Chamas
Tudo começou com um sentimento chamado amor, logo após veio a dor, meu Deus que horror, as chamas da ilusão, invadiram meu caminho, me jogaram na escravidão, indecisão me tornei um detento, prisioneiro do vento, que ficou preso naquele quadrado, criado por cimento, muito lamento, nada de avivamento, por que isso acontece? Que lamento não tem explicação, nem motivação, para continuar vivendo então, minha vida passou rápido, igual a vida do gado, que só nasce pra morrer, e ninguém vai lá socorrer, e vive pra sofrer, não dá pra entender, será que dá pra resolver, esse assunto não para de mexer, com a minha cabeça vazia, é melhor pular no fundo da piscina, isso realmente é uma idiotice, não foi eu quem disse, novamente divagando nas ideias de orangotango, não sei mais o que escrever, vou parar por aqui, tentar viver, não amarei nunca mais, por favor me deixe em paz.
É fogo ardendo em chamas
É chama virando brasa
É brasa virando cinza
É cinza virando poeira
É poeira que o vento leva
Agora,
No chão não há brilho
No chão não há chama
No chão não há calor
Só restou a marca de um incêndio.
A marca de um incêndio
Que enquanto estava queimando
Também estava se apagando
Amor não é fogo
Amor não queima
Amor não apaga
Amor não vira cinzas
Amor aquece como o fogo
Amor brilha como a chama
Mas amor não é fogo
que se apaga e vira pó.
As palavras fluem
em labaredas, em chamas
no furor, no calor
que me levam a devaneio
De que o amor é feito
Se sou posto em escanteio
Se de ti nada tenho
E os sentimentos sempre retenho
Nada vale,
no deserto tanta areia
No oceano tanto mar
Se na plenitude do meu amor
Não sinto o seu calor
Estar só, tão somente só
Escrever é o que me resta
Que a verdade sera uma lástima
Estando só, retornaremos ao pó
saindo das sombras,
o portador das chamas
ganha a linha fina da liberdade,
tendo a dor que prospera na alma,
viajante entre tempo
até ninguém compreenda a vida que passou.
Não deixarei meu coração em chamas diante das mazelas da vida. Minha fé há de ser libertadora dos problemas que afligem meu caminho. Não há o que possa me impedir de ir aos céus na busca da luz para dispersar a escuridão do medo e da fúria que por vezes me toma. Deus é minha Força e Nele encontro a paz ou faço a guerra se preciso. Na injustiça sou um vulcão em erupção a despejar minha indignação.
Seja as chamas que se propague no meio das cinzas.
Seja a voz que clama no deserto.
Seja um incentivador, seja um revolucionário.
Seja alguém que deposite fé e esperança aonde já não existe!
Vá há lugares aonde os outros não se importam,
vá á lugares esquecidos.
Por onde você passar deixe a sua essência.
Arraste uma multidão e faça os olhos delas brilharem!
Encha os corações de amor e esperança!
Fale a elas que existe um Deus todo poderoso que as amam e se importam com elas!
Vá com o que você tem!
►Versos em Chamas
Comemore, saltitante sobre meu corpo
Não me resta mais nada
Os versos que fiz quando estava afoito,
Agora estão chorando, me cortando como uma adaga
Acabe logo com isso, me mate, dê um jeito
Estou morrendo enquanto me arrependo
Arrependo do dia que escrevi para você
Arrependo de ter me deixado viciar em seu beijo
Choro agora, implorando para que Deus me ajude
Faça-me esquecer, te esquecer, me cure
Não sei mais qual a diferença entre medo e desespero
Apenas me mate de uma vez, não me torture.
Aquela tal Dama nunca existira
A criei, apenas para romantizar em sinfonia
Mas, agora penso em queimar página por página
E soprá-las, em cinzas, para longe, cada palavra
Cada verso que dediquei e talhei por todos esses anos,
Foram para uma musa imaginária, quanta fantasia
Uma verdadeira ninfa, linda, mas, em volta de enganos
Chorar é a única passagem visível no momento, pobre caderno
Pobrezinha da caneta, fora usada tantos dias
Enfim descansará eternamente, pois de ti me despeço.
