Chuva que Cai
BOA NOITE MEUS BONS AMIGOS!
E cai uma boa chuva
Do lado de fora da vidraça
Tem algo mais abençoado
Que água do céu caindo de graça?
mel - ((*_*))
A beleza exterior é passageira como a chuva
A beleza interior é forte como o mar
A chuva cai sobre tua janela e logo passará
O mar é profundo e não há sol que tire de onde está...
A chuva cai, o homem do guarda-chuva passa;
Eu apenas observo seus passos;
Ele finge não me ver, mas eu o vejo com amor;
ele já não me pertence mais,
Muito bem acompanhado em sua vida ele está,
por alguém que também lhe quer com amor.
Eu com ciúmes não posso ficar,
porque ela me venceu, ela conseguiu;
Eu na minha vou ficar, e tentar esquecer
o homem do guarda-chuva;
Pois ele passa para agradar
quem o acompanha em sua vida;
e não quem o observa com amor.
A pressa não me têm
Cai a chuva fina na janela da velha casa, a colina se escondeu, o cheiro da terra molhada, o temor emudeceu.
O lampião aceso, a cadeira vaga, a porta bate, o trovão estremeceu, o vento assovia e cantarola, um ninar único e meu.
Lembranças apagadas recheadas de desejos e transpiração, o rangido da cadeira se escondeu.
A noite segue calada, sonolenta também, erudita em sua fala, tímida e amistosa naquilo que convêm.
Nada mais, nada passado, apenas inocente e puro, desprendido de andanças desastrosas que maculam a fala e deixam os pés doendo também.
A beleza está guardada, não na fala, não na casa, não na chuva que escondeu, não na noite iluminada pela lua no apogeu, está sim em seu olhar, no que seus olhos buscam ver, a beleza alcançada não é apenas o que se vê, mas sim no esperar acontecer
Procure sem ver, ache sem procurar, encontre sem perceber,seja feliz na caminhada,sua companhia é encontrada, só não busque de forma agoniada, pois a água vem mansinha e clara, peça apenas que ela toque você.
Hoje a chuva cai
mas não esta só
Leva consigo barracos
sobrados
palafitas
Crianças que tiveram
o sonho interrompido
Pelo barro que desce a encosta
Que de novo se chama encosta
E deixa de ser lar
Gritos perdidos no escuro
pessoas perdidas nos escombros
Relâmpagos cortam a noite
e as lágrimas rolam no rosto
Como a chuva
Triste chuva
Quando irá parar
O desespero já domina
Por todos os lados vemos a triste neblina
da dor
a sufocar
E quando amanhece o dia
vemos nossas vidas pelo chão
No meio da lama
Da lama que desce
Por causa da chuva
Que não quer mais
que não quer mais parar
que não quer mais parar
Dorme neném senão a chuva vem pegar
Papai só tem no céu
mamãe foi trabalhar
E só nos resta rezar
A chuva cai lá fora
Você vai me molhar
Ja lhe pedi, não vai embora
Espere o tempo melhorar
Até a propria natureza,
Está pedindo pra você ficar
Atenda o apelo desse alguém que lhe adora
Espere um pouco
não vá agora
Você ficando vai fazer feliz um coração
que está cansado de sofrer desilusão
Espero que a natureza
faça você mudar de opinião
"Serás a tulipa do meu jardim
serei eu a água que da chuva cai
para te fazer desabrochar em flor
regando-te com o meu amor."
Observo a chuva miudinha.
Que escorre, cai dos meus olhos.
Lágrimas de dor, de alegria, de amor.
As gotas tecem as palavras que a minha alma sente.
Tecem e sente espontaneamente.
Embalo as letras, embalo as palavras.
Embalo a minha dor
Tentando compor versos ou talvez poemas.
Poemas tantas vezes ausentes de mim.
Ausentes do meu corpo
Palavras onde resmungam na minha boca.
Há dias que as palavras escorrem.
Escorrem para o papel.
Escritas num telhado de telhas de barro
Escrita de sonhos em forma de rimas.
Tantas vezes a inspiração adormece.
