Chuva

Cerca de 8302 frases e pensamentos: Chuva

Descomplica a vida: abre a chuva e fecha o guarda-chuva.

Inserida por JoniBaltar

Chuva é música que se ouve a dois.

Inserida por JoniBaltar

No Outono, a previsão é de chuva de poesia.

Inserida por JoniBaltar

⁠⁠Mesmo em dias de frio e chuva, quando estou contigo, no meu coração está um infinito verão.

Inserida por JoniBaltar

⁠Talvez a
melhor
forma de
parar a chuva
que cai dos
nossos olhos
seja um abraço.

Inserida por JoniBaltar

⁠Ouvir a tua voz
faz escampar
os dias de chuva
nos meus olhos.

Inserida por JoniBaltar

⁠O Preâmbulo da Chuva

Os meus olhos derramam o preâmbulo da chuva.
As lágrimas que escorrem pelo meu rosto são as chuvas trémulas, são memórias líquidas, naufragadas na alma. Chove em mim um dilúvio de dias, que se desfazem nos galhos das solarengas saudades. As agonizantes horas trazem à tona os cardumes dos verbos, onde se erguem as angústias dos meus caminhos. Os meus olhos choram a chuva arremessada por um oceano de palavras. Chorar a amar é despenhar-se em lágrimas.

Inserida por JoniBaltar

"⁠O idiota é uma realidade tão evidente quanto a chuva, e, como ela, cai inexoravelmente no chão. Não vá de encontro a ele nem ao encontro dele; apenas identifique-o e previna-se. De que maneiras? Bem, há várias – e todas passam, nalgum momento, pelo uso profilático do silêncio e das evasivas calculadas".

Inserida por CarlaGP

⁠A tarde cai suavemente, acompanhada pelo reconfortante barulho da chuva caindo no telhado.

Inserida por Ivo67

⁠A chuva leva tudo para o mesmo lugar: o bueiro!

Inserida por JAugustoMaiaBaptista

No verão a chuva manda dizer que está chegando aumentando a temperatura.

Inserida por DaniLeao

Se esta chuva não parar
durante esta madrugada,
amanhã não faço nada
e tenho a terra pra cavar.

Inserida por AntonioPrates

⁠Se esta chuva não parar
durante esta madrugada,
amanhã não faço nada
e tenho a terra pra cavar.

Se esta chuva não parar
o terreno fica alagado,
e não posso semear
o que não está semeado.
.
Se estou apoquentado
durante esta madrugada,
canto uma letra dum fado
ou um cante à minha enxada.

Esta chuva vem molhada
e promete a boa vida...
Amanhã não faço nada,
nem cuido da minha lida.

Talvez tome uma bebida
enquanto a chuva durar...
Cai a chuva bem caída
e tenho a terra pra cavar.

Inserida por AntonioPrates

⁠REMINISCÊNCIA...

(Autoria: Otávio Bernardes)

Chuva...
Quanta chuva – quem sabe –
permeia a sua existência!
Apartamento...
Você possui casa, lote, apartamento...
Bonito – não é mesmo?!
Você é muito feliz!
Talvez nunca pensou nisso!
E a vida segue...
A vida continua...
Estou olhando pela vidraça!
Céu nublado e nuvens carregadas!
Onde estaria eu agora!
Simplesmente eu
e minhas recordações inesquecíveis...
pernósticas... indizíveis...
mas muito humanas...
mas... deveras egocêntricas....
Às vezes, a gente acha que sabe tudo,
inclusive, tudo mesmo...
e acaba se enganando metaforicamente!
No nosso mundo pessoal
existem muitas chuvas...
vários enigmas...
mistério mesmo!
Bastante céu nublado...
turvo... enfadonho...
ensimesmado... filantrópico...
Ainda ontem pensava assim
e estou, de novo, pensando!
Reminiscência! Até quando!
Chuva... apartamento... céu nublado!

Inserida por OtavioBernardes




"Cuidado com seu guarda-chuva: aonde você chega... ele fica!"




Otávio ABernardes



Gyn, 12 de novembro de 2024.

Inserida por OtavioBernardes

⁠BARCOS DE PAPEL (soneto)

Na chuva da temporada, pela calçada
A enxurrada era um rio, e o meio fio
O teu leito, com barragem e desafio
Na ingênua diversão da meninada

Bons tempos felizes, farra, mais nada
Ah! Os barcos de papel, inventivo feitio
Cada qual com um sonho e um tal brio
Navegando sem destino, a sua armada

Chuva e vento, aventura e os barquinhos
Tal qual a fado nos mostra os caminhos
E a traçada quimera no destino velejada

Barcos de papel, ah ideais, são poesias
Que nos conduzem nas cheias dos dias
No vem e vai, no balanço, da jornada...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/06/2020, 11’05” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠VENDAVAL EM CANTILENA PROSA

Cai no cerrado, ó chuva, e nos beirados
Sussurrando sons que o apavorar fiança
Em pingos d’água numa enfada dança
Purgando áridas angustias e pecados

Temporal no sertão, e tão agitados
Escoam nas planícies numa pujança
Deitando melancolias numa trança
De saudades e suspiros desolados

Do teu copioso gotejar, o luzidio
Relampejar, eriçando em arrepio
Que agita a tempestade tão furiosa

Troa lá fora, em um agravo vitupério
Estrondeando e envolto em mistério
De um vendaval em cantilena prosa...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/11/2020, 20’51” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠QUE SAUDADE...

Que saudade nesta sensação, agora
A chuva range rumorosa na vidraça
O soar do relógio, de hora em hora
A badalar. No ir o tempo não passa

Solidão. Não durmo. Como demora
Essa angustia que na ideia é pirraça
Traça que corrói, e na alma aflora
Fazendo na emoção triste negaça

Eu sei que o pensamento velando
É furioso, e de quando em quando
Vem fluídico e ao cabecear enlaça

Oh falto! E o instante percorrendo
Suspirando, gemendo e, chovendo
Lá fora. E a saudade que não passa! ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10/02/2021, 03’05” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠CHUVARADA

O cheiro único, acre, tão saboroso
De terra molhada, na chuva dada
No cerrado. É uma oração rezada
Num inconfundível feito saudoso
No terreiro, ventania e chuvarada
O quintal com o seu aroma aquoso
É de um espírito tão maravilhoso
Faz a alma da gente... enxarcada

A infância pisa junto na enxurrada
De chão batido, escorre no meio fio
Aguaça, diversão e risada ensopada
Camarada, chove chuva de motão
Mais desejada, doce e leve no feitio
Aroma tão, da chuvarada no sertão!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 janeiro, 2022, 07’30” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SAUDADE AJOELHADA

Cá, sob este chão de superfície rude
de pouca chuva, seco, natal morada
meu eu, jaz pra sempre em plenitude
a causa da minha narrativa poetada
Fora-se-me nostálgico a cada parada
e, vãos, os sonhos da terna juventude
aqui, pelas calçadas, firme e devotada
lembranças, de um tempo de virtude

Repousa, cá, em paz sob este sertão
emoções, as recordações, do genuíno
sentimento... suspirados do coração!
E, cada sensação sentida, sussurrada
da alma, mescla com o dobre do sino
da Matriz, pondo a saudade ajoelhada...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
03 abril, 2021, 13’58” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol