Chuva
Quando a chuva vem temos medos de se molhar, as vezes compensa deixar de lado o guarda chuva, sentir a chuva molhar, como se tivesse lavando a alma !!!
Enquanto esculto o som da chuva
procuro tentar dormir e viajar para um mundo onde minhas dores não existem.PauloRockCésar
Me deixa ser seu guarda-chuva na tempestade, e se for uma chuva dessas de derruba telhado
Eu te peço se molha comigo.
Poeta é sol
chuva fina
feito pássaro canta
versos e campinas
poeta é flor de cheiro
canta o verde
canta o mar
é prosa
rimas !
Quem disse que lágrimas são um sinal de derrota, esquece que a chuva cai para fazer germinar e brotar a semente.
E Esse meu olhar triste me fez saber a preciosidade aonde já não mais se ver,
o alarde da chuva antes da tempestade,
a alvorada, que anuncia o sol que corta a madrugada.
as vitorias que trazem consigo o orgulho
as derrotas que traz pensamentos profundos,
seguido de um suspiro e um projeto de restauração é o primeiro passo apos receber o perdão.
no canto observando o olhar inconformado
do irmão mais novo que se sente menos amado
a silenciosa magoa que corroí alma a inesperada morte que traz junta a ela o trauma,
a essência desobediente
o erro que ensina apos o velório o olhar tenso da família,
o orgulho que cerca mas também prende
a alegoria do poeta com a tristeza que sente.
Tracos extintos. -Leonardo Kerigma
Seja Luz, seja Sol, seja Chuva! Seja o que quiser! Quem tem amor no coração, tem habilidade para irradiar em qualquer circunstância, pois é preciso sol, é preciso chuva, para plantar, colher e florir.
Via detalhadamente as gotas de chuva caindo e entrando em contato com o vidro rígido da janela. O som continuava a se repetir, atingindo o telhado. De repente, de uma maneira peculiar, sentia as lágrimas de solidão descendo pelo meu rosto; como se tivesse feito túmulo das mesma dentro de mim há tempos. Ela veio como monstro repleto de cicatrizes, parecia que estava pedindo desculpas por escorrer como a a chuva daquele fim de tarde. Viver fora desse mundo parecia melhor escolha. Talvez fosse estupidez pensar daquela forma - dizia eu. No entanto, quando me perdia nos livros, lembrava-me que escrever sempre me esclareceu está completa;e é exatamente o que sinto quando faço o mesmo. Embora, para mim, não significava está salva ao escrever. Mas verdadeiramente me fazia me sentir inteira.
Escrever simplesmente me eterniza!
E isso que traz de volta o ar que mundo me roubou. Isso me torna cada vez mais clara naquilo que me deixa livre. Meu refúgio ou até mesmo um pedido de socorro.
E ao repousar a cabeça no travesseiro, e ao fechar os olhos ela ouvia a chuva, os trovões, o sopro do vento e a montanha desabar, ouvia pedra por pedra descer e cair ao seu lado, sem que a atingisse...
Respirava ofegante, pairava, abria os olhos e dizia: é só um sonho! Antes fosse, mas os barulhos voltam, os sons não param, as pedras caem cada vez mais perto... Antes fosse um sonho, mas esse dejavu ja não tem fim
A chuva rasurou o destinatário,e o remetente, a carta jamais chegou, mas nenhum dos dois soube disso.
Só um dos dois chorou sem a resposta.
Longas noites , de chuva, de frio , de ameaças , duvidas , incertezas .
Não sabem quem eu sou , mas de certeza já me viram numa cidade , nas noites longas .
Na vidraça embaçada, em dia de chuva.
Dia de chuva intensa. Acordei cedo, como sempre, preparei o café. O pessoal aqui saiu cedo para o trabalho, meu expediente é a tarde. Aproveito para um momento de oração. Em tudo demos graças! Que delícia ficar a olhar pela janela de vidro quando chove. A chuva embaça a vidraça, mas clareia as ideias. Vem as lembranças, nos faz refletir, nos trazem nostalgia, saudades. Em casa seguro, enquanto a chuva cai, Deus vai lavando nosso coração, e despertando o espírito fraterno, bondoso, que nos faz lembrar dos que não tem casa, moradores de rua, e os que até as tinham, mas o temporal desabrigou. Meu Deus, quanta gente perdeu tudo o que tinha com esse temporal.
