Chuva que Cai
JUH ROMEU
As calhas chorando revelam
a chuva que cai lentamente
em cada gota esta sela
meu mundo já tão decadente
as marcas de uma saudade
de alguem que na tão triste tarde
partiu no ato do repente
as gotas que caem lá fora
parecem chorar o adeus
são tristes e vencem as horas
afligindo os olhos meus
não tenho razão ou motivo
mas tendo a graça e estar vivo
me acho nos planos de Deus
quem ama a poesia e o poeta
se apega a gran sabedoria
se estes a dor aquieta
o que odeia a pedra seria
e estando no meio da estrada
explícita ou bem disfarçada
sem dúvida á alguem feriria
mas tem umas pedras valiosas
que mal estas não causarão
que tornam as tardes gostosas
e fazem bem ao coração
ao longe esta me faz feliz
é o ouro de Imperatriz
é a pedra do meu Maranhão.
Eu olho pela janela
Tudo o que vejo é tão lindo
Quanto a minha solidão
A chuva que cai
São minhas lágrimas
E toda essa ventania
É o vazio do meu corpo
Aos berros em modo de escapatória
Eu fecho os olhos
E não tenho em quem pensar
Então percebo meus batimentos
E só eles me equilibram
Mas todos estão sentindo
O gosto da discórdia
O caos em seu conforto
Ninguém se abraça
Preferem a solidão
Mas eu não...
Eu queria estar passando férias
Num abraço, seja lá quem
Só pra poder ver a vida passar
A confusão se esvair
E o vazio tentar entrar
E não conseguir
O Sol nascer
E a chuva finalmente desaparecer
Ninguém sequer se esforça
Falas educadas não me preenchem
Mais que isso quero intensidade
Sentimento de verdade
Pra não mais me identificar
Com esses dias chuvosos
Meu corpo tem pressa de viver
De renascer e de conhecer
E de sorrir e criar poesias
Sobre as coisas mais lindas do mundo
A tristeza é triste
E talvez seja um caminho sem volta
E eu não quero perder essa luta
Mas dessa vez eu juro
Que de bar em abraço
Eu vou me recompondo
De forma tão pura
Quanto a primeira respiração...
Ser humano
Chuva que cai no dia de calor
Sensação de paz momentânea
Violência instaura o terror
A realidade é instantânea
Há disparidade em altos níveis
O consumo diário no capitalismo
O avanço utópico do anarquismo
Tantas diferenças, todas incríveis
Enquanto jogamos conversa fora
E outros não podem se expressar
Ignoramos a chance de mudar
Mudança global? Não agora!
Estamos cheios das tolices
Corrompidos pelos poderosos
Seres férteis em bizarrices
Nossos ídolos estão mortos
Quem pensa diferente, é louco
Quem pensa igual, é pouco
Quem não pensa, é normal
O que Ele pensa? Erro fatal.
A chuva que cai do céu são lagrimas de alegria do Altíssimo Jáh, por causa de sua vinda, que está cada vez mais próxima.
Na memória só oque amo!
Os dias tem passado como a chuva que cai, sem muita ordem, sem muito sentido, ela obedece a lei (da gravidade), ela permeia coisas e lugares que ela gostaria de visitar por mais tempo, mas não é permitido...ela tem que correr..A chuva!
Não é sempre bem vinda...a chuva, mas ela vem...por que nem todo bem é necessário, e nem todo mal é ruim!
A vida é uma charada, um labirinto, as vezes vc se acha, as vezes (quase sempre) vc se perde.
Nem os mais espertos sabem oque vai acontecer ao virar a esquina, tudo pode mudar, mas não muda!
A vida se apresenta, vc convida ela pra entrar....ela entra faz festa e depois parte!
Daí fica a força de viver ,a vida fora dela, sem ela....só comigo!
Covardia é convidar pra dançar e não entrar na dança!
O Amor é a coragem de um e a covardia de outro!
As ruas são um caminho mas não levam a lugar nenhum...sem mapas são só ruas!
Quisera poder acreditar em outras vidas, para que tivéssemos o consolo de saber que reencontrar-se seria apenas uma questão de tempo ou de vidas!
Queria poder me sentir em casa novamente, fora num abraço, num beijo ou num lugar!
Me perdi de mim, dos lugares, das pessoas...
Perdi muito que nunca tive!
as vezes quase sempre eu tinha vontade de chorar, já não dá pra chorar
...
mas mesmo assim de vez em quando eu choro!
porque de verdade na memória eu amo demais!
as lições de que o amor é um dar sem querer nada em troca, aprendí sem receber!
estou vivente...estarei amante....espero não ficar demente!
E se ficar que na memória permaneça só oque amo!
Anjo
Sou a chuva que cai,
e molha teu coração
Sou o vento que sopra,
e leva tua solidão
Sou a estrela que brilha,
te mostrando a verdade
Sou um anjo realizado,
por te trazer felicidade
Chuva que cai como um véu de prata , roçando a terra que irá fecundar , a semente onde outrora já havia esquecida .
chuva
chuva que cai sobre a minha sombra
dando vida e traços ao inanimado
revele as goteiras do meu coração
com todas suas dores e vantagens
chuva que cai em todas as avenidas
estimulando o apresso a companhia
transforme aquela grande caixa vazia
com todos seus defeitos em brasília
chuva que cai sobre as nossas vidas
entre raios luminosos e eternos trovões
traga de volta aquele jardim de flores
com a complexidade da tempestade
chuva que cai sobre as minhas mãos
trazendo a sensação de eterna solidão
me mantenha vivo até o próximo verso
com a sua paixão pelo incompreendido.
