Chuva da Alma

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Se os dias de chuva insistirem em demorar
Dispa-se das idéias - E lave a alma!

Assim como a chuva rega a terra seca, sua presença amiga é um bálsamo para a minha alma

BOM DIA QUERIDOS AMIGOS!!!
Agradecendo pela chuva que chegou...
Que nossa alma, nossos pensamentos e atos
sejam também purificados
para que tenhamos um fim de semana
de paz e harmonia
pelo bem de todos os brasileiros!

mel - ((*_*))

DIA CHUVOSO

Olhando a chuva, minh'alma é pura tristeza.
Uma cantilena que lembra antiga canção,
invade suave e devagarinho o meu coração.
A chuva tece na vidraça linda renda de Veneza.

Tua imagem se faz presente em mim, lentamente,
vejo além da janela teu sorriso lindo e tão amado.
As minhas mãos tristes tocam o vidro gelado,
nele buscando talvez o calor de tua mão ausente.

Mãos que tão suavemente me acariciavam.
Pernas que se entrelaçavam, me aprisionaram.
Olhos onde eu naufragava e me perdia em mim.

Relembro teus beijos que do chão me tiravam.
Teus braços que com sofreguidão me apertaram!
Saudade! Nunca houvera amor tão grande assim.

Verluci Almeida

P.S.
Com este soneto 'Dia Chuvoso', ganhei o primeiro lugar
no 3º Concurso de Poesias da Comunidade "Navegantes
das Estrelas", no ORKUT em março/2006

Chuva fina!
Chuva mansa...
Lava minha alma e meus desencantos!

"E quando
a chuva vier,
eu tenha um
arco-íris n'alma
pronto para brilhar..."

Quero tomar banho de chuva, quero lavar a alma e quero sentir aquele frio na espinha quando o vento bate com a água fazendo a pele arrepiar.
Quero que faça sentindo tudo o que disse e o que ainda tenho a dizer.
Quero troca beijos e olhares. Mãos entrelaçadas e todo o resto, tudo o que eu puder ter.
Quero nostalgia em cheiros.
Quero a verdade sobre os sentimentos e sobre as pessoas.
Quero a certeza de todo uma vida e mesmo que demore, eu quero você nessa vida.

Chuva... O que ela toca em mim não é no corpo, é na Alma.

Boa música é como chuva regando a aridez da alma.
É refrigério.

AMA-ME

Ama-me com compreensão
Com amor, com dor, com sol
Com chuva, com alma, com respeito
Com mãos, com corpo, com olhos
Com língua, com desejo, com êxtase
Com volúpia, com nostalgia, com cobiça
Com ousadia, com luxúria, com vício
Com zelo, com estima, com garra, com mel
Ama-me com todas as palavras do Dicionário
Para que seja eterno este sentimento deste momento

Solidão do silêncio

Uma chuva mansa cai sobre o telhado
Um friozinho gostoso na alma
Convite para as lembranças de um passado
E uma gotinha de nostalgia
Faz os sentimentos ressoar
A saudade que mora no coração.

Tempos remotos
Sorrisos largos
Palavras doces
Que se emudeceram
Mas, que fazem ecoar na mente
Mesmo, distante
Mesmo ausente.

É a solidão de um silêncio
Que outrora foi tão reluzente
Tão eloquente
Abraços que afagaram
Proporcionando um calor
Que foi o amor
Sentido por dois seres
Feitos um do outro
Mas que vivem separados
Pelo acaso do destino
Que os separou de modo repentino.

O Frio Esquenta...

Chuva, fria, dias...
Até a alma, frígida.
Mas, olha o sol...

A chuva cai
perfuma e acalma
Molha a terra
lava a alma.

Alma lavada
corpo são
Maldade sem espaço
no meu coração.

Um coração puro
é tudo que quero
para ver o mundo
do jeito que espero.

