Chuva que Cai
Minha linda mulher*
Deixe a chuva cair Lá fora
Deixe os amantes se molharem
Com a chuva que cai Lá fora
Que eu estarei aqui dentro contigo
No mais êxtase amor
Deixe que pensem que somos apenas amigos
Não devemos nada a ninguém
Só uma taça de vinho e você
Me faz a cabeça
Me faz o coração
Pulsar tão forte
Nesse desejo de tê-la em meus braços
Para sempre, vou te amar
Minha linda mulher*
Deixe nossos sonhos ser um só
Que tudo se realizará
Como num eclipse lunar
Que encanta o céu
Você é meu céu de estrelas
Viver sem você
É o mesmo que morrer
Deixe a chuva cair Lá fora
Deixe os amantes se molharem
Com a chuva que cai Lá fora
Que eu estarei aqui dentro com contigo
No mais êxtase amor
Deixe que pensem que somos apenas amigos
Não devemos nada a ninguém
Só uma taça de vinho e você
Me faz a cabeça
Me faz o coração
Pulsar tão forte
Nesse desejo de tê-la em meus braços
Para sempre, vou te amar
Minha linda mulher*
Deixe nossos sonhos ser um só
Que tudo se realizará
Como num eclipse lunar
Que encanta o céu
Você é meu céu de estrelas
Viver sem você
É o mesmo que morrer
É o mesmo que morrer
Sem poesia, sem o brilho
Do seu olhar, que me contagia.
Autor: Nelson Martins
Homenagem à Chuva (na Chapada Diamantina)
Eu vi a chuva cair
da janela do meu quarto
e uma esperança sair
das folhas que balançavam
ao vento que a levava
para bem longe d´aqui.
Fitei o seu caminhar
e para minha alegria
ela tinha nas asas
a chuva que caia
e que molhava o caminho
que o fogo percorria.
Nesse exato momento
fiquei a meditar
sobre a força da chuva
diante do fogo ardente
que queimava a esperança
mas não a “esperança” da gente.
chuva,chuva reina
em meu peito
quando te vejo
cair no horizonte
espalha gotas meu amor
gosto de você
quando repentina
trovejando se anuncia
almejo um vitral
lhe escutei novamente
o mato seco
mede a chuva permanente
reina, reina chuva
após doutrinas calorosas
e atos pecaminosos
alterna um pouco a vida
seu cheiro úmido
rege a sinfonia
do molhar úmido
e do vento que agia
anunciado o vão
da linda chuva; O sol
mas neste momento
é chuva da lua
imaginem agora esse momento único...
"As vezes é bom ver a chuva incendiar, deixar ela cair e andar por ela, tocar os raios e dançar com trovões, sentir o carinho do vento no rosto e tocar bem firme no verde do chão , "
O cair da chuva,um céu nublado uma senhora velha cuja rugas alcançara teu rosto envelhecido e cheio de sabedoria , mas sim no canto de tua boca um sorriso doce e confortante de uma senhorinha meiga com roupas de lá e perfume doce
Ainda espero o cair da chuva sobre mim, lavando-me;
Ainda espero o cair da noite e junto com ela a escuridão chegar;
Ainda espero o amanhecer e sol me acordar;
Ainda espero seu último abraço, pois sei que não terei mais;
Ainda espero um beijo seu, o último tocar de lábios;
Ainda espero você voltar, mas sei que você não voltará.
tristeza meu amor
chuva como pode cair em meus sonhos,
terror meus pesares por mais um tempo que passou,
longes te deixei nos mares profundos meus desejos,
pois navegantes abundantes pujantes, doces detalhes,
mar sombrio morte por mais um teor passado na depressão...
moedas jogadas ao vento singular pura poeira,
no inferno de trevas que tanto desejei... pesado
imerso folgaz lavaredas que mordem as almas por demais
glorias nas asas do destino por julgo... perverso mais um som
banido por mais que queira seja infinito... brumas na escuridão.
beijo em chamas que deixou nas sobras que deixou.
Balada de Uma Saudade - Catedral
Quando a noite chegar
E a chuva cair do céu
Eu sei que vou te procurar
MAs onde está você?
Tá tão vazio aqui
Não sei viver com essa solidão
Perdoa se eu chorar
É que a saudade dói demais
E a tua ausência só me traz
Lembraças e eu sei
Que faria tudo enfim
Pra ter você aqui, perto de mim
Mas se você quiser
Alguém pra te ouvir amor
Não precisa chamar, pois eu
Do teu lado estarei
E seja como for
Será assim pra sempre
o meu amor
Mesmo se eu não te ver mais
A saudade vai marcar
Em uma canção
Tua imagem no meu coração
Mesmo se eu não te ver mais
A saudade vai marcar
Em uma canção
Tua imagem no meu coração
Tua imagem no meu coração !
