Cidade
PELO QUE PASSAMOS NO DIA A DIA, nas noticias que temos de nossas famílias, de nossa cidade, de nosso mundo, e de tantas situações de vida e morte e morte e vida, podemos sim ter sempre a sensação que nossa vida segue e que conduz em um caminho de paz, de fé , de esperança. QUANDO PERDEMOS UM PARENTE, alguém muito próximo se foi, não iremos ver mais. ISSO é sempre doloroso no inicio, aos poucos DEUS vai nos mostrando que sim é possível passar por esses momentos de perda também, que a vida continua, e tantas frases e tantas palavras. OUVE Ó ISRAEL O SENHOR É TEU DEUS, UM É O SENHOR TEU DEUS. Confiamos nele da forma que nos ENSINOU JESUS CRISTO. O conhecemos aos poucos no caminho, na igreja, na vida, no dia a dia em nossas existências. E TRILHAMOS UM CAMINHO PLENO E EXTENSO. Sem fanatismos, sem utopias religiosas. Mas CONFIANDO NO QUE ENSINOU JESUS CRISTO E UNIDOS A IGREJA. Por isso católicos apostólicos Romanos que se reúnem para rezar, para agradecer e num momento pessoal de fé. Com a oração numa música, num canto. Poder cantar e bendizer o nome de DEUS e bendizendo poder CONFIAR O NOSSO AMANHÃ.
Iniciei o ano de 2011 não tendo boas noticias nesse inicio de ano, duas tias faleceram, doentes, sim , estavam doentes, descansam em paz com DEUS, sim isso é reconfortante. Tragédia no Rio de Janeiro, que ruim tantas pessoas faleceram, os governantes estaduais de São Paulo, do Rio de Janeiro, do BRASIL ficam a culpar-se um ao outro, repassando a culpa , sem penalizar realmente os culpados por essas mortes. COLOCAM A CULPA NA CHUVA, na água, na natureza. QUE CUMPRE O SEU PAPEL. Mas e se fosse diferente, se tivéssemos feito assim, ou se tivéssemos feito assado, como seria?????
Assim vamos cada um de nós sem esperança, sem fé, sem caridade. PRECISAMOS NOVAMENTE RECOMEÇAR.
...Na ronda pela cidade
Os olhares são penetrantes
E é isso que garante
O brilho e a virtude da noite
Dum povo insubordinado
Que anda na escuridão
Das avenidas de inteligência
Ou naquela rua de libertação...
Minha unica cura é água! Me mata a sede, me tira ressaca, da o verde a cidade, o azul do mundo e compoe 70% do meu corpo.
“Encontros e desencontros”
Hoje, sai pela cidade
Sai sem rumo, sem destino
A procura de felicidade
Em busca de uma verdadeira
Amizade.
Entrei em bares, festas e boates...
Ouvi musicas: samba, rock, MPB...
Ate que vi algo, via alguém
Que me chamou a atenção,
Uma bela vista, era você.
Observei-te por minutos, horas...
Até que me veio certa “coragem”.
Aproximei-me, e se confirmou o que eu vira.
Era bela! Tão bela quanto uma rosa, quanto um buquê.
Seus lábios eram cobiçosos...
Olhos radiantes, seu pescoço...
Como era lindo e gracioso.
Tinha formas perfeitas,
Pele delicada, um corpo formoso...
Tirei-te para dançar, rápido o tempo passou,
Foram momentos bons,
Que num piscar de olhos acabou.
Hoje, não sei onde estás,
Procuro-te, e não a encontro.
E na ancia de te encontrar
Perco-me, me desencontro.
08/01/2011
Toquei na cidade de Carvalhos, mas só falei de Alagoa.
Carvalhos é uma cidadezinha lá do sul de minas, cravada como Alagoa, na Serra da Mantiqueira. Carvalhos que tem uma temperatura amena, com um certo friozinho tambem, tem nas suas cachoeiras o ponto pitoresco, sem se falar no Pico do Muquém, que fica lá de cima apreciando o que os seus moradores aprontam - gente muito educada e hospitaleira, lugar também de terra boa e gente do mesmo quilate.
"...O horizonte da cidade, de onde se viam planaltos de curvas verdes e inalcançáveis, agora estava devastado pelo fogo insaciável que iluminava as noites e dias da cidade e queimava a consciência do cidadão abafado..."
(Texto Aguaceiro danado)
Como deixar de imaginar o sonho de tantos que fizeram a grandeza da arquitetura desta bela cidade de São Carlos.
