Chegar de Viagem
Quando chegar minha hora.
Quando chegar minha hora
de fazer minha viagem definitiva,
quem dera fosse num dia
de ressaca do mar,
para mais rápido
flutuar meu barco
para a outra margem.
E no balanço pra-cá e pra-lá,
como num berço,
sentiria voltar para
meu próprio começo.
Sem nenhum lamento
e como se tivesse asas,
rasgaria o céu...
E delineando retas e curvas
abraçaria a primeira estrela.
Se não nos lembramos como foi nossa chegada, nem como será o fim da viagem, só nos resta mesmo é curtir a paisagem e torcer para que nossos sonhos na sejam apenas miragens.
quando cheguei ao fundo do poço,
ví uma luz no fim,
era o túnel de volta,
da viagem que seria só de ida,
era apenas o começo da vida.
É como aquela viagem que se torna longa por nossa ansiedade em chegar. Assim é o dito amor-que-nunca-vem. Só aparece quando desligamos o pisca-alerta.
Definir uma rota antes de iniciar a viagem e seguir firme por ela, te levará mais depressa a chegar onde deseja estar.
Somente os que se aventuram em uma viagem para dentro de si podem chegar ao âmago da vida, talvez essa seja a mais difícil ou a que menos buscamos porém a que nos leva a lugares inimagináveis.
A vida é como uma viagem de avião, sempre produz emoções...mas é preciso um bom piloto para se chegar a algum lugar...
Gênesis 29
Jacob chega a Padan-Arã
1 Então Jacó seguiu viagem e chegou à Mesopotâmia.
2 Certo dia, olhando ao redor, viu um poço no campo e três rebanhos de ovelhas deitadas por perto, pois os rebanhos bebiam daquele poço, que era tapado por uma grande pedra.
3 Por isso, quando todos os rebanhos se reuniam ali, os pastores rolavam a pedra da boca do poço e davam água às ovelhas. Depois recolocavam a pedra em seu lugar, sobre o poço.
4 Jacó perguntou aos pastores: "Meus amigos, de onde são vocês?"
"Somos de Harã", responderam.5 "Vocês conhecem Labão, neto de Naor?", perguntou-lhes Jacó. Eles responderam: "Sim, nós o conhecemos".
6 Então Jacó perguntou: "Ele vai bem?" "Sim, vai bem", disseram eles, "e ali vem sua filha Raquel com as ovelhas."
7 Disse ele: "Olhem, o sol ainda vai alto e não é hora de recolher os rebanhos. Deem de beber às ovelhas e levem-nas de volta ao pasto".
8 Mas eles responderam: "Não podemos, enquanto os rebanhos não se agruparem e a pedra não for removida da boca do poço. Só então daremos de beber às ovelhas".
9 Ele ainda estava conversando, quando chegou Raquel com as ovelhas de seu pai, pois ela era pastora.
10 Quando Jacó viu Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, e as ovelhas de Labão, aproximou-se, removeu a pedra da boca do poço e deu de beber às ovelhas de seu tio Labão.
11 Depois Jacó beijou Raquel e começou a chorar bem alto.
12 Então contou a Raquel que era parente do pai dela e filho de Rebeca. E ela foi correndo contar tudo a seu pai.
13 Logo que Labão ouviu as notícias acerca de Jacó, seu sobrinho, correu ao seu encontro, abraçou-o e o beijou. Depois, levou-o para casa, e Jacó contou-lhe tudo o que havia ocorrido.
14 Então Labão lhe disse: "Você é sangue do meu sangue".
Já fazia um mês que Jacó estava na casa de Labão,
15 quando este lhe disse: "Só por ser meu parente você vai trabalhar de graça? Diga-me qual deve ser o seu salário".
Jacob casa com Leia e Raquel
16 Ora, Labão tinha duas filhas; o nome da mais velha era Lia, e o da mais nova, Raquel.
17 Lia tinha olhos meigos, mas Raquel era bonita e atraente.
18 Como Jacó gostava muito de Raquel, disse: "Trabalharei sete anos em troca de Raquel, sua filha mais nova".
19 Labão respondeu: "Será melhor dá-la a você do que a algum outro homem. Fique aqui comigo".
20 Então Jacó trabalhou sete anos por Raquel, mas lhe pareceram poucos dias, pelo tanto que a amava.
21 Então disse Jacó a Labão: "Entregue-me a minha mulher. Cumpri o prazo previsto e quero deitar-me com ela".
22 Então Labão reuniu todo o povo daquele lugar e deu uma festa.
23 Mas, quando a noite chegou, deu sua filha Lia a Jacó, e Jacó deitou-se com ela.
24 Labão também entregou sua serva Zilpa à sua filha, para que ficasse a serviço dela.
25 Quando chegou a manhã, lá estava Lia. Então Jacó disse a Labão: "Que foi que você me fez? Eu não trabalhei por Raquel? Por que você me enganou?"
26 Labão respondeu: "Aqui não é costume entregar em casamento a filha mais nova antes da mais velha.
27 Deixe passar esta semana de núpcias e daremos a você também a mais nova, em troca de mais sete anos de trabalho".
28 Jacó concordou. Passou aquela semana de núpcias com Lia, e Labão lhe deu sua filha Raquel por mulher.
29 Labão deu a Raquel sua serva Bila, para que ficasse a serviço dela.
30 Jacó deitou-se também com Raquel, que era a sua preferida. E trabalhou para Labão outros sete anos.
Os filhos de Jacob
31 Quando o Senhor viu que Lia era desprezada, concedeu-lhe filhos; Raquel, porém, era estéril.
32 Lia engravidou, deu à luz um filho e deu-lhe o nome de Rúben, pois dizia: "O Senhor viu a minha infelicidade. Agora, certamente o meu marido me amará".