Adormecemos num sono leve.
E as letras descansam no papel.
Talvez queiram ser apenas observadas.
Ou apreciadas no pensamento.
Do nosso silêncio!
Outono, uma nova estação.
As arvores perdem as folhas
A chuva cai devagar
De noites silenciosas
Nos leva a sonhos sem par
Não é nem cravo nem rosa
Mas nos convida a amar.
Terê Cordeiro.
Resistência
A chuva cai lá fora,
Os ventos fortes continuam golpeando a janela,
O frio teimoso, invadiu a casa,
Mas a vela é rebelde e permanece acesa sem ter hora para apagar.
A chuva cai lá fora,
e eu aqui dentro
com meus pensamentos...
sinto uma paz na alma,
que me invade por dentro.
A chuva fria cai amortecendo os sentimentos..as emocoes...Uma natureza molhada por tras da vidraca se mostra exuberante,imponente..
Abril vai acabando...de mansinho...e uma parte do ano ja passou
E a vida passa..o tempo passa...e nos vamos indo junto..como um barco aprumado outras vezes a deriva..O que importa e nao parar..nao desistir..lutar sempre..VIVER!!
AMOR COMERCIAL:
É fria e úmida a chuva que cai
Madrugada adentro.
E eu a senti-la aqui sozinho
Encontro esse poema, meu alento,
Esse poema comercial... Ele versa o amor
Fala do amor? Ou de amor?
Ah! Quem falar do amor seria capaz?
Sobre a vidraça em brumas que nos separa
Eu posso exprimir seu rosto,
Meu sonho é comercial!...
Porque assim são iguais todos os textos,
Todas as cenas, e todos os temas,
De amor... São iguais.
Do amor que se expele que se explicita.
Eterno (...). Que como o ódio, e como a libido,
O homem prova para reprovar
E falar de amor é comercial.
Também é comercial,
A criatura que não é do criador.
Deveras minha poesia é comercial.
A CHUVA
Através da janela
vejo a chuva que caí.
Insiste mansamente…
Sons das gotas da chuva,
a sinfonia fria
bate e molha a vidraça.
Divina fina chuva!
Vejo luzes dos reflexos
da chuva no asfalto.
As minhas lembranças
retornam ao passado.
Saudade e melancolia
da minha doce infância.
Aí meu coração chora
O ritmo da chuva insiste…
Ser humano
Chuva que cai no dia de calor
Sensação de paz momentânea
Violência instaura o terror
A realidade é instantânea
Há disparidade em altos níveis
O consumo diário no capitalismo
O avanço utópico do anarquismo
Tantas diferenças, todas incríveis
Enquanto jogamos conversa fora
E outros não podem se expressar
Ignoramos a chance de mudar
Mudança global? Não agora!
Estamos cheios das tolices
Corrompidos pelos poderosos
Seres férteis em bizarrices
Nossos ídolos estão mortos
Quem pensa diferente, é louco
Quem pensa igual, é pouco
Quem não pensa, é normal
O que Ele pensa? Erro fatal.
Sou como a chuva,que cai levemente...
sou como a noite escura...
sou a flor e o perfume...
que te seduz e entrelaça-te...
no teu corpo,com amor e paixão!!!
JUH ROMEU
As calhas chorando revelam
a chuva que cai lentamente
em cada gota esta sela
meu mundo já tão decadente
as marcas de uma saudade
de alguem que na tão triste tarde
partiu no ato do repente
as gotas que caem lá fora
parecem chorar o adeus
são tristes e vencem as horas
afligindo os olhos meus
não tenho razão ou motivo
mas tendo a graça e estar vivo
me acho nos planos de Deus
quem ama a poesia e o poeta
se apega a gran sabedoria
se estes a dor aquieta
o que odeia a pedra seria
e estando no meio da estrada
explícita ou bem disfarçada
sem dúvida á alguem feriria
mas tem umas pedras valiosas
que mal estas não causarão
que tornam as tardes gostosas
e fazem bem ao coração
ao longe esta me faz feliz
é o ouro de Imperatriz
é a pedra do meu Maranhão.