Certo dia estava eu muito angustiado. Caminhei pelas ruas da cidade perdidamente sem destino. Quando não podia mais caminhar, me sentei no banco de uma simpática praça. Ali,parado, olhando para um céu dourado de fim de tarde, perguntei ao vento a razão por eu estar tão triste. Ele, sussurrando em meu ouvido por meio de uma leve brisa, me disse:
- Olhe fixamente na direção daquelas nuvens douradas e me diga o que você vê.
Eu respondi:
- Bom, vejo nuvens douradas.
Ele retrucou:
- Quando pedi para você olhar na direção das nuvens, você se preocupou apenas com o que lhe era mais notório à visão. Contudo, você esqueceu de levar em conta a inúmera quantidade de átomos e moléculas que há no aparente vazio entre você e as nuvens. Essa é a causa da sua tristeza. Você não sabe observar o meio termo da vida.
Falta inspiração que me faça mover até seu coração.
Sentindo que a vida se perdeu na cidade colorida.
E a minha saída não foi planejada nem desejada.
A minha saída foi uma furada.
Alice era linda, tinha os olhos azuis da cor do céu, morava com seus avôs numa pequena cidade da Califórnia, chamada Angel City. Sempre sonhara em um dia encontrar seu grande amor, sempre tivera muitos amores, mas sempre por ironia do destino, ela sempre decepcionava, espera demais das pessoas, colocava grandes sonhos em cima de pequenas pessoas, pessoas que usavam uma mascara, pela frente eram lindas, simpáticas, sempre de bem com vida, mais existia o lado da falsidade, no final era ela que sempre saia machucada, chorava por dias, a esperança acabava, não conseguia mais sonhar, o que fazer? Só o tempo poderia ajudá-la, talvez nem isso, seu coração havia sido quebrado muitas vezes, até quando suportaria?
Ela sentia saudade de sua infância aonde tudo era mais simples, honesto e sem tanto sentimentos. Ela era feliz e não sabia. Se pudesse voltar a 10 anos atrás, ainda era pequena, mas muito feliz. Apenas por impulso, Alice fez coisas erradas, escolhas que se pudesse voltaria ao passado e mudaria tudo isso, queria corrigir ou mudar o que já foi dito e feito por ela na passagem de criança até agora, mas nada adiantou, ela passou por tudo isso e com certeza não poderá voltar e isso por mais difícil que foi fez a aprender mais e é assim com todo mundo.
Passou por muito tempo sem saber o que fazer ou pensar, apenas com sentimentos controversos dentro de si. Levava dentro dela uma tristeza decorrida de tudo que viveu até hoje, que foram apenas ilusões. Tudo a machucou por dentro, a feriu de uma maneira que a deixou descrente com a vida. Hoje ela sorri para esconder uma lágrima, guarda sentimentos, para não ferir seu orgulho e com isso sofre por dentro, cria uma vida dentro dela, para não se abalar com o mundo, cria uma fantasia da vida, mas nada real, nada concreto, pois amores ela não tem mais, não consegue ser ela mesma, devido acontecimentos e descrever lembranças para ela já não é tão fácil.
Alice se encontrava em um estado que apenas a tristeza e a frieza lhe consumia, e a angustia ia lhe acariciando por inteiro. Não sabia ela que isso era apenas começo de uma vida, pois viverá muito mais sentimentos, isso é apenas uma parte de toda sua vida, de todos seus desamores. Ela tinha sonhos alguns grandes outros nem tanto, mas ela os guardava no coração, pois sabia que todos tinham a mesma intensidade.
A vida nós reserva tantas coisas e isso que Alice não sabia, não tinha a menor idéia do que lhe reservava, por toda a vida, vivera tantos amores, sofrera por muitos, uns correspondidos outros passaram despercebidos e quando encontrar o verdadeiro amor poderá já está sem esperanças.
Alice chorava por qualquer motivo, fazia um trama com quase nada, mas na verdade era nada para quem não estava na sua vida pessoal.Cada coisa absoluta que ela viveu,não acreditava mais em ninguém,perdeu toda sua coragem de tentar acreditar,de tentar dar uma chance a alguém,a um amor talvez,mas ela perdeu.Os pedaços do seu coração estão espalhados por todos os lados. É vestígios de todo um sofrimento, de toda uma história interrompida. Não há porque juntá-los, se mesmo unidos nunca formarão um coração. São pedaços de lágrimas, lágrimas que um dia foi sorrisos. Não existe mais esperança ao ver ela se dissolver, não é mais necessário dormir, se não terá mais sonhos. Vive conseqüentemente, somente com restos mortais. Agora que a alma jamais se conserva sem sonhos. Não há mais razão. Muitas vezes passou a súbita vontade de sumir,morrer,fugir,porém a esperança de que tudo mudaria corria por suas veias e isso a fazia ter forças para lutar.Não demonstrava suas vontades,mas por dentro escondia angustias com a vida.A sua esperança apenas continuava a mesma por todos esses anos,mas nunca se renovava.Assim sendo, entregou sua alma e se junto aos pedaços.
Alice caminha no escuro, caminha com medo de tropeçar. Tocando o escuro, procurando por algo em que consiga segurar. Olha para traz e não tem a mínima idéia de como veio parar aqui. Pergunta a cada segundo pra onde está indo. Vê fantasmas espalhados ao seu redor, mas não consegue se aproximar deles, pois o medo lhe consome. Não tem idéia quem sejam eles, nem o que pretendem ser. Ouve vozes, mas não as entende, Não sabe o que elas pretendem fazer, não sabe da onde elas vêm, nem o que elas querem lhe dizer. Nesse caminho escuro procura encontrar o seu reflexo, a sua salvação em qualquer coisa que pareça ter vida. Porém Alice continua a não achar, e se for engano, não poderá se desesperar, não pode chorar mais. Apenas continua, tentado encontrar alguma coisa nessa imensa escuridão. Escuridão na qual não tem mínima luz,para apoia-la e dar um ar de esperança no fundo da alma e fazê-la sentir anseio de seguir em frente e procurar a verdadeira luz e deixar de lado esse buraco escuro que lhe persegue.
No meio de tudo isso, tantos sentimentos, com muita confusão, de repente Alice ouviu outras vozes, avistou a luz, será que alguém ouviu seu clamor e veio ao seu encontro, tem algo insistindo com todas as forças entrar no seu mundo, ela hesita em deixar, mas há uma hora em que desiste e deixa entrar e com isso ela sai desse labirinto que a encontrava. Era um lindo menino cujo nome Edward, olhos cor de mel, seu perfume se impregnava em Alice e ela ficava tonta ao sentir seu cheiro.
Alice encontra será seu verdadeiro amor?Talvez. Ela já sem esperanças ouve os clamores de Edward que a chama de amor, mas será isso tudo verdade?Alice está cansada de acreditar de mais, mas ela então pergunta a ele:
-se eu lhe der uma chance, a chance que não dei nem a mim, promete não me decepcionar, promete cuidar de mim?
Edward diz:
-Prometo ser sua luz na escuridão, seu refúgio de todo esse sofrimento e cuidarei de você, até os últimos dias de minha vida.
Alice desconfia, mas ouve uma voz que fala para dar uma chance à vida, chance a ela, pois se não tentar como saberá que tudo isso é verdade.
Deu seu coração a ele, depositou toda a confiança em alguém que ela acreditou que ia cuidar eternamente. Alice necessitava de alguém que a amasse e estivesse com ela. Necessitava de aconchego, carinho, todo que a conforta-se e a deixa-se segura. Ela encontrou forças para lutar e pode acreditar que era na escuridão que ela sentiu a verdade se aproximar. Alice se deixou serem abaladas pelas pessoas, muitas delas não merecedoras do universo, nem do amor e confiança depositada por Alice. Ela não queria essa sensação de ter errado mais uma vez, de que Edward não atingiria suas expectativas. Mergulhou e foi fundo acreditar nele, quem sabe ele possa gostar mesmo dela, quem sabe ele mudou. Alice não acreditava na mudança de ninguém, nem mesmo na dela, mas deu um voto de confiança a ele.
Com o tempo Alice veria que foram tudo em vão suas apostas.
E num lindo dia debaixo do céu, iluminado pelas estrelas ela descobre que Edward não era tudo que ela acreditou ser, tinha ela criado uma visão errada dele. Diante das estrelas ela um dia fez um pedido e perante as mesmas estrelas ela vê seu amor ir embora. Hoje ela vê que seu pedido foi o maior erro de sua vida. Pois de tantas coisas que ela vê que tem prioridades na vida e esse menino se torna seu vicio, pesadelo que a faz a pior pessoa do mundo. As estrelas perdem seu brilho é tudo sem explicação, sem sentido.
Ficava um vazio, depois do tchau. Permanece o fantasma, quando o amor concreto se foi. Ficaram lembranças de tudo que poderia ter sido, pois ela nunca teve Edward, apenas em um instante que se foi tão rápido e nesse instante ela sente sua ausência, sente seu cheiro. Não tendo mais certeza de nada Alice, tenta olhar para as estrelas e outra vez sonhar.
