina não ligou,
A sirene nao soou,
A esteira não andou,
Estava sozinho sem entender nada,
ele entrou na fábrica errada?
O garoto deslocou-se até os interruptores e ligou a energia,
As máquinas fizeram um barulho e a esteira começou girar e os parafusos aparecer,
Aproveitando-se daquele estranho momento para então buscar conhecimento,
Resolveu seguir a linha de produção.
Passou pelo primeiro setor a qual ele já conhecia e adentrou no segundo setor,
A esteira estava mais rápida e carregada,
Sem nenhum tipo de ajuda ou manual,
o menino tentou montar aquele estranho objeto ao lado dos parafusos,
Apertou ali, girou lá, puxou aqui,
depois de muitas tentativas fracassadas, o objeto encaixou e o garoto sorriu, pois ele finalmente conseguiu!
Soltou o objeto estranho na esteira e prosseguiu para o próximo setor determinado a chegar no final.
No terceiro setor a esteira estava muito devagar, quase parando, lá estava seu objeto lentamente chegando.
Não havia nada para montar ali,
Apenas a esteira indo cuidadosamente devagar à um tonel enorme escrito "Lixo".
Resolveu seguir para o quarto setor,
E para sua surpresa?
Era exatamente igual ao primeiro.
Tão igual que tinha vários armários no canto meio empoeirados,
Em um deles havia seu nome.
O garoto deu a volta na fabrica,
Só então percebeu que de garoto ele não tinha nada.
Olhou no espelho e não se reconheceu,
Barba branca, cabelo grisalho e uma bengala em sua mão direita,
Se perguntava quando foi que ela apareceu ali.
O garoto demorou a vida toda para chegar ao fim da fábrica, para só então perceber que gastou todo seu tempo fazendo absolutamente nada.
Então eu perguntei ao velho,
" E a filha do patrão onde está?"
O velho com um sorriso respondeu,
" Essa não é uma história de amor,
E sim de um cara que acordou para a vida quando já não lhe havia mais tempo nela".
O copo por fim estava vazio,
Junto com a chuva que havia cessado,
Me levantei e agradeci a cerveja ao velho grisalho,
"Obrigado, mas vou voltar ao meu trabalho".
O mesmo despediu-se com um sorriso triste em seu rosto surrado,
Pois via a si mesmo cometendo os mesmos erros do passado.
Existem apenas duas tramas: 1) Uma pessoa parte em uma jornada. 2) Um estranho chega à cidade.
Nota: A citação costuma ser erroneamente atribuída a Fiódor Dostoiévski e Leon Tolstói. Acredita-se que o pensamento seja uma adaptação de um conselho do escritor e educador John Gardner, presente na obra “The Art of Fiction: Notes on Craft for Young Writers”, lançada em 1984, dois anos após sua morte.
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O Becco do Cotovelo silenciou!
O “POINT” mais badalado da cidade encontra-se mudo, calado e quieto. O Becco do Cotovelo com um “C “ a mais na sua nomenclatura. O “C” de cidadania que todos e todas são iguais sem distinção.
Gostaria de elogiar o prefeito da minha cidade pelo excelente trabalho que vem desempenhando e pela dedicação ao cumprimento das tarefas.
Quero agradecer ao senhor prefeito pelo ótimo trabalho que tem feito pela nossa cidade. Seu empenho certamente merece um grande reconhecimento.
Senhor prefeito, agradeço o esforço que dedica a todos os projetos que envolvem a nossa cidade. É muito bom quando o lugar que a gente tanto ama é tratado com tanto carinho.
É necessário percebermos o que é a interculturalidade numa cidade cada vez mais globalizada, para que estejam preparados para as diferenças, que não nos afastam, mas nos enriquecem, também a nível cultural.
Aaaah, nem te contei, hoje achei sem querer peônias, estava numa cidade próxima de onde moro. Hoje dia.dos namorados né, tinha flores por todo lado, andando e observando as almas avistei um casal se olhando de um jeito que faz provar o amor, se aproximei e vi, peônias lindas gigantes, fiz algumas perguntas e eles disseram que eles mesmos cultivaram, lindas, perfeitas e raras assim como você, tirei algumas fotos, um dia lá pra frente quem sabe eu te mostre pessoalmente.
O sertão da cidade de São Paulo está no frio/calor do concreto triste, suas vidas miseráveis que com as sobras vivem. A miséria, em qualquer canto, é o diagnóstico de uma sociedade que possui patologia moral.