Chuva que Cai
Gosto da poça que você se torna quando sou a chuva que cai no fim de tarde
Do som da respiração inundando seus pulmões
E quando me diz que sou o único que deveria estar ali
Porque parecia certo estar, quando o certo era deixar ir
Gosto
Não, na verdade gostava
Gostava dos lençóis bagunçados às seis da manhã
E da voz fraca que dizia me amar
E eu o amava como ninguém
Até o dia que não pareceu certo amar
Porque você era um oceano profundo
E eu um navio prestes a afundar
Gostava da vibração que, de longe, evidenciávamos ter
Éramos capazes de incendiar um prédio inteiro com aquele amor
Mas nos tornarmos pó antes que a chama chegasse ao fim
Hoje você é tempestade
E também a única chuva onde desejo me molhar.
Essa chuva que cai.
A saudade só aumenta mais.
Vontade de está com você tá demais.
Talvez pense que são apenas versos de um escritor.
Mas sabe que lá no fundo é a história do nosso amor.
Aquela flor e o beija flor
Eu tenho inveja da chuva que cai sob a tua pele, é o mais perto que as minhas mãos já chegaram( Eu tenho inveja da chuva).
Eu tenho inveja do vento que ondula através das suas roupas chega mais perto do que sua sombra
( Eu tenho inveja do vento)...Porque eu te desejei o melhor do que todo este mundo pode te dar e eu te disse quando você me deixou que não havia nada para perdoar, mas eu sempre pensei que você voltaria me diria que tudo que aconteceu foi coração partido e miséria, para mim e difícil dizer eu tenho inveja da maneira que você está feliz sem mim, eu tenho inveja das noites que eu não passo com você, estou me perguntando com quem você se deita ao lado( Eu tenho inveja das noites) eu tenho inveja do amor, do amor que estava aqui e se foi para ser compartilhado com outra pessoa , eu tenho inveja do amor porque eu te desejei o melhor do que este mundo pode te dar.
O silêncio que mora comigo, fala mais alto que eu, mais alto que a chuva que cai lá fora e o vento que bate na minha janela...
O vento sopra a janela do quarto.
26 de novembro marca o calendário.
Barulho da chuva que cai no telhado,
Goteiras deixam o piso molhado.
A noite foi tensa, sonhei com o passado.
Na cabeça uma dor intensa
Tem me atrapalhado.
No criado mudo, um quadro
Com nossa foto virada pra baixo.
Ao lado uma garrafa de whisky
E um maço de cigarro.
Na cozinha, a pia cheia de vasilhas.
Roupas jogadas no chão da sala.
Mas, tudo bem, não tenho esperado por visitas.
E assim os meus dias vão passando...
De casa pro trabalho,
De trabalho para casa.
Comida congelada
Pra despistar o vazio em mim.
O mesmo disco antigo
Sempre tocando no meu velho radinho.
Um bom jazz pra me acalmar.
Enquanto olho para o relógio na parede
E vejo o quanto o tempo passa devagar.
Você se foi cedo demais.
E agora falta metade de mim.
Já não me sinto inteiro.
E nem sei se algum dia voltarei a me sentir.
Não tenho sentimentos.
Vivo um The walking dead,
E ninguém entende esse meu lado sad.
Pois, minhas dores não são divididas...
É um peso que apenas eu devo carregar.
Então, antes de dormir,
Já meio baqueado
Me lembro dos nossos momentos juntos...
Dou um sorriso de lado.
E logo apago.
E assim meus dias tem se passado.
Esperando ouvir sua voz
Se despedindo de mim,
Para quem sabe assim
Me libertar do passado
E enfim, conseguir seguir em frente.
- R.V ✍🏻
Ao som da chuva que cai lá fora
em hamornia com uma linda canção,
minha madrugada está acolhedora
transmitindo uma deleitosa sensação,
assim, pouco antes de dormir,
alguns versos afloram e passam a minha emoção,
o que conforta o meu espírito
e acalma o meu coração.
