Cidade

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De nada adianta mudar o visual, mudar de cidade até mesmo de país para livrar-se dos problemas. Às vezes é necessária uma dose maciça de loucura para começar de novo. Invente novos trajetos, dê novos rumos a sua vida: faça como a água, desvie dos obstáculos e siga em frente; faça dos problemas soluções e comece, se preciso for, do zero.

Com sensibilidade e força de vontade,
no campo ou na cidade,
Elas são batalhadoras, corajosas
acolhedoras, amorosas.
São mães, filhas ou avós,
São mulheres, que encantam todos nós.

Sou eu a cidade sem paz
As incertezas do dia a dia
Luzes
Lutos
Folhas que caem

Sou eu o milagre que nunca acontece
Só tenta
Só reza
Um dia essa dor vai terminar

Sou eu refletindo nos vidros urbanos
Correndo
Gritando
Ligando
Esperando ouvir (em meio ao caos) a voz de quem eu amo.

Cidade sem paz - Velho Talismã

As trevas se aproximam da cidade luz, em breve existirá apenas escuridão...

Encantou-me, cantou-me.

Ela é a sereia da cidade grande.
Não virou meu barco de ponta cabeça, mas sim minha vida ao avesso.
Não me levou pro fundo do mar, mas me arrastou até o fundo do bar.

Em meio a cidade,vejo prédios,carros, pessoas e cada vez mais concreto e concreto.A cidade está tão cinza, o que aconteceu com as árvores?Elas não incomodavam ninguém e a sombra dela era boa...
Quanta gente!Você passa por milhares de pessoas todos os dias e no final não se lembra de nenhuma delas...quantas histórias que não foram contadas,quantas pessoas deixamos de conhecer por nos esconder debaixo da armadura que criamos...Mais para nos proteger de quê?....Ou melhor de quem?
Bom era o tempo em que sentávamos na porta de nossas casas para conversar com os vizinhos, ver a meninada brincando na rua e ver a vida passar de bicleta...A vida agora passa de metrô,trêm-bala,quanto mais rápido melhor!Será mesmo?Quem gosta de velocidade perde a beleza da paisagem do caminho,não aproveita o tempo para conversar consigo mesmo...Há quanto tempo não nos perguntamos o que queremos?E se perguntamos sabemos mesmo a resposta?
Sento, e por um momento vejo a vida passar por minha janela,pessoas voltando do trabalho ou sem a certeza de ter para onde voltar,todos humanos e como humanos precisando de um pouquinho de atenção...quando nos distânciamos tanto?Levantei,olhei para TV mas não quiz ligar,cansei de ver a vida via satélite,relacionamentos via-internet,pra que tanta via?Bom mesmo é sentir o calor humano nos abraços,beijos ou num simples aperto de mão...Não é a cidade que está cinza é a vida que está sem graça...sem cor,calor.No entanto,ainda tem as "graminhas" que surge entre o concreto e se mostram para o Sol para nos mostrar que a vida é persistência,é nunca desistir...é viver mesmo não tendo solo propício.

O pior de viver numa grande cidade é poder contar nos dedos as estrelas.

Se não fosse o engarrafamento, o lixo, a violência e a desigualdade, o Rio seria a melhor cidade do mundo.

Veneza foi o lugar aonde o homem brincou de ser Deus. Construiu a mais bela cidade feita pela mão do homem.

Brasília é cidade de primeiro mundo, é tipo Las Vegas. Foi erguida no meio do deserto para quem quer ganhar dinheiro fácil.

Um lugar longe da cidade... muita água, muitas árvores, muito céu...
Mar ou cachoeira, fogueira e violão, pôr do sol. Uma roupa que não te aperte, pessoas legais (não precisam ser amigos, somente legais... mas amigos sem falta também).
Alguém pra se interessar, brilhar o olhar e bater forte o coração, não precisa amar, apenas aproveitar a sensação! Rir até a barriga doer... Abrir os braços para ser feliz, essa é a vida que eu sempre quis *-*

“ Eu moro em Londres, uma cidade histórica, linda e vibrante, a qual eu amo morar. E você mora em Nova York que é super estimada.. como o Atlântico é largo demais para atravessar todos os dias, a nado, de barco ou avião, vamos decidir na moeda, mas se você não quiser aceitar isso, eu deixo Londres com todo o prazer, se você estiver me esperando do outro lado, porque a verdade Sophie, é que eu te amo, loucamente, profundamente, verdadeiramente e apaixonadamente. ”

