Chuva de Verão
"Era mais uma daquelas chuvas de verão.
Eu sabia que viria.
Eu sabia que a veria.
Eu sabia que ainda residia em meu coração.
Eu sabia que tinha sua indiferença, mas precisava era do seu perdão.
Eu sabia, que não sabia nada e quem nada sou eu, no seu mar de paixão.
Afoguei-me nas águas das lembranças e não existem palavras capazes de dar a esse sentimento, uma vazão.
Por vezes, a distância que nos separou, levou pra longe minha felicidade, sem porquê, sem razão.
Como uma enxurrada de amarguras, descontentamentos, solidão.
Hoje, o céu em um completo de trevas, me aterroriza com sua escuridão.
Me traz o medo em cada relampejar, em cada trovão.
Mas o meu maior temor é o porvir ser mais uma daquelas suas chuvas, de verão..."
Chuvas de Verão
Os pássaros não se assustam
Os pastos se alegram pelo chão
Formigas ganham asas
Outras navegam em folhas então
O aroma no ar exala
O café está pronto no fogão
Vou relembrando minha infância e
da janela minhas chuvas de Verão.
Os castelos feitos na primavera das ilusões,
não resistem às primeiras chuvas de verão,
e logo são destruídos pelas rajadas da razão.
Meu choro no silêncio faz muito barulho e minhas lágrimas são chuvas de verão, mas minha consciência esteve sempre certa, amo o amor por mim e ainda amo você
Amar ela é tomar chuva de verão sem medo de ficar resfriado, é comer brigadeiro numa tarde de domingo assistindo comédia romântica, é viajar de carro sem destino algum. Amar ela é contar as estrelas e se perder ao ver uma cadente, é correr rápido não se preocupando com o tombo, é pular de paraquedas sorrindo pelo frio na barriga, é comer pizza com refrigerante nas sextas-feiras e passar os sábados na cama sem morrer de tédio, é assoprar as velinhas do bolo fazendo um pedido, é rir de uma piada sem graça até perder o ar. Amar ela é andar sem ter os pés no chão, voar sem precisar de asas, sonhar sem estar dormindo, é mágico, é único, é demais.
Fui me buscar...
Foi só uma chuva de verão
que veio e logo partiu
levando a saudade
e minha ansiedade,
já não faz mais sentido.
Parei o relógio
e durante algum tempo,
parei também,
mas o tempo passou
e não achei mais graça
em beber o vinho
sempre sozinha.
Fui me buscar
onde eu havia me deixado,
me trouxe de volta,
me dei o melhor.
Agora, sou eu
quem cuida de mim
e sou eu
quem está do meu lado.
domingo, 2 de março de 2014/23:31:50
Algumas pessoas são como brisa de outono, mas se tornam chuva de verão. Outras são como vendaval , desmoronando tudo pela frente e deixando árduas lembranças a quem por lá esteve. Existem aquelas que são como o calor do sol no inverno. Está ali pela manhã, mas some no fim da tarde sem nos dar certeza de que irá voltar no dia seguinte. E aquelas que nos lembram o mar em dia de maré cheia, nos deixando inseguros e frágeis. Mas felizmente ainda existem aquelas que são como o vento, arrepiando no inverno, amenizando o clima de verão, dias mais fortes, e em outros quase não o sentimos. Mas ele sempre está aí, você sabe.
Chuva de inverno,
Chuva de verão,
Sem ti sou terra seca,
Contigo uma flor,
sem ti sou como a erva,
contigo um jardim florido,
Morro contigo,
Morro sem ti,
Partes comigo,
Partes sem mim,
Vibro contigo,
Não vibro sem ti,
Folhas ao vento,
Folhas o chão,
Deito-me contigo,
Deito-me sem ti,
Adormeço contigo,
Adormeço sem ti,
Sou feliz mas...não sem ti.!
Chuva de verão, tempestade ao entardecer, calor que incendeia, assim é meu coração, pura flor, mesmo quando não é primavera.
Eu e você
Eu sou o principio do fim
Chuva de verão
Beijo com paixão
Eu sou a vento, você as folhas que eu carrego
Você é a rosa, eu sou a chuva que te rega..
Eu sou a marca de batom no teu colarinho...
Eu sou seu amor, teu ninho.
Você é uma tarde de sol, mergulho no mar,
Vontade de amar..
Você é meu pedaço de mau caminho,
Meu amor, meu garotinho.
No inverno são os flocos de neve.
Na primavera as gotas de chuva.
No verão as pétalas das flores.
No outono as folhas.
Todas caem no momento certo...
Como algo natural assim foi a sua chegada na minha vida..
tempestade
Uma chuva de verão
no princípio do inverno
E a sã superstição
diz que vaga no Eterno
um espírito pagão
implorando por perdão
na entrada do inferno...
CHUVA DE VERÃO
Fresco era o dia plantado de chuva
O que desejei tantas vezes
Diante do teu olhar
Diante da tua boca
O querer voltar para ti
Como volta a chuva ao rio
Depois de desejar voltar para o salgado mar
Os velhos sentados dormiam no tempo
Esquecidos por momentos
Plantados na chuva quente de verão
Abri a janela as cores da noite no silêncio
Pensamento onde as palavras multiplicavam-se como vozes
Chamei-te pela noite, vesti-me com o teu nome
Rasguei todos os pedacinhos de mim
Escritos no tempo plantados em momentos
Onde desejei tantas vezes o teu olhar, a tua boca!
Ahh! Foi chuva de verão
Fez uma tempestade
Bagunçou tudo quando
Passou por aqui
E deixou uma baita marca
Pra depois sair por ai
Espalhando ao leú
Que nada foi tão bom
Que o chá da tarde
Foi todo desperdiçado
Que teu riso era falso
E que aquelas tuas
Carícias nunca foram
Dadas com amor
Ahh! Mas só eu
Que vibrei contigo
Sei muito bem
Que se arrependimento
Te matasse
Tu estarias bem vivo