Ela olha para o céu infinito, tentando encontrar abrigo, vê os pássaros voarem, tem a súbita imaginação e se ela pudesse voar, voaria pelo infinito onde não tivesse sentimentos, e ela pudesse chorar sozinha e logo depois levantar e seguir em frente. Alice por um segundo se sentiu como pássaros, porém com asas despedaçadas, sem saber pra onde ir, sem uma direção qualquer.
Edward e Alice tiveram uma conversa de despedida naquela mesma noite, aonde Alice descobre que ele não a amou, nem amava apenas a ela,ele tinha muito amores e que poderia fazê-la sofrer e outras também,sensação tão ruim sentida por ela,não saberia ela que ele procuraria em todas o amor,que ele só encontrará nela.Passou por ela sentimentos momentâneos,saudade,dor,alterada por paixão,obsessão,orgulho,que apenas ela entendia e mais ninguém.
Alice sangre por dentro olhando para as estrelas elas brilham lá no céu, tinha tanta intensidade que ela parou naquele instante, coração disparado,a única coisa a importava era que o desejava,sentiu que todo seu amor não poderia acabar assim, seu coração não queria aceitar. As estrelas ofuscam seu brilho, estava tudo voltando a ficar escuro.
No seu quarto tentar dormir, quem sabe acabe sonhando, mas só a sofrimento ou nem isso só a o vago em sua mente. Cansada de sofrer ela procura aconchego nela mesma, lá no fundo quem talvez tenha algo guardado que a faça reviver, acender uma luz que seja na escuridão que volta a persegui-la. Sentia medo, terror e arrepio, no corpo todo, um sopro de sofrimento, ela não sabe o que seja isso. Se ao menos pudesse descrever sua aflição, escreveria mais que as águas do oceano. Porém as palavras eram loucas e como flechas a dor era cravada em Alice, sua vida enchiam de angustia, terrores, aflição e infelicidade um veneno de cada um alimentava sua dor. Podia recusar tudo isso, mas seu coração tomava de desgosto.
Queria ela ter pelo menos algo que a consola-se e acabasse com o seu tormento. Esperava tomar suas forças, mas não encontrava nenhum socorro. Palavras desesperadas levadas ao vento quem sabe ele traga alguma resposta que Alice não encontrava em lugar nenhum. Sua vida não era mais que um sopro, seus olhos não vêem felicidade, a angústia deixava com tristeza seu coração. Quanta lagrima, guardadas no fundo distante, mas ela não quer solta-las, chorar por alguém desmerecedor. Alice deixa o orgulho lhe possuir aos poucos.
Procurando refúgio para seu sofrimento.
Diante de todo pesadelo que posso ter virado sua vida, Alice já com os braços cansados de lutar, uma luta em vão, que insiste em segui-la. Tantas coisas vivenciadas não têm mais vontade de reverter para melhor. Seus sonhos se foram, talvez para nunca mais voltar.
Cansada de mudar o que não pode ser mudado, sofrer sem ter respostas, tenta entender por que tudo acontece e se acontece. O que será que ela vivencia agora?
Numa bela manhã Alice deitada em sua cama sem animo de levantas, parecia que algo tinha absorvido suas forças. E era de tanta tristeza que seus olhos se chocaram e naquela manhã tudo parecia um espelho quebrado. Não sabia ela como resistir queria que tudo se apagasse, fosse embora, não sentir tudo aquilo. Não havia uma maneira de juntar os vidros, simplesmente ao juntar seus dedos eram cortados.
Dias se passaram.
Alice juntada os cacos pouco a pouco, se recuperando, mas ela percebe que ela pode ser melhor, pode conseguir viver sem ninguém e então ser feliz sozinha.
Numa linda noite Edward vem ao encontro de Alice, fazendo juras de amor e arrependimentos. Alice ouve e fica confusa, mas não deixa se levar pelo que foi dito por ele. Passa a vontade de abraçá-lo, sentir seu cheiro, então respira fundo, engole suas lagrimas. E ouve de Edward:
-Alice, me perdoa... Descobri que você foi a única que eu amei, e irei amor.Você me completa por inteiro,você é meu mundo.
Alice respira funda e diz:
-Eu amei você um dia, você negou seu amor, hoje aprendi que errei ao te amor de mais, e só amando a mim mesma antes poderei pedir o amor de alguém. Portanto quero ser feliz sozinha.
Edward sente seu coração se despedaçar ao ouvir Alice e pode com certeza sentir o que Alice sentiu todo esse tempo. Percebe a perda, por tentar buscar Alice em outras. O orgulho dos aumentava e os afastava cada vez mais.
