Chuva que Cai
Lágrimas derramadas
São como chuva caindo ao chão
Não retornam para
O céu e nem suas lágrimas
Para os seus olhos
Essa noite fechei meus olhos ..pensei tanto em vc aqui comigo ..chuva caindo lá fora ..e lágrimas escorrendo aqui dentro ..era tudo tão perfeito ..tão mágico..tão lindo ...era .. foi .. hoje não é mais ...e eu sinto tanto a sua falta ..pena que o bom dura tão pouco .. foi tão intenso ..tão gostoso ..mas acabou ..me deixou no silêncio..querendo mais ..
" Deitada em minha cama, olho pela varanda…
E vejo a chuva caindo lá fora..
Tento ver o infinito…
Mas com a neblina da chuva, fica impossível…
Apenas alguns borrões…
De repente vem à memória…
Quando eu era criança…
Em dias de chuva, com medo de trovões e relâmpagos…
Ficava deitada, esperando a chuva passar…
Então minha mãe dizia!
"Não tenha medo!"
É São Pedro lavando o céu…
Eu ficava imaginando…
Um homem velho, barbudo, com roupas compridas, lavando sua casa…
Um chão branco e preto, parecendo um jogo de dama...
Arrastando seus móveis prá lá e prá cá, quando trovejava ou relampiava…
Quanta inocência…
Como é bom ser criança…
Brincar sem ter hora pra acabar...
Sorrir sem ter medo de ser feliz…
Cantar até o sol raiar…
Dançar até a chuva passar…
Viver sem pensar no ontem ou no amanhã…
Apenas viver…
De repente, a chuva para…
Os trovões se acalmam...
A neblina começa a se dissipar…
Volto para os meus pensamentos…
E vejo que o infinito sempre esteve aqui...
Então agradeço a criança que reinou em mim…
Porque foi ela quem me mostrou que sonhar não tem limites…
Basta ter fé…"
Cassia Bento Gonçalves
EITA QUE SAUDADE
Da vida de adolescente
A chuva caindo na biqueira
Sem medo de adoecer
Era a melhor brincadeira
Se era chuva de verão
Ela era bem ligeira.
X
A turma aproveitava
Entre riso e gargalhada
A chuva Caia tão forte
Até a alma ficava lavada
Nem se ligava com as broncas
Quando chegava em casa encharcada.
X
O terreiro logo alagava
Formava uma correnteza
Era hora do barquinho de papel
Fazer parte daquela beleza
Descendo com toda força
Se agarrando na natureza.
X
Eita saudade que chega
Até do sapo cantando
Quando a chuva sessava
Aparecia de todo canto
Aquele coaxar a noite
Nem causava espanto.
X
É voltar no passado
De cada doce lembrança
As brincadeiras mais simples
Encantava o mundo da criança
Não se conhecia maldade
Em todos tinha confiança.
X
Autoria Irá Rodrigues.
É lindo ver a chuva caindo, como resposta da nossa oração, dissipando a poeira e a seca que castigava a plantação.
É lindo ver o verde se levantando em reverência como uma prece de gratidão.
É lindo ver Deus se manifestando na natureza, aliviando as dores e os cansaços de quem por tantos dias olhou pro céu, esperando a chuva cair.
Tarde agradável de domingo, a chuva caindo com suavidade, deixando a sensação de paz tomar conta, nutrindo a mente com muita tranquilidade, desta forma, conforta de bom grado o espírito, uma sobriedade admirável e restauradora como uma prova do amor divino.
Inegavelmente, traz um conforto oportuno, muito bem vindo, que faz enxergar as outras cores de um dia cinza chuvoso, observando uma arte viva, uma natureza que está se renovando, ficando ainda mais linda, portanto, um rico banquete para os olhos que tanto reanima.
E desse modo, por alguns instantes, o tempo frio é ignorado por causa de um sentimento caloroso motivado pelo deslumbramento graças ao desabafo celeste chovendo tranquilamente das nuvens, banhando com simplicidade, avivando ânimos e lugares.
Você já imaginou a magia de ouvir a água da chuva caindo no telhado, o suave canto dos pássaros ao amanhecer, ou o sussurro do vento nas árvores? Esses sons, que muitas vezes passam despercebidos, são dádivas que conectam nosso coração ao mundo ao nosso redor. O poder de ouvir vai além do som; ele nos permite sentir a vida, captar emoções, e entender o que palavras não conseguem expressar.
Mas e aqueles que não podem ouvir? Para eles, os sentidos se expandem, e a comunicação ganha novas formas, como a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), que é um verdadeiro ato de amor e inclusão. Através dela, o sentir se transforma em gestos, o ouvir se traduz em expressões, e a conversa acontece em um nível profundo, onde as mãos falam e os olhos ouvem.
A importância de sentir, ouvir, e se comunicar em LIBRAS nos ensina que a verdadeira conexão vai além dos sentidos tradicionais. Ela está na vontade de entender, de partilhar, e de se fazer presente na vida do outro, seja por meio dos sons, dos gestos ou dos olhares. Que possamos valorizar cada uma dessas formas de comunicação e lembrar que, no fundo, o mais importante é o laço que criamos com quem amamos.