Sempre que entro numa grande cidade à noite, considero com solene gravidade que todas aquelas casas fechadas e escuras encerram seu próprio segredo, que cada aposento em cada uma delas oculta um mistério, que cada coração pulsando nessas centenas de milhares de peitos esconde algum segredo para o coração que está a seu lado!
Alguma coisa do horror, até mesmo da Morte, tem a ver com esse fato. Não mais posso virar as folhas daquele querido livro que amei e em vão pretendi ler. Não mais posso contemplar as profundezas dessas águas insondáveis nas quais, à luz fugaz dos relâmpagos, vislumbrava tesouros enterrados e outras preciosidades submersas.
Estava escrito que o livro deveria fechar-se para todo o sempre, quando eu lera apenas uma página. Estava escrito que as águas se imobilizariam sob um gelo eterno, enquanto a luz brincava em sua superfície e eu me detinha, ignorante, às suas margens.
Meu amigo está morto, meu vizinho está morto, meu amor, a eleita de minha alma, está morta; e essa é a inexorável consolidação e perpetuação do segredo que sempre existiu nessa individualidade, e que eu próprio também carregarei comigo até o fim da minha vida.
Dormirá nos cemitérios desta cidade por onde agora passo alguém mais inescrutável do que é para mim qualquer de seus habitantes vivos e ativos, ou do que sou eu próprio para eles?

(Livro "Um Conto de Duas Cidades”)

Ela é da cidade grande. Mas sua beleza vem do interior.

A cidade amanheceu sorrindo, os jardins todos em flor, os passarinhos cantando e te saudando.

REVOLTAS DE UM VELHO AMOR

Todos sabem do encantamento que tenho pela minha cidade natal e o quanto sou apaixonado por ela, por suas formas sedutoras, suas belezas extravagantes, pelo seu sorriso, pelo jeito de me olhar, afinal sou filho dela. Meu amor poderia ser natural, mas vai muito além disso, foi constuido dia-a-dia numa relação de troca desinteressada, mas natural.
A cerca de 10 anos atrás passei a ter um relacionamento também com a capital mineira, era só um relacionamento comercial, mas o ambiente era de muita alegria, chopp gelado, muita gente bonita que meu verdadeiro amor não entendeu, agourou tanto que o negócio não prosperou.
Desde 2007 tenho passado a semana santa, todos os anos, na casa de um generoso e elegante casal de amigos, próximo a Salvador.
Meu velho amor, nos anos anteriores, demonstrou por diversas formas seu inconformismo, é até compreensivel uma vez que muitos dos atributos da região de Salvador são muito semelhantes aos atributos do meu grande amor. Acontece que este ano meu velho amor jogou pesado, temendo que meu coração fique muito dividido, não me deixou dormir, um minuto sequer na noite de dia 4 pra dia 5, exatamente o dia do meu retorno.
Quando voltei saudoso no dia de ontem, o avião exatamente na hora de tocar o solo de meu grande amor, arremeteu de forma inesperada como quem por raiva ou ciumes não permitisse que eu entrasse de novo em casa, na sua enciumada loucura tentou me jogar nos seios de quem fleitei 10 anos atrás, que até me recebeu, me serviu um copo dágua, me deixou tomar um pouco de ar numa demonstração madura de respeito e amizade, mas não me deu abrigo, me enviando de volta a cidade maravilhosa.
Nada pior do que um coração magoado, me recebeu daquele jeito, abriu o portão mas da varanda não me deixou passar, não fez nada pra me agradar, me deixou perambulando até as 3 da manhã na varanda ( Aeroporto do Galeão ) sem me deixar entrar.
Depois me recebeu, aos prantos,
E até agora não parou de chorar.

Rio de Janeiro, 06 de abril de 2010. ( data em que fortes chuvas castigaram a cidade )

Eu estou falando sério. Vamos deixar esta porcaria de cidade agora. Você a detesta, eu a detesto. Nossos pais são uns idiotas e você tem um carro.

Durante anos, as pessoas desta cidade mentiram sobre mim. Me trancaram longe, me chamaram de monstro. Agora vão ter o monstro que tanto merecem.

SOU NORDESTINO!

Do sertão ou da cidade
pode ser homem ou menino
pouco importa a sua idade
sua vida ou o seu destino
mas é pela sinceridade
que se nota de verdade
quando o cabra é nordestino.

Atrás da muralha de prédios que precinge a cidade
Descensionalmente as nuvens de fumaça que alapam as estrelas
Sob o solo de asfalto e concreto que incinera nosso passeio
Está o único e verdadeiro antidepressivo que temos.