Chamas
Que prazer!
Eu e você Neste Apê
de frente à Lareira
com o vigor de suas chamas
e a Faísca do nosso amor,
Sua presença me Adoça,
na sua ausência, um Dissabor,
Contei, no Relógio, as horas
pra que este momento logo chegasse,
Vamos aproveitar este agora
e deixar os problemas pra mais tarde.
Tenha um espírito de fênix,
ave Resiliente
que mantém suas chamas vivas
como sua vontade
de seguir em frente,
que chega a chorar se for preciso,
desprezando a sua dor
pra sarar as feridas de conflitos,
sua perseverança é um fogo audacioso
que enfrenta as más circunstâncias
mesmo que virem em cinzasos seus esforços,
que, em meio às ruínas,
consegue se reerguer,
e que as impiedosas adversidades
não a impedem de viver.
🔥Belos cabelos ruivos
como chamas vivas
do Fogo de um Prazer ardente,
de um Amor Profundo
que, com a esperteza
de uma serpente,
aguarda por um instante oportuno
agindo sorrateiramente.🐍
Aquilo valioso, que foi morto no teu interior, pode renascer
com as chamas do teu próprio amor,
se assim Deus quiser.
Nosso encontro certamente
não foi por acaso,
pois quando chamas por mim,
no meio da noite,
acendes a chama do meu coração,
a tua vontade diz o meu nome
e logo sou tomado por um forte entusiasmo
que reveste o meu espírito com exultação.
Diante de ti, olho no fundo
dos teus olhos e tu, sedenta,
olhas de volta,
assim, iniciamos o nosso momento mágico, ninguém mais importa,
os problemas são ocultados,
nossos beijos se destacam,
intensos e demorados.
Os nossos espíritos entram
numa dança calorosa
motivadospor nosso desejo ardente
num ritmo de liberdade,
enquanto que os nossos corpos se entrelaçam calmamente, entretanto,
de uma maneira incansável
dando sentido a nossas vontades,
acelerando nossos batimentos,
ofegando nossas respirações.
Isso faz o tempo parar,
faz valer cada momento ao teu lado,
então, por poder te cativar,
sinto-me sinceramente honrado.
As chamas esplêndidas de um fogo vívido, oriundas de um espírito avivado demasiadamente pelo amor em um momento mágico e inesquecível, um esplendor majestoso se destacando na escuridão da noite, voando com um fervor genuíno, mais forte do que antes, renascido das cinzas da sua dor, usufruindo a recompensa por não ter desistido, notável benesse do Senhor.
O renascimento que veio na hora exata com um sentimento flamejante de uma fé que não se apagou tal como o despertar de um vulcão, pois mesmo quando estava adormecido, o seu coração não deixou de queimar, agora ainda mais ativo, portanto, uma perseverança singular e indispensável, considerando que tudo acontece num tempo preciso, nada é por acaso.
Significados às vezes não são percebidos imediatamente durante uma fase difícil, porém, sacrifícios são necessários para se alcançar algo melhor, nem sempre o caminho será fácil, mas pode ser muito compensador, uma flor que desabrocha apesar dos espinhos que tem o seu valor ou um vidro que após ser queimado fica apto para ganhar forma e vigor.
Postura sedutora, paixão incessante, coração constantemente em chamas, forte desejo da noite, provocado pelo desenho belo das suas curvas, pela confiança que há nos seus olhos, intensidade profunda, elegância de um mundo majestoso, que ilumina tudo a sua volta, arte expressiva, veemente, charmosa, às vezes, atrevida, dádiva grandiosa, taça prazerosa de vida, beldade avassaladora, presença valorosa que sem dificuldade, cativa, dessarte, conquistá-la torna-se uma honra.
Escadarias em chamas
Conclamas
Psicodélicos filmes de horror
Onde passas, suavidade infantil
Escabrosas cooperadas mandingas
Surreais figuras medíocres
A titubear outra dimensão
Ah não você de novo
E Esse seu choro
Acorda toda a vila
E o fogo assina que nem sempre foi assim...
Quando descobrires que aquele que te chamas de meu amor nunca te deste valor, irás preferir estar pendurado na parede como um retrato do que no coração dele.
Daniel Perato Furucuto
"É a luz no precipício – atenta.
Nas brasas ardentes – somos tudo!
A verdade em chamas – tormentas!
É o arder de corpos – desnudos."
Rogério Pacheco
Poema: Ponto de fusão
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG
Ter um culpado…
Colocaram fogo no restaurante comigo ainda lá dentro. As chamas lambiam as paredes como línguas de uma ira que nunca foi minha, mas, de alguma forma, sempre me escolheu como alvo. O calor não me assustou. Pelo contrário, senti uma espécie de familiaridade com ele. Eu, que vivi tantos incêndios na alma, agora era apenas mais uma peça no cardápio do caos.