“Sou tão imprevisível quanto à chuva que cai em pleno verão, imprevisível como o sol quando deixa de brilhar na mais quente estação, como as flores que não nascem na primavera, como um segredo que nunca se revela”
Obrigada pai, pela chuva que cai
Um pássaro a planar lindamente pelo ar.
Lá fora, existe um mundo real; e aqui dentro, um surreal.
De repente, uma conexão, projeção, por sob meus olhos e coração.
Como naquele dia em meio aos prantos, o céu estava lá para me confortar, aquelas todas estrelas a me iluminar. E sua presença a chegar.
(Poema para Deus)
Chuva
Chuva que cai
chuva que se vai
Chuva que limpa
chuva cristalina
Chuva que leva
chuva que revela
Chuva que lava
chuva que não é rasa.
Essa chuva, é a chuva que muda,
que faz o broto virar muda,
que faz a menina deixar de ser muda.
É a chuva que transforma,
que deixa de outra maneira,
que te molha por inteira.
Chuva que acolhe,
que dá rios ao monte.
Chuva essa que liberta,
que te faz libélula,
que te torna esperta...
04/06/19
“Para cada gota de chuva que cai me pego a pensar e me pergunto: onde será que você está?
Na mesma hora, eu olho para a chuva e te sinto na mesma intensidade em que ela cai lá fora, então me questiono: o que fazer agora?
Fecho os meus olhos e entendo que agora não é a hora!
Então, termino o meu chá e vou-me embora.”
Sob a chuva que cai, memórias despertam, a me inundar,
De alguém que amei, mas não soube a tempo revelar.
As gotas, como lágrimas do passado, no meu rosto deslizam,
Um amor não dito, cujas palavras se perderam, cicatrizam.
Na chuva, vejo o sorriso que não pude compartilhar,
Nos pingos que caem, sinto o toque que não pude alcançar.
A tempestade é um eco silencioso do que poderia ter sido,
Mas o amor que escondi, ainda vive, não está perdido.
Nas gotas que dançam, vejo nossos momentos secretos,
Em cada trovão, ouço o eco dos nossos sentimentos inquietos.
Mesmo que as palavras tenham ficado adormecidas, sem voz,
A chuva traz sua lembrança, como um amor eterno, nossa voz.
Na chuva que cai, recordo com saudade o que não pude falar,
E sei que esse amor não dito, para sempre irá perdurar.
Sob o céu choroso, nosso amor tem seu lugar,
E nas lembranças molhadas, eu continuo a te amar.
AMOR COMERCIAL:
É fria e úmida a chuva que cai
Madrugada adentro.
E eu a senti-la aqui sozinho
Encontro esse poema, meu alento,
Esse poema comercial... Ele versa o amor
Fala do amor? Ou de amor?
Ah! Quem falar do amor seria capaz?
Sobre a vidraça em brumas que nos separa
Eu posso exprimir seu rosto,
Meu sonho é comercial!...
Porque assim são iguais todos os textos,
Todas as cenas, e todos os temas,
De amor... São iguais.
Do amor que se expele que se explicita.
Eterno (...). Que como o ódio, e como a libido,
O homem prova para reprovar
E falar de amor é comercial.
Também é comercial,
A criatura que não é do criador.
Deveras minha poesia é comercial.
A chuva que cai e molha o meu corpo, não molha minha alma, mas o som que ela produz acalanta meu corpo e a minha alma e então eu sigo por ela, que molha e acalanta.
Psiu!
Sente?
Sente sim...
Olha essa chuva que cai...
Olha o céu q vem logo atrás
Olha esse azul!
Vê a força que você não pode controlar
É a vontade do mundo
É a ação e a reação
É o sim pelo não
?
Não, é apenas o seu coração.
Volta pra casa.
Sente, olha e vê.
O que é?
É lindo...
É a vida, a sua, a nossa...
A deles, e de Deus, e dos deuses
Lava... passa e solta
Sorria...
Vê, olha e sente.
É apenas você.
Você pode escutar?
O barulho é familiar...
É a tua alma que toca algo puro
Limpa, organiza, e semeia
Desbloqueia.
Olha, sente e vê essa chuva
Psiu...
Repousa nas suas emoções...
E sempre que precisar
Escuta a chuva,
Pois ela te escuta.
A chuva que cai desde os primeiros erros é incessante, justamente porque o sol que se ofuscou, já não se faz brilhar como antes. No entanto existe uma oportunidade ante tanto lamento e desejo de mudança, que é o amparo do guarda-chuvas da razão, que permite brilhar em nosso interior, a luz da consciência, formada por raios de arrependimentos e de reconhecimentos. - Frase do Poeta Almany Sol, 06/03/2014
Caminhos
A chuva que cai agora,
É o lamento de um amor sofrido,
Que entende que foi derrotado,
E não poderá mais ser vivido.
Nas lembranças de quem me espera,
Com o sorriso de quem desconfia,
Faz do tempo cruel inimigo,
E prisão esta vida sofrida.
Eu lamento por ser deprimente,
O sorriso por trás deste rosto,
É que a esperança já não faz presença,
E o amor outrora doce já não tem mais gosto.
Quero que o destino inimigo cruel,
Que me faz um eterno deprimido,
Me encaminhe em direção ao céu,
Reencontrar a esperança em meu caminho.