33 Lia engravidou de novo e, quando deu à luz outro filho, disse: "Porque o Senhor ouviu que sou desprezada, deu-me também este". Pelo que o chamou Simeão.
34 De novo engravidou e, quando deu à luz mais um filho, disse: "Agora, finalmente, meu marido se apegará a mim, porque já lhe dei três filhos". Por isso deu-lhe o nome de Levi.
35 Engravidou ainda outra vez e, quando deu à luz mais outro filho, disse: "Desta vez louvarei o Senhor". Assim deu-lhe o nome de Judá. Então parou de ter filhos.
A vida é uma viagem... um vai e vem que transita no túnel da escuridão e chega até seu destino de luz. Depois retorna a viagem, uns chegam e outros se vão... é assim e sempre será esse vai e vem sem esperar.
Viagem imaginária
Na viagem imaginária,
Não tem grito de quero-quero
Nem latidos de cães na chegada.
Não tem cheiro de mato
Nem cachoeiras
Na beira da estrada.
Na viagem imaginária não tem limites
Não tem horários
Não tem palpites
Não tem contato.
Na viagem imaginária não tem obstáculos
Nem pra voar
Nem pra sonhar,
Assim, terá tudo o que você criar.
Hoje choro mar, amanhã navego por esse mar sem saber onde chegar, o importante desta viagem é só aqui não ficar.
Viagem inspiradora
Senhoras e senhores,
Humanos de todo mundo,
Acabei de chegar de uma demorada viagem que fiz,
Nela,
Vi esbanjar beleza dessa terra natureza,
Pura realeza !
Passei por países,
Entre eles minha terra Brasil de vinil,
Fui ao Chile, Equador e Argentina,
Terra menina Paraguaia e Uruguai,
Regiões da América Latina,
México , Canadá e Alasca,
Vi na proeza inusitada,
Todos na algazarraz e belas taças de cristais,
Polo Norte e com sorte passei na África que não é assim tão pequena,
Madagascar ,Índia,China e Japão,
Coreia do sul e do Norte,
Austrália que é quente demais e lá quase queimei a visão,
Nova Geórgia no sul do Pacífico,
Rússia duquesa e Inglaterra,
E falei com Reis , príncipes e princesas,
Sabor de calor,
Atravessei mares com barcos á velas e aeronaves,
Vi traduções primárias e secundárias,
Vi também tradições peculiares,
Vi sedução em tristes olhares,
Vi também lágrimas de tanta felicidade,
Na robusta moldura do meu imaginário olhar de Poeta,
Fui colhendo e degustando para isso aqui escrever,
Culturas cultivadas,
Umas bem cuidadas e outras abaladas e absurdas,
Espelhos que ninguém usam,
Colhi palavras que vinham com vento,
E inspirei para isso tudo dizer,
A cor do céu é azul,
A cor da mata é verde,
A cor do sangue é vermelho,
A cor da água que bebemos é incolor,
No fundo de um isopor há,
Uma geleira que insiste ainda mais se congelar,
Insiste em fechar nossos olhos,
Não podemos aceitar,
Não podemos ser reféns,
Não podemos ser o que muitas pessoas querem que sejamos,
O sistema foi criado para todos viverem,
Ousadia na composição,
Fraternal lá pelos confins,
Lamentável é a sina,
Não me excluo desse tema,
Todos temos na face o nosso próprio emblema,
Somos almas e somos vidas,
Somos humanos aguardando certas culturas e tradições serem iliminadas,
E nos soltarem desse cativeiro que insiste nos fazer de refém...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Sobre o Livro de Zi Ferreira ! Um Tantinho de Mim"
Dias atrás eu cheguei em casa de viagem e, me deparei com este Mimo:
Era o Livro "Um Tantinho de Mim" da querida escritora Zi Ferreira...
Apesar do cansaço da viagem, aproveitei o ventinho fresco que corria na minha varanda e decidi me deliciar nesta leitura...
Ahhh... E como valeu a pena!
Zi Ferreira, uma nordestina que adotou São Paulo com o seu coração, é de uma nobreza sem fim...
Uma Remendadeira que com caneta e papel traça letras, versos e rimas e as transformam em poesia.
Um Tantinho de Mim... Nos remete aquela escrita raíz, que nos faz lembrar de Cora Coralina e também Manoel Bandeira poeta que muito li na minha infância...
Com igual singeleza e liberdade nos versos que Manoel desenhava sua poesia, Zi também compõe um Tantinho de si mesma... E assim como Cora que cozinhava Palavras e Doces, Zi com linhas de amor, Remenda o sol, a lua, o arco-íris, a flor, o mar, a terra, a chuva, o vento, a saudade, a alegria, a amizade e tantos outros sentimentos...
Juntando e ... alinhavando e.... Remendando tudo e .... os transformando em Um Tantinho de ...Poesia...
Parabéns Zi... Meu Amor...
Passageiro
Um passo é o começo de qualquer viagem
o objetivo é a chegada,
mas enquanto isso não acontece
aprecie sua jornada.
Nem sempre se sabe a direção
às vezes é preciso consultar um mapa chamado coração.
Nesta viagem haverá algum espinho
mas acredite,
quando menos esperar
encontrará flores espalhadas pelo caminho.
A vida é uma viagem
o homem nesta vida
seja forte ou guerreiro
é apenas passageiro.
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