Admirando o céu, Edward se lembra da noite em que passou com Alice, os calores dos beijos, as caricias. Passou por ele a súbita vontade de contar as estrelas, se puder contá-las.Em seu coração apenas um suave cheiro,mas nenhum grito de alegria que ele poderia ouvir.O céu vai perdendo suas estrelas,e com isso escureceu,espera a luz e enquanto isso,não quer abrir os olhos,para se poupar ver o mal saindo de suas entranhas.Queria ele se aconchegar em paz,ou não existir,não ver o dia triste sem forças e ficar tranqüilo sem essa dor.Sua alma pedia luz,infeliz e desconsolada,esperando a morte sem que ela apareça.
O tempo passa Alice como medo de se iludir outra vez, deixa ser possuído por seu orgulho e promete não mais olhar para Edward.
Edward já não vê mais o claram, está escuro para ele. O amor vai corroendo ele por dentro, suas forças esgotando, se desespera, pois ele necessita do amor dela para sobreviver. Ele se encontra em um espaço que nunca imaginou estar, fazendo as coisas menos prováveis. Estava Edward recebendo o mesmo sofrimento de Alice?
As estrelas ofuscam seu brilho, a lua vai perdendo sua forma. Coração despedaçado vai perdendo o ar, respirar já não é tão fácil.
Alice então encontra Edward, mas não percebe a gravidade e seu orgulho outra vez altera, ela é convencida por ele.
Edward então resolve fugir, sumir, seu coração está morrendo, ele não tem muitos dias. Vai Edward para um lugar distante onde encontre paz, para se tornar cinza, para se tornar pó? Dia nublado, muitas nuvens escurecendo o céu, a chuva querendo cair, no entanto algo as proibiu de cair. A chuva insiste em querer cair. Observando a batida da chuva na janela de seu quarto, a chuva para alguns segundos, mas retorna a cair. É o reflexo de suas lagrimas que saem sem ele perceber.
Ele então vai á caminho do telefone, chega perto, pensa em ligar para Alice, mas muda de idéia, faz isso varias vezes e depois de minutos telefona. Queria ele apenas ouvir a voz dela. Seu coração derrama em lagrimas ao ouvi-la. Edward respira fundo e diz:
-Ta tão difícil sem você aqui, sem você perto de mim. Eu te amo. Perdoa-me?
Ele sem esperança nenhuma de tomá-la em seus braços. A dor tomava seu coração,estava ficando serio,sente a morte do coração que não vive mais sem Alice. Os dois ficam em silencio... Edward retorna a dizer:- É tão difícil suportar tudo isso, é tão frágil meu coração, minha mente grita por ti,meu coração esta em prantos querendo você aqui,mas não sei o que acontece,você não percebe o quanto me faz sofrer o quanto dói sua falta.Alice ouve calada,do outro lado chora em silencio,mas resolve então mentir.E diz:-Não amo mais você,já a outro em seu lugar,me esqueça.
Edward vê sua vida se desmanchar aos poucos. Ele então não tem tempo de sumir, pois esta quase morrendo. Resolve escrever uma carta para ela antes de sua partida. Pegou um papel, já sem forças, não sabia ele o que escrever como escrever, passou pela mente mil coisas, mas no papel nada escrito, apenas gotas das lágrimas que caia dos olhos. Sentou-se perto da janela,olhou para fora o sol iluminava o dia,iluminava o céu.Ele pouco se importava com o dia,para ele tudo estava com uma nuvem preta.Seus olhos só viram a tristeza.Sentado olhando o céu,começa suas primeiras palavras,tortas e trancadas.Elas saiam nervosas,procurava achar as melhores para um dia chegar a sua amada.Escreveu tudo que estava trancado em silencio dentro dele,que devia ter sido ditas mas não foram e hoje o machuca.Foram linhas e linhas descrevendo o que estava no seus coração.De repente faltou palavras para o que sentia,se passava horas e o sofrimento aumentava,as palavras se soltava aos poucos.Ao terminar já em pedaços,suas ultimas lagrimas se foram,não havia mais choro,nem esperança,naquele momento,sentiu aproximar-se da morte,ela vinha em sua direção tão rápido.Logo veio a falecer.
Dias depois Alice recebe a carta, Abre sem saber só que se trata. Quando viu que era de Edward, hesitou em ler. Seus olhos logo s encheram de lágrimas, coração disparado. Sentiu algo ruim.
Foi para seu quarto, sentou-se no chão, abriu e leu.
