Frases de chapéu
Algumas pessoas subestimam nossa inteligência.
Acham que não temos competência.
Pessoas pobres de espírito… me enojam.
Acham-se donos
de todo conhecimento
seres dignos de pena...
Assim mesmo, a esses tiro o meu chapéu
e agradeço,
pois me ensinam
tudo o que eu não devo ser.
Encare a vida de frente. Sem falsos testemunhos, sem máscaras, sem bajular. Não se camufle atrás de uma falsa fragilidade para enganar os outros. Tiro o chapéu, para as pessoas verdadeiras, para as que fazem o bem sem esperas, que doam-se sem trocas, que cuidam de suas vidas sem intrigas, calúnias e falsidades. Infelizes são as pessoas que vivem num mundo de mentiras, intrigas, que se sentem fortes falando do outro. Tiro o chapéu para quem valoriza as ofertas, aos humildes de coração, para quem fala o que sente sem agressividade, para quem não mente e nem omite os fatos, para quem trabalha com dignidade. Tiro chapéu, para a alegria verdadeira, para “gentes” verdadeiras e felizes por serem do bem. Tiro meu chapéu e me uno às pessoas do bem. Do bem querer, do bem viver, do bem amar!
Sempre priorize e seja recíproco com aquela admiração que cria uma blindagem onde supera seus defeitos.
É para eles que eu tiro o chapéu
Eu tiro o meu chapéu para os homens que tem atitude e não só palavras;
Eu tiro o meu chapéu para os homens que nos tiram sorrisos e não lágrimas;
Eu tiro o meu chapéu para os homens que nos acham lindas ao acordar e não só quanto estamos arrumadas para passear;
Eu tiro o meu chapéu para os homens que passam a mão em nosso cabelo e não nas nossas coxas;
Eu tiro o meu chapéu para os homens que olham em nossos olhos e não no decote;
Eu tiro o meu chapéu para os homens que desenham o caminho do riso em nosso rosto e não o da lágrima;
Eu tiro o meu chapéu para os homens que borram o nosso batom e não o sorriso;
Eu tiro o meu chapéu para os homens que nos fazem ficar com a barriga doendo de rir e não com a alma;
Eu tiro o chapéu para os homens que quebram a barreira do medo, da distância, do silêncio e não o nosso coração;
Eu tiro o meu chapéu para os homens que nos prendem dentro de um abraço e não nas amarras do ciúme deles;
Eu tiro o meu chapéu para os homens que colocam flores em nosso pensamento e não grilo em nossa cabeça;
Eu tiro o meu chapéu para os homens que nos chamam de amor e não de gostosa;
Eu tiro o meu chapéu para os homens que escolhem a mulher pelo caráter e não pelo tamanho do bumbum;
Eu tiro o meu chapéu para os homens que dividem as tarefas domésticas conosco ao invés de só dar uma mãozinha;
Eu tiro o meu chapéu para os homens que partilham as responsabilidades na criação dos filhos e não a cama;
Eu tiro o chapéu para os homens de verdade e não para os moleques;
Tiro o meu chapéu para esses super homens que além de despertar o melhor que há em nós, ainda nos lembram a todo instante que somos nós e não a popozuda da revista o seu mulherão da porra.
É bom imaginar que bem debaixo de nosso chapéu, aquele que vira com a ventania mas nos protege da chuva, há um céu de múltiplas cores refletindo o nosso sonhar.
Sonho é isso, é ter os pés fora do chão, é querer a paixão que não se pode alcançar, é desafiar e acreditar que realidade pode se tornar.
Mulher de chapéu e não nego
Me orgulho em ser caipira
Estado que eu nasci
Defendo com alegria
Não aceito falatorio e desrespeito a minha tradição
Nasci com a música no sangue e o sertanejo no coração.
Muitos não me conhecem e tenho orgulho em dizer
Sou caipira com prazer.
Entre os manipuladores mais competentes que a sociedade conhece, devemos tirar o chapéu ao gordo, ao alcoólatra e ao depressivo. Eles são os verdadeiros mestres desse métier.
É!
Você um negão
De tirar o chapéu
Não posso dar mole
Senão você créu!
Me ganha na manha e baubau
Leva meu coração...
É!
Você é um ébano
Lábios de mel
Um príncipe negro
Feito a pincel
É só melanina
Cheirando à paixão...
É!
Será que eu caí
Na sua rede
Ainda não sei!
Sei não!
Mas tô achando
Que já dancei!
Na tentação da sua cor...
Pois é!
Me pego toda hora
Querendo te ver
Olhando pras estrelas
Pensando em você
Negão, eu tô com medo
Que isso seja amor....
Moleque levado
Sabor de pecado
Menino danado
Fiquei balançada
Confesso
Quase perco a fala
Com seu jeito
De me cortejar
Que nem mestre-sala...
Meu preto retinto
Malandro distinto
Será que é instinto
Mas quando te vejo
Enfeito meu beijo
Retoco o batom
A sensualidade
Da raça é um dom
É você, meu ébano
É tudo de bom!...
(repetir a letra)
Moleque levado
Sabor de pecado
Menino danado
Fiquei balançada
Confesso
Quase perco a fala
Com seu jeito
De me cortejar
Que nem mestre-sala...