Chove sem parar ao cair da noite, o vento orienta a chuva e faz às árvores dançarem num rítimo ordenado e viçoso, um frio intenso toma sua face, os raios caem com intensidade e parecem raízes que fincam constantemente energia sobre a terra.
O sono não vem, Ela encolhida no sofá da varanda enrolada no cobertor que ainda expelia a fragrância do último encontro, bebia o vinho que tinha o gosto do beijo daquele que se apoderou de seus pensamentos, por isso, bebia e saboreava gota a gota. A sensação de tê-lo perto às vezes parecia tão real, mas suas mãos tateavam um espaço vazio, em aflição, como se buscasse constantemente aquele a quem sua alma procura, podia senti-lo, mas não tocá-lo. Era quase verossímil a interação e a freqüência que esse contato lhe proporcionava, Ela percorria seus pensamentos tentando transportar sua mente para o passado, que a levara a reavaliar conceitos, adquirir comportamentos antes ausentes, imaginar novos sonhos e desistir ou adiar os velhos, sensações que preenchiam a sua vida com um misto de serenidade e turbulência.
Podia sentir seu espírito sorrir ao imaginar aquela expressão suave descrita por um leve sorriso, porque ele fazia transparecer nos seus lábios e no esverdido do seu olhar a terna alegria do instante. Sentia prazer ao ouvir o som da fala áspera e cava daquele homem e das palavras que eram entoadas por ele. Sentia-se impotente perante as suas carícias, lembrou-se de que ele possuía sobre ela todos os direitos, e isso já seria razão suficiente para viver plenamente esse momento tão maravilhoso, que a fazia feliz, seja como for, isso era para Ela um privilégio. Ela estava apaixonada.
De repente, o aroma embriagante daquele amor pairava no ar, misturava-se com o vento, com a energia brilhante dos raios, dançava como as árvores e molhava como a chuva, refrescando a brasa incandescente daquele amor e o desejo de mais uma vez tocar-lhe o corpo e sentir à amena, seca e agradável sensação de beijar-lhe a boca.
Lembrou-se do aroma e do calor que aquele corpo exalava, aumentando o desejo incontrolável, insaciável, de se transportar frequentemente para aquele desejo repleto de incertezas. Ela temia se tornar dependente daqueles braços, daquele corpo, daquela boca, daquela alma... e não conseguir mais exercer sobre seu corpo “o domínio”, e ao se entregar tornar-se-ia fraca e acabaria contando-lhe seus segredos mais íntimos, sussurrados com hesitação, confidências ecoadas em cada sussurro proferido, perdido no ar, indo de encontro ao vento e se espalhando, acalentando corações perdidos e inertes, que por medo de se entregar ao amor deixam de viver todos os dias como se fosse o último.
Imaginou os raios de sol entrando pela janela, tocando-lhe a face, em mais um despontar do horizonte, de um lado as mesmas sensações e o recente encontro de um amor, que existe, mas não pode ser tocado.
Sentia-o tão perto... que o cheiro constante de sua pele se sobrepõe a qualquer outro aroma que possa inalar e os seus beijos povoam os seus sonhos e não se esvaem quando desperta, porque é um sentimento penetrante, oculto e alimenta as suas lembranças no transcorrer do dia.
Lembrou-se do primeiro encontro, subitamente em meio a multidão surge aquele Ser, uma criatura que simplesmente brilhava, sua imagem ofuscava tudo a sua volta, seu coração começou a palpitar, Ela ficou inquieta, aflita, ansiosa, sensações que a deixaram perturbada, repentinamente, parou de ouvir o barulho das conversas paralelas, do som da música que entoava ao fundo, só conseguia ver aquele estranho.
Ela precisava de um motivo para se aproximar, e espantar qualquer pessoa que pudesse atrapalhar sua convicção. Refletiu por alguns instantes, intrepidamente levantou-se e seguiu em direção a aquele ser, dotado das chamadas qualidades viris, que para Ela era o seu grande e lídimo amor, até então, recôndito na imensidão do universo, perdido durante tantas vidas e que finalmente retornou.
Achegou-se, ao vê-lo tão perto perdeu o medo, pediu-lhe um cigarro, sua voz rouca com um leve sotaque, ecoou dentro dos seus ouvidos como uma melodia que nunca se esquece. Era um sentimento que só o espírito poderia perfazer, narrar. As palavras, os gestos, o comportamento, não possuem recursos suficientes para decifrar essa linguagem tão única, exclusiva. Seus pensamentos foram transportados à expectativa de um encontro acanhado, era como uma sucessão rítmica, ascendente ou descendente, de sons simples, a intervalos diferentes, cuja fascinação pela sonoridade do instante, tornava cúmplice toda a euforia que poderia inebriar esse engano dos sentidos, marcado pela ilusão de um grande acontecimento.