Alice quando receber está carta já não estarei aqui. Minha vida não fez mais sentido sem você. Ainda me lembro da primeira vez que te vi. Quantas coisas sentidas e não sabia que ali nascia algo dentro de mim. Quanto tempo desperdiçado, por força do destino talvez. Coração disparado,aquele arrepio dentro de mim.Não entendi o que era tudo e lhe fiz sofrer,me arrependi.Quando entendi você passou a ser minha estrela aonde só com você vi o brilho das coisas,você é diferente é minha estrela para a felicidade,sem você só a escuridão,só a solidão.
A partir daquele momento até hoje você persiste em mim e agora vejo que... Tantas coisas não ditas e ficarão em silencio dentro de mim por orgulho, me machucaram. São nervosas palavras que atormentam minha solidão, que estão aqui ou em um lugar desconhecido. Entendi eu lhe fiz sofrer, aprendi o que é amor. Espero que você seja muito feliz, sem mim tenha certeza que eu estarei com você pra sempre, é só pensar em mim que eu estarei lá,para te proteger.Me perdoe por lhe fazer sofre,isso não vai mais acontecer.Ps.te amo pra sempre Edward.
Alice soluça de tanto chorar. Pode perceber que ele não foi tão ruim como pensava, que sim ele a amou e por ela morreu. Ela sabia que o amava e que o orgulho os separou.
A cidade
Lá está ela: a cidade
dotada de grande experiência
por já muito ter abrigado
gente de muito canto, todo lado
muitos ternos doutorados
e o João, coitado
que nem sabia o que era
o mundo globalizado
Mas também, a cidade
não quis parar no tempo
e aprendeu a se virar
está pronta parar abrigar
o Zé, o Paul, o Edgar
quem quiser ali ficar
por que, do jeito que está
é quase tudo um mesmo lugar
É tão fácil de encontrar
tudo o que você quiser
um carro, uma mulher
um romance, um affair
aquilo que vier
e o que você puder
Só não é fácil de achar
o que é nosso de verdade
a poesia da cidade
os cantos de quem tem vontade
de expressar como é bonito saber
que é um só no mundo
que quer ser um
Lá está ela: a cidade
dotada de grande excitação
por ser o coração
multicolorido de toda a nação
de gente de toda crença,
qualquer etnia, criação
a cidade da Maria,
e quem diria, do João
que agora sabe falar inglês
Mas continua sem saber
O que é a globalização
Eu nem sempre fui do geito que sou. mais desde minha ultima mudança tudo mudou. Na cidade anterior da que estou, era tudo perfeito. Eu tinha amigos, conhecia a todos, tinha um namorado (Que nunca me esquecerei) eu tinha uma vida. Eu era a mais popular, amigavel e não tinha inimizades. (não que eu fosse como minha irmã, pois sou sempre fui e sempre serei o oposto dela). Eu nunca me deixei levar pelas coisas, sempre conseguia seguir em frente e enfrentava tudo e todos. Mais desde que conheci o Diego (meu ex namorado), tudo havia mudado, ele era maravilhoso, carinhoso, especial e eu sempre o amei, tive otimos momentos e esperiencias ao lado dele.
Hoje estou com uma súbita vontade de fugir, sair dessa cidade, correr, sumir sem ninguém saber ou perceber, dias, meses, até eu cansar de ter sumido, e voltar.
Pode ser que seja porque hoje é segunda-feira e sabe, segundas são sempre difíceis.
Caminhar sozinha - o que acho que vou fazer - só com os fones nos ouvidos, fingindo que não vejo e nem ouço ninguém, somente com os meus pensamentos, minha vontades, minhas loucuras, sei que vou rir sozinha e vão me achar uma louca, mas i daí?
Talvez eu seja mesmo uma louca, quem sabe, e também quer saber, é bem melhor do que ser normal mesmo, ser diferente é que é o gostoso...
Algumas pessoas querem ser como as outras, eu acho chato, não tem graça.
Hoje eu quero fugir lá pra Bahia, você também?
Isso não quer dizer que você queira ser igual a mim, é a conspiração da segunda-feira.
Juro que se eu pudesse eu ia agorinha mesmo pra Bahia, Fortaleza, Ceará, comer aquele acarajé gostoso, a tapioca, ai meu Deus, até água na boca me dá.
Eita sensação ruim, não dá pra ir lá. :(
Mas se eu pudesse, ai ai ai, ficaria até o ano que vem lá, só curtindo, festando, comprando - lógico - conhecendo pessoas, me divertindo até.
E ó bvio, voltaria bem neguinha né, o que não é tão bom, mas...
