Cidade
A quantidade de urubus encontrados em uma cidade retrata bem o nivel de educação ambiental e sanitaria que tem o seu povo
"Primaveras da Pastoral"
Do Alto do Turi é a maior,
és radiosa e formosa cidade,
das alegres Festas Juninas
és Terra de Prosperidade
vencedora da tempestade.
São sessenta primaveras
da Pastoral protegida
Por St° Antônio e o Menino
que é o padroeiro elegido.
É Terra do Progresso,
do inesquecível Muiraquitã
E repleta de esperança
de quem ama e não se cansa.
São sessenta primaveras
para toda a gente festejar
ver a Lua brilhar, o Sol raiar,
o dom da vida celebrar
e para muitos vir a inspirar.
O teu nome Zé Doca
sempre faz o povo cantar
E a sua fé faz o coração
diante de Deus ajoelhar.
A tua fé Zé Doca
sempre faz todos acordar
O teu nome é música
para o coração cantar.
São sessenta primaveras
por São João XIII
e São João Paulo II
inteiramente consentidas,
e as que estão porvir
serão ainda mais benditas.
(Homenagem aos 60 anos da Diocese de Zé Doca, Maranhão, Brasil).
Que ninguém se importe,
não veja ou não creia:
continuo sempre a mesma.
Sou a poesia desta cidade,
traçando rotas que tragam
você em alta velocidade.
Sei que você não é mais
o mesmo de antes,
e me deseja de verdade.
Vem em ti surgindo muito
antes do Ano Novo
Lunar imparáveis desejos.
Por adivinhação algo diz
que todo o dia você tem
me colocado no seu ritmo
para me colocar junto
ao calor do teu peito.
Em fascinante silêncio
desfruto em segredo
a sua capciosa sedução,
porque este romance
como o Sol está se erguendo.
Na cidade é quase impossível ver as belezas dos céus, as nuvens de poeira nos impede de enxergar as maravilhas celestiais. A um tempo atrás pude ver com mais detalhes os céus e percebi que fazemos parte de algo muito maior do que imaginamos, talvez essa tenha sido a minha certeza de estamos conectados com o universo e isso nos torna ainda muito mais próximos um do outro, mesmo tão longe.
Meus pensamentos
Minha ultima definição: "Uma cidade onde impera a individualidade e a falta de coragem, será uma eterna latrina"
nenepolicia
A cidade de um homem é engolida pela morte...
Calor que tem no ultimo suspiro senti o ador da vida...
sufoca no ápice do desejo... do corpo nu,
perfeito momento, no emblemático sentimento,
escoa pelas escadas ate que descambe
numa cava fria, estando esquecido
apenas a poera que voa nas mais infamas correntes,
choradeiras se debatem num ar escuro.
adeus bem pouco o conhecia,
mais minhas lagrimas morreram com ele.
sobre sórdidos sentimentos que denotam seu olhar
num passado imerso na desilusão... passa se
o ar da sarjeta se afogando na corrente da chuvas,
num passado imerso na desilusão tudo tem forma de saudades,
embora seja o sofrimento e agonia atravesse seu peito
como bala que desferiu o terror inúmeras vezes, respirei fundo,
desejei que fosse parte de uma alucinação
que corriqueiramente deixei passar como o amor.
poema vivido ate tempo o transforme em pó.
by Celso Roberto Nadilo
A Morena de Jaboti
Ei, Jaboti? Ei, Jaboti?
Lembro muito bem de ti, cidade do interior.
Ei, Jaboti? Ei, Jaboti?
Onde foi que conheci aquele meu primeiro amor.
Ei, Jaboti? Ei, Jaboti?
Quando eu morava aí, era muito azarado.
Ei, Jaboti? Ei, Jaboti?
A morena foi embora, eu fiquei amargurado.
Ei, Jaboti? Ei, Jaboti?
Lugar onde eu sofri e a morena não me quis.
Ei, Jaboti? Ei, Jaboti?
Hoje eu vivo por aqui e tentando ser feliz.
Ei, Jaboti? Ei, Jaboti?
Esse pobre homem aqui continua apaixonado.
Ei, Jaboti? Ei, Jaboti?
Já não vive mais aí, aquele amor do meu passado.
A mineração
Uma cidade, de nome Araxá,
Ícone da mineração,
Em Minas Gerais
Do triângulo mineiro o coração
Assim que a notícia se espalhou,
A região povoou; Chegou a mineração
Vieram pessoas para trabalhar na mineração
Sem nenhuma preparação,
Pois não trouxeram o que saber,
Nem o que vestir.
Descobriram a grande realidade
Que não imaginavam existir.
Pouco a pouco começou a plantação
De milho e feijão.