A
A chuva caindo numa manhã de primavera fria
Acordo com o alarido dos pássaros.
Depois de uma noite nada dormida, ainda remoendo o sonho que tive com você.
Ainda aturdido pelo seu fantasma, preparo me para a vida que me espera fora de meus sonhos. Ponho te em um féretro para que eu, agora livre do sonho, possa enterrar de vez a sua imagem.
Na vitrola, saem sons melancólicos de gymnopedie n°1.
A cada martelar nas cordas, uma nota profunda me abraça.
No café da manhã, deparo me com a dualidade do amargor do café, com o doce açúcar, em que juntos formam um belo casal.
Para contrastar com o negro amor, com o cinza do céu chuvoso, vejo a beleza radiante de uma única flor solitária no quintal.
Não à plantei, não reguei… a natureza e seu esplendor; sempre mostrando que, mesmo só, cercado por muros altos, sem outras plantas como amiga, ela ainda tem a si próprio, com sua majestade em cor… o amarelo da flor, da pequena flor, lutou e venceu bravamente os muros e o céu cinza.!
Esplêndido é um raio de sol, ou de lua
A chuva caindo na grama, suave ou não
Esplêndido é um olhar de fé
Uma palavra de conforto e encorajamento
Esplêndido é poder olhar o céu
E enxergar sempre o que há de melhor
Mesmo encoberto por esplêndidas e escuras nuvens
É sentir a brisa, o sol, a calma, a raiva... porque não?
Sentir, absorver o bom, dissolver o que não interessa
Esplêndido tambémé ser humana, viva, aqui e agora...
Inteira comigo e com todos vocês!
Sorriso bobo
Alma branca
Consciência limpa
Vida que sonha e que segue
Caindo e levantando
Amando e aprendendo
Sonhando e realizando
Apenas as palavras de uma menina
sentada na janela, num dia chuvoso.
Não adianta fazer a dança da chuva. Ela cai quando tem que cair. Assim é o amor. Não adianta fazer serenatas para conquistar. Quando tem que acontecer, acontece.
Chuva cai lá fora e aumenta o ritmo,
Sozinho eu sou agora o meu inimigo intimo,
Lembranças más vem, pensamentos bons vai..
"Se você rezar por chuva por bastante tempo, ela fatalmente cai. Se você rezar para que enxurradas se acalmem, elas fatalmente o farão. O mesmo acontece na ausência de preces."
O perdão cai como uma chuva suave do céu na terra. É duas vezes bendito: bendito ao que dá e bendito ao que recebe.
E essa chuva cai lá fora
Se funde com as minhas lagrimas aqui dentro...
É assim no meio dessa chuva que me da vontade fugir...
Correr para um lugar melhor...
Onde exista apenas eu e eu...
Onde eu posso olhar as nuvens e contar as estrelas...
Quero sentir falta de sentir falta
Ninguém no mundo compreende o que eu sinto
Ate que sinta também...
Fácil falar de sentimentos
Difícil controla-los e agrega-los a onde queremos...
Sentimentos uma mistura de emoções
Queria eu poder controlá-los...
Nada que eu fale expressara o que realmente sinto
Amei como um dia eu amei
Sofra como um dia eu sofri
Que saberás por que tanta amargura assim...
Um dia quem sabe poderá sentar e ler o poema de
Pequena garota que sabia que podia fazer você sorrir
Mais que em segundos com poucas palavras fazer-te
Chorar...
“Não escrevo o que você quer ler, escrevo o que tenho para escrever”
O Culpado
Não posso culpar a chuva quando não cai
Não posso culpar as lágrimas que não escorrem
Não posso culpar alguém que não vem em minha direção,
Ou quem vem e não para
Não posso culpar a dor que me habita
Nem o amor que me abandonou
Não posso te culpar por olhares reincidentes
Nem por partir sem adeus
Não posso culpar o chão por ser duro
Nem por me esfolar nos tombos insistentes
Eu sou o culpado, fui condenado, estou cumprindo a pena,
Resignado a viver entre as grades do desespero
Sou culpado por te deixar ir, pelo fracasso na busca, pela fraqueza no caminho
Sou culpado pelas respostas erradas às questões do destino,
Pela falta de ação nos momentos exigidos
Talvez eu me perdoe, talvez eu sobreviva o suficiente pra superar
Talvez sangre até me afogar, talvez sucumba cheio deste vazio,
Talvez chegue até à cova plenamente satisfeito,
Ou talvez tenha que cumprir este penoso caminho sozinho
Carregando meu corpo dolorosamente até abandoná-lo no leito de morte.
A chuva cai lá fora
E aqui dentro caem
Minhas lágrimas
Hoje você me perdeu
Do mesmo jeito que me ganhou
Hoje me trocou do mesmo jeito
Que me escolheu
Hoje me negou
Do mesmo jeito que me aceitou
Hoje me odiou extamente
Como um dia me amou
Sem eu saber