Meu preto retinto
Malandro distinto
Será que é instinto
Mas quando te vejo
Enfeito meu beijo
Retoco o batom
A sensualidade
Da raça é um dom
É você, meu ébano
É tudo de bom!...
Festa junina, julhina quase agustina
lá vou eu,
já vou eu..
Sem pito,
nem chapéu de palha,
nem botina de goma.
Última Montaria
Vaqueiro no pasto aboiando
chapéu de couro e gibão
espora que canta o alazão
pelo sertão galopando
bezerro que cresce mamando
tem mais valor do que ouro
escolhido na reprodução
primeiro na exposiçao
ninguém segura esse touro
É chegada a sua hora
vaqueiro procure seu canto
e reze pra tudo que é santo
e pode afiar a espora
que esse touro não demora
pra acabar com valentia
da região é o mais temido
e por aí é conhecido
como última montaria.
Brinquedos
Eu fiz de papel dobrado
Um barquinho e naveguei.
Fiz um chapéu de soldado
e soldadinho – marchei.
Fiz avião, fiz estrela
embarquei dentro – voei.
Agora fiz um brinquedo
– o melhor que já brinquei –
guardei num papel dobrado
o primeiro namorado
(o seu nome, eu inventei...)
Saga de Zé do Chapéu: Um Conto de Amor e Superação no Sertão
No sertão do Nordeste, onde o sol brilha forte,
Há um conto que se conta com amor e sorte.
Era uma vez um vaqueiro valente e audaz,
Chamado Zé do Chapéu, com seu jeito sagaz.
Zé do Chapéu montava seu cavalo alazão,
Percorrendo as caatingas, sem medo ou hesitação.
Com sua sanfona a tiracolo, soltava um cantar,
Enquanto os pássaros faziam coro a voar.
Ele era um verdadeiro matuto sertanejo,
Conhecia os segredos de cada riacho e brejo.
Seu coração era grande, cheio de compaixão,
Ajudava os mais pobres sem pedir contraprestação.
Certo dia, Zé do Chapéu ouviu um lamento,
Vindo de uma moça, com semblante sofrimento.
Era a bela Maria, a flor do sertão,
Com os olhos marejados e o coração em aflição.
Maria tinha um sonho de ver a chuva cair,
Para saciar a sede e o chão ressurgir.
Mas a seca castigava a terra impiedosamente,
E o desespero tomava conta de sua mente.
Zé do Chapéu, com sua bondade sem igual,
Decidiu ajudar Maria a realizar seu ideal.
Juntos, partiram em busca de um cangaceiro,
Conhecido como Lampião, o rei do cativeiro.
No caminho, enfrentaram perigos e desafios,
Cactos espinhosos e animais vadios.
Mas Zé do Chapéu, com seu jeito esperto,
Desviava dos perigos, sempre alerto.
Ao chegar ao esconderijo de Lampião,
Foram recebidos com desconfiança e indignação.
Mas Zé do Chapéu explicou sua missão,
Trazer a chuva para salvar a população.
Lampião, com seu olhar astuto e experiente,
Aceitou ajudar, movido pela causa urgente.
Reuniu seus cangaceiros, valentes e destemidos,
E juntos, partiram em uma missão de heróis intrépidos.
Com suas armas e coragem, enfrentaram o céu,
Atirando para o alto, buscando romper o véu.
E a chuva veio, como um milagre do sertão,
Lavando a terra seca e trazendo a renovação.
Maria sorriu, agradecida e emocionada,
A seca havia partido, a esperança estava restabelecida.
Zé do Chapéu, com sua valentia e compaixão,
Tornou-se o herói do sertão, amado por toda a nação.
Assim, o conto nordestino chega ao seu fim,
Com Zé do Chapéu e Maria, em um abraço enfim.
A força do sertanejo, a resiliência sem igual,
Marcando uma história de amor e superação no local.
ADVERTÊNCIA
Quando eu for velha vou usar roxo
Com chapéu vermelho que não combina e não fica bem em mim,
E vou gastar minha pensão em conhaque e luvas de verão
E sandálias de cetim, e dizer que não tenho dinheiro para a manteiga.
Vou me sentar na calçada quando ficar cansada
E comer vorazmente amostras grátis nas lojas e apertar botões de alarme
E passar minha bengala pelas grades de ferro dos parques
E compensar a sobriedade da minha juventude.
Vou sair na chuva de chinelos
E colher as flores dos jardins dos outros
E vou aprender a cuspir.
"Aos quatorze anos eu coloquei um chapéu de flores na cabeça e nunca mais tirei!
Lembro até hoje: era branco com rosinhas cor de rosa. Fiquei muito feliz quando o comprei, me senti o máximo porque aquele chapéu estava super na moda na minha cidade, rs
O tempo levou o chapéu físico embora mas ele prossegue na minha cabeça, enfeitando meus dias de branco e rosa e muita felicidade!
O que os outros pensam? Ah, não sei, isso é problema e direito deles, de pensar o que quiserem. Respeito. Mas meu chapéu da alegria não tiro da cabeça de jeito nenhum.
A vida é minha, a vida é bela e eu a saúdo com o meu melhor sorriso todos os dias.
Por isso prossigo com quatorze anos. E você?"