Deliciava-se com o devaneio daquele impulso, esperado, ambicionado, desejado, que fazia a parte limitada da matéria inflamar-se de anseio, uma sensação que tomou conta do seu corpo e do seu coração aquecendo-lhe a alma.
Cerrou os olhos, pode sentir ele se aproximar devagar, passando seus braços em torno da sua cintura, puxou-a contra seu corpo (sentiu seu coração latejar), curvou o pescoço e beijou-lhe a nuca, a orelha, o rosto, a boca, a alma... Dessa agitação profunda sentiu entremeada a respiração cansada e ofegante, imaginou-se possuída por uma divindade de personificação masculina, que representava para Ela, naquele momento, seu homem. Este era o verdadeiro amor, que despertava o abstrato e o concreto, até então adormecidos.
Por fim, sorriu ternamente, beijou-lhe a face e partiu...
Queria ser as gotas de chuva para cair sobre teu corpo maravilhoso, queria ser os raios de sol, para depois da chuvar poder te aquecer, queria ser o sussurro dos ventos para poder declamar o que sinto por voce..!!!
Mas apenas sou uma admirador que está longe.
Triste assim
Sinto-me só, quando a chuva cair
Senti que o caminho mudou porque você quis
Compreender que nem sempre é como deveria ser
Sinto-me sozinha, sem saber que uma lágrima perdida...
Será mais que uma partida
Mas você não se importa
Entreguei-me a este sentimento
Mas você nem sequer nota
Ao fim de uma jornada
E me sinto só
Meu coração chama a verdade dentro de mim
A vida transparece como se pudesse mudar
Esse sol que jamais irei ver
A dor de não ser compreendida
Fica como um tardio momento ao pulsar de um coração
Perdido num mar de tristezas.
Sentir a chuva cair, de baixo das arvores escutando as gotas tocarem o solo de braços abertos respirando o cheiro de terra é imaginar de olhos fechados a liberdade dos passaros.
Lá fora a chuva ameaça cair.
Aqui dentro meus olhos ameaçam brotar lágrimas...
É a falta que você está me fazendo.
O frio castiga o meu corpo e a saudade castiga o meu coração.
A raiva de saber que, por motivos bobos, você se chateou e se afastou de mim.
Me deixando assim sozinha, com frio, com saudade e sentindo mais do que nunca a sua falta.
Até quando vai durar a sua birra não sei.
Até quando você vai alimentar esse orgulho sem fundamento, eu também não sei.
Se você sente minha falta ou não eu nunca vou saber, nunca vou perguntar.
Numa terra onde é verão o ano todo, os poucos dias de inverno que se instalam machucam a carne tal qual uma navalha, e quando mais preciso do seu calor, do seu colo, do seu abraço... Você simplesmente não está.
Vou tomar um chocolate quente, ler um livro, ver um filme, ligar para uma amiga que não falo há tempos.
Vou fazer qualquer coisa que aqueça meu corpo, aqueça meu coração e ocupe meus pensamentos enquanto você não volta.
Só te peço uma coisa: Não demora muito, pois eu vou estar esperando com o coração repleto de ansiedade.
À chuva fina à cair, às vezes lenta e preguiçosa, outras forte e nervosa, cada uma orquestrando os seus sons carac-
teríticos, mas todos levam ao devaneio.
se você acha que tua vitoria vai cair dos céus sem esforço estás enganado por que ,Ate a chuva passam por provas ou seja o Sol evapora a água,a água sobe e devido à diminuição de temperatura se condensa e cai novamente, se a própria chuva algo divino passa por etapas, imagina a vitoria que você tanto quer , tanto busca, coloque uma coisa na sua cabeça, você precisa passar por etapas, boas ou ruins , doloridas ou não, mais enfim são etapas para fazerem com que chuvas de bençãos possa cair sobre sua vida.
Enchi-me de silencio
E escutei a chuva cair lá fora.
Escutei o trem de carga passar
No meio da noite
E no meio do meu silencio.
Enchi-me do vazio que havia naquele quarto
E me senti cheia, de nada.
Pensamentos tomam conta de mim.
Tomam-me o sossego que eu não tenho
E me levam, mais uma vez pra longe.
Passei horas há pensar em nada,
Há pensar em tudo.
Então o silencio volta a ser barulho,
No meu mundo
E o silencio que o trem de carga
Não deixa ficar, nas noites de chuva,
Que nem chegam a molhar os
Meus versos mal escritos.
Hoje, acordei e abri a janela só pra ver a chuva cair,
E me lembrei que existem coisas boas,
Que Deus esta lá fora olhando por nós,
Se existem flores e borboletas,
Existe também, um mundo bom.