Chuva que Cai
Cai uma chuva gelada por trás da vidraça. Os dedos dos pés impacientes dentro da meia de lã, as mãos se aquecendo com a xícara de café, os lábios sendo mordiscados com os dentes, um pijama velho, um moletom jogado em cima, os cabelos bem amarrados, os olhos pequenos e perdidos acompanhando o desenho que água faz no vidro da janela.Não me importo em estar assim despojada, só quero me sentir o máximo bem que puder, embora seja improvável isso acontecer em uma noite de sexta, quando o fim de semana chega e você não tem ninguém. Ninguém que vá te abraçar enquanto a chuva cai lá fora. Ninguém que vá acalmar a tempestade que acontece dentro de você. Ninguém que vá te dar a mão quando você tem tanto receio de estar sozinha. Ninguém que ficaria ali, de graça, deitado ao teu lado escutando os trovões. Por um instante você pensa que isso é tão triste, que isso pode ser tão miserável e o amor parece ser uma esmola que você pede em troca de um sorriso, por mais falso que isso pareça. Frágil, o barulho da chuva viola o silêncio do pensamento, da lembrança, da doce ignorância em planejar o futuro. Você tem medo, porque você vê que tem tanta lágrima por dentro, escondida, calada, tímida e um dia chuvoso e frio é tão pouco comparado a tudo que você esconde atrás de um rosto discretamente limpo e doce.
A chuva cai torta
Como as minhas lágrimas
Na direção do vento
Escorrendo pelas calçadas
As pétalas voando
De um buquê de flores
Que eu nunca ganhei
E não fico esperando
Passaram lindas
Girando como em uma dança
E leves como o coração
De uma criança
O meu choro era pesado
Pesava mais que uma nuvem carregada
Porque levava a tristeza
Que também escorria pela calçada
Um dia daqueles
Que o sol já não brilhava
Que meus olhos não sorriam
E o silêncio dominava
Dominava até mesmo
O barulho dos trovões
Que caiam do céu com raiva
Mas eu só via os clarões
Iluminavam os meus olhos
Me faziam pensar mais
Será que existe outro caminho?
Ou só cair como a chuva faz?
Então choveu abundantemente, choveu como nunca antes. E submerso afundei lentamente, até não restar mais ar em meus pulmões...
Sem nem ao menos me debater, ou tentar de alguma forma lutar contra a correnteza, me deixei levar pela maré e absorvi todo aquele caos.
Era o azul das águas, era o profundo do mar, era o abismo, era a escuridão...
Às vezes me acho boba demais
Vejo a poesia
Num fim de tarde
Com a chuva caindo
Numa gota que cai
Como se estivesse sorrindo...
Cai chuva do céu cinzento Que não tem razão de ser. Até o meu pensamento Tem chuva nele a escorrer. Tenho uma grande tristeza Acrescentada à que sinto. Quero dizer-ma mas pesa O quanto comigo minto. Porque verdadeiramente Não sei se estou triste ou não. E a chuva cai levemente (Porque Verlaine consente) Dentro do meu coração.
Chuva caindo do céu para o mar.
Vento soprando a brisa ao mar
chuva molha e deixa desaguar todas as magoas que o dia a maltratar, limpa-me chuva e deixa molhar as impurezas da carne e tudo passara.
Essa chuva que cai tão delicadamente do céu , que não parece chuva e sim vaga-lumes caindo brilhando do céu.
Tem
chuva
caindo
lá fora...
Pingos
dourados
reflexos
de luzes
misturados...
Caindo
feito
estrelinhas
todas
juntas
bem
juntinhas...
A chuva caindo lá fora, traz-me uma sensação boa… É como se Deus estivesse dizendo:
“Não se preocupe, garota. Amanhã o sol brilhará novamente.
A chuva caindo no chão,
E eu seguindo um caminho sem direção.
A vida passa por entre as mãos,
E a maior dor do mundo é a dor do coração.!
"Acho que é o tempo. Esse friozinho e essa chuva caindo lá fora que acaba deixando a gente mais frio por dentro."
Aqui estou eu. Deitado, ouvindo os pingos de chuva caindo sobre o telhado e pensando em você. Não sei o porquê, mas cada um deles me trás um motivo pra te querer... Me trás uma lembrança boa de você. Tento pensar em outra coisa, mas o frio que sinto me lembra o calor do seu corpo, meu cobertor lembra o quanto sua pele é macia... Talvez eu não esteja normal, nem sei se um dia fui assim... A única coisa que sei é que te quero muito, e lutarei até o fim
Sonhei tempestades,
Imaginei a chuva caindo violentamente...
Começaram os relâmpagos,
Clarões me atordoam e,
Tendenciosamente penso o pior...
Lembro da vida que tive,
E recordo que nada foi bom,
Espero que isso passe...
A chuva acalma,
Os trovões se desfalecem...
Os Clarões não mais assustam,
E eu me acalmo.
Agora lembro-me de momentos bons...
Lembro dos meus pais,
De meus irmão,
Lembro dos teus beijos,
Agora,
Somente na bonança percebo,
Sempre tive o que precisava,
E todos os clarões e barulhos
Me mostraram que,
O que eu mais queria sempre esteve comigo.
Gosto de dias nublados
de chuva caindo do telhado
molhando os campos semeados.
A natureza agradece florindo
e as mãos que semeiam
colhem os frutos sorrindo.
Minh'alma grita
Dentre as milhões de gotas da chuva caindo
E lá vão elas
Caindo, caindo, caindo...
Caem as gotas, as estrelas
E continua minh'alma a bradar
E querer encontrar teu olhar
Se perdendo em teu doce brilho
Que me atingiu como um tiro
Pá! Certeiro sem vacilar
Apenas vi o cintilar
Daquilo que no futuro quem sabe seja o meu amar