Choro sem Motivos
Não se preocupe com o inferno, mas se preocupe é com o Céu, pois o inferno é garantido e é o único lugar que você não precisa fazer muito para conquistar.
Quem vai estar lá pra te impedir, quem vai te parar, nada disso importa quando tudo já foi feito na sua cabeça.
Sinta saudades, ame, chore, procure a sua "felicidade", faça isso ninguém liga, apenas não confie no que as vozes dizem, não as ouça como eu as ouvi.
"A gratidão é a luz que ilumina o caminho escuro da jornada, tornando cada passo mais significativo e cada desafio uma oportunidade de aprendizado."
"O medo de encarar a realidade de frente e lidar com os dilemas internos é muitas vezes o combustível para a fuga pelos caminhos escuros da dependência química."
Dia desses, ainda viro mar
“Há uma santidade nas lágrimas. Não são marca de fraqueza, mas de força. São mensageiras da dor incontrolável e de amor indescritível.” Washington Irving
Daqui, ando com um choro pouco religioso. Meu choro é calado, mora apertado no peito. Tem momentos que eu o sinto revirando-se desajeitado, procurando um lugar mais confortável para ficar. Porém não escorre. É choro acrobata, conhece a complexidade da vida, contorce-se, mas não fica onde deveria estar e não encontra o caminho do rio onde as lágrimas vão de encontro ao sol.
Somos amigos antigos e ele se lembra de cada dia em que a vida o fez pulsar e aumentar seu volume. Ele é sensível, é poeta que rima dentro de mim.
Às vezes luto para que ele se vá, encontre as portas do olhar que lhe abrirão horizontes, mas meu choro é confuso, teme o abismo da liberdade que a expressão do sentimento proporciona.
Ah, choro carente, não percebe que sua gota é semente, que seu sal é força e que sua queda pode ser voo?
Mas hei de me programar e guia de um choro perdido serei. E chorarei. Por três dias e três noites em tempestade e calmaria. Até que a pressão termine, até que o coração se acalme, até que a vida se lembre que ser sensível para fora também é uma opção.
Um dia desses, ainda viro mar.
Raízes
Estreitam laços, laços estreitos
com as linhas do carinho, um choro,
entre nossos sentimentos, em coro,
no peito, antigos tristes lamentos.
Um choro enfeito, como confeito,
depois, o choro desfeito, perfeito,
que choramos sozinhos, conosco,
da saudade que tínhamos do chão fosco.
O ser humano se questiona de por que existe tanta desigualdade neste mundo, sendo que foi ele mesmo que a criou a partir do momento em que se achou o melhor entre tantos.
Se é pra se molhar, chuva lava eu
Canto em português hermano meu
Se é pra se molhar com água e suor
Pulo no lamaçal sem dó