A serpente

A chuva respinga a minha alma

Em gotas de sangue coagulantes

Sufocadas pelo ar que pressiona os pulmões

Os olhos de uma serpente esverdeada

Enlaça em meu olhar e transmuta em minhas veias

O veneno de uma sinceridade falida

Um nevoeiro anunciava por trás das frestas

E somente a luz ali pôde passar e avançar

Em cavalos de batalha, mostrando a cena

Um misto de tragédia anuncia o olhar

Gelo glacial nas pálpebras congela o batimento

Um instante de supressão, de cólera espasmódica

A serpente avança com dentes arreganhados e sorriso

Amarelado pela maldade congelante de uma página da história

O instante do tempo: o muro cai e a luz revela a cor do ambiente

Saltam sapos e o mal cheiro da lama azulada de negro

O vento suaviza a alma em choque, em transe....

A calma visão do absurdo, do desamor configurado em bailado

A presa de sangue gargalha no silêncio do anonimato

E figuras, cenas perdidas assombram o presente

De uma idealização, agora nebulosa e massacrada de negro

O homem presa do homem na selvageria da ignorância

Estraçalha as cortinas transparentes em fúria e fulgor eternos

Sorria..... a máscara do palhaço revela-se vampiro ratejante

E assombra os cordeiros desatentos: devorando-os

Vagarosamente e perpetuamente.

Exceto que no escuro, há o iluminar do amor infinito

Da brisa implícita da boa intenção que tudo revela e modela

Nos fantasmas deformados do que se diz humano.

Quando tudo parece perdido, a lembrança de um sorriso acalma a tempestade na minha alma e a chuva cura toda a dor do coraçao.
Um doce perfume e o brilho de seus olhos , me guiam pela escuridão.
Mesmo sozinho, nada mudou, apenas a raiva passou e o vento levou para longe toda a dor.
O melhor ficou, o doce gosto de teus labios, eternizado e gravado com ferro e fogo na minha alma.
Longe de mim, não sei onde procurar..
Atravessar um mar , matar um dragão ?
Minha dama de olhos negros e pele branca, vou te proteger até o fim dos tempos.
A dor passou, a magoa morreu, quem disse que não existe felizes para sempre?
Não olhe para tras, o tempo de chorar se foi, continue na estrada , o nomade sabe onde procurar..

Chuva que lava meu rosto mas não lava minh'alma, chuva que devasta, leva, carrega mas me deixa a saudade dela. Chuva forte, barulhenta mais parece uma canção, som de chuva, trovoada, esse é o som do meu coração, ó chuva, lhe peço, leva do meu peito essa solidão, na noite fria o nome dela ecoa como um trovão e se mistura com meu grito de paixão. Chuva fria, gelada, que se iguala ao peito da mulher amada, leva minha paz e meu juízo na sua enxurrada, nessa chuva cada lembrança é uma 'pancada'; chuva, vento, sofrimento... Já não sinto nada...

Somente Você!

O som da chuva me acalma
A água lava minha alma
Estou um pouco pensativo
Sem você, é sem sentido

Mas o tempo voa rapidamente
Como uma andorinha, livremente
Lembro daquele seu sorriso
Belo como uma ave do paraíso

Seu olhar me faz falta
Nele viajo como um astronauta
Perdido nas estrelas

Não me deixe, meu amor
Para você estou a compor
O belo canto do Uirapuru

Correr na chuva é libertar a alma e lavar o corpo sentindo escorrer a borra, deixando leve, na paz do silêncio de um diálogo consigo, pulsando as veias e clareando a mente envolvido no choro dos céus, livre e sem refúgio.

⁠De corpo e alma lavada...

entrei em conjunção com a chuva...
uma interação profunda e de alma...
a chuva brincava com meu corpo...
deslizava e dançava...

Sussurrava palavras de carícias
em meio ao ventinho
que assobiava e cantava “coisas”
de outras dimensões...

ações de assoprar e espraiar cura e literatura
que atura com ternura medos antigos
e empurra para uma libertação revelação...
Viva o perdão de corpo e alma lavada...

⁠Senti vontade de dançar na chuva. Daí dancei debaixo do chuveiro. Lavei a minha alma.