Talvez esta ilusão consiga me derrubar
Mas, não se preocupe, caderno meu
Pois, deixo dentro de ti, meus sentimentos ilusórios
Para que talvez, verdadeiros amantes te devorem, caderno meu.
Quem sabe um dia eu o leia novamente
Ou talvez, você se torne uma lembrança,
Para que eu não me esqueça dos erros
Posso não ter amado aquele amor de aliança,
Mas, eu imaginei romances, por isso não me culpe
Caderno meu, as lágrimas impedem que eu lute
E, já estou cansado, cansado de romantizar o inexistente
Cansado de poetizar sem uma luz no túnel a me guiar
Caderno meu, lembre-se de como eu era, sorridente
Não grave meu rosto molhado, não me veja chorar.
Dama, quem um dia criei como utopia
Como a amada, como a prometida
Mas que, ao ser dada ao tempo, tornara-se Dalila
Poesias, rimas, tudo para ela, todos os meus dias
Mentiras, farsas, tragédias em sincronia
Cada texto meu fora um engano, mais quantos terei este ano?
Estou aqui, cinco da manhã, sustentado pelo energético
Sem dormir, querendo conversar contigo, caderno meu
Empurre-me de um prédio, talvez assim eu enxergue uma nova miragem
Necessito de algum remédio, chega de donzelas nulas de sinceridade
Se eu queimasse essas folhas, o fogo viveria poucas horas
Quatro anos reduzidos a horas, que tristeza
Devo ter deixado a felicidade ancorada em um porto longínquo
Talvez eu me perdi, levado pela correnteza,
E acabei parando em um hospício, para aqueles que acreditam
Amor, cumplicidade, confiança, um vínculo eterno
Mas, tudo que eu encontrei foi o gélido término.
Uma vela
A vida ela é como as chamas de uma vela - se o lugar estiver cheio de trevas apenas uma simples vela pode iluminar o lugar.
A vida ela acontece e também desaparece numa fração de segundos e se a minha vida não tocar outras
vidas - não faz sentido estar neste mundo!
Sejamos avaros no êxtase do ninho em chamas
nas travessuras do céu no topo da fé muito particular
nas delícias do perfume preso no mapa da pele
as tardes
as noites
as manhãs
olhos em fogo
coração satisfeito
um futuro repleto de mistérios do passado zombeteiro
deformidades e veneno estão alí
em gotas de desconfiança
insensatez consentida
fraqueza desejada
teus feitiços
meus delírios
Pensamento fosse a baça matéria de minha carne em chamas
As alamedas não tocaria na fadiga da nossa distancia
remotos seus pesamentos
Ti afasta de mim que amo tanto sua alma e ti doei meu coração flamejante pois ágil salta por terras e mares,
Imagino mata-me em pensar por ti não ser lembrado
Ceder o tempo com meu gemido exclusos
Lentamente fraudo todos elementos o ar leve e o fogo ardente, para deslocar-me ate ti navego nas ondas seja elas sinápticas gasosa pois minhas lagrimas molhadas me fura no aço da sua essência
Aonde quer que eu me encontre; desejo, você
Fazer a ausência, deslizam furtivamente;
Fenece e morre, subjugada pela melancolia; do meu eu Adornado de dor minha alma grita em lamentos silenciosos
onde estão os lépidos mensageiros do amor que meu coração não mais atura sem ternura
És bela somente por se refém do coração;meus olhos escuros apaixonado pela beleza do seu ser
A parte dos seus olhos claros e do doce coração me que!
Mais mas valia a prata e o ouro para escrever o sossego
O amor brilha e reluz a verdadeira felicidade
Amamos pois entre as eras e a nossa historia escrita nas estrelas que joia nem uma tem valor maior...
Por charlanes Oliveira Santos
Queimada de novo,
serpenteei em chamas,
buscando ainda em vão
meu vestígio ardente.
Através de fumo e cinzas
parece que já entrevejo
um fio tão precário
aqui, de mim ao infinito
Quando duas chamas gêmeas se encontram, Shiva e Shakti se encontram, uma deusa e um deus se encontram; e o tantra então acontece.