Cheiro
cheiro
O cheiro de mato pó queimado
As cinzas do fogão a lenha
Tudo compõe esse desejo
Ei morena põe fogo em mim.
Quanto mais vermelho
Mais quente o olhar
Que sai de dentro da carne
Para te comungar amor perfeito.
Esse lugar forte relâmpejos
para nosso melhor beijo.
Eu aceito tudo que te vem
Porém me deixa acesso.
Mais um lampejo a gente foge
Para a alma do matagal.
A natureza nos abraça instinto maternal
E nosso amor ficar camuflada.
Onde é apenas o principio de uma nova caminhada.
Eu vou fazendo a trilha,
E batizo de namorada
Tudo é tão azul e verde
Por onde o amor passa,
Seu beijo é esperança eternizada.
Eu vi quando você sorriu pra mim
Não era pra mais ninguém
Eu fui além do quintal
Buscar presente com brilho de cristal.
Uma flor cheirosa
Um milagre perdido
O ver ser o destino
A colocasse no meu colo ferido.
"Abdiquei do meu Deus, abandonei minhas divindades.
Mas para os ouvidos que me ouviram, os olhos que me leram, isso já não é novidade.
Minha mente fantasia loucuras, minha boca grita leviandades.
Talvez tudo isso, seja insanidade.
O mais provável, é que sejam sintomas de saudades.
Eu tentei me acostumar, aceita-la, ignora-la, eu tentei, e tento, de verdade.
Mas por que eu deveria me acostumar com a saudade?
Não é qualquer saudade.
É aquela saudade intrínseca, que me invade a cada fim de tarde.
É aquela saudade, que vem quando o vento me lembra seu cheiro e o desejo inflama, o peito arde.
Aquela saudade é permanente, não um momento, uma fase.
Me vem as lembranças, meus olhos transbordam, rega e floresce essa saudade.
Vou-me, mas não por querer ir; vou-me, pois sei que já é tarde.
Prostei-me de joelhos, rogando para que tal sentimento, do meu eu, Deus levasse.
Mas em prantos, não fui atendido e lembrei-me, que abdiquei do meu Deus, abandonei minhas divindades..."
O cheiro teu é uma coisa
Dessas de sentir com pele, olhos, nariz e boca
Se não tem nome eu chamo de coisa
Coisa gostosa, coisa linda, coisa toda
Me falta vocábulo, me sobra desejo
De provar teu cheiro sempre que te vejo
Cheirar tu é uma coisa louca
"Talvez eu seja louco por sentir o teu cheiro no ar.
Talvez eu seja culpado, por não encontrar a quem culpar.
O coração bate, o corpo cansa, a alma sofre mas a vida parece não estar lá.
Se existe-me a vida apenas ao seu lado, então sou apenas um morto, à perambular.
A solidão e a noite igualam-se em escuridão, mas pela manhã apenas uma parece-me abandonar.
Sonho contigo e o meu viver mora no sonhar.
Um pesadelo ilusório, onde ainda estou preso naquele olhar.
Eu não sei de quem é a culpa, talvez seja sua por me fitar.
Talvez seja minha por me entregar.
Nesse tipo de coisa a mente já cansou de pensar.
Talvez eu seja um louco, sei lá.
Mas é certo que sou o culpado, por não encontrar a quem culpar..." - EDSON, Wikney
Para você ...vida.
Nos venderam que o amor cheira a rosas ...mas não, cheira a boteco de esquina, chopp gelado do bar do Juarez ...cheira a quarto de motel usado... Cigarros apagados... Cheira a orgasmos nunca tido sentidos antes.
Nos venderam, que o amor tem que ser perfeito e moralmente correto...mas não ....o amor envolve muito além do que a moral societária coloca como aceitável... Ele pode vir através da realização de nossos mais secretos desejos... Ele chega sem se importar com a moral e definitivamente não se importa com que os outros vão achar ...