Óssos do ofício.
(risos).
Mimética
Sou da mata, não me acerto na cidade.
Defendo-me do cativeiro de concreto,
Num desejo violento de liberdade.
Desamarroto as asas do pensamento,
Extrapolo pés automotivos, passivos,
Sedentos... Olhos de onça pintada, radar de morcego,
Patas de guará correm no cimento.
Naturalmente anti-cibernética, instintiva, apelativa,
Permissiva... Sou bicho-palha, macaco-prego,
Saci de duas pernas, Caipora, trilha refrescante.
Toda mata vive no meu corpo, plagas verdejantes.
Em mim vivem formas selvagens,
Sonhos que devoram ansiedade, viragens:
Bosque de mil segredos e folhagens.
Minh’alma ponteia verde estandarte.
Disfarçada na anacrônica Campinas fumegante,
Sou anti-vigas de aço, primitivamente blindada.
Naco de floresta oculta por pele esbranquiçada.
Mimética, simbiótica, defendo-me da morte.
Mas se um talho, um corte...
Verão que é seiva meu suporte.
Brasília, a cidade onde encontrei um anjo em cada esquina, tudo bem que lá não tem esquinas, seriam quadras? um anjo em cada quadra... É até que não fica errado, a cidade em que encontrei um anjo em cada quadra, e todos eles me ajudaram em algum momento, todos eles estiveram comigo e de alguma forma que talvez nem eles mesmo saibam me salvaram, me resgataram, algumas vezes até de mim mesma, esse é o papel dos anjos não é? Agora me digam se não é uma homengem justa e merecida? Não a cidade mas a todos esses anjos, alguns me salvaram da solidão, outros me salvaram de mim mesma, outros ainda me salvaram de antigos anjos que não me faziam mais tão bem, mas todos me salvaram na hora certa e da maneira certa mesmo sem eu ter pedido nenhuma vez ou apenas poucas vezes, hoje eu venho até aqui para agradecer a cada um deles, dos MEUS anjos, eles sabem quem são, normalmente eu os chamo de amigos, foram conquistados de forma tão inusitada, alguns foram anjos que me resgataram e ao mesmo tempo fizeram de mim um anjo que vem em resgate, outros nem sequer sabem que eram meus anjos e o quanto já fizeram por mim.
Mas existe algo de que me deixa triste, foi ter saido dessa cidade de anjos sem ter falado a cada um deles o quanto me foram importantes, e muitos deles nem sabem disso, tenho por anjos algumas pessoas que mal me conhecem mas naquele momento que realmente precisei eles simplismente passaram por mim e sorriram e esse simples gesto os guardou em mim e na minha lista de anjos, outros se tornaram anjos por, acreditem vocês ou não, não ligarem para mim, exato tenho anjos que em tal ocasião me serviram de "inimigos" por que de alguma forma eles estavam certos me mostraram que eu sou humana e também tenho defeitos, tenho anjos que brigaram comigo, me afrontaram e ainda sim são anjos, cada pessoa que passou por mim ficou guardada como um anjo por que cada uma delas me ensinou alguma coisa, da mãe que negou um algodão doce ao filho no parque da cidade, da aquele individuo que passou por mim quando eu estava atrasada pro trabalho e logicamente correndo que nem mesmo me olhou, até aquele anjo que chorei ao me despedir, até aquele anjo que disse que jamais me esqueceria, até aquele que não se despediu de mim por que desta maneira pareceria que eu ainda estava lá e a este anjo em especial eu gostaria de dizer que eu ainda estou lá, não no corpo mas em cada pessoa que me viu algum dia nessa cidade, em cada pessoa que me fez de anjo também, em cada pessoa que me provocou um sorriso, em cada um dos meus anjos eu estou presente, em cada lugar dessa cidade, eu estou presente, eu não fui embora por completo e nem iria se pudesse, eu amo os meus anjos e jamais poderia viver sem eles, por que até mesmo de longe, quando vou desmoronar eles me seguram e me fazem seguir em frente e eu sigo, por cada um deles eu sigo em frente, eles me carregam.
Neste post eu gostaria de agradecer aos meus anjos, a cada um deles, obrigada MEUS ANJOS por me segurarem, por me levarem no colo muitas vezes, obrigada!
Obrigada aqueles anjos que nem sabem que eu existo mas que são meus anjos.
