Chuveiro
Canto e abro a voz de baixo do chuveiro No pensamento algo a mais No coração o meu desejo.Uma loucura incontrolável é assim a sensação.Paro penso e reflito Abro mais o coração.Tento entender as coisas simples.Para que eu possa compreender,A razão de te amar a Razão de te querer
Danço. Danço sozinha, danço até debaixo do chuveiro, danço porque quero e por exagero. Danço na rua ou na sala inteira. A dança é uma ótima expressão de comunicação sem fala. Grite, dance!
Quando estou de baixo do chuveiro e sinto as gotas baterem sobre minha cabeça,
Faz com que o algo que me faz cair num ócio poético desapareça.
Surgem ritmadas canções, alegres ou doloridos refrões, prontos para serem misturados e se transformados nos mais belos sucessos ouvidos.
Falo isso porque é o que sinto, apesar de ainda não ter adquirido a sapiência de um verdadeiro poeta nem as verdades de um profeta, me acho no direito de digitar os meus sentimentos.
Ligo o chuveiro e deixo a água cair sobre minha cabeça, isso me traz uma sensação de paz e renovação. Dez segundos depois, me sento no chão e coloco minhas mãos em volta dos meus ombros, como uma forma de consolo. O choro vem e com ele diversas lembranças do que foi bom e não vai voltar, nunca mais. E enquanto chove e faz frio lá fora, dentro de mim tudo é quente, tudo arde, tudo transborda. Coloco meu pijama, me enrolo em um cobertor e faço um café. Deito na cama e espero a noite chegar para poder pensar, no silêncio da casa. No dia seguinte, me levanto com um sorriso no rosto, tentando disfarçar qualquer tipo de olhar que me entregue. Tá tudo bem. Vai ficar tudo bem. Eu repito em pensamento. Mas dói. E eu odeio doer tanto.
Achava que choque, era aquele que se toma no chuveiro durante o banho...
Mas aí viu o ex com outra, um dia depois do término. O corpo tremeu, a mão gelou, a boca se abriu
Balançou a cabeça, deu um sorriso sem graça e ouviu o seu coração dizendo:
DEFINIÇÃO DE CHOQUE ATUALIZADA COM SUCESSO!
💜🐺💜
Eu entro em casa
Vou para chuveiro
O Johnny leva
O guaxinim
Para o celeiro
Junto com os outros animais
Descanso um pouco
Durmo
Acordo com o barulho
Do chuveiro
A cena é linda
Um espetáculo
Que banho
Perco a noção
Do tempo
Meu amor é tão lindo
Tão forte
Olha para mim
Fixa seu olhar , e
Se encanta com minha
Barriga
O bebê percebe
Também sua presença
Seu toque
Ganhamos um beijo
Me pega no colo
Me leva pra cama
As carícias acontecem
Me ama com amor
Com desejo
Com paixão
Eu o amo
Tantas coisas já aconteceram
Minha vida agora não tem
Sentido
Sem meus lobos
Meu amigos índios
Unidos pelo amor
Lutaremos
Ainda me pergunto se o pajé
Está certo
Será menino
Lobo 4 ventos
Falta pouco agora
O presente e os seus presentes
Sentir a chuva sobre o corpo, a água quente do chuveiro aquecer nosso corpo, a brisa do vento acariciando o nosso entorno, a textura dos alimentos ao se envolverem na boca, o toque do outro, o beijo, abraço, caricias, as próprias palpitações e a do outro, sentir a formação do sorriso após um beijo antes mesmo dos lábios se distanciarem... o movimento do início ao fim... Escutar o som da chuva... As ondas se chocando contra as pedras... O som da ebulição do café... O som do café ou qualquer outra bebida sendo posta sobre o recipiente... Escutar um sorriso, pássaros cantando, uma boa música... Os passos na madrugada, o tique taque do relógio, a respiração ofegante dos corpos se envolvendo na mais pura e íntima sintonia... O balançar das árvores ao vento... O sussurrar ao pé da orelha... O sabor dos alimentos, do beijo... O cheiro da terra molhada, do café pela manhã, do perfume daquele querubim, o cheiro gostoso de bebê e aqueles cheiros que marcam épocas de toda uma vida... E poder ver tudo isso e muito mais... Observar os relâmpagos, as estrelas, as labaredas de uma fogueira posta ao redor de pessoas... O por do sol... A praia com um azul esverdeado...
As trocas de olhares que dizem muito como também podem dizer nada... Tornando o momento intenso e misterioso... Viver o presente... Com início, meio e sem fim...
Realidade nua e crua,
por isso piro mesmo...
Danço no chuveiro ,
falo sozinho, brigo comigo, canto alto, só para espantar o mal....