O amor ensina que tem que dar certo, e para dar certo, tem que ser perfeito ....mas não é, a perfeição está no que nos abala e tira a razão ... Senão não, não teria razão em ser...
O amor está onde pdemos o norte... Onde fazemos o que nunca achamos que teríamos coragem de fazer... E sim... Fazemos com naturalidade ...pois no amor não há vergonha ou moral, não há julgamento ... Somente amor...desejos realizados... Não há cheiro de rosas ... Somente o cheiro de corpos suados... Perfumes misturados... Banhos com sabonetes vagabundos de motel, esse é o cheiro do amor ...
O amor está em olhares profundos com profunda emoção que toca a alma ... Com olhares que jamais serão esquecidos .... O amor está em bocas que se tocam com emoção jamais sentidas ... O amor está onde te vejo e te desejo nós melhores ou piores momentos...
Mas não estamos preparados para amar ... Desejamos o perfeito ou aceitável ....e definitivamente não somos isso.
Perdoa me não ser o padrão moralmente aceitável para ser amada ... Mas lembre se amo o inaceitável e moralmente crítico e fora dos padrões que tenho com você.
Eu amo esse amor ...
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Se você me atender
Vou te falar loucura
Saudade do teu cheiro
Quero mais que nunca
Te quero do meu jeito
Sei que você sente
Acordei pensando na gente
Lavei a roupa de cama
Mas o infeliz do teu cheiro tá entranhado em mim
Dei geral na casa toda e do coração esqueci
Fui no supermercado comprar alvejante que o meu acabou
Mas o material de limpeza limpa sujeira, não limpa amor
Malbec
Achava que era tronco;
Achava que era árvore;
Atestava que era madeira da melhor qualidade.
Mas é uva.
Doce e macia na Argentina;
Na França, dizem que é amarga.
No Brasil, é cheiro.
Que grudou nas minhas paredes, nos meus lençóis e no meu próprio ar; invadindo os meus pulmões com o absoluto consentimento do meu coração; que aí, então, eu já nem tinha mais a escolha de retornar praquele oxigênio fastil, e ora, bem como se eu quisesse.
Tenho memórias de uma vida toda com você. Sinto que conheço seu riso, seu cheiro. (...) Mas é louco. Sinto isso como uma lacuna dentro de mim. É um absurdo. Porque não nos conhecemos.
Nunca toquei em você. Nunca senti seu cheiro. Conheço nossa vida de cor, embora nunca a tenha vivido.
quero caminhar entre os canteiros
de minhas flores Sentindo essência de vida e
Aroma dos grandes amores,
abraçada com um feixe alegria
Me deitar na relva fresca da paz
Com gosto de quero mais Com cheiro de poesia
Enquanto teu cheiro me acalma, me afaga,
sua boca me beija e ouço
O verde do teu olhar me
Dizendo baixinho, num leve susurar:
"Não fique triste alma minha"
Eu vim para ficar
TUAS MARCAS EM MIM
Tuas risadas debochadas
Tua inteligência matemática
Teu dedilhar ao violão
Teu cozinhar
Tua barriga pendurada
Teu cheiro na cama
Teu beijo intenso
Teu corpo quente
Teu papo-cabeça
Teu coração cigano
Tuas paixões confusas
Teus amores difusos
Tudo tem um início
E tudo tem um fim.
O velho abre ao novo
E o ontem já não existe.
Mas o teu infinito
No profundo insiste
Deixar marcas indeléveis
Aqui dentro de mim.
Quando o cheiro é suave o gosto é arrebatador. Quando sua essência é envolvente o abraço é acolhedor.
Angústia de Influência
A mulher e o toureiro
têm em comum o cheiro
de sangue no esmero da roupa
têm em comum a graça
com que transpassam
a besta com a capa e a espada
têm em comum o estro
poético do gesto antes da
morte, os olhos de martírio
o homem-fera
babuja a bainha da Valquíria
quando
o infinito
lavra no lacre
seu sinete:
a besta expira, atônita
diante da verônica
de Manolete