E principalmente obrigada aos anjos que me permitem tal intimidade a ponto de chama-los amigos a ponto de chama-los de meus irmãos e de minhas irmãs, vocês não são capazes de saber o tamanho da divida que tenho com cada um de vocês, obrigada por me deixarem chorar até perder as forças e sem falar nada me ceder um colo e sem eu pedir estarem lá, obrigada por me lembrar que a calmaria sempre vem no dia seguinte mesmo que nós não acreditemos, obrigada por não desistirem mesmo quando eu já havia desistido, obrigada por me fazerem sorrir em todos os momentos, obrigada por não me deixar vir sozinha, obrigada por virem comigo, obrigada por estarem aqui e obrigada por me deixarem ficar. Obrigada meus amigos!
Obrigada aquele anjo em especial que no dia em que nos despedimos em uma estação de metrô me disse para não chorar, obrigada a você meu anjo, obrigada por estar aqui todos os dias, obrigada por fazer falta, obrigada por me permitir fazer falta, obrigada meu anjo, obrigada por me compreender, obrigada por nunca me repreender, obrigada pelas brigas, obrigada pela saudade, obrigada pelo sorriso, obrigada pela lágrima, obrigada por nossos momentos, obrigada MEU ANJO! Obrigada MEU AMIGO!
Natal
Está frio lá fora
Não há ninguém nas ruas da cidade
A janela de casa se abre, deixando o vento entrar
E trazendo lembranças que eu tento apagar
Hoje é natal
As luzes brilham mais que as estrelas
Somente para eles
Não há brilho mais forte do que o delas
É natal, e eu quero permanecer aqui
É natal, eu não tenho para onde ir
Eu fico por aqui, junto com essas estrelas
Permaneço com este imenso céu
Feliz estar com todos eles à sua volta
Feliz é esta sobre este gramado observando tudo ao meu redor
Você se parece tão só
Eu não serei o seu melhor,
É natal, você pode ficar por aqui
As luzes da cidade, são como
Lâmpadas apagadas para você
Sempre houve uma luz maior acima de você
Elas sabiam, que tudo um dia iria perder o brilho para você
Você nunca às enxergou,
Elas jamais deixaram de brilhar para você.
As belezas sul mato-grossense
Moro em um estado
Que possui muitas riquezas
Seja na cidade
Ou nos campos e fazendas.
Nas cidades além de
Lindas praças, shopping e o nosso tereré
Temos excelentes músicos
Principalmente no estilo sertanejo.
Nosso solene Pantanal
E suas exuberantes paisagens
E seus belíssimos animais
Nada melhor que admirar o pôr-do-sol
Nesse maravilhoso lugar.
Esse estado é sem dúvidas
Abençoado por Deus
Tenho orgulho de morar aqui
Mato Grosso do Sul
Obrigada por existir.
Em certa cidade morava um brâmane chamado Svabacripana, dono de um grande pote. Recebendo generosas esmolas pôde encher aquela vasilha com farinha. Pendurou-a então acima de sua cama, e gostava de ficar deitado, contemplando sua fortuna e sonhando com uma porção de coisas. Uma noite, já deitado, o brâmane começou a pensar:
- Já tenho o pote cheio de farinha. Se viesse uma carestia eu conseguiria por ele cem moedas de prata, com que poderia comprar um par de boas cabras. Como as cabras quase sempre têm filhotes de seis em seis meses, em pouco tempo estaria formando um grande rebanho. Vendendo as cabras poderia comprar muitas vacas; com as vacas compraria búfalas; com as búfalas compraria éguas. As éguas teriam muitas cavalos, que eu venderia, tendo um bom lucro em ouro. Com o ouro construiria uma casa de quatro salas (*). Então, sem dúvidas alguma, algum brâmane virá oferece-me a filha em casamento, e eu aceitarei, se for bonita e rica, é claro. Do casamento terei filhos a que darei o nome de Somazarman. Quando ele estiver em condições de saltar sobre meus joelhos eu estarei, certo dia, sentado atrás da cavalariça, lendo um livro, e Somazarman me verá. Deixará a companhia da mãe e, desejoso de saltar sobre meus joelhos, vira ter comigo, aproximando-se dos cascos dos cavalos. Então, zangado, direi à minha esposa:
- Segura esse menino.
Ela, que estará ocupada nos afazeres da casa, não me ouvirá. Então eu me levantarei e lhe darei um pontapé!
Tão mergulhado estava o brâmane em seus pensamentos que, desses, sem perceber, passou à ação, de forma que, ao erguer a perna para o imaginário pontapé rompeu o pote recebendo em plena face toda farinha.
> Quem Concebe um Projeto Irrealizável e Impossível, pode Ficar Branco em sua Cama, Como Aconteceu ao Pai Imaginoso do Inexistente Somazarman.