Na solidão e no silencio da manhã cinzenta, não escuto pássaros, nem os vejo entrar pela janela como sempre fazem aqui. Os cães não ladram, nem ousam sair para virar latas e cheirar os postes. Nem vizinha nem galo quer cantar, ninguém telefona. Não ouço a vibração, nem o choro das crianças, pela vidraça embaçada, não as vejo na rua. Ligo a TV, percorro os canais e vejo os lamentos: “Choveu nesses dias o que seria para o mês. Os noticiários dão ênfase e parecem competir entre si quem reporta melhor as tragédias. Ruas alagadas, carros com defeitos, muros e casas desabaram. Na TV e na Internet, assunto de chuva só não supera o transbordar de denúncias de corrupção e o jorrar contínuo de desvio de dinheiro público, que se repetem todos os dias.
Minha paciência também transbordou. Volto para minha janela embaçada. Destarte as tragédias e perdas, vejo como consolo e proveito os benefícios da chuva: ela lubrifica a engrenagem da produção da natureza, rega a terra seca para receber a semente, que doravante nos será por mantimento. Reabastece os reservatórios esgotados pelo consumo e desperdício nos dias secos, recupera os lençóis freáticos, renova os rios e nascentes.
Deixo a vidraça embaçada para sair. Bem agasalhado saio me abrigando até o meu destino, para voltar a noite debaixo de chuva. Logo nesse dia, o carro também foi se abrigar numa oficina mecânica.
Parece um trocadilho, mas nos dias de chuvas prefiro as noites. Bom para ouvir a melodia dos telhados, da agua escorrendo e dormir profundamente. Noite de chuvas é especial para um jantar. Me surpreende o meu apetite, mesmo tendo visitado sucessivamente e compulsivamente a geladeira de hora em hora. A mulher fez um saboroso jantar. Fim do dia de chuva, puxo a cortina vedando a vidraça embaçada. Agora são os olhos e a mente que começam a embaçar. Início do sono reparador. Não podemos reclamar e nem culpar ninguém pelas calamidades. Resta-nos pedir a Deus pelos que sofreram perdas, como também agradecer pela vida e pelos benefícios da chuva.
Joel N. Freire
É quando cai a chuva que enaltece o resplendedor do novo, lavando as incertezas limpando a frágil existência.
Deixando de novo tudo novo para recomeçar!
CASA ABANDONADA
Corre a chuva intensa lá fora,
Mas o telhado já cedeu,
Não há janela, nem porta,
É uma casa morta. Dentro dela tudo pereceu!
Quem diria que nessa casa,
Um dia a felicidade morou,
Hoje não resta quase nada,
É uma casa abandonada. Por ali tudo mudou!
Ninguém sabe, mas essa casa...
Já guardou um grande amor,
Os azulejos quebrados e as paredes mal pintadas,
Guardam segredos que o tempo não apagou!
Nessa casa havia tanta cumplicidade,
Companheirismo que o vento nao levou,
Ali também morava a felicidade,
Impulsionada pelo mais puro e belo amor!
Hoje vejo pedaços de madeira,
Soltos pela grama que ainda teima crescer,
Vidraças quebradas e tomadas pela poeira,
Pilares que se arrastam querendo ceder.
Como queria esquecer essa terra,
Não lembrar dessa casa e jamais voltar a este lugar,
No parapeito da janela, vejo você à minha espera,
Saudade de um tempo que jamais voltará!
Rodivaldo Brito Em 08.10.1982
Pássaro formoso que cai do céu a rodopiar,
Suas Penas tocam as gotas de chuva com leveza,
Gotas cristalinas que refletem seu passado,
Misturadas em gotas carmesins que refletem seu futuro trágico,
E o fazem pensar em seu atual estado,
Que mesmo sendo uma formosura no mundo,
Ainda foi alvejado ao invés de ser preservado.
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