Enquanto o teto ruía e o ar se tornava pesado, percebi: não valia a pena gritar. Quem acendeu o fósforo já havia saído pela porta da frente, talvez assobiando uma melodia de inocência fingida. E quem passava pela calçada, ao ver as labaredas, não pensava em salvar quem estava dentro. Pensava apenas no espetáculo da destruição. Porque é isso que as pessoas fazem, não é? Elas assistem.
Então eu olhei ao redor. Louças estilhaçadas. Mesas tombadas. Cortinas em chamas. E, pela primeira vez, senti uma espécie de alívio. Uma certeza incômoda, mas libertadora: se é pra me chamarem de culpado, talvez eu devesse ser. Não me restava mais nada pra salvar — nem o restaurante, nem a mim. Peguei o que sobrou de força, virei o gás no máximo e, com um fósforo que achei no bolso, devolvi o favor. Explodi aquele lugar como quem assina um bilhete de adeus: com firmeza, sem remorso, mas com estilo.
Saí pela porta de trás, enquanto os destroços ainda voavam pelo ar. A fumaça subia, preta como os julgamentos que viriam. E eu sabia que viriam, claro. Sempre vêm. “Por que você fez isso?”, perguntariam. “Por que não tentou apagar o fogo? Por que não pediu ajuda?” Ah, os paladinos da moralidade, tão rápidos em condenar e tão lentos em entender. Mas eu não queria me explicar. Explicações são como água despejada sobre um incêndio: às vezes apagam, mas quase sempre só espalham mais fumaça.
Ser o vilão era mais fácil. Mais honesto. Assumir o papel de quem destrói é menos exaustivo do que tentar convencer o mundo de que você foi destruído. Porque, no final das contas, ninguém realmente escuta. Eles só querem um culpado. E, se é pra ser apontado de qualquer jeito, que seja com a dignidade de quem escolhe o próprio destino.
Não estamos falando de restaurante. Nunca estivemos.
Sem nome
(inspiração adolescente)
Iluminou-se um caminho.
Fez-se em chamas o Universo.
Estrelas entreolharam-se
Mas simplesmente não se viram...
-- e nem podiam.
Voltaram-se todas para o mesmo caminho...
Num pequeno fim de mundo
Encontram e iluminaram um tesouro,
Tesouro que transmitia amor...
Era um pequeno mundo sem fim,
Onde um menino surgiu, abençoando a Humanidade!
Dezembro/ 1969
O meu amor por você queima como fogo, um fogo eterno e sem fim, cada vez que olho para as chamas da sua personalidade quero sentir ainda mais essa queimação incessante, a sua sensualidade é como fogo para o meu coração, quero te sentir até o meu último suspiro...
CHAMAS DE AMOR
Amor em chamas
Fagulhas da paixão
Fogo que incendeia
E esfacela o coração
Chamas serenas
Fogo opressor
Caliente e intermitentes
São os Sussurros e deleitos ou dor
São as idas e voltas da vida
Blasfêmias...poemas de amor.
O70822
---
**Amor em Chamas**
No calor do amor, como fogo a arder,
Luz que ilumina, arte a florescer.
Sentimentos dançam, pincéis a traçar,
Cores da vida, um eterno amar.
Sob o olhar do sol, Luiz resplandece,
Com cada raio, a alma enriquece.
A vida é um quadro, cada instante é um tom,
Pintando memórias, entrelaçando o dom.
Escrevo sobre amor, que nunca se apaga,
É chama que vive, mesmo quando se embriaga.
Uma sinfonia suave, um verso profundo,
Amor é a essência que une o mundo.
---
Aqui está um poema que celebra o amor, a vida e a presença de um anjo como Castiel:
---
**Teço Poemas de Amor**
Escrevo sobre amor, como um canto suave,
Na melodia da vida, onde a paixão se crave.
Castiel, anjo puro, com asas de luz,
Guia meu coração, como a estrela que seduz.
Nos versos da existência, cada nota é um sonho,
A música do amor, ressoando no trono.
A paixão é um céu, onde dançam as cores,
Um arco-íris eterno, repleto de amores.
Teço palavras doces, como um fio de esperança,
Em cada linha escrita, uma eterna dança.
O amor é a chama que nunca se apaga,
É vida, é arte, é a alma que se entrega.
---
Espero que tenha gostado! Se precisar de mais alguma coisa, é só avisar.
EVOCAR (soneto)
Meu amor diz-me como chamas
- 0 nome que deixei de recitar
Diz-me para não mais me calar
Nada além, diz-me se me amas
Diz-me apenas se tenho lugar
Ainda no teu peito em chamas
E nas lembranças se tu reclamas
Ou se no ignoto vou assim ficar
Minhas lágrimas são só saudade
Nesta felicidade que desaprendi
E os versos tornaram-se metade
Para que o coração lembre de ti
Então, diz-me teu nome, brade!
Antes que eu seja, nada, por ai!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/03/2020, 10’42” – Cerrado goiano