O que faltava era comprado
De outra região.
De vários lugares vieram forasteiros
Espertos e trapaceiros,
Por quererem disputar
Cargos a ocupar
Para sua posse na região firmar
Os forasteiros aclamaram Mineração para governar
( IV Coletânea Viagem pela escrita/2018)
Te toco
Era uma cidade pequena onde tinha uma praça e um homem com um violão. Ele tocava para as árvores, e quando tocava para as árvores elas dançavam para ele. O vento e sua dança eram uma coisa só. Aos poucos o som da música fez tocar outras árvores que ficavam mais perto da rua e dos carros. Pessoas de suas janelas viram a dança e desceram as escadas até chegarem na praça. O homem continuava tocando olhando para cima e quando baixou os olhos para afinar uma corda viu muitos olhos ao seu redor. Respirou fundo e continuou a tocar. Do meio da multidão, em um som abafado, ouviu a voz de um, dizer que não estava gostando da música e que preferia a anterior. Uma mulher com uma bolsa sussurrou para ele fazer silêncio, mas seu sussurro também fez barulho. Então um menino, bem novo, disse que o homem podia achar o que quisesse. Mas as árvores continuavam dançando e o vento a soprar... e o menino com seu violão pensava no que pensar, se tocava, se olhava para as árvores, ou se agora olhava nos olhos de todos que chegavam cada vez mais perto. Apontou o dedo para cima e enquanto a multidão olhou para os galhos que dançavam, sussurrou camuflado nas cordas, que não estava tocando para ninguém, e sim com todos os presentes.
As lâmpadas da cidade apagadas,apenas a luz das estrelas. Imensidão delas que me fazem lembrar de você...
- Uma jovem poeta
Do que eu gosto em Bruxelas?
Da diversidade.
Da idade.
Da cidade.
Das diferenças.
Dos semelhantes.
Da individualidade conjunta.
Do respeito ao conjunto,
e à individualidade!
E de mim, quando estou por aqui!
Eu sumi pra você! Sumi porque as piadas perderam a graça
Sumi porque eu era uma cidade inteira e você não dava nem uma casa
Sumi porque os outros eram tudo e eu sempre ficava pra depois
Sumi porque o café das seis da manhã
Era mais quente que nós dois
Sumi porque não sou do tipo que corre atrás
E o pior de tudo?
Eu não sumi, você é quem não me procurou mais.
Todos os dias cemitérios recebem corpos dos mortos, mas na Cidade Celestial Jesus verá as almas daqueles que O receberam e O confessaram Seu nome como seu Senhor e Salvador.
Essa cidade nunca foi tão escura sem você aqui, para colorir o céu, e fazer chover com suas lágrimas, agora meu coração esta apertado e você esta com outra pessoa em seu lado.
Estou em uma cidade bem distante da capital onde conheci Piedade mulher linda de gênio forte, mas muito educada, uma pessoa boa que não dá muita abertura para outros homens ela vive com Rita, Gomar, Tiane e Cassandra, são irmãs a mãe morreu e deixou a pensão para elas que é onde tiram o sustento para manter os estudos e a vida por onde vivem, Rita é a mais velha e mais experiente ela que cuida das outras junto com Piedade que veio depois de Rita e que também não fica para trás, Gomar é uma boneca, olhos azuis, morena linda, mas que precisa muito dos conselhos das irmãs, Tiane é fria com uma pedra de gelo mas falou das suas irmãs é como se aproximasse o gelo de uma fornalha e Cassandra é a mais animada das cinco. Elas são muito unidas e não deixa qualquer um passar a perna na outra, pra entrar pra família é difícil, mas compensa, nunca vi mulheres unidas assim, a final são irmãs não é mesmo ? Admiro a união onde o conceito de " um por todas e todas por uma" é realmente levado a serio, e se por acaso alguém fizer hora com a cara de uma delas haha' segura que a confusão está feita com todas elas, é difícil saírem juntas pois umas trabalham outras estudam e não se veem sempre, e quando se veem não é o grupo completo, e se caso forem sair, coitado do infeliz do namorado, marido ou o que for, disser que não quer, elas são elas e não sou eu nem qualquer outro rapaz que vai mudar isso.
Além de irmãs são amigas que quando saem juntas só querem aproveitar o momento e o que a noite pode lhes proporcionar, bebem, dançam e divertir é a lei naquele momento. PIedade, RIta, GOmar, TIane e CASsandra. Com uma delas você vai descobrir coisas interessantes mas nada se compara quando estão juntas
"Andando pela cidade você pode observar diversas mensagens do tipo: Mais amor por favor !
