Chato
Sejam todos muito bem vindos às eleições municipais. Sabemos o quanto é chato este momento más o quanto é necessário. É hora de exercer o seu direito e excolher o seu representante para que você tenha vóz.Não esqueça que Prefeito e Vereadores são figuras públicas, eleitas legitimanente pelo povo e é para você que ele irá trabalhar nos proximos 4 anos. Os salários deles serão pagos por voce!Entao uma dica..vote consciente e anote para nao esquecer o nome do seu canditado e se eleito ele for, cobre 3 coisas simples:
"O que ele fez, O que está fazendo, O que ele fará"
Esse direito é seu, exerça-o!
“Ligo o rádio e ouço um chato
… Que me grita nos ouvidos
Pare o mundo que eu quero descer
Olhos os livros na minha estante
… Que nada dizem de importante
Servem só pra quem não sabe ler”
Ela coloca no meu rosto um sorriso bobo, solto e leve, me distrai nos momentos chatos, nos momentos bons ela é o momento.
ALGUNS PONTOS PARA REFLETIR
Em se tratando de Literatura,
1 – não existe livro “chato” ou “agradável”, existe livro bem ou mal escrito;
2 – não existe livro “fácil” ou “difícil”, existe leitor preguiçoso ou interessado;
3 – assim como o escritor, além do talento, deve saber escrever, também o leitor deve saber ler e compreender;
4 – não é o livro que deve vir ao leitor para agradá-lo ou a ele se adaptar (exceto os livros comerciais), mas é o leitor quem deve mergulhar em todas as camadas do texto para analisar, interpretar e avaliar; ao fim do processo pode gostar ou não, mas isso é outro assunto;
4.1 – isso, normalmente, exige esforço, pesquisa, informações diversas – enfim, exige trabalho. Com o tempo, entretanto, desenvolvemos o “faro”, a intuição, vamos acumulando informações das várias leituras. Adquirimos, assim, experiência literária, e qualquer leitura torna-se menos trabalhosa; e apuramos nosso gosto estético, desenvolve nossa sensibilidade,tornamo-nos leitores mais exigentes em relação ao que determinada obra pode oferecer e nos oferece;
5 - um livro tem seu valor em si mesmo, intrínseco, e também um valor (que pode ser maior ou menor) quando inserido na tradição literária, onde interage com outros livros, anteriores e posteriores, e podemos compará-lo e avaliar outras peculiaridades, como inovação, invenção, maestria, impacto social, etc;
6 – o valor literário de um livro nunca pode ser avaliado pelo sucesso ou fracasso junto ao público leitor (salvo, novamente, os livros comerciais); nem pelos elogios da crítica, os quais também devem ser avaliados; muito menos pela moda social ou acadêmica;
7 – critérios para interpretação e avaliação de uma obra são fornecidos por disciplinas específicas, como Estética e Teoria Literária – porém, não raro, com o concurso de outras afins, como História, Sociologia, Psicologia, Economia, etc;
8 – “Crítica” é um termo que não implica juízo de valor (criticar não significa descer a lenha), não é negativo nem pejorativo; é um termo neutro. “Crítica” é uma atividade que se exerce e implica num processo de várias etapas: leitura, análise, interpretação e avaliação – esta, pode ser elogiosa, laudatória, ou restritiva, e, mesmo, negativa;
8.1 – portanto, quando faço a crítica de um livro nunca tenho em vista o leitor deste livro; esta variável não entra no processo; quem está no palco é o texto e nele está o foco; se, ao final, eu concluir pela avaliação negativa do livro criticado, isso não implica que eu menospreze e considere sem valor os leitores que gostem dele.
Humildemente, a título de sugestão a quem interessar possa, indico alguns livros que me ajudaram a chegar a estas conclusões (não te-lo-ia conseguido sozinho, por mim mesmo): “Literatura e Sociedade”, de Antonio Candido; “Sociologia do Romance”, de Lucien Goldman; “História Concisa da Literatura Brasileira”, de Alfredo Bosi; “Presença da Literatura Brasileira”, Antonio Candido e José Aderaldo Castello; “Para Uma Teoria da Produção Literária”, de Pierre Macheray; “Teoria da Literatura: Uma Introdução”, de Terry Eagleton, Teorias da Arte”, de Arnold Hauser, “O Inconsciente Político”, de Fredric Jameson, “Teoria do Romance”, de Giorgy Lukács...e paro por aqui. (estes, voltados essencialmente para a prosa, a narrativa; para a poesia há outros...e outros , ainda, para o teatro!)
UM ABRAÇO A TODOS.
Eduardo Meksenas
Eu tenho achado tudo chato, tudo ruim
Será que o chato aqui sou eu?
Será que fiquei viciado em novidade
E agora o tédio me enlouqueceu?
Resumo do hoje é chato igual caneta sem tinta,
mais pra eu sentir alegria tem que ter você no meu dia-a-dia.
...já eu queria um mundo chato, até plano
onde de tudo tudo se saberia
nenhuma surpresa possível seria
e pra nenhuma desilusão se passasse o pano
...o que fiz nunca foi o que poderia
não cuidei de mim nem de quem deveria
não deu para ser feliz, nem ao menos
...os planos furaram, de a a z
além de vc aqui nem mais estou...só vc
piu amaro
O meu modo metódico é muito metódico e chato, ordenador, profundo e quer domínio. É demais para os outros. É difícil de implantar no mundo. não sabe sambar.
O meu modo caótico é caótico demais. bagunçado, é bagunçado demais. Abstrato e sem lei. é orgia.
Ai um problema central: não posso ser um gestor, um lider, um chefe. para outros, apenas para mim mesmo.
O meu modo comedido, é frio, é blasé. é o não se importar. não esquentar a cabeça em ter que mediar o metódico e o caótico. é o deixa pra lá. e não deixar se tocar. alheio. e apenas obediente.
O curioso caso
O curioso caso da pessoa que se interessa nos seus interesses chatos,
E escolhe assuntos que a anulam: os teus simples fatos.
Senta-se à mesa da empatia, à espera do instante em que sairá de sua própria apatia.
Ela se inteira, mais outro fato.
Ora escuta sua música favorita, ora lê o livro que você indicou, ora maratona a série que você tanto se amarrou.
O curioso caso da pessoa que quer ser um bom ouvinte.
Mesmo quando o assunto de outrem passa para o dia seguinte.
Vive disponível à porta de quem quer tanto escutar e senta-se sozinho à mesa da dona empatia, portanto se importar.
Olha a cadeira vazia e não encontra quem há de querer se anular.
Descobrira, por fim, que há o curioso caso de quem não se interessa, enfim.
Irmão
"Chatos, imbecis, idiotas", é o que dizem
Mas quando você tá na pior
É pra eles que você toca, eles vão correndo te ajudar
E você fica bravo, e grita com eles,
Mas depois pede desculpas e tudo volta ser o que era antes
Mas assim é a vida
Brigas de irmãos são normais
Ninguém é perfeito.
Se marcar algo para um horário específico, cumpra esse horário, é muito chato marcar um horário para executar a ação em outro.
Adoro todos os diálogos filosoficos!
Me instigam e torna-me dia a dia um chato inquietante.
Minha esposa anda dizendo que quero ser certinho por não compactuar com oque muitos insistem em praticar, mas que a conta de suas vidas nunca fecham.
Aquele eterno paradoxo...
"fazer as mesmices querendo que o resultado seja outro...".
Serei Eu apenas, o em devaneio?!.