Manhã de outono
A chuva que cai suavemente molhando as almas que carecem de purificação
lentamente buscam as almas perdidas para inundar seu coração
Nessa doce e suave manhã de outono
Umedecem as árvores antes tão mortas
Agora tão verdes e firmes
Se regozijam de alegria
As folhas velhas se perdem no chão e buscam seu próprio caminho
Enquanto as novas vão brotando gradativamente no intenso, leve e sutil desencadear dos anos
Pouco a pouco
Anjos cantam um cântico bucólico no coração da floresta secretamente envolvendo com ternura o cativante ar desse momento
Ao passo que durante tudo isso,
Observo melancolicamente pela janela do quarto a solidão que atinge os nossos seres paulatinamente
sem roubar a paz que um momento como esse traz aos nossos íntimos
Resguardando e guardando a saudade do que ficou
O ar frio e clima seco que percorre todo o ambiente vai invadindo esse espaço vazio nas ruas que ninguém preenche, mas todos passam por ele, silenciosamente
Sem dizer nada
Como se não existisse
Mas ele sempre esteve ali
E a beleza do céu nublado, o canto dos pássaros é o que enfeita e ressalta ainda mais a beleza dos dias tristes
Que sofrem por eles mesmos serem assim
Mas que fazem parte e às vezes tomam toda a tarde,
a sala de estar que habitam
Sem fazer alarde
Melancolia também é vida
Melancolia também é arte
Durante um momento atípico,
estou caminhando sob a chuva que cai,
refletindo sobre algumas desventuras que não saem da mente,
assim, muitas vezes perturbam,
talvez, ao refletir, eu encontre
um pouco de paz,
pelo menos, até a próxima chuva.
Levanto e vou até a varanda
Uma chuva fina cai e o silêncio
toma conta do local.....
É aquele silêncio que se cair um alfinete
no chão, é bem capaz de você ouvir o
barulho....
O sono não vem mais, procuro um cigarro.
Aí dou um sorriso e me lembro que não fumo
mais. Chego a rir em me lembrar disso..
Quantas vezes o cigarro foi meu companheiro
Quantas vezes a minha ansiedade era escondida através de um cigarro....
De repente me chama atenção um rapaz que passava pela rua empurrando um carrinho cheio de lixo...
Aí mentalmente fiz uma pergunta..
Será que esse cara tem tempo de ficar triste?
Chega à conclusão que não, pois o instinto de sobrevivência dele é muito maior....
A angústia da solidão é assim que eu vivo..
Em alguns momentos fico feliz...
Muitas vezes nos sentimos sozinhos mesmo com a casa cheia....
Às vezes uma família se auto isola sem que percebam
Cada um num canto....
Os almoços de domingo cada vez mais ficam raros..
Não deixe que a solidão tome conta da vida de vocês.
Aproximem-se um dos outros....
União sempre.....
Agracio-lhes oh! Leitores(as)
Diante da chuva que caí nesse momento,
Ao meu lado, está uma xícara de café que se faz companhia...
Juntos, contemplamos a beleza que vai caindo do céu em grande volume.
Mesmo sentado, parece que ela está me lavando por dentro e por fora..
Por isso,
Agracio-lhes oh! Leitores(as) com as mãos do Criador.
Agracio-lhes com gratidão pelos carinhos recebido.
Agracio-lhes pelos comentários construtivos e destrutivos...
Os destrutivos, abençoo-os com respeito do fundo da alma e do coração.
Sei que nós escritores temos nossos erros,
Eu por exemplo, tenho muitos.
Mas, não vim aqui para falar deles..
Vim aqui para falar de você oh! leitor(a) que me lê e que me admira....
Falo de você oh! leitor(a) que me lê e que me acaricia..
Falo de você oh! leitor(a) que me comenta com mimos recheados de amor e carinho..
Esse desconhecido Poeta, é participante de mais de 150 grupos de literatura.
Entre eles, são dezenas, são centenas , são milhares de comentários em um só poema...
Ser recíproco para com todos como deveria ser, impossível...
As ocupações do dia á dia sempre me puxam pelos pés e pelos cabelos,
e acabo me perdendo pelo caminho.
Confesso, se eu pudesse responderia todos comentários de vocês leitores(as)
Mas o trabalho é árduo, e chega um momento que os olhos estão sedentos por um travesseiro amigo...