Se paramos para pensar, não falta amor, mas sim a ideia do que temos amado, a justiça ou a injustiça, a paz ou a guerra, a luz ou as trevas "
►Minha Minas Gerais
Ando de dia em uma cidade agitada
Desfilo a noite sobre a cidade iluminada
Onde existem estrelas disfarçadas,
Onde a Lua se perde dentre tanto brilho
Onde os vaga-lumes encontram suas casas,
Onde os pássaros se escondem do frio.
Faço caminhadas por entre os passeios
Caminho sem rumo, sem senso
Sinto o vento me ultrapassar pelos becos
E, como uma fornalha, me aqueço, sem medo.
Vejo sombras a passar
Vejo criaturas metálicas a transitar
E no bosque, aquele aroma de final de semana,
Aquela sensação que meu corpo tanto ama
E mesmo sem ter o mar, eu viajo em ondas imaginárias
Escutando os sons vindos das minas
Memorizando as pedras nas idas e vindas.
Os tempos estão deveras mudado
Poucas são as vezes que vejo bois fora dos cercados
Os carros de madeira hoje estão nos museus
Mas se passo perto do arame farpado, escuto os mugidos do gado
E por dentro das rochas de minha igreja,
Ressoa as vidas dos escravos, imortalizados em lendas
Onde as pessoas dizem escutar o bater de suas algemas.
Meu querido estado, construído pelo barro
Das crianças dos pés descalços
Dos amantes do pão de queijo, e do caldo
Lindas mineiras, formosas por natureza
E sobre as montanhas, o nascer das cachoeiras
A selva verde, que torna a paisagem uma nova forma de beleza
O sabiá, que viaja por entre as árvores,
E descansa quando percebe que já está tarde.
Dos bosques e os parques ecológicos
Das chácaras aos incríveis zoológicos
E os diversos monumentos históricos
Mariana, Tiradentes, Outro Preto
São partes do descobrimento perfeito
Belo Horizonte, a capital do meu trânsito
Onde os semáforos entram em pânico.
Minha terra, que se estende através das serras
Meus córregos e rios, que percorrem por dentro das florestas
Aqui está meu recanto, vivo enxergando encantos
O Sol brilha, e reflete as pedras valiosa
Transformando as colinas em vistas maravilhosas
A terra de onde brota as flores mais belas
As andorinhas, que fazem acrobacias durante o dia
Eis que, acerca dos morros, estão os refúgios do louro
Ó terra divina, origem de minha vida
Ó terra de poetas, progenitora de palavras eternas.
Retorno
Que faço eu na cidade
Se meus dias são saudades?
Vou voltar pra minha choça
Quero meu homem da roça
Seu chapéu de aba larga
Seu sorriso que me alaga
Seu cheiro de terra lavrada
Sua piada debochada
Sua voz de sabedoria
Seu assobio pura alegria
Sua fala sempre mansa
Seu amor que não me cansa.
melanialudwig
Memórias de um dia
Mais um dia de verão, ná cidade central de uma grande metrópole pessoas caminham apressadamente, enquanto eu andando calmamente observo o povo passar. Paro no bar de sempre, sento em uma mesa, que se tornou meu lugar preferido para relaxar e por os pensamentos em ordem. Mato minha cede tomando uma gelada. Deixo o bar para caminhar pelas ruas do centro velho.
Caminho pela rua dos livros, procurando algo que valha a pena ser lido, quando um sujeito mal fadado me tira dos pensamentos, tenho vontade de socar-lhe o nariz, por querer divertir-se as minhas custas, mas sigo meu caminho um tanto indignado. Paro no restaurante da esquina, e da mesa onde estou observo uma bela mulher, morena de cabelos pretos longos e lisos, olhos negros e belas pernas, me aproximo puxo conversa como quem não quer nada. Ela uma garota vinda de uma cidade interiorana, que agora está com dificuldades para viver, não tem filhos nem é casada, 28 anos. Poderia fazer feliz qualquer homem de bom senso. Então volto a mim mesmo com meus problemas conjugais e sigo meu caminho.
Volto ao bar preferido, sento em uma mesa, que fica em uma movimentada rua, peço uma cerveja e uma taça de vinho, e trato de muitos assuntos, concernentes a vida, e como a situação de outros países afetará a nossa vida, e essa gente que passa nem se da conta disso.
Volto para minha cidade, que não é uma grande metrópole, más é aconchegante, na porta da estação de trem, entro em outro bar, sento na mesa e observo agora a gente da minha própria cidade... é hora do rush, muitos voltando dos seus afazeres diários, eu peço mais uma gelada, e continuo a refletir.
A vida ainda é boa, apesar de todas as dificuldades, fico pensando na bela mulher que conheci, e encontro forças para prosseguir, e viver mais um dia.