Chove
Deitado na rede,
no lusco-fusco do chove não-chove.
O vento balouça a cabeleira das guarirobas.
Eu?
Regurgito passados.
Não sou muito paciente, FATO! Tanto planto como danço no campo, imitando índio, querendo fazer chover...
Solidão...
Chove, chuva, chove
E acalme este coração
Que sofre pela solidão
Para que alcance minha redenção
Mas se Deus do amor queira me privar
Eu obedecerei sem me queixar
Pois se não nasci para amar
As outros não devo enganar
E assim nessa solidão devo ficar
Até a morte vir me levar...
Chove lá fora e me vem boas lembranças...
De algum tempo que ainda sinto saudade...
Olhando os pássaros voando na estiagem...
Vendo os meus sonhos se tornarem realidade...
Mas só me falta é te ver mais uma vez...
Cantar pra ti a canção que me pediste...
Te dar um abraço e olhar dentro dos teus olhos...
E te dizer que o meu desejo ainda existe...
Lembro das vezes em que eu a tive nos meus braços...
Eras tão pura não sabia nem beijar...
Tinha no hálito a doçura da puberdade...
Ficava tremula e corava ao te acariciar...
Assim foi indo tu entrou na adolescência...
Nossos momentos cada vez mais atrevidos...
O teu caminho estava livre para o amor...
E mesmo assim a gente andava escondido...
A chuva para e o Sol vai aparecendo...
E a tardinha traz belas recordações...
Quando o Sol vai sumindo no horizonte...
Doces lembranças me sufocam de emoções...
Primeiros Erros (Chove)
Simony
Composição: Kiko Zambianchi
Meu caminho é cada manhã,
Não procure saber onde vou,
Meu destino não é de ninguém
Eu não deixo os meus passos no chão.
Se você não entende, não vê,
Se não me vê, não entende,
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende.
Se o meu corpo virasse sol,
Minha mente virasse sol,
Mas só chove e chove,
Mas só chove e chove.
Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros só,
O meu corpo viraria sol,
Minha mente viraria,
Mas só chove e chove,
Mas só chove e chove.
O meu corpo viraria sol,
Minha mente viraria,
Mas só chove e chove,
Mas só chove e chove.
Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros só,
O meu corpo viraria sol,
Minha mente viraria,
Mas só chove e chove,
Mas só chove e chove.
O meu corpo viraria sol,
Minha mente viraria,
Mas só chove e chove,
Mas só chove e chove.
No verão, quando chove forte no Rio de Janeiro, a cidade se transforma num rio de janeiro, de fevereiro e março. Quiçá até de abril!
Chega de garoa, seja logo meu sol, porque de chove-não-molha já basta eu
Chega de garoa, seja logo meu céu azul, porque sua tempestade sou eu.
" Estou cansado e só! , o meu mundo está nublado. Chove, chora o céu por não ver você ao meu lado.
Fico delineando a tua face,ensaiando ti beijar,sentir o teu perfume e em teu colo descansar.
Quando esse poema for real, o arco- ires nascerá.E sobre a minha obra de arte trabalharei o meu máximo."
Minhas orações vão até as nuvens e caem como gotas... nunca foram ouvidas por Deus.
Mesmo assim na esperança continuemos, de joelhos falando com nos mesmos.
Talvez um dia por bondade Ele nos ouç...
A esperança nunca morre dentro de mim, mas ela me mata aos poucos...
No que eu me tornei ?
E esse vazio que ousa me preencher e embaçar meus olhos.
Hoje minha alma é só mais um dejeto de um servo impuro.
Quando a Tua paz vira nos visitar ?
Quando nós não nos sentiremos mais aflitos ?
E quando vai nos ouvir ?
Mas eu vou sorrir quando amanhecer, pra mostrar a alegria da esperança que me sufoca cada dia mais.
E então... chove outra vez.
Mesmo que você se sinta só
Não chove todo o dia
A chuva vai passar
O dia pode estar fechado, mas eu sei
Não chove todo o dia
Não chove para sempre
Chuva cai limpa a terra
leva o mal que esta nela
Chuva forte que não para
É muita dor pra pouca água
Chove agora e não para mais
Chove mais
Chove mais
A cidade era uma mata, ainda ouço contar os causos. Hoje lá ainda chove. Talvez sejam as lágrimas de Deus ou suor do homem. Bicho Homem.
Reflorestar é questão de conservar a própria especie.
Hoje chove, e as gotas formam poças ao de unirem. E novas gotas pingam alegria. Uma especie de dança sincronizada...
Chove por mim os teus olhos
Chove por mim os teus olhos
Abusando do instante que te dou
Retrata o teu espírito
E com ele todo teu amor
Delineando tua face
Expõe-se a gota da dor
Entoando com arte
Reverencia-se ao observador.
O cheiro do teu sentimento
Exibe-se todo enfim
E o gosto de teu pensamento
Impregna-se em mim.
Chove pôr mim os teus olhos
Furtando-me o mundo em que estou
Deixa-me repleto da culpa
Pôr por ti não ter amor.
Enide Santos 21/10/14
- Relacionados
- E Chove lá Fora
- Será que Chove