Chuva

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Não importa o silêncio lá fora ou o barulho aí dentro de ti. Não importa a chuva, o sol, o calor, a preguiça, o ânimo redobrado. Não importa o quê os outros pensem ou digam sobre seus sonhos, seus objetivos. Não importa se é difícil ou fácil demais. Se é complexo ou simples.
Simplesmente, não importa!
É que quando a vontade real de conquistar algo chega, nada importa. A gente simplesmente enche o peito da energia necessária e faz o que é preciso e apesar de qualquer circunstância adversa. Quando é um BEM QUERER, não ha nada que possa nos deter.

Diario de Sara

Em dias de chuva eu fico triste sabe,
Levi é a cor que eu não consigo ver do lado de cá da cerca.
As minhas lágrimas as vezes se misturam as gotas da chuva,
Não se vêem borboletas amarelas
Nem cor de uva.
A grama alta às vezes como tapete felpudo que eu vou mesmo descalça sem medo de cortar os pés, estão encharcadas.
Eu tenho medo dele me achar
Uma menina boba.
Eu nem sou como Arethusa toda, toda.
Ah bobagem ele não pode ver.
Que cheiro deve ter meus cabelos pra Levi?
Amêndoas e baunilha o deixaram suspirando.
cheiro de leite
E leite combina com o quê?
Eu me pego pensando sem querer
Eu até que quero pensar,
Se ao invés de cheiro ele pudesse provar o gosto?
Talvez as amêndoas de Arethusa ficassem no bolso.
Levi parece um menino saidinho
Qualquer dia desses sem querer
Querendo dou um beijo nele com gosto de jaca.
Será que depois disso poderei vê-lo sorrindo?
Eu tenho medo.
Às vezes tenho medo da cerca.
Corremos risco do arame nos cortar
E se a gente sangrar?
É coisa de gente grande ter medo
Aposto.
Eu dormiria grudadinha ao pé da cerca
Se Levi estivesse lá.
Eu confio nele
Mas eu penso um tantão de coisas
Que me dão medo.
Que ele não leia nunca meu diário
Amém.
Ah que Arethusa vire uma bruxa descabelada,
Com cheiro de alecrim com pimenta do reino.

Sara Cindy
Holambra , 06/11/19

Toda vez que vejo o tempo assim, me lembro de alguém...

Que adora tomar banho de chuva, pés descalços, sentindo energia da natureza.

Talvez essa água diga coisas que ninguém entenda, mas é benção, amém.

Talvez seja apenas canção, lágrima ou pranto, ainda assim exibe sua beleza.

Vem chuva, alimentar rios, cardumes, plantações, regar nosso espirito de criança.

Até porque depois de chuva, vem tempo bom, após as lágrimas, vem sorriso, esperança.

Talvez um dia eu entenda teu amor, teu mistério, quando estiver na paz do cemitério,

E o meu corpo assim como a chuva, matar sede e fome das rosas!

Às vezes a chuva serve para lavar todas as impurezas. Porque sempre depois tudo parece renovado. O céu, o cheiro e o clima. Parece fantástico. Seria bom se fosse assim também com as pessoas.

Quando vier sobre ti dias nublados, não se deixe abater.
Lembre-se que a chuva fecunda a terra , faz florescer e dar frutos.
Sandra Lima.

A chuva faz uma faxina no mundo, elimina as energias densas deixada pelas pessoas. Quando chove a natureza se alegra, as cores ficam mais vivas e nós somos os grandes beneficiados.

Não te aflijas, pois mesmo que seu anoitecer seja de tempestades com raios, trovões e muita chuva, seu amanhecer será límpido, suave e seu sol já estará brilhando e te confortando
com seu calor aconchegante.
Pois, como pode se observar em Matheus 10,16-23
“Depois da tempestade, vem a bonança”.
(Teorilang)

Ela é como uma chuva de primavera...
Delicada...
Gélida...
Silenciosa...
Melancólica...
Eu sou como uma tempestade de verão...
Efêmero...
Abrupto...
Fúlgido...
Turbulento...
Mas somos chuva...
A mesma essência...
A mesma natureza...
Como almas gêmeas...
Derramando gotas de amor...

NOVEMBRO, soneto no cerrado

A nuvem de chuva, está prenha
A lua na noite longa enche de luz
Novembro, aos ventos ordenha
Amareladas folhas que nos seduz

Meditação, finados aos pés da Cruz
O colorido pelo seco cerrado grenha
As floreadas pelos arbustos brenha
Trovoadas, relâmpagos no sertão truz

Águas agitadas, o mês da saudade
Num véu dançante... Vem novembro!
Linhas de poema e prosa, fertilidade

Décimo primeiro, antecede dezembro
Em ti é possível notar a instabilidade:
Fogo e água, da transição é membro

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
novembro de 2016
Cerrado goiano

novembro

a nuvem de chuva está prenha
a lua na noite longa enche de luz
novembro, aos ventos, ordenha
amareladas folhas que nos seduz

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
novembro de 2016
Cerrado goiano

“CHUVA VEM DE MANSINHO. UMA PROVA QUE DEUS EXISTE.
A chuva vem de mansinho para alegrar as plantações. A chuva traz um alento, uma tranquilidade que expulsa nossa agitação para dar lugar à calmaria

Correr na chuva é libertar a alma e lavar o corpo sentindo escorrer a borra, deixando leve, na paz do silêncio de um diálogo consigo, pulsando as veias e clareando a mente envolvido no choro dos céus, livre e sem refúgio.

Eu apenas quero ficar sozinho, olhar a chuva cair, ficar no frio da noite, sentir o soce abraço da solidão mais uma vez para que possa me sentir confortavel mais tarde e para que possa falar novamente mais tarde.

Na época em que as calorias não existiam, eu comia muito bolinho de chuva com mate de leite! Eita tempo bom que não volta!

Tá na chuva, é pra se molhar
Veio até aqui, é pra me amar
Chegou a hora de você tirar o pé do freio
E começar a acelerar

Visão turva, confusão, chuva
Gata, me ajuda a amenizar a culpa
Eles querem te botar um chip
Por onde você ouve a música
Então proteja bem a nuca

Fique mais um pouquinho, amor
Está chovendo muito
E eu tô sem guarda-chuva

⁠Sou estrada, que viu o por do sol
Chuva que molhou o chão
Silencio que formou as horas
Advérbio de intensidade, ação!
*
Lembranças de vidas do solo
Ondas de nuvens pequenas
Átomos em forma visível
Ventos em cor de poemas
*
Sentimentos na porta do ser.
Incertezas em evolução
Pensamento inspirando trisílaba,
O insight trazendo emoção.

⁠Eu sou a chuva
E eu
Caio.
E caio.
Mas, apesar de eu cair,
sempre haverá
um momento
que voltarei ao

céu.

⁠Aproveitar.

Vamos tirar os sapatos, correr na chuva, abraçar os amigos e beijar os inimigos. Vamos ligar o foda-se!