Chamar
Um lugar para chamar de lar
Existe um lugar onde a amizade
é maior que a maldade,
e a sinceridade supera a malícia.
É um lugar onde o amor e a confiança
são maiores que o ciúme.
Onde o ciúme existe,
mas apenas demonstra o bem querer
que apimenta a relação humana.
É um abrigo que protege
dos ventos e tempestades,
até mesmo as da alma.
É lá que se divide o pão,
a dor e se multiplica o amor.
Onde se faz o bem
sem exigir nada em troca,
e os adultos ainda tem a sinceridade das crianças.
É um lugar onde se tem boas lembranças,
e se ouve os mais velhos,
com respeito pela sua sabedoria e confiança.
Onde o carinho e a paz
brotam num sorriso sincero,
e um abraço apertado aquece
a alma em desespero.
É um canto do mundo
onde as pessoas próximas ainda conversam,
e antes de ir embora já querem voltar.
Esse lugar ainda existe
e é tão fácil de encontrar,
é onde você volta quando desliga o celular,
é ali mesmo onde você chama de lar.
Manifeste a verdade aos desconhecidos e eles irão te chamar de amigo.
Manifeste a verdade aos conhecidos e eles irão te considerar inimigo!
Morar em volta de meus passos
Tudo passa tão depressa
Que alma outrem nem pára
Pra chamar, ao passar p'la minha
Casa, estando eu morto pra vida
Toda, sem mostrar a ninguém
Quanto estava,quando estava...
Conquanto tudo passa, sem espera
E sem esperança pra um morto
Que espera toda'vida pela estranha
Qual chama de morte e vazia,
A chamava de vida, da sorte
Pouca como qualquer outra
Sem causa, passa e não pára
A esta porta e nesta fraca figura
Em causa, tudo passa excepto
A guerra galgando este modesto corpo,
Modesta a honra que na minha alma
Molesto e a dum transeunte que passa
Por passar, por minha causa chora
Sem me conhecer morto vivo,
Vivo morto se nem em casa nessa
Vivo, mas onde tudo acha por bem
Passar por passar, estando eu noutra
Parte, na porta que me resta galgar
Como um muro, pra murar em volta
Dos meus passos por andar...
Joel Matos (11/2015
http://joel-matos.blogspot.com
Não sei se o correto é chamar de zona de conforto.
É acomodar-se no desconforto.
É estar confortavelmente acomodado na zona de desconforto.
tudo que eu fiz só para te chamar de meu, as coisas que você fez espero que eu tenha sido o seu crime favorito
Fácil é estar com a maioria para justificar o medo da rejeição, o abandono, a isto podemos chamar de baixa estima, falta de intrepidez para percorrer o caminho, querer agradar a todos e esquecer de si...
Você não precisa estar em um lindo castelo, para então eu te chamar de princesa, porque para mim você sempre será uma princesa em qualquer lugar.
Mahadeva não é apenas um nome,
Nem uma forma que se pode chamar.
É o silêncio que preenche o espaço,
A luz que brilha além do tempo e do lugar.
Ele não está só no tridente ou na lua,
Nem apenas no Ganges que flui sobre Seus cabelos.
Está no suspiro do vento que passa,
No pulsar da vida, no que nunca se acaba.
Shankara é o vazio entre os pensamentos,
O abraço invisível que nos faz seguir.
É o desapego que liberta o coração,
E a paz que nasce ao deixar fluir.
Não precisamos de templos para encontrá-Lo,
Pois Tryambaka habita em cada respiração.
Em cada ato de amor, em cada entrega,
Está Bholenath, a fonte da criação.
Que possamos sentir Sua presença em tudo:
Na quietude, no caos, no nascer e no partir.
Pois Nataraja dança em cada movimento,
Ele é o eterno presente: basta sentir.
E você e eu somos parte disso também,
Reflexos de Shiva, em união sem fim.
Somos faíscas do absoluto, luz em expansão,
Um com o Todo, em Seu eterno coração.
Eu escuto
Coisas sobre depressão.
Dizem que isso
É pra chamar
Atenção.
Acho que não,
É solidão
Tormenta que não acaba.
Já escutei vozes
Pra acabar com tudo,
Não dei ouvidos,
Fui forte,
Uns dizem que tive sorte
De não optar pela morte.
Eu tive POESIA!
“statera”
Se a voz insiste em nos chamar,
será loucura ou um aviso a se escutar?
No silêncio da noite, ela vem sussurrar,
entre o medo e o mistério a nos rodear.
Se não sou eu e nem é você,
quem nos chama sem a gente querer?
No portão ou no quarto escuro,
o som ecoa como um presságio puro.
Ignorar ou tentar entender?
Se afastar ou deixar acontecer?
Entre o real e o desconhecido,
a voz segue, num chamado infinito.