Chuva
Hoje, ESPECIALMENTE hoje, ninguém há de tirar minha calma. Faça sol ou faça chuva, meu dia será de SORRISOS. Estou me sentindo a própria Anitta... Hoje estou zen meu bem!
quando acordei chorando a chuva caiu,
minhas dores era apenas um caos,
que nunca compreendi.
fecho meus olhos na escuridão...
sinto o gosto que nunca esqueci,
correndo no meio da chuva,
minha revolta aumenta cada
momento de desespero...
não escolhi viver... todas minha dores,
nunca a esquecerei, nessa tempestade
meu nome se perdeu, nas asas de um anjo.
cai no chão e sorri, minhas tristezas nunca me tocaram,
não sei meu nome, nessa realidade apenas uma tempestade...
meus sonhos são pesadelos deixados pelo te amor.
Meu amor acabou..Se esgotou e anda por aí.
Nessa chuva já sinto meu coração esfriar, e a dor se expandir até ao ponto de explodir e a maré levar tudo que havia de bom em mim..
Agora é tarde pra tentar me animar é tão cedo pra errar em querer me conquistar. .
Aquilo que talvez você deixou passar é o que tanto você que pegar..É agora no canto vejo suas lagrimas se derramarem por me deixar corresponder sozinha um sentimentos que se trata de dois.. e agora se lamenta por ter cometido o pecado de não ficar...
Diluvio E Rotina
A lua cobria o telhado
Molhado ainda da chuva,
E chovia ainda na rua
Porque barulho ainda se ouvia
Dos pingos pingando lá fora
Como se fossem na pia
A lama jorrava na porta
Sujando meus pés e a cama
O vento trazia de longe
Um cheiro de café e de cana
Era o dia já amanhecendo
E pra lida muita gente descendo
Era Joana coando o café
E José cortando a cana
Depois Joana ia varrer o chão
E José ia comprar pão.
É a chuva, certamente, a chuva, a solidão e um punhado de poemas saltitantes aos ouvidos férteis...Havia esquecido como são quentes, doces e macios os poemas, versos e prosas que transeuntam mentes e ouvidos, deixando a gente cheia de luz
"GRITOS DE UM LOUCO APAIXONADO"
Sempre que é dia de chuva me pego pensando em você,
Dizem por ai que velhos hábitos nunca mudam...
Sempre que o clima esfria me vem uma saudade de te ter,
Se falo da minha forma de amar todos só com o olhar já me julgam...
O prazer é quem guia as vontades,
E as vontades que guiam meu ser,
Um abraço até cura as saudades,
Mas a saudade só me leva a você.
E se são teus beijos que me garantem a alegria,
E se minha vida só com você tiver sentido,
Hoje me vejo preso na mais triste agonia,
Pois olho para o lado e tu já não estas aqui comigo.
A solidão agora é minha única companhia,
Um pouco dura e fria sim quase sempre,
Talvez essa seja esse o destino pra minha vida,
O que não me impede de seguir firme e sorridente,
Claro que nem sempre feliz,
Reconheço esse meu fardo,
Um amante da alma ama assim,
E diz muito mesmo estando calado.
Aclamado vigor
Por mais calada se esquivas,
chuva ao atentado meu corpo sofre,
tua presença benigna,
me levas o douro abraço,
cravado nas rosas me alargo,
neste caminho ternuras rasgo,
desse teu espinho menina rogo,
teu despertar em meus braços,
pétalas despedaçam ao anoitecer,
lhe acomodo,
dentre a minha jovialidade,
são os tempos por remotos,
no clamor das chuvas vos imploro.
Chuva fina
Trás teu cheiro
Rosas,
Embriagam
Meus sentidos
Desejo
Tua boca
Teu olhar
Cai de mansinho
Pingos
Molham meu rosto
São lágrimas
Choro,
A saudade
A lembrança
De um amor
Sonhado,
Desejado
Não vivido.
Na vidraça
Do meu peito
Bate chuva,
Lágrimas,
São pingos,
Enxurradas,
Lembranças
Saudades
De tardes
De músicas,
Olhares,
Fantasias...
Bate no peito
O desejo,
Viver,
Reviver
O que fomos
O que podemos ser
Rios de sonhos,
Mensagens,
Telefones...
Que saudade
Que vontade,
Que desejo,
De nós.
Veio, me levou quando não teve mais jeito ganhou. Veio como chuva fininha, como trem na estação, como paixão aos quinze e primeiro beijo aos doze, como chá antes das quatros, como caderno com o fundo rabiscado, como o tempo que é tão sem noção. De imediato, de antemão, imediatamente me desfiz dos negócios e mandei tudo à china, aguardando meramente que você fosse a solução. Levou o azedume que havia dentro do peito, os malditos clichês, o som do meu riso, meu livro de estorinhas, o meu suéter preferido, aquela canção junto de brinde o meu coração. Ganhou uma válvula de escape, uns verões, umas mágoas de artefatos. Porém, pequenas palavras, uma mala recheada de planos, um punhado de gripe, o pote de ouro no fim do arco- íris, histórias recordadas, coragem aprumada, o meu sexapil, alguns traços e retalhos, uma família desajeitada, cumplicidade armazenada e ainda extra um mapa com as curvas do meu corpo. E eu ?! Eu que nada sabia, de repente só sabia te amar. Ah, meu amor! Meu tão doce amor, você me floresceu da maneira mais bonita, me plantou e me regou, me colheu e acolheu, eu que sempre fui aperto doído , perto de você sou abraço cultivado.
