Chuva
As vezes até um pingo de chuva é capaz de te machucar, então não sofras tanto, quando teu amor te decepcionar.
Quero ser como a chuva que cai
Molhando teu corpo.
O assovio do vento na madrugada.
A lágrima tímida a beijar teus lábios.
A mais suave canção de amor
A embalar teu sono.
O teu sorriso mais espontâneo.
Teus segredos mais ocultos.
Teus “Ais” na arte de amar
O tremor do teu corpo a tocar minha pele
Tua partida, tua chegada.
Ser única, ser tua... Simplesmente
O teu amor.
Gotas de orvalho
Pingos de chuva molham meu corpo
Como lagrimas de uma suave manha
Orvalho sereno a beijar as folhas
Primavera boreal, o desabrochar de flores
Transparente e cristalino como o suavizar dos teus beijos
A sensibilidade ao tocar tua alma
Doces cristais da natureza viva.
Lagrimas ao cair dos teus olhos
Onde me vejo mergulhar
No mais profundo dos oceanos
Teu Olhar.
Plantei pimentas, mirtilos, ameixas e ipês
uma chuva deslumbrante caia sobre a cabeça, adocicando a terra
explodindo em mil aromas de terra vermelha.
plantei o amor de orquídeas, num Flamboyant e nas minúsculas amoras
perdoei-me, ajoelhando brevemente, num canto único ao pé da pitangueira.
ficou, ao final...
aquele gosto sublime de um batom carmim/piataya
que um dia a terra levou para suas doces entranhas.
Estiagem
A terra sedenta e exaurida
Convidava a chuva para um beijo.
Precisava acolher
Para um novo florescer.
Nada a fazer
Apenas esperar,
a borboleta voltar...
Ela sempre volta!
A madrugada no Olimpo deve estar turbulenta, os relâmpagos estão cortando o céu e a chuva não começa! Aqui em casa, bem abaixo do Olimpo, deixamos o vidro da janela aberta pra cairmos nos braços de Morfeu assistindo à pirotecnia atmosférica dos dardos de Zeus. A cada minuto, um flash divino clareia o quarto e a mobília imprime sombras assustadoras no teto... Trancamos a porta, mas só o vidro cobre a janela, a persiana continua aberta, deixando propositalmente que o quarto seja iluminado pelas faíscas de fúria divina... Sensação maravilhosa, os relâmpagos sempre fascinaram e amedrontaram os mortais. A eles atribuímos manipuladores titânicos como Zeus, Thor e até Doutor Frankenstein, os fizemos coadjuvantes de clássicos de terror Hitchcoquianos da sétima arte ou até combustíveis de devaneios atemporais do DeLorean de Dr. Emmett Brown.
A chuva cai la fora e eu fico aqui pensando em você, imaginando como será o nosso reencontro e quando será que nossos olhos se cruzarão pela primeira vez.
Já vejo você sorrindo para mim e correndo em disparada em minha direção para o nosso tão esperado beijo.
Tenho certeza que será um encontra de almas destinadas a se amarem, ficarem juntas e finalmente poderem se entregar ao amor e a felicidade eterna!
Sergio Fornasari
Há dias de sol, há dias de chuva, mas a estação é assim mesmo, imagina se só existisse calor ou só frio, seria tão sem graça, e o bom disso tudo, é que depois de uma semana de temporal sempre nasce um lindo dia de sol...
Cheiram
a terra molhada
as manhãs bordadas
com dedos de chuva
e a sangue
de papoilas
degoladas pelo vento
E bem que viu o bem-te-vi
A sabiá sabia já
A lua só olhou pro sol
A chuva abençoou
O vento diz "ele é feliz"
A águia quis saber
Por quê, por que, por qual será
O sapo entregou
Ele tomou um banho d'água fresca
No lindo lago do amor
Maravilhosamente clara água
No lindo lago do amor
Chuva
Cada gota, uma sonata.
No telhado, serenata.
Umedece, nosso ar.
Mais fácil pra respirar.
A chuva e uma boa companhia.
Perfeição, harmonia.
Seja noite, seja dia.
Lembra lágrimas derramadas.
Por pessoas estimadas.
Vai bem com um bom vinho.
Na enxurrada leva, de papel, o barquinho.
Feito pelas crianças do passado.
As de de agora, nem banho de chuva, tem tomado.
"Chove chuva. chove sem parar..."
Mas nos meus olhos, só lágrimas de emocionar.
Chuva que me traz alegria!
Chuva que me traz a paz.
Chuva que lava a calçada...
Lava a alma, lava a mente...
Chuva que faz florescer semente!
Mesmo na mente, ela irriga o turbilhão.
Turbilhão pensamente, viajante, como nas águas que correm no paralelepípedo da esquina.
Essa chuva, que chuva! Com seu barulho me acalma.
Pra quê lavar a calçada? Se a chuva lava a da alma?
Vem ver, vem ouvir, vem sentir, a brisa do seu sopro que vem dos céus.
Céus negros que emitem luz, com o branco que reluz toda a cidade, toda esquina...
Salva essa menina, que passa pela esquina, onde o turbilhão vem passando, onde raios vem iluminando, a calçada.
Que calçada...
Desacreditada
A chuva rega meu jardim morto,
Tenta reviver aquilo que deixei jazer,
O sentimento que um dia eu tive por alguém.
Ali já não nascem mais sorrisos,
Já não nascem mais carinhos!
Eu vi morrer e desbotar vagarosamente,
Eu permiti que desfalecesse.
Sei que ainda restava uma semente lá,
Mas não reguei!
Apesar de o destino nos levar a um rumo,
Você escolheu um outro por nós
E depois se arrependeu,
Tentou voltar todo o caminho que escolheu.
Mas eu já estava desacreditada e segui o meu.
Ouvi-te gritar meu nome,
Mas ignorei o ignorável
E até hoje seu caminho insiste em cruzar o meu!
Talvez fosse pra dar certo...
Mas temo ter me esquecido,
Temo ter sido só uma aventura,
Ter sido só a segunda opção!
- Amor ... Saiba que está chuva que cai são as lágrimas que derramo por você não estar aqui comigo... !
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