Bebo até ver o mundo girar, gosto do samba, pagode, das rabanadas de natal,... Mas cá para nós nada se compara ao carnaval...
multiplico os amigos e os motivos de festejar, de sorrir, se espalhar, de aventurar pelo mundo...
não deixo ninguém fugir da minha vida,
se marcar chamo até aquela vizinha chata velhinha que furava minhas bolas de futebol para dançar na chuva... Kkk ,
faço churrasco sozinho ou com milhões, não tenho medo de dividir, compartilhar.
Vivo essa vida louca vida....Todos os dias!
Dou bom dia , boa tarde , boa noite ...
Compro sorvete ou um hambúrguer majestoso do McDonald's, entre um capítulo ou outro da Netflix,
sou minha melhor companhia , mas sou ainda melhor ao lado de quem multiplica as loucuras comigo...
Sou real, sou intenso...
Eu beijo, abraço eu amo ...
Eu ando descalço na praia ou na rua...
Gosto do barulho agitado do mar, do canto calmo dos pássaros ,...
Gosto da agitação da cidade ...
Mas também gosto da ressaca da fazenda...
Café quente, bolo de fubá...
Gosto da casa de mãe, almoço de domingo, pipa, bola de gude ...
Gosto de ser um homem sério, responsável ...
Mas prefiro ser um grande e eterno menino....
“Café pra despertar
Cantar no chuveiro
Dançar na frente do espelho
Sorrir o dia inteiro
Pra felicidade esse é o segredo.”
Se um dia estiver chorando no chuveiro, saiba que ele pode estar te acompanhando, porque nele também desce água.
Quero dançar com você em qualquer lugar, mesmo que seja na chuva ou debaixo do chuveiro, eu só quero você.
Você pega sua toalha, vai no banheiro, tira sua roupa liga o chuveiro olha a água caindo enquanto em seus olhos caem lágrimas. Você chora baixinho pra ninguém escutar e não perguntarem, o por que do choro, pois só de lembrar dói, explicar o que está acontecendo dói mais ainda, então você termina seu banho vai para seu quarto troca de roupa deita em sua cama pega seu celular e age como tudo estivesse bem. Mas tudo está desmoranando em cima de você.
Quero sair do bairro ir p'ra uma zona fina
Acordar de manha com 27 gajas em cima!
Farto do chuveiro eu quero um jakuzzi
Sauna e piscina p'ra aparecer na MTV
Colapso
Sinto-a quando estou na calada da noite no meu chuveiro com água quente correndo sobre minha pele.
Com nada além de uma vela para iluminar meu banho.
Em outros dias vagava pelas ruas da na minha cidade às três da manhã com os meus pensamentos viajando até ela.
Enquanto o mundo parecia dormir sou o único que resta acordado.
Depois de cortar os laços com ela devido ao abuso emocional.
Eu literalmente repetia esse ritual até sentir sono.
Uma emoção crua que quase me levava às lágrimas todas às noites.
Imaginei o mundo adormecido todos os dias e o único acordado era eu até o fim.
Chego em casa. Quase as oito. Exausto, morro no chuveiro. Penso que devia economizar água, inevitavelmente o pensamento voa para outras causas, o comportamento apático do governo para o desperdício dos grandes donos de industrias. A fadiga do corpo permanece. Esqueço de esquecer de pensar. Saio do banho. Sonolento, visto uma roupa limpa, ainda pensando, agora no ódio indecente em um comentário que li no facebook sobre uma greve estudantil. Tomo um café e me sento em minha cadeira dura, na verdade muito dura. Abro o sistema escolar e vejo todas as tarefas pendentes, a nota baixa em física me relembra o quão ruim sou nas matérias exatas. Levo as mãos à cabeça ao me lembrar que quero cursar letras ou filosofia, mas ambas não garantem qualquer segurança financeira. Volto-me para a tarefa escolar, uma lista de matemática, não consigo fazer sequer uma questão, nem sei o nome da matéria. De fato me disperso em todas as aulas, o assunto não me é interessante. Amanhã tem prova. Queria escrever um poema, mas isso não vale ponto. Tudo precisa valer algo para ser feito. Queria ver um filme, porém me forço a estudar quando me lembro de outro comentário no facebook e percebo que, caso eu não passe em uma faculdade federal, mas um aluno do Bernoulli sim, alguém pode dizer que não me esforcei o bastante, afinal a meritocracia não falha. Passou uma reportagem no fantástico, sobre um menino pobre que está cursando medicina. Tento fazer mais um exercício. Apago. Acordo alguns minutos depois, assustado, um pouco desesperado. Preciso de pontos na matéria, não sei nada. Deixo tudo para última hora sempre. Não tenho todo tempo do mundo. Em dias como hoje, eu peço um pouco de paz, de calma. Uma ambição tola: poder levar a vida no meu ritmo sem preocupações. Sem lembrar que ainda ontem vi um menino catando comida em um lixo de praça e sua mãe estava do lado. Em dias como esse, eu adoraria não ter esse incômodo por tudo que me parece errado. Apenas me bastaria não ser visto como outro comunista preguiçoso de conversa fiada. E se esse texto não servir para nada, amor me perdoa.