Chuva
Em uma noite de tempestade, muita chuva com trovões e relâmpagos.
Em um chalé com quem se ama.
Com muita comida boa e bebida quente para todo mundo.
Cantando, brincando, sorrindo e feliz!
IMPERFEITAMENTE
Sem explicações
Tudo mudou
Até a chuva, pranto meu
É feliz de amor
Nas minhas contemplações
Visito momentos teus
Tudo adivinhação
Daquilo que não tenho a mínima noção
Fico observando bem quietinha
Pra nada interferir
Não é sacrifício nenhum
Ser nobre por ti
Seja uma fantástica idealização,
Quimera,
Falácia da projeção
Não importa
Quando a saudade aperta
Leio em silêncio
Pro tempo escutar
Tempo não perca seu tempo,
o meu amor não será esquecido,
é único e verdadeiro
me faz inteira e capaz
de amar aos pedaços,
os amores
que me são permitidos
Da frustração do tempo,
envelhecemos pedindo
que o amor nos espere
No lar dos poetas da música, caía a chuva da angústia. Saudosa Lapa, de histórias incontáveis, a espreita, pronta pra escrever mais uma. Entre os pesares de Cartola e humor negro de Bezerra, uma à uma, tocavam os sambas que serviam como trilha sonora de sua vida. A cada gole de cerveja, ele pensava profundamente na inexpressiva forma da vida de agir para com ele. Até que entre "Não deixe o samba morrer" e outro gole profundo, ouviu uma chamada, quase que uma convocação: "tem samba que se dança juntinho. Tá afim?" Chegou a moça, certeira, sabia o que dizer e o que queria dele. A tão inexpressiva vida mudou seu tom, prometendo que o samba não morreria, assim como na música. Era samba pra gente sambar, juntos, por que não?
CHUVA (soneto)
Chove lá fora. O meu peito também chora
São suspiros de velhos e eternos pesares
Da alma que desapegando quer ir embora
Uma tristura que diviso, repleta de azares
Chove... Que agonia se percebe de outrora
Ah! Quem falou pro agrado voar pelos ares
Em preces de ira, com o chicote e a espora
Deixando as venturas laçadas pelos alares...
Chove lá fora. Minh’alma também aflora
E eu sinto o que o cerrado também sente
O pingo quente, e abafada a aflição afora
E esta tal melancolia que no temporal uiva
Tão impiedoso e ruidosa, que vorazmente
Tem a sensação: - choro! E chove chuva!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Deixemos as armas nas trincheiras, vamos tomar sol e também chuva. Saíamos de mãos limpas e coração aberto, as trincheiras nos enterram... Quem vencerá se todos abrirmos mão da vitoria?
Se só de um temporal de chuva já nos faz nos sentir pequeno, imagina o resto... Vocês não sabem com o que estão mexendo !
Hoje esta chovendo novamente, penso comigo, são muitos sentimentos que a chuva trás. Ela pode lavar a terra e regar às plantas, ela pode destruir árvores e criar pontes. Porem, qual sentimento profundo que você senti quando a brisa do ar fresco bate na sua pele? Sim, bem naquele momento que você escuta o cair da água e os olhos enxergam às nuvens escuras? Talvez seja o sentimento mais nobre de gratidão. Gratidão pelo que essa chuva vem entregar, as vezes também chove por dentro do nosso peito, alaga à alma e transborda nos olhos. Aprendi com o tempo a trabalhar esses temporais e tenho muito pouco tempo. Talvez eu aprenda mais e mais a cada dia com essas gotas ,que de maneira cientifica, é explicada pelos cientistas e por filósofos é pura poesia. Nesses temporais encontramos nosso próprio ser, esse dom de pararmos de olhar o exterior e olhamos pra dentro; de certa forma encontrei nesse momento o motivo de sorrir. Pode sorrir comigo?
BENQUERER
Tal qual a chuva no cerrado caída
Molha a terra: sedenta, e no estio
Coração ressequido: seca é a vida
E o sonho sonhado é ato sombrio
Feliz a quem pode curar a ferida
Da alma. Sem querer amor vadio
Fecundado de luz, e ter acolhida
Na ventura de um correto luzidio
É preciso mais que o só querer
Pra colher o bom fruto maduro
Não é ser... é ir além da fé ter...
Crer: que nos da visão no escuro
Saber é quem semeia benquerer
Pois benquerer, que colhe futuro!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Hoje o dia foi triste!
Céu nublado, chuva e frio,
e eu sozinho.
Lágrimas no rosto,
e a solidão de encosto.
chuva que cai sobre as minhas mãos
trazendo a sensação de eterna solidão
me mantenha vivo até o próximo verso
com sua paixão pelo incompreendido.
Nossos sonhos não foram em simples filmes, e, sua rota em florir os campos depois da chuva é realmente perfeita.
Dias cinzas se conduzem ao meu aspecto num contraste frio da alma chuva fina dose sentimentos céu sombrio em um peito trincado!!! PauloRockCesar
nas sombras a chuva que caie
rebento que chora em tuas vaidades,
escolhas mortas por vontades,
desejos que se esvaíra por querer
ainda assim quero mero destino.
entre tantos caminhos o seu prazer...
dizendo entre linhas e curvas
terminam em tuas cavas
como sonhos que desaguam em sombras
que te fazem gemer
entre abito de línguas e linguajares
o sopro que delimita o desejo,
sendo intenso mais e mais seu querer
mais fundo faz mais
tudo que se embriaga nos dito amor.
Assim como eu, a chuva vai em suas cantorias pelas estações do ano, interrogando a vida e a que viemos...
Noite fria com céu nublado,
À espera da chuva cair.
Sinto a brisa do meu lado.
Sinto por aqui o clima bom ir.
Estou ao seu lado aguardando o temporal,
As nuvens sobrecarregadas de água.
O portão coberto pela ferrugem,
Com calma aprecio o café matinal.
As folhas das árvores voam com o tempo.
Sou apreciado pelos seus sentimentos.
E, a chuva está caindo do lado de fora.
O cheiro da grama se espalha pelo local.
Pode ser que não há mais temporal.
O tempo ruim foi embora e o sol está lá fora.
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