Chantagem Arma dos Fracassados
A vida é uma luta sem empatia!
Uma guerra de um homem só, avenida Brasil de uma única via;
Uma arma sem violência, autoridade sem decência... Esperança inalcançável, sem verdades e sem reticências;
A vida me apaga sob à luz de lamparina, as oportunidades pintam palavras de pura adrenalina;
Minha guerra é inventada, vivo promessas de mentira;
A coragem é um artifício que a virtude influência;
Viver por vingança é como viver no escuro, onde sua ação é uma arma com alvo, mas sem visão e as vezes pode se estar mirando em um espelho que ao se partir só haverá um machucado, aquele a qual reflete.
O conhecimento sempre tem potencial para ser perigoso. É uma arma mais poderosa do que qualquer espada ou feitiço.
" a condição do homem é de ser uma arma apontada para sua própria cabeça, pouquíssimos não puxam o gatilho"
Minha arma será sempre a paz.
Se não funcionar, morrerei em paz!
Melhor morrer com uma consciência tranquila do que viver longos anos com um peso na consciência.
Aproximação desinteressada é mais cruel que a insensibilidade. A arma a ser disparada ou a corda que sela o último acto, nunca vem de quem oferece o motivo, mas de quem ouve a história e segue o seu caminho, como se nada tivesse acontecido. Nos disseram que falar alivia, que era um óptimo analgésico para angústia e que afugentava os demónios que povoam o nosso interior. Só não nos contaram que podia ser a última arma contra nós mesmos, caso encontrassemos alguém mais interessado na história do que na nossa dor.
__ José Alexandre
Estórias- IX… Arma vs CÃO…
Resolvendo ir a arma experimentar;
Que havia numa vil, feira comprado;
Por sorte, não viu um corno quebrado;
Por sorte, não viu um olho; em si a inchar!
Cuida-te morcão, com tal brinquedo;
Por entre nós, para nada prestar;
Que não seja a nós: a vida estragar;
Até mesmo a quem delas, não tem medo!
Por isso, se tens medo, compra um cão;
E mesmo o não tendo, compra-o também;
Por nada haver melhor, pra nos guardar!...
Porque ele dar-te-á, consolação;
Tão grande, que nenhuma arma cá tem;
Sempre que de ti, a um gatuno, afastar.
Com o carinho do humor e o bom sentir, de: um da primeira dispensar;
O Lácio
Não hão de destruir ou menosprezar
A língua do poeta é a arma do autor
O Lácio cuja região formou deleitar
A formosura que forma sair do amor
Não há de se tornar morta, pois fala!
Escreve, canta, supera e nos dedica
Não há de se tornar extinta, não cala!
A flor, a ternura da palavra não abdica
E passa o tempo ainda existe a dádiva
Pode esquecer, mas não irar perecer
Enquanto os mestres usarem essa diva
Sóis agradecidos pelo imenso bel prazer
Aqui despeço brioso, poeta de alma viva!
O Lácio em mim vive!... Ela é meu ser...
André Fernandes
Inspirado no poema de Olavo Bilac "Língua Portuguesa"