Agora só quero na vida dançar
Não me importa mais se a chuva caia e
ou se venha me molhar !
Já nascí com alma limpa
e nada de ruim que vier de fora
vai me fazer desistir e desandar!
Ah...
Hoje só quero me encantar!
Quero poesia
Quero música
Quero festa
Quero alegria
Quero amar
Absorver boas energias
Andar com gente do bem
E trazer pra dentro de mim tudo
de bom que mereço.
Que me faça sorrir!
Chega de tristeza e dor
Hoje só quero
Alegria
Paz e
Amor!
PINGOS D’ÁGUA DA CHUVA
(Gleidson Melo)
Um, dois, três... Milhares de pingos d’água. Assim é a chuva. Suave, acalma e traz a tranquilidade necessária ao bem-estar.
Conforto para os corações apaixonados pela vida. Num cantinho especial e reservado, somente para contemplação da natureza: sozinho, sentado e sentindo o cheiro de terra molhada.
Cai em forma de chuvisco, fazendo barulho no telhado. Lava as calçadas e molha os campos verdejantes. Enche os rios, os riachos e escorre nos vales. A vida acontece. Na beira do lago, dá um sentido todo especial ao momento e traz a felicidade.
Os pensamentos repousam na calmaria, enquanto dezenas, centenas, milhares... Incontáveis pingos proporcionam a paz e “faz chover”.
Não vivemos muita coisa. Nem vamos viver.
Não rodopiamos na chuva
Não caminhamos por aí, sem rumo
Não fizemos planos
Não trouxemos para casa um gato abandonado
Não assistimos juntos um filme antigo
Não dividimos o sorvete no mesmo pote
Não cultivamos plantas, medos, sonhos, almas
E agora?
Agora, é adeus e boa sorte.
Rumo ao frio, ao vazio, ao desconhecido!
Os problemas da vida são igual a uma tempestade...a chuva quer te atrapalhar mais você simplismente abre o guarda chuva.
ouço a chuva lá fora
Todos já foram embora
Fecho e abro os meus olhos
Quando o vazio ecoava
E nada mais evocava
A sair de total clausura,
Eis que surge um desconhecido
De um sonho mais que merecido.
Adveio de um mundo sobrenatural
E tornou-se alguém especial.
A sua voz tornou-se amada
Alegro-me de seu sorriso,
A fala é calam e pausada
Que acalanta meu espírito.
Um abraço forte e apertado
O rosto amigo ao meu colado
As mãos agora entrelaçadas
Quente, dessa pessoa amada.
Não vá, fique, gosto deste carinho
O sonho está só começando
O meu coração é seu abrigo
A vida, está se renovando.
Sim, um beijo
Não há outro jeito,
precisar ir, hummmm...
... delicioso ...
sentimento verdadeiro.
Caminhos
A chuva que cai agora,
É o lamento de um amor sofrido,
Que entende que foi derrotado,
E não poderá mais ser vivido.
Nas lembranças de quem me espera,
Com o sorriso de quem desconfia,
Faz do tempo cruel inimigo,
E prisão esta vida sofrida.
Eu lamento por ser deprimente,
O sorriso por trás deste rosto,
É que a esperança já não faz presença,
E o amor outrora doce já não tem mais gosto.
Quero que o destino inimigo cruel,
Que me faz um eterno deprimido,
Me encaminhe em direção ao céu,
Reencontrar a esperança em meu caminho.
Numa tarde de outono,
a força de vencer se faz presente em meu ser.
A chuva caindo,
a brisa fria,
as folhas que seguem o ritmo do vento,
me mostram o quão linda é a vida.
Me mostra o quanto posso vencer e ser quem eu quero ser.
Aperto o play,
e escuto no rádio uma música calma e relaxante,
capaz de nos tirar toda a angústia, toda a tristeza.
Mesmo que, a tristeza de não lhe ter ao meu lado,
tente me sucumbir, não vai me vencer.
Sentir você perto, mesmo estando longe,
nesta tarde de Outuno, me mostra que devo ter esperanças.
Pois, mesmo as folhas caindo no Outono,
serve para me mostrar que novas surgirão na Primavera.
E nenhuma sensação é melhor do que está,
sensação que o novo vai chegar,
e vai sentar do meu lado, e tudo fará sentido.
Mas enquanto isso,
vejo a chuva cair,
a brisa bater no meu rosto,
e as folhas caírem,
nesta tarde de Outono.
O REFLEXO DA ESTAÇÃO
Enquanto cai a chuva de outono lá fora eu ouço, e seu som traz musicas repetitivas e lembro-me de cada momento poético que me inspirou na vida.
Então eu olho na janela do meu quarto e lá está o meu reflexo.
Como sempre em todos aqueles momento de outrora,
tanto o quanto agora...caindo e escorrendo sobre a vidraça.
Então eu me pergunto; "Seria de fato, todos os meus melhores momentos terem sido assim? ... desde a infância, até agora?"
Então eu abandono o interior do meu quarto e deixo que as lagrimas caiam sorridentes la fora.
Na esperança de que as lagrimas do céu tomem o seu lugar e tragam por fim uma outra poesia para o meu coração, agora.
No reflexo da estação. :'(
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