Quero eu, pedir desculpas por não retribui-los como deveria...
Escrever tudo que eu quero aqui, não dá..
Quero que saibam que essas palavras não são devaneios,
São palavras verdadeiras, que estão indo agora de encontro com cada um de vocês.
Nesse suspiro poético, de certo modo tiro de mim um peso, porém, não me alivia como eu desejo...
Quero finalizar com um caloroso muito obrigado,
Quero finalizar dizendo que fico triste por não ser com vocês, como vocês são para comigo...
A todos,
Minha terna e eterna, desculpas....🙏🙏🙏🙏
Com Amor,
Ricardo Melo...
Pela chuva que cai.
Pelo sol que brilha.
Pelo dia que vem, e o dia que se vai.
Pela nossa liberdade, pela nossa amizade.
Pela nossa união e pela nossa salvação.
Pelos meus amigos e os seus, glória a Deus.
Que todas as gentes, de todos continentes,
se alimentem de Deus; de corpo alma e mente.
O amor é como uma gota de chuva que cai num oceano de enorme, diferente.
Mas com toda a força jorrada pelo amor da única gota, ela nos trás a sabedoria
Sei lá, só sei que a sorte um dia vem
Quando esse dia chegar
Lembra daquele dia, da chuva que caía
E a gente ainda vai se encontrar
Sei lá, só sei que a sorte um dia vem
Quando esse dia chegar
Vou mergulhar nesse seu mar
De sonhos impossíveis
Vou morrer no seu sorriso
E renascer todo dia no seu olhar
Em certas tardes chuvosas com a chuva que cai dos meus olhos por olhar em volta e receber a visita da grande saudade que sinto de ti e dos momentos valorosos que vivenciamos juntos, os quais não voltarão, eram repletos de simplicidade, felicidades momentâneas, porém, marcantes, confortos em meio às adverdades, o amor entre nós era uma constância, uma notória preciosidade, agora, só consigo revivê-los em algumas das minhas melhores lembranças, uma forma de trazer-te para perto, de acalmar meu coração, assim, para de chover, seco meu choro e relembro que foi uma dádiva de Deus ter tido a tua presença no meu mundo e que se fosse possível e ficasse pelo menos por uma instante na tua frente, diria que ainda continuo amando-te constantemente e que ficaria extremamente feliz se um dia nos encontrássemos novamente.
Chuva que cai e alegra a alma;
Espírito que vibra com a sintonia de tanta alegria;
Percorre todo nosso ser e transborda com paz e mais vontade de viver;
Ah essa alegria chega ao êxtase;
Está além da compreensão dos muitos desafortunados apaixonados pela verdadeira vida.
Seiva bruta
Enquanto a seiva bruta revigora
E a chuva fina cai lá fora
Vou correndo contra o tempo
Pra te ver, pois em meu peito!
A saudade faz doer.
E todo meu padecer, nessa vida,
É ficar longe de você.
Sou eu assim,
Sem te ter, meu bem
Não te troco na vida,
Por mais ninguém,
Porque então não vem?
E mata logo essa saudade,
Porque não fica aqui
E me trás a felicidade,
Que outrora aqui morou
Mas agora tudo mudou,
O destino nos uniu,
Mas alguém nos separou.
Não apresse a chuva,
Ela tem seu tempo de cair
E saciar a sede da terra;
Não apresse o por do sol,
Ele tem seu tempo de anunciar
O anoitecer até seu último raio;
Não apresse a sua alegria,
Ela tem seu tempo para aprender
Com a sua tristeza;
Não apresse seu silêncio,
Ele tem seu tempo de paz
Após o barulho cessar;
Não apresse seu amor,
Ele tem seu tempo de semear
Mesmo nos solos mais áridos Do seu coração;
Não apresse sua raiva,
Ela tem seu tempo para
Abrir-se nas águas mansas
Da sua consciência;
Não apresse o outro,
Pois ele tem seu tempo
Para florescer aos olhos
Do criador;
Não apresse a si mesmo,
Pois precisa de tempo
Para sentir a sua própria
Evolução.