Chuva

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FÉ.

A terra aqui anda quente
a chuva a tempos não cai
vaqueiro perde a patente
a vida emperra e num vai
o sertanejo é quem sente
e apenas cresce a semente
da fé que existe no Pai.

Dias de chuva, dias de sol. Assim são os momentos da vida. E nessa inconstância, seguimos com a certeza de que mesmo durante as tempestades, o amanhã será sempre uma chance para enxergar o Sol. Podemos transformar os dias de chuva em dias de sol, porque toda transformação acontece dentro de nós, dentro do nosso coração.

⁠Relacionamento não é verão o tempo inteiro, mas duas pessoas podem compartilhar um guarda-chuva de amor verdadeiro, respeito, cumplicidade e sobreviver à tempestades juntas.
Qualquer volume de água que cair, estão os dois se cobrindo de ternura, enquanto Deus protege ambos de qualquer tormenta.

Diario de Sara

Em dias de chuva eu fico triste sabe,
Levi é a cor que eu não consigo ver do lado de cá da cerca.
As minhas lágrimas as vezes se misturam as gotas da chuva,
Não se vêem borboletas amarelas
Nem cor de uva.
A grama alta às vezes como tapete felpudo que eu vou mesmo descalça sem medo de cortar os pés, estão encharcadas.
Eu tenho medo dele me achar
Uma menina boba.
Eu nem sou como Arethusa toda, toda.
Ah bobagem ele não pode ver.
Que cheiro deve ter meus cabelos pra Levi?
Amêndoas e baunilha o deixaram suspirando.
cheiro de leite
E leite combina com o quê?
Eu me pego pensando sem querer
Eu até que quero pensar,
Se ao invés de cheiro ele pudesse provar o gosto?
Talvez as amêndoas de Arethusa ficassem no bolso.
Levi parece um menino saidinho
Qualquer dia desses sem querer
Querendo dou um beijo nele com gosto de jaca.
Será que depois disso poderei vê-lo sorrindo?
Eu tenho medo.
Às vezes tenho medo da cerca.
Corremos risco do arame nos cortar
E se a gente sangrar?
É coisa de gente grande ter medo
Aposto.
Eu dormiria grudadinha ao pé da cerca
Se Levi estivesse lá.
Eu confio nele
Mas eu penso um tantão de coisas
Que me dão medo.
Que ele não leia nunca meu diário
Amém.
Ah que Arethusa vire uma bruxa descabelada,
Com cheiro de alecrim com pimenta do reino.

Sara Cindy
Holambra , 06/11/19

E mais uma noite, onde a lua ilumina a escuridão dos meus pensamentos e a chuva ao meu redor leva o silêncio da minha vida

⁠A noite engole o dia

Cai uma chuva fininha.
O dia vira noitinha.
Tudo lá fora vagarosamente escurece.
O dia entre sombras desaparece.

O verde da relva seca umedece.
Torna-se cinza na cortina da noite que pouco a pouco desce.
Passa o tempo escuro.
No passado a noite fica.
Chega a luz – novo futuro.

⁠⁠⁠Sambedo em Dia de Chuva

Eu te dei o meu amor
mas não te culpo
Que você não saiba carregar
oooi....
Quando a gente ama
a gente espera
que o outro saiba aceitar
oooiii...
Mas é tolice é ilusão
É vaidade a pretensão
de querer que outro deixe
a gente lhe amar...
Então vamos seguindo
a vida sempre expandindo
e a gente a encontrar
tanta gente que podia
ser dona da alegria
que a gente mesmo podia se dar
Pense bem meu irmão
minha amiga
Pense nesta solução:
O amor só vale a pena nessa vida
se ele não tiver dono não!
Laiá laiá (bem triste)
Laiá laiá (agora sorrindo)
Laiá laiá ( Reza!)
O Amor tem dono não!!!

O frio das manhãs de verão tem o mesmo poder que o sol em dias de chuva, e o amor, o gosto das estações.

Gosto do cheiro da chuva, gosto do amarelo e do branco da margarida, gosto de ler de madrugada e gosto de olhar o brilho das estrelas na madrugada.

Com ou sem alguém

Todos os dias de mesma forma : faça
chuva, faça sol ,eu sempre "espero "
por alguém ,e os minutos me ardem
como a um espinho , em mais um dia
sem linda flor ; ilusão ou ironia do
destino , sigo a diante ,e sem
linda rosa, não passo de mera haste
espinhosa e de pouco valor ;outro dia
amanhece e sigo adiante com ou sem
alguém ,talvez eu possa viver sem
alguém ,mas tenho esperança de
ser encontrado ou de encontrar
alguém que me entenda ,compreenda e
me aceite como sou ,mas que me
mostre como posso mudar ,sem cobrar ;
mas que seja destino ou ironia, é que
estou só e preciso de alguém para
sermos um só ,enquanto isso sigo
adiante com ou sem alguém.

Assim como a chuva rega a terra seca, sua presença amiga é um bálsamo para a minha alma

⁠Cultivei rosas
colho belos botões
Que são beijados por insetos
borboletas
Sol
Chuva e brisa das manhãs
Cultivei amizades
plantei o bem
Aromas hoje
Que regam
da minha solidão
O isolamento vai passar
dai é só festejar
Encontros
Abraços
Regando o coração
De gratidão
Celina Missura.

Meu coracao nao é de papel,
Por que se nao a chuva molha
e as palavras se apagam!!

- Por que tu tá me olhando desse jeito?

" Porque olhar pra ti é como ver uma gota de chuva depois de uma terrível seca. É como se eu visse o meu futuro e o teu futuro entrelaçados no brilho do teu olhar. Eu poderia estar triste e com medo do mundo por uma eternidade, mas se depois olhasse pra ti eu melhoraria como num toque de mágica. É como se eu mergulhasse num mar de sonhos e esperanças, em que eu terminaria feliz pra sempre como num conto de fadas. Ao olhar pra ti sinto que estou mais viva do que nunca. E se algum dia eu deixar de te olhar ou observar, sentirei que não tenho mais nenhum motivo pra seguir em frente. Olhar pra ti, se resume em viver no meu vocabulário".

- É que to distraída.

A chuva me faz pensar. Pensar em coisas tristes,e ainda não sei o motivo desses pensamentos. Deito na cama, e não fecho os olhos. Fico deitada, olhando pro teto, como se fosse chorar. Mas não quero chorar, estou feliz. Pelo menos em teoria, MUITO feliz. Mas a chuva faz eu perceber a minha realidade. Estou intediada, sem vontade pra nada. Queria poder dormir pra sempre, mas em saber que dormiria e sonharia com você, isso não me deixa fechar os olhos. E eu?!' bem, eu fico na janela, vendo as gotas da chuva molhar a terra seca, e imagino se algum dia, essa chuva irá molhar nós dois juntos, em algum dia feliz.

Eu preciso quebrar alguns espelhos que ainda refletem a sua imagem. Quero te-lo feito chuva de dezembro, por inteiro, intenso. Não apenas mais uma fotografia.
Eu preciso quebrar o que sempre foi igual, como o frio no mês de julho, quero uma luz amarela.

"Antes fosse uma tempestade, com trovões e chuva forte, mas não, é só um dia cinzento, aliás, são todos os dias cinzentos: sete segundas feiras por semana..."

Pare, ouça o barulho da chuva, sinta seu coração bater, sinta o vento bater no seu rosto e encontre a sua paz interior.

A vida fica diferente para as pessoas que vêem beleza da chuva!

A chuva que agora lava o zinco encardido sobre meu casebre, põe estes olhos cansados e suplicantes na linha do infinito. Ela tamborila e resvala no telhado, numa espécie de ritual silencioso que envolve a brisa e me torna estátua momentânea.
Esses raios que riscam a distância e vão pousar nas montanhas que não vejo, hipnotizam minh´alma. São lampejos que acendem cá no íntimo, algum mundo secreto sonhado por meu ser. Um cenário que acompanha minha inconsciência desde a idade que foge ao poder investigativo que penso ter.
Extático, vejo da varanda esse vitral. É um show do cosmo, nessa temporada fiel; compromisso anual da estação. Momento em que céu e chão se grudam; se amam. Sequer atentam prá insignificância de minha presença; plateia solitária.
O que eles não sabem é que nada quero além disto. Nada mais que o silêncio deste show e o bocejo que me flagra numa entrega solene... solene e livre... Um desejo de ficar para sempre nesta